Quando a força aplicada à roda excede o limite de aderência do pneu, seja no sentido longitudinal, transversal ou combinação dos dois, acontece, no primeiro caso, o que se vê na foto, a roda gira sem passar para o solo toda a força disponível, patinando. Em piso seco, de alto atrito, lá ficam as marcas dos pneus. Isso me lembra uma história curiosa.
Um grande amigo, Ronaldo Berg, hoje gerente de Peugeot Sport, que organiza no Brasil a Copa Peugeot de Rali, anos atrás era gerente de assistência técnica da Volkswagen e estava na Alemanha a serviço. Nesta viagem precisou ir à Suíça e, claro, como autoenstusiasta que é, foi de carro.
Contou-me ele que, na volta, ao entrar de novo na Alemanha, imediatamente após a linha de fronteira com a Suíça, o asfalto da Autobahn estava repleto de marcas de pneus em linha reta, parecia pista de aeroporto. Era a "comemoração" dos motoristas em ganhar de novo a liberdade de acelerar num país onde quem anda rápido nas autoestradas não é caçado como marginal, com acontece na esmagadora maioria dos países e, não poderia ser diferente, e cada vez mais, no Brasil.
Contou-me ele que, na volta, ao entrar de novo na Alemanha, imediatamente após a linha de fronteira com a Suíça, o asfalto da Autobahn estava repleto de marcas de pneus em linha reta, parecia pista de aeroporto. Era a "comemoração" dos motoristas em ganhar de novo a liberdade de acelerar num país onde quem anda rápido nas autoestradas não é caçado como marginal, com acontece na esmagadora maioria dos países e, não poderia ser diferente, e cada vez mais, no Brasil.
Outra experiência de excesso de potência foi comigo. Ainda morando no Rio, precisei vir a São Paulo para um treino em Interlagos. Como sou estradeiro, aceitei com todo prazer o oferecimento de outro grande amigo, o José Carlos Ramos, de viajar com o Porsche Carrera RS 2,7-litros dele. Vim com meu irmão e aproveitamos cada quilômetro da fantástica viagem num tempo em que havia limite de velocidade mas se podia acelerar sem maiores problemas. Com aquele Porsche, era uma Via Dutra completamente diferente da que eu conhecia bem, novas curvas "apareceram" tão rápido que era o carro, com seu motor de 210 cv.
Na volta, no mesmo dia, já meio cansado da viagem de ida e de horas treinado, e vindo num ritmo mais calmo, paramos no pedágio de Jacareí. À nossa frente um Corcel já meio velhusco, parado, nada de andar. O sujeito estava com os dois braços cruzados na janela, de papo com a moça do caixa. Um toque breve na buzina, nenhuma reação do cara. Dois toques, ele se limitou a virar para trás, continuando o bate-papo como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Saí do Porsche para resolver o absurdo impasse, a moça disse que eu não podia estar ali, eu lhe disse que aquilo não podia acontecer, espinafrando-a. O cara acabou indo embora diante da pequena confusão.
Voltei para o Porsche, paguei o pedágio e arranquei despejando todos os 210 cv nas rodas, numa arrancada que produziu o mesmo efeito da foto de abertura do post, tão louco da vida que eu estava.
Retomei a viagem, mantendo o ritmo calmo, até que chegamos ao posto da Policia (na época Patrulha) Rodoviária Federal em Itatiaia. Fui parado e multado por "direção perigosa no pedágio", não tendo adiantado explicar ao patrulheiro o porquê da minha atitude lá. Mas era multa leve e barata (Grupo 4), que não contava para apreensão da CNH segundo o código de trânsito vigente, o de 1966, de modo que não dei muita importância para ela e reembolsei o meu amigo quando a multa chegou para ele. Mas que ficaram belas marcas de pneus na Dutra, tipo fronteira Suíça-Alemanha, ficaram...
Retomei a viagem, mantendo o ritmo calmo, até que chegamos ao posto da Policia (na época Patrulha) Rodoviária Federal em Itatiaia. Fui parado e multado por "direção perigosa no pedágio", não tendo adiantado explicar ao patrulheiro o porquê da minha atitude lá. Mas era multa leve e barata (Grupo 4), que não contava para apreensão da CNH segundo o código de trânsito vigente, o de 1966, de modo que não dei muita importância para ela e reembolsei o meu amigo quando a multa chegou para ele. Mas que ficaram belas marcas de pneus na Dutra, tipo fronteira Suíça-Alemanha, ficaram...
A outra históra de excesso de potência foi com os Passats 1,6-litro no Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos de 1986. Naquele ano o regulamento ditava cilindrada até 1.600 cm³ com turbocompressor. Um detalhe interessante era a taxa de compressão mínima obrigatória de 9,5:1, de modo que não se podia abusar da pressão do turbo. Foi uma forma simples de conter os excessos que se viam na Fórmula 1, motores de 1,5 litro desenvolvendo perto de 1.200 cv com 4 bar de pressão de superalimentação. A excelente idéia foi do Ingo Hoffmann, na época piloto contratado por mim (Volkswagen).
Os motores desses Passats desemvolviam mais de 250 cv e 32 m·kgf, e os pneus eram Pirelli 175/50-13, slicks, ou seja, pouca borracha no chão para essa cavalaria toda. Os pilotos tinham dosar o acelerador o tempo todo para evitar patinagem de roda. Era tanto torque que os câmbios tinham duração programada: 3 horas. Decorrido esse tempo o câmbio era trocado completo e ia para sucata (nas provas longas tinha-se que reduzir potência, obviamente).
Agora vem o exemplo mais eloqüente de excesso de potência: se, ao terminar a Curva do Sol (Interlagos antigo) o piloto acelerasse em direção à Curva do Sargento, um trecho em reta de cerca de 200 metros, câmbio na quinta e última marcha, ficavam marcas de pneus por toda a pequena reta. Era mesmo impressionante.
Um dos Passats da equipe oficial VW, o de Rogério dos Santos e José Rubens "Coelho" Romano |
Os motores desses Passats desemvolviam mais de 250 cv e 32 m·kgf, e os pneus eram Pirelli 175/50-13, slicks, ou seja, pouca borracha no chão para essa cavalaria toda. Os pilotos tinham dosar o acelerador o tempo todo para evitar patinagem de roda. Era tanto torque que os câmbios tinham duração programada: 3 horas. Decorrido esse tempo o câmbio era trocado completo e ia para sucata (nas provas longas tinha-se que reduzir potência, obviamente).
Agora vem o exemplo mais eloqüente de excesso de potência: se, ao terminar a Curva do Sol (Interlagos antigo) o piloto acelerasse em direção à Curva do Sargento, um trecho em reta de cerca de 200 metros, câmbio na quinta e última marcha, ficavam marcas de pneus por toda a pequena reta. Era mesmo impressionante.
O que o excesso de potência faz!
BS
E pensar que hoje podemos acelerar carros muito potentes com muito mais segurança, devido aos "gremlins" eletrônicos.
ResponderExcluirSó não sei se isso foi uma coisa boa: Todo mundo se acha piloto hoje em dia...
Mas ainda é visível a diferença de qualidade entre um motorista de verdade e um domingueiro de semana inteira, mesmo em carros cheios de eletrônica...
ExcluirE essa diferença é objetiva: os domingueiros ficam esborrachados pelo meio do caminho quando resolvem acelerar suas máquinas...
ExcluirOlá Bob,
ResponderExcluirFiquei curioso sobre esses motores 1,6-litro do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos de 1986.
Como sugestão, acho que seria legal um post apresentando maiores detalhes técnicos dos carros que participaram do Campeonato de 1986.
Saudações
Vicente
Vicente
ExcluirA essa altura me é dificil reunir todas essas informações, mas vou tentar. Um história curiosa é que com a Autolatina tivemos que passar a medir os motores na Engenharia da Ford. Quando o meu engenheiro chegou lá com esse motor para medir, os fordianos, curiosos, perguntaram qual a potência. Quando o engenheiro lhes disse que seria no mínimo 230 cv, fizeram pouco, aquela cara de quem não acreditou. Motor no banco, na primeira puxada o braço da balança foi de uma vez ao batente. Os caras nunca tinham visto aquilo em anos lá. Ficaram assustados. O peso do braço teve de ser deslocado para poder medir o motor...
Bob,
ExcluirE a idéia do livro, ainda está de pé? O que tem gente que gostaria de saber tanto dos aspectos técnicos da época quanto das histórias envolvendo as corridas não é brincadeira. E eu estou nesse barco.
O Juvenal Jorge quando ler essa estoria dos engenheiros da Ford boquabertos com os 230cvs vai ficar furioso e com a boca espumando de tanta raiva!
ExcluirVai dizer que o dinamometro estava quebrado e bla,bla,bla...
Hahaha
ExcluirEle virá com historinhas de que com o Corcel(guarda-louças) 1975 de uma Tia ele deixava fácil os Passats ,Gols e Dodges 1800 para traz. Em estradas retas e principalmente em subidas de serra.
Nao tem jeito.. O que nao tem remédio, remediado está!
Bob, existe alguma explicação para o fato dos pneus slicks terem maior aderência do que os pneus com ranhuras?
ResponderExcluirA física nos diz que a força de atrito não depende da área de contato....
Anônimo Apr 23 )8:35
ExcluirTem a ver com aderência molecular da borracha, da "grudância" dela no solo.
Tribologia
ExcluirGrudologia borrachenta!
ExcluirSempre me pareceu que pneus mais largos aderem mais. Claro que tem o composto de borracha mais macio ou mais duro. A mesma largura pode ter 'grips' diferentes, dependendo do composto.
ExcluirA maior aderência do pneu mais largo se deve à maior área de contato da boracha com o solo. Desse modo mais borracha exerce atrito no solo, que se traduz em maior grip.
ExcluirA perda de tração se dá pela mudança do tipo de atrito de estático para dinâmico, como na explicação que o Bob dá no começo do artigo.
Juan Caesso
Na verdade a aderência muda SIM de acordo com a área de contato. Não fosse isso, Porsche Turbo ia usar pneu 175.
ExcluirO que não muda com a área de contato são os coeficientes de atrito estático e dinâmico. Isso muda apenas de acordo com os materiais envolvidos no atrito.
Um pneu 175 slick tem mais área de contato que um 195 de rua, com sulcos.
Então você está dizendo que o que se ensina nos cursos de física básica das universidades está errado?
ExcluirAcho que é porque nos cursos de física das universidades não há areia nem água na pista...
ExcluirSomente para materiais rígidos, como metais pr exemplo. Para materiais deformáveis como a borracha, depende sim da área. Erro comum difundido pelas escolas, somente no curso de engenharia é que fiquei sabendo da diferença.
ExcluirOs professores de física do 2º Grau adoravam ficar repetindo que o atrito não depende da área mas vez ou outra citavam algo relacionado a carros de corrida e como os pneus largos ajudavam na aderência. Ainda bem que nas universidades acabam com esse e vários outros mitos de colégio.
ExcluirAnônimo 8:35 AM
ResponderExcluirnão depende da área de contato porém depende de muitos outros fatores, entre eles o estado dos materiais...
Num slick o calor se dissipa melhor e uniformemente, e o pneu é feito de um composto de borracha mais mole, entre outras diferenças.
mas de fato, graças à temperatura da borracha, sempre, mais borracha em contato com o chão, mais grip.
Bob, há um pequeno erro na primeira frase após a foto do Passat. Não seria "desenvolviam"?
ResponderExcluirAbraço!
Bobão!
ExcluirCarrera RS 73 .... que sonho ! Vc. é um felizardo!
ResponderExcluirTrocaria esse carro por todo qualquer esportivo moderno que possa existir.
Dizem que acima de 220km/h a frente costumava "passarinhar" . É verdade?
Conheço alguns poucos exemplares aqui no Brasil, e qto mais o tempo passa mais interessante acho esse carro. Um esportivo PURO de verdade!
Acompanhei algumas corridas de marcas em Interlagos e me impressionei com que andavam esses carros. Lembro de uma vitoria da equipe do RJ (Sprin-turbo) com Andrea Matheis. Os Fiat Uno tambem corriam com desenvoltura.
Mas voltando ao post:
Excesso de potência. Tá aí um problema gostoso de se resolver ...
Conheci um cara que tinha obsessão por fazer as rodas do carro patinarem. Quem via, pensava que o cidadão era "muy macho" no volante.
ResponderExcluirAté que em uma ocasião fui de carona com ele até a cidade vizinha e constatei que o cara não era de nada. Além de não passar dos "cinquentinha", tremia como vara verde de tão nervoso que estava ao volante.
Mesmo nos tempos em que eu dirigia mais rápido, nunca fui de patinar pneu.
CCN1410
ExcluirNem eu! Inclusive, acho um absurdo provocar saída de traseira por potência nos carros potentes atuais só para dar dramaticidade à foto da revista. A traseira sai, mas o carro faz a curva todo desengonçado. Esse tempo acabou.
Já eu acho que dá aquele tempero em uma redação mais insossa (cada vez mais comuns), caro Bob!
ExcluirMFF
Tem até campeonato dessa besteira, onde ganha quem faz mais "bonito", não o mais rápido.
ExcluirCarlos Eduardo não seja jovem, ganha quem tem mais controle sobre carro... e velocidade conta muito tambem.
ExcluirNo campeonato dessa "besteira" (drift), a velocidade importa sim, aquele que for deixado para trás perde o "duelo", por marcar menos pontos. Controle E velocidade.
ExcluirO que conta são os pontos dos juízes, não o tempo de volta na pista. Então ganha quem faz mais "bonito", e não o mais rápido.
ExcluirSe vc for considerar besteira a modalidade de esporte a motor só porque nela ganha o que fizer mais pontos, e não o que for mais rápido, então deve achar besteira também o freestyle motocross, rally de regularidade, etc.. E como já comentaram acima, nos campeonatos de drift, se for deixado para trás perde o duelo. E na classificação, embora o tempo de percurso não seja cronometrado, há mediçoes de velocidade em passagem, e é um dos critérios para pontuação. Se o competidor deixar a desejar nesse quesito, inevitavelmente marcará menos pontos e será superado pelos mais velozes.
ExcluirConcurso de saltos com moto de motocross é chato pra caramba.
ExcluirRally de regularidade eu já participei. Fui um dos últimos colocados porque perdi a paciência e passei em quase todos os checkpoints antes do tempo. Também é chato pra caramba, a não ser que a média estabelecida seja alta o suficiente pra fazer você se concentrar em andar rápido, não ficar de olho no cronômetro.
Ademais, besteira ou não, é a minha opinião. E vai ser difícil de me convencerem que modalidades de corrida a motor onde se ganha por pontos de comissão julgadora ou porque se teve que andar devagar para não estourar tempo mínimo são legais e super divertidas.
Agora vc falou certo: "besteira ou não, é a minha opinião." Acho que é o que os "defensores" do drift estão querendo te convencer, e conseguiram.
ExcluirBob,
ResponderExcluirOs Maverick V8 eram equipados com quadrijet para evitar patinadas nas arrancadas.
Você chegou a pilotar um deles?
CCN
ExcluirVc quis dizer Autoblocante qdo mencionou Quadrijet?
É um carburador quádruplo que evita patinadas da embreagem, melhorando as arrancadas.
ExcluirCCN1410
ExcluirCorri com Maverick em duas categorias, a Divisão 1 e a Divisão 3, a primeira com pouca preparação e a segunda, muito mais liberal. Aliás, corri uma temporada e meia com Divisão 1 (1974/5) e uma com Grupo 1 FIA (1976), pois nesse ínterim mudou o regulamento do Turismo de baixa preparação. Por exemplo, Divisão 1 o carburador era Quadrijet e as rodas de liga leve; no Grupo 1, carburador duplo e rodas de aço de série. Nessas duas, Divisão 1 e Grupo 1, não era permitido diferencial com nenhum tipo de bloqueio, mas na Divisão 3 podia e carro que dirigi uma temporada inteira (1976 também) tinha diferencial autobloqueante.
CNN
ExcluirVoce está muito enganado.. O carburador quadrijet nao evita patinadas nas arrancadas. Essa funcao é do diferencial autoblocante.
Se pegarmos o V8 do Maverick e seus 199cv SAE ou (140hp liquido) e instalarmos um quadrijet : haverá melhora o fluxo de aspiracao e consequente ganho de potencia e torque em relacao ao carburador duplo convencional.
Mais potencia e torque no motor , maior as chances de patinadas nas largadas.
Ok? entendido?
Certa vez fiz um cursinho de piloto em Tarumã. O professor pegou o meu auto para mostrar como o veículo se comportava numa pista eu fui de carona.
ResponderExcluirA 1ª volta foi bem calminho, na 2ª volta foi mais rápido, na última curva antes da reta quando seria 3a volta ele pisou pra valer, só que para surpresa dele o carro começou a patinar de frente cantando pneu e ir em direção pra fora da curva.
Aí ele disse: - Porra, tu botou turbo nesse carro?!
E eu: - Hahã...
Ele resmungou alguma coisa, controlou o carro e não cantou mais pneu até terminar a volta voando. Ele dirigia tão suave que nas primeiras duas voltas o turbo nem entrou em ação. Foi aí que eu vi que dirigir suave e ser rápido são duas coisas que andam juntas.
Já passei por isso em pista e parece estranho no início. Primeiras voltas forçando o carro, saindo das curvas escorregando até as zebras, ficando cansado em pouco tempo. Depois indo mais suave, mantendo ritmo constante, nada de acertar as zebras, cansando bem menos. Fui pegar a ficha de cronometragem para ver quantos segundos tinha subido durante o passeio e vi que na verdade havia baixado dois décimos em relação a melhor volta anterior. Fiquei confuso mas logo em seguida lembrei de como estava em ambos os casos e tudo fez sentido.
ExcluirComo diria o mestre Bob Sharp: "Dirigir com suavidade é uma arte". http://bestcars.uol.com.br/colunas2/b184b.htm
ExcluirBrasileiro de Marcas nos anos 80/90!!!
ResponderExcluirPoxa Bob...faça uns 3 ou 4 textos somente sobre isso!!!
Por favor!
Faça um livro sobre isso, por favor.
ExcluirMelhor, voltem com o Brasileiro de Marcas de verdade, não esse que tem 4 marcas diferentes, mas mesmo motor e câmbio.
ExcluirPra ficar num tipo só de carro (e considerando o Brasileiro de Marcas atual, que usa sedãs), já pensou um pega na pista entre Civic, Corolla, Fluence, 408, Jetta, Sentra, Linea, Lancer, Focus, Cruze, C4 Pallas...? Ia ser LINDO!!!
Jambeiro, com 2 de cada um desses que vc disse já daria um grid completo.
ExcluirO problema é as fábricas se interessarem, com um bando de "bean counters" como CEO's e diretores... em vez de se espelharem naquele velho ditado americano "win on Sunday, sell on Monday", preferem fazer propagandas estúpidas na TV.
ExcluirEsse é o Brasil... o palhaço ficar de papo no pedágio, pode. A gente reclamar, não pode...
ResponderExcluirPensei a mesma coisa!
ExcluirLembro-me de uma declaração do Bernie Ecclestone, falando sobre o Brabham-BMW Turbo, dizendo que somente a partir da 4a marcha era possível acelerar até o fundo na troca ascendente, sem que os pneus patinassem.
ResponderExcluirEsse campeonato de Marcas na "era turbo" era demais! Sabemos que o Uno Turbo número 38, campeão em 1987, da dupla Clemente-Vinícius, usava a relação mais longa que o regulamento permitia, e mesmo assim os pilotos tinham que tirar o pé nas retas longas, porque o motor atingia mais de 8000 rpm em 5a marcha, para evitar risco de quebras.
Bob, poderia nos presentear um dia com mais detalhes sobre seus anos à frente do departamento de competições da Volkswagen nos anos 80?
Bela história a do seu amigo na Alemanha e a do Porsche, mas parei a leitura quando cheguei na parte do passat de 1.5 litro.
ResponderExcluir1,5 litro eram os F1, seu mané!!!!
ExcluirLeia direito!
Eu, particularmente, estou vendo dois manés aí acima!!! São eles: ReiterApr 23, 2012 10:30 AM e AnônimoApr 23, 2012 10:37 AM.
ExcluirParou de ler?
ExcluirTem gente q gosta do olho e ten gente q gosta da remela.
Ele parou de ler porque achou que o texto falava de um Passat 1.5 litro com 1200 cv. Devemos ler com atenção.
ExcluirReiter
ExcluirPorque parou? Parou por quê?
Reiter ,
ExcluirPor que parou de ler nessa parte?
Trate de se explicar !
Aguardamos.
Isso se chama analfabetismo funcional....
ExcluirJá eu diria que o cidadão Reiter é uma besta, um imbecil!
ExcluirComo dizia o slogan da Pirelli num comercial: "Potência não é nada sem controle"...
ResponderExcluirO que não entendo é que quanto mais veloz mais pressa os bunitoes tem!!!
ResponderExcluirCarro foi feito pra acelar, bobão!
ExcluirAgora, imagina esse Passat 86 aí do Bob c/ 250cv invadindo e barbarizando numa corrida dessa Pseudo-Stock-Cars de hoje em dia, plástico voando p/ todo lado...
ResponderExcluirBem, no GT5 (a criança!), eu adoro deixar marcas de borracha nas curvas de Nurb; sem tomada de tempo é claro, no dia a dia, minha "frota" não comporta tais brincadeiras, apenas em um misto de lajeamento molhado com um pouco de grama...assim vou tocando ao menos 3 marchas em frenesi da briga potência falta de atrito.
ResponderExcluirÉ divertido e não esforça demais o conjunto!
MFF
Quero ver suas marcas de borracha conseguirem acompanhar em Nurburgring as do meu RUF Yellow Bird ou do delicioso Lotus Elan S1. Adicione o "eliofilho" na sua PSN e espere a surra! ;)
ExcluirFaz sentido fazer as rodas do carro patinarem, somente quando há alguém para assistir a demonstração de força do carro e do dono do carro.
ResponderExcluirÊita! Olha a poluição!!!
ResponderExcluirMarijuana
Bob,
ResponderExcluirAndei procurando a localização de alguns desses carros do Brasileiro de Marcas dos anos 80 e 90 e encontrei um bom número deles no Paraná. Será que você sabe a localização de alguns modelos emblemáticos daquela época, como os Voyage de 1984 e o Passat Tesa/Juvena do Ingo? Seria interessante até mesmo para que alguém que possa preservá-los - Trevisan - ou continuar utilizando-os - metade dos pilotos gaúchos de longa duração - pudesse ter acesso a esses carros.
excesso de potencia (ou torque) no meu fusquinha 72: http://2.bp.blogspot.com/-UveRWqBO06A/T4h7FfWXO1I/AAAAAAAACYQ/dJuSP1TS1Eo/s320/004.JPG .... http://3.bp.blogspot.com/-3f8u4mDmoj8/T4h7KlpE8kI/AAAAAAAACYY/_tky-hUBaUE/s320/005.JPG
ResponderExcluirQuero ver se o Bob vai contar aqui a história da lenda dos comandos 049G "Special Order", com perfil devidamente copiado de um Dr. Schrick 288 de corrida.
ResponderExcluirEle já contou na parte de comentários do artigo "Quem não tem cinco corre com quatro", tanto que até passou o diagrama do comando.
Excluirhttp://autoentusiastas.blogspot.com.br/2010/12/quem-nao-tem-cinco-corre-com-quatro.html
Sim, inclusive foi eu mesmo que perguntei.
ExcluirMas deve ter muito mais história de bastidores por trás desse fato e também da categoria.
Fora que é muito mais legal quando ele publica pra todo mundo ler. Não são todos os leitores que lêem todos os comentários.
Realmente deve ter mais histórias, mas só o fato de ter as especificações e o diagrama desse comando já faz uma baita diferença.
ExcluirE quanto aos comentários, é uma pena muita gente não ler, porque muitas vezes há mais informação nessa parte, já que o conhecimento de um vai se atrelando ao de outro formando algo mais complexo que o texto original.
Congratulations for blog! You're great!
ResponderExcluirÉ Bob, uns 3 ou 4 textos, falando dos divisão 1 e 3 ou ainda um livro não seria má idéia.
ResponderExcluirO assunto do post é propício para umas perguntas que gostaria de deixar aqui, sobretudo para os entendidos em Honda.
ResponderExcluirQual foi a receita usada naquele Civic Si, conhecido como Black Bull ? Dizem que era o Civic mais forte do Brasil... Quanto custa um veneno desses? Quem é o preparador?
Civic si mais forte aspirado, tinha uns ~370cv com o bloco k20, depois recebeu um k24 mas foi logo apreendido. A preparadora é a Rev It Up do espírito santo, tem feito diversos engines swap para k24 nos si. Uma preparação dessa é mais de R$30 mil.
ExcluirAkele Civic foi matéria de capa da Revista Racemaster, indicado p/ mim qnd trabalhei lá.
ExcluirEntre no site: www.racemaster.com.br
Procure em ACERVO DIGITAL e leia a matéria sobre o msm, c/ a ficha técnica completa.
Xiiiiiiiiiiii...
ExcluirLá vem o Pisca com suas lorotas!
O Caipira cascateiro.
Pisca, se Goias é tão bom e autosuficiente, por que o cantor Leonardo quer trazer o filho dele pra SP?
ExcluirPisca
ExcluirTeu nariz nao para de crescer... Ta chegando aqui no RJ.
Para de falar cascata.
Vou lhe apelidar de Pisca-Pinóquio.
Além de tudo o Pisca escreve aquele com k. Energúmeno!
ExcluirAnônimoApr 24, 2012 09:48 AM - AnônimoApr 24, 2012 10:29 AM
ExcluirAnônimoApr 24, 2012 11:12 AM e Caipira Mineiro.
Sabem oq eu MAIS gosto?
COMER O RABO de 4 IMBECIS como vcs!
Se vcs tiverem a capacidade de ir até a página 5 of 104, no canto esKerdo da msm, façam o favor de LER p/ mim em VOZ ALTA, o PRIMEIRO nome da ekipe de Redação da Revista.
http://issuu.com/revistaracemaster/docs/edicao10
Vcs não tem ENVERGADURA MORAL p/ debater cmg!!!!!
Anônimo Apr 24, 2012 09:48 AM,
ExcluirCaramba Pisca, Voce nao precisava também esculhambar a gente dessa maneira..
Pô tava só brincado...
AnônimoApr 25, 2012 07:02 AM
ResponderExcluirFião, eu reconheço q sou xucro, exagerado às vezes e etc, porém se tem uma coisa q sempre fui, é verdadeiro.
Tenho um nome a zelar e farei de td p/ defendê-lo!!
Não tenho o pq de contar lorota aki p/ vcs, afinal de contas já fao parte deste meio automotivo a 21 anos.
Me perdoe se exagerei, mas sou extremamente passional qnd o assunto é carro!!
Vamos tentar manter uma relação + cordial e respeitosa daki p/ frente ok?
Abraços
Aproveiando o gancho do Black Bull, sabe o que aconteceu com ele? Foi liberado, está rodando, foi desmontado? Depois do rolo que deu não falaram mais dele.
ExcluirMarcos
ExcluirInfelizmente não fui autorizado pelo Dr. Eguimar - dono do BB - a falar sobre o assunto.
Qnd puder lhe aviso.
É que tirando toda a marra com a qual tratavam o carro, o que acabava meio que ofuscando o brilho dele, tinha uma certa simpatia por ele pelo simples fato de ser aspirado.
ExcluirMarcos, esses motores Honda multivalvulas VTEC aspirados são sensacionais, muito legais mesmo. Simpáticos ao extremo.
ExcluirMe desculpem vocês que gostam de motorzinho de dentista ... mas na pag 40 da mesma revista é que começa a conversa sobre motor de verdade ;-)
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