Ainda não andei nela, mas gosto desse tipo de moto, pequena
e rápida, como era a Yamaha 135, cujo motor dois-tempos era bem espevitado.
Portanto, logo que a Ninja 250R foi lançada fui a uma concessionária dar uma
olhada e vi que era uma esportiva verdadeira, motor de dois cilindros, 33 cv a
11.000 rpm – e não uma esportiva falsa, como costumam fazer com os automóveis
aqui no Brasil, só tapeando carros 4-portas na base das faixas pretas, asinhas,
e outras baboseiras. Moto ou carro, não precisa ser canhão para ser esportivo.
Não é o quanto anda, mas como anda.
Boa moto essa 250R, mas não é pra mim.
Não é pra mim hoje, mas no passado, quando eu era
moleque, ela seria meu sonho.
Minha simpatia pela Ninjinha cresceu enormemente quando
descobri a tara que meu sobrinho tem por ela. Ele fez 18 anos e meu cunhado
veio chiar que o moleque vive lhe enchendo a paciência implorando de joelhos
pela moto. Apesar de meu sobrinho andar de moto na fazenda desde antes de
alcançar o pé no chão, e ter muito jeito pra
coisa, meu cunhado se recusa a comprá-la, já que vivem em São Paulo e, com
razão, acha muito perigoso.
Mas o que nos interessa é a tara do rapaz pela moto. Sua
tara não é pelas “Ninjonas”. É pela Ninjinha mesmo. Ele sabe que as grandes
estão acima de suas atuais habilidades – isso para não falar da verba –, então
sonha com o possível, a Ninjinha. As grandes ele sabe que não daria conta de
tocar, e, vem cá, 33 cv numa motinha leve, 190 kg, e esportiva de
verdade, um foguetinho, aquele ronco nervoso... isso é o bicho!
Como disse, ela não é pra mim hoje, mas aos meus 18
anos ela seria realmente um sonho.
Tudo ao seu tempo.
Veleiro Laser |
Com 20 anos comprei um veleirinho Laser, tipo esse na foto aí ao lado, e a primeira coisa que fiz após colocá-lo no teto da Belina foi levá-lo à casa do amigo Enio para compartilhar a alegria. Nessas, enquanto exultantes xeretávamos o barquinho e fazíamos planos para ele, saiu da casa um primo chato do Enio.
– Puxa! Gastou uma nota nesse barquinho pequeno aí! – o chato disse.
– Uma nota nada! – respondi rangendo os dentes – É usado. Tá tudo nos trinques e saiu barato. Mais
grana eu não tinha. Comprei o que dava e pra
mim, tá ótimo!
– Mas você poderia economizar e mais tarde comprar um
veleirão com cabine e tal – o chatão afirmou.
– Escuta aqui, ô pentelho. Estou feliz, o Enio tá feliz, e você vem aqui só pra encher
o saco. Nós aqui vamos velejar pra
caramba nos dias em que não tiver onda e vamos mergulhar e vou levar umas gatas
pra velejar e vou me divertir pracacete. Quem é que sabe se quando eu ficar
mais velho vou ter grana pra um veleirão, e quem é que sabe se vou ter tempo, e
saúde, e saco, e quem é que sabe se vou gostar? Aposto que eu com esse
veleirinho aí vou me divertir muito mais que um coroa com um veleirão.
E foi dito e feito. O Cotopaxi só me deu alegrias. Hoje ele
tem infinitas histórias de vento para contar, ventos brandos e ventos fortes,
com ele saí com minha mulher quando ainda namorávamos, com ele ensinei minhas
filhas a velejar, e ele ainda está lá, guardadinho num barracão da fazenda, de
onde volta e meia sai para – feito pato contente que farfalha as asas – abrir
sua vela e entrar na água, seu meio natural.
Contei sobre o Cotopaxi – nome de um vulcão dos Andes – para
fazer um paralelo com a Ninjinha.
Tudo ao seu tempo.
Uma Ninjona, para um cinqüentão, dificilmente dará mais
prazer a seu dono que uma Ninjinha a um rapazote.
E o que mais me chamou a
atenção nessa moto foi a inteligência da Kawasaki por tê-la lançado. Um jovem
que hoje a tenha será sempre fã da marca. Amanhã, quando tiver mais grana e
experiência, se ele estiver para comprar uma moto maior e tiver que optar entre
motos similares – já que hoje todas estão muito parelhas em preço e desempenho
–, ele terá poucas dúvidas. Uma pela outra, ele instintivamente optará pela
marca que lhe é mais simpática.
O caro leitor tem dúvidas sobre quanto a isso?
Detalhes de uma Ninjona que lembram a Ninjinha serão como um
túnel do tempo que lhe levarão à sua tão amada Ninjinha e, junto com essas
reminiscências materiais, virão de roldão as reminiscências das histórias
vividas.
Isso não tem preço. Os bean counters – contadores de
feijão, como dizem os americanos – de uma fabricante de motos ou carros
simplesmente não sabem o que é isso. Não sabem porque nunca viveram isso, já
que naturalmente não eram atraídos pelo prazer da aventura. Bean counter
hoje, bean counter sempre.
Se um fator não puder ser colocado numa
tabela ou gráfico ou livro-caixa, para eles, esse fator não existe. É preciso
gostar das máquinas para entender a coisa, e é preciso gostar e confiar no
próprio taco para apostar no que acredita.
Parabéns à Kawasaki, portanto. Ela fez o primeiro degrau
mais baixinho para que a escada de seus produtos seja alcançada mais cedo. Ato
inteligente.
Dei essa volta toda de moto e veleiro – e consegui fazê-lo
sem colocar mulher no meio – para só agora chegar aos carros.
Digamos, caro leitor, que seja lá por qual situação for – se
através do trabalho, loteria, jogo do bicho, presente paterno, venda de um rim,
tanto faz – você tenha tido um Toyotinha Sport 2+2 na sua juventude. Sei que
esse carro não existe, mas invento-o aqui e agora: motor dianteiro recuadinho,
para lhe dar boa distribuição de peso, motor pequeno, 4-cilindros, nada de
mais, tipo um 1600 de uns 120 cv, mecânica simples, tetinho solar, tração
traseira, baixinho e gostosinho de guiar, leve, acertado por bons pilotos que
sabem como se deve acertar um carro, econômico, confiável, robustinho, design
simpático, sem muita frescura, meio espartaninho, câmbio manual (ao menos como
opcional) e, o mais importante, relativamente barato.
Isso mesmo, barato, já
que simplifiquei mesmo a coisa e não há por que ser mais caro que um hatch de
mesma potência. Por favor, não riscar a tração traseira dessa lista acima,
mesmo sabendo que isso encarece um pouco o projeto. Repito: não riscar, porque
estamos falando de esportivos de verdade, tanto fazendo a potência. Lembra da
história da Ninjinha? Pois então; a linha de raciocínio é essa. Não desvirtue.
Não me fale no Mazda Miata, que adoro, mas esse já é caro demais
para a proposta. Não me fale em outros, pois não me lembro de nenhum desses
meio esportivos que não tenha tração dianteira.
Toyota GT 86 |
E enfatizo mais uma vez: façam-no barato! Hoje em dia não há
por que ser caro. É só uma questão de configuração, já que seria usada mecânica
de série e de modelo que vende bastante, um pequeno, 120 cv. É quase como peças
de Lego montadas de modo diferente, portanto, não há por que ser mais que 10 ou
15% mais caro que o hatchzinho do qual deriva.
Os
fabricantes que me respondam: por que só os ricos têm o direito de ter o seu
esportivo? Por que só um enfastiado coroa? Por que não um sedento rapaz?
Justo quando mais o desejo arde o prazer é negado.
Aproveitem esse ardente prazer e satisfaçam-no. Eles nunca mais o esquecerão. E
ele conquistará também os autoentusiastas que, por falta de condições, não
puderem comprá-lo, pois ele será o seu sonho possível, o mais palpável, o sonho
que dá pra sonhar, o sonho onde se
pode imaginar dono e ao volante.
Quantos dos jovens leitores se sonham donos de um Ferrari de
milhões de dólares? Só os multimilionários, que imagino poucos, e os remediados
com o cérebro mais fértil que um saco de adubo.
E citei a Toyota porque há pouco ela lançou um bom e relativamente barato esportivo, o GT 86, um projeto em parceria com a Subaru, que juntamente lançou o BRZ, um carro praticamente igual. Mas eles ainda são muito caros, têm ao redor de 200 cv etc. e estão muito acima da proposta em voga; não são “esportivos de jovens remediados”. Para ter um desses o jovem em questão teria que vender os dois rins. E citei a Toyota só por citar. Poderia ser qualquer outra fabricante de boa reputação.
Interior do Toyota GT 86 |
“Carros cada vez melhores e que abram um sorriso no rosto do cliente”.
O GT 86 tem tração traseira. Se a tivesse dianteira até que poderia ter o mesmo desempenho, isso é discutível, mas o que é indiscutível é que tendo tração traseira ele teria mais chances de provocar o tal sorriso que o Sr. Toyoda deseja ver.
Belo lema.
Será que os bean counters não têm como calcular o
valor da empolgação com que os jornalistas descreveram a sensação de guiar o GT
86? Essa é a melhor propaganda, pois ela é espontânea e o leitor saca isso.
Digamos então, voltando à vaca fria, que você, caro leitor,
tenha tido esse esportivozinho que inventei de grátis para a Toyota –
aquele baratinho – e agora está casado e tem filhos e cachorro e sogra, e o
saco cheio e um rim a menos. Digamos que agora, anos passados, você tenha que
optar entre um Toyota Corolla e um Honda Civic – sedãs similares, robustos,
confortáveis, confiáveis, espaçosos etc., e cujas diferenças quanto à
esportividade favorecem o Civic só pelo design, já que na hora do vamos ver, a
hora do cronômetro, ambos são bons e muito parelhos.
E então? Será que no seu caso o Corolla não lhe traria
lembranças daquele seu Toyotinha da juventude e você não tenderia a optar por
ele? E numa outra dúvida atroz – com você mais abastado e tendo grana para
gastar no seu prazer sem afetar o conforto da sua família – onde tem que optar
entre um Toyota GT 86 e um Subaru BRZ, qual dos dois você escolheria?
É isso o que eu digo. Os fabricantes precisam entender que
nós, consumidores, gostamos mais de carro do que eles imaginam.
Que pensem mais a longo prazo, que nem o Sr. Toyoda fez – e
a quem, como autoentusiasta, desejo sucesso – e tratem de procurar
conquistar com verdades seus consumidores. Procurem conquistá-los desde cedo,
com Ninjinhas, com esse meu esportivozinho e outros veículos baratos, porém
verdadeiros, porque o autoentusiasta já
nasce assim, tá no sangue, e os
autoentusiastas não esquecem quem primeiro lhes deu prazer.
Ufa! Consegui explicar minha idéia sem falar de mulher, o
primeiro beijo, a primeira...
Bom, deixa pra lá. Acho que os bean counters também
não manjam desse assunto.
Aí abaixo tem um bom filminho promocional do GT 86:
AK
AK,
ResponderExcluirFoi na veia!
Quando comprei meu primeiro carro, aos 17 anos, sabia que não queria um fraco mil carburado.
Comprei um Escortinho Hobby 1.6, semi novo. Andava bem, espaçoso e resistente. Ideal para a época de dinheiro contado.
Depois o troquei por um Del Rey, aos 18. Tudo bem que era um "carro de velho" mas aquele Ford me ensinou muitas coisas que aprecio hoje num carro.
Depois vendi o Del Rey e um tempo depois decidi que precisava de uma coisa mais potente.
A minha escolha recaiu sobre um Corsa GL 1,6 4p.
Andava muito, satisfazia plenamente os meus ímpetos horomonais dos 19 anos. Consegui andar algumas vezes com ele com o ponteiro beliscando os 200.
Esse Corsa sedimentou a minha opinião sobre desempenho. Um carro pode ser rápido sem ter uma usina de força na frente.
Os Ford formaram as minhas exigências de conforto e praticidade que tenho hoje.
Misturando tudo, são esses valores que encontrei na Renault...rsrsrs
Renault? :O
ExcluirSim, dirija um Clio com K4M ou qualquer outro Renault com um F4R e saberá do que falo...
ExcluirAléssio Marinho,
ExcluirTive um Renaul Clio 1.6 16v, ano 2007, que era endiabrado!!!!! Como andava que nem um catiço! E também com boa estabilidade e direção.
Leo-RJ
Perfeito Arnaldo.
ResponderExcluirnuma configuração dessas, e a proposta apresentada, pode ser até com 100 burrinhos que dá conta do "sonho"...
Post legal demais da conta...
ResponderExcluirHaveria sim como a Toyota fazer um carro de tração traseira mais barato que o GT-86 e praticamente só usando peças dela (e não da Subaru). Consistiria em pegar o trem de força da Toyota Avanza (minivan de tração traseira vendida no Sudeste Asiático e que usa os mesmos motores do bB japonês e Daihatsu Terios) e acoplá-lo a uma suspensão traseira independente (que poderia vir do Impreza ou mesmo de algum Toyota com tração integral derivada de dianteira).
ResponderExcluirPara dar um pouco mais de força, pode-se inclusive pensar em motores mais fortes que o 1.3 K3-VE e o 1.5 3SZ-VE, mas nada que exorbite custos.
Dentro da tônica de plataformas compartilhadas de hoje, também é possível pensar em algo além de um simples cupê, podendo-se imaginar uma família de veículos em cima da mesma base.
O autor cita um exemplo aleatório e tem sempre um que ja faz todo o projeto! Menos né?
ExcluirQual é o problema? Gostei do projeto dele, é coerente! Os caras re cla mam de tudo...
ExcluirLiga para isso não Joaquim,e gostei do seu projeto,se alguém com influência na Toyota pudesse dar uma conversada lá.Vai que cola haha
ExcluirNa minha opinião 18 anos não é idade de ter nenhuma moto, imagine esportiva.
ResponderExcluirMcQueen
O problema não é a idade, tão pouco o veículo. O problema é o juízo. Conheço muito cinquentão com juízo de pré-adolescente... E quem não tem juízo/bom senso, não pode por para andar nem um BR800 "com dois cilindros faltando". *rs*
ExcluirPode até ser idade de ter uma moto.
ExcluirMas pra tá "pedindo" ao pai é que acho estranho nessa idade.
Com 18 anos eu já trabalhava, estudava e economizava pra comprar meu primeiro carrinho usado. E sem pedir ao meu pai.
Hj aos 42 vejo que fiz a coisa certa :)
JM
Oce ai de cima tá veio!
ExcluirEsse texto me pegou em cheio,pois sou bem novo, sou autoentusiasta, e também sou apaixonado pela ninjinha.Gostei muito do texto, ainda mais pois o AK deu um motivo para as fábricas investirem nesse "ramo" tão menosprezado pelas fábricas, a fidelidade do cliente. Um bom esportivo não precisa de status nem de ser o carro do ano, nem de números para impressionar, ele precisa ser um carro justo, bem acertado e com um desempenho compatível com o preço. Não precisa ter conforto nem status. Mas infelizmente no Brasil, parece que esse nome "esportivo",além de não existir,é vendido como um produto caro, cercado de status e com um preço compatível com esse status. carro barato e rápido, justo, é quase impossível. Por isso que eu meio que desisti dos carros, meio que prometi para mim mesmo que só compraria motos, pois mesmo com todo o superfaturamento elas ainda palpáveis, mesmo que seja quando eu for um cinquentão rs rs.
ResponderExcluirAbraços.
AK, acho que é nisso que os tiozões da BMW pensaram quando fizeram o série-1.
ResponderExcluirMas também creio que para os executivos das grandes empresas deve ser difícil imaginar alguem de poder aquisitivo abaixo de um Toyota GT 86 ou de um Golf. Esses caras, alem de tudo, são alimentados com dados distorcidos sobre nós, brasileiros, que estamos dispostos a pagar 30 mil doletas por carroças defasadas e não compramos nada acima de médio-pequeno se não for automático. Desse jeito é virtualmente impossível para eles acreditar que existe autoentusiasmo nessas terras...
O jeitinho brasileiro que a moçada dá é comprar uma picapinha tipo Saveiro, Montana e tal e incrementa-la um pouco. Até aprovo mas um esportivinho como o que voce inventou seria na medida!!!
ResponderExcluirMuito bom o texto como de costume! Pior é quando vc tem uma lembrança boa de uma empresa de antigamente mas que nos dias atuais é só decepção. É, a GMB pra mim é assim, cresci desejando seus carros, passei a adolescência querendo um dos GSi, desde o Kadett, passando pelo Corsa e morrendo no Vectra. Hoje não existe mais carro pra entusiasta na GMB, é só carro feito pelos bean counter. Então me divirto hoje com um pequeno e leve old fit 1.5 sonhando em ter um descendente do CR-Z no futuro.
ResponderExcluirTbm gosto dos Hondas
ExcluirSonho com um Si ou Type -R .
Arnaldo, texto muito bacana! Aproveitando o gancho, acredito que um serviço de utilidade pública para informar os jovens seria de extrema valia!. Uma postagem sobre os benefícios da tração traseira na vida de um AUTOentusiastas!
ResponderExcluirAbraços.
Henrique
Mesmo se antes tivesse algum, agora não teria nenhum peso na consciência sequer de andar de Kadett GSi desde os 20. Um carro de 20 anos, que me diverte todos os dias e me lembra de quão sortudo sou por ter escolhido um carro 2.0 no lugar de um 1.0 qualquer, para meu dia-a-dia. Já havia discutido com um amigo exatamente a mesma idéia do texto, quando me disse que andava de Gol GIII 1.0 agora para, no futuro, quando estivesse estabelecido na vida, andar de réplica de Shelby Cobra. "Lá na frente você vai ter dinheiro, cara, mas vai ter juízo demais também, que não vai deixar você curtir um carro como você curtiria agora". Parabéns pelo artigo, AK!
ResponderExcluirNunca comprarei uma moto, mas também não deixo de ter a maior tara por essa Ninjinha. Por alguma razão, talvez pelas mesmas que as suas, a ninja grande não me atrai.
ResponderExcluirTento traçar um paralelo com os carros e vejo que isso infelizmente não se repete aqui no BR. Ai, ai, como eu seria feliz num carrinho nervoso e que não me cobrasse um rim e um fígado para mantê-lo.
Também fico imaginando nas configurações para um carro desses, mas antes de tudo vamos estabelecer o seguinte! Nada roda grande, porque pneu é caro!
Eu acredito que o Toyobaru foi a resposta perfeita ao carro do entusiasta acessível. Estou esperando alguém trazer o primeiro e homologar pois logo em seguida foi importar o meu.
ResponderExcluirVai sair 100 mil reais, o preço de um médio equipado no Brasil como um Jetta TSI. A diferença vai ser o sorriso no rosto ao usá-lo nos track days.
Eu achei o GT-86 muito caro pelo que oferece, num cálculo rápido ele custaria aqui uns 135 mil fácil.
ExcluirSe até o "Veboster" é vendido aqui com um sobrepreço maior que o normal, por ser "esportivo", imaginem o "ágio" que cobrarão pelo GT-86.
ExcluirArnaldo, lembra-se quando a VW ainda oferecia carros pelados mas disponibilizava os seus motores mais fortes?
ResponderExcluirEu tive um Gol CL, era peladíssimo, mas o motor era um belo 1.8 a álcool com rodas R13, cantava pneu até ao sair da garagem.
Esse era um esportivo para quem não tinha grana, Depois colocava-se os acessórios na medida do possível.
Iria comentar exatamente sobre isso. Tanto a linha Gol quanto a Opala eram incríveis por causa disso, porque mesmo que você não tivesse grana para comprar um GTS ou um SS poderia comprar a versão mais básica de todas mas com o motor praticamente igual ao da versão esportiva. Se quisesse realmente o propulsor do esportivo da fábrica era só sair da seção de vendas e ir até a de peças encomendar comando de válvulas, tuchos, carburador e deixar o escape para fazer em outro lugar. Eram lobos em pele de cordeiro que podiam ser trabalhados de acordo com o que o bolso permitisse mas que pelo menos já vinham com um bom desempenho de fábrica.
ExcluirBons tempos aqueles... Como sempre gostei de motores de seis cilindros para cima, babava ao ver um Opala cupê "pelado", mas com o tradicional 250 instalado lá na frente.
ExcluirBem lembrado hein! Pena que quando eu tive poder aquisitivo para comprar um automóvel essa prática tinha acabado entre os fabricantes. Hoje talvez quem mais se aproxima disso é a Nissan, com o March.
ExcluirLendo o texto fui percebendo o quanto ele se aplica em relação ao Tigra, um Corsa GSi com roupa mais descolada. E a GMB, que resolveu adotar a reciclagem em alguns produtos, notadamente os da plataforma Opel 4200, até poderia fazer esse carrinho por aqui. Afinal de contas, velho por velho, que seja algo que nos faça abrir o tal sorriso, mesmo que a tração seja dianteira.
ResponderExcluirAqui no Brasil é muito dificil gostar de carro.
ResponderExcluireu acabo vivendo só de sonho mesmo e com a boca cheia de espuma de tanto salivar..
Entre os antigos, talvez hajam alguns pequenos esportivos, que possam preencher esse cenário de uma forma mais ou menos acessivel..
Alfa Romeo GTV
MG (midget,tc,etc)
Triunph Spitfire
Pumas(VW)
Envemo 356
Porsche 914/4
Nao sao muito faceis de se achar , nao sao nada praticos, manutencao desafiadora e servem apenas como um segundo carro.
Mas sao carrinhos encantadores , ludicos , e que nos conquistam pela emocao..
Aparentemente feitos numa epoca em que os "bean counters" nao eram tao influentes.
Bons tempos esses.
Infelizmente nao tenho grandes esperancas qto a carros novos : SubaruBRZ , Toyota F86, Alfa 4C entre outors vao chegar aqui (se chegarem) custando pequenas furtunas.
Se puderem qq hora testar um Lobini nos leitores iriamos gostar.
Abracos
Opps!
ExcluirBom gosto o seu. Parabéns!
O Lobini só vende por encomenda e fica difícil carro de frota.
Tenho uma filmagem nele e tentarei reduzir e postar.
Por favor, aguarde um tempo.
TKS!
ExcluirArnaldo,
ResponderExcluirA sutileza nas suas ironias são demais!
"os bean counters também não manjam desse assunto..."
Quero morrer seu amigo, viu?
Lembrei do seu texto sobre seu cavalo Gualixo. Realmente, a Ninjinha está para o jovem entusiasmado (cheio de vida e alegria) assim como a Ninjona está para o cinqüentão já estabilizado. E é bem provável que a alegria que a Ninjinha proporcionará ao jovem seja maior do que a que a Ninjona dará ao cara adulto. Em outras palavas: a razão satisfação/máquina pode ser maior na Ninjinha do jovem.
Muito bem colocada essa questão da marca do fabricante que fica na preferência (e no coração) do consumidor devido ao sorriso plantado no subconsciente pelo momentos vividos com outros representantes anteriores daquela marca. Falta o fabricante acreditar que isso vende!
cara, meu primeiro carro doi um fiesta 1.4 16v clx, zetec, que carrinho, trocaria pelo agile que sou obrigado a andar hoje. volante do tamanho certo, cambio bem acertado, interior bonito e bem acabado, que põe no bolso TODOS populares de hoje, e motor reguladinho que batia de frente com os 1.6 que encontrava, meu primeiro amor :D, ainda vou comprar um no futuro para cuidar com todo carinho.
ResponderExcluirPor conta disso, curto os fords, focus é um dos que tenho na mira
Tinha um destes, o carro era ma delícia de andar, rodava leve quando precisava e nervosinho quando apertava o da direita!O carrinho era tão divertido que meu melhor amigo na época convenceu a mãe a comprar um também!
ExcluirOutro que me divertia antes era um Uno CSL, 4 portas, com motor do 1.6R, andava bem...quebrava tudo, mas era tao divertido quanto o Fiestinha, mas áspero!
Que texto bom, quase fui às lágrimas aqui.
ResponderExcluirAprendi a dirigir numa Pampa 1995, mas logo comprei minha Parati 1984, motor AP 1600. Tive de vendê-la, mas até hoje sonho com ela.
esse papo de pedir moto pro papai comigo foi assim: na minha época de unversitário, estudava, fazia estágio, curso de inglês, informática, gastava 6 vales-transporte por dia. queria uma 125 daquelas bem pelada, partida a pedal, pra economizar e me ajudar no dia-a-dia.
ResponderExcluir"Pai, me ajuda a comprar a moto, me empresta a grana, eu te pago".
"Filho, nunca vou te ajudar a comprar teu caixão"
Pois então juntei uns pacotes de vale-transporte, troquei na banca, financiei uma CG KS sem entradaem 36x e paguei 70% dela só com os VT. e nesse belo dia, simplesmente cheguei em casa com a moto sem placa, foi um bafafá em casa. e até hoje não larguei mais, o bicho da moto me contaminou. hoje sonho com um TE660.
É isso aí. Ganhar moto/carro do papai é coisa pra mauricinho.
ExcluirNao vejo nenhum problema em ganhar carro de pai.
ExcluirAgora moto eu nao daria nunca para meu filho!
Não critique os outros por terem algo que vc não pode. Inveja mata....
Excluirao Anônimo 12:41,
ExcluirFaz de conta que você ficou homem assim, trabalhando e valendo o feijão que come desde que você nasceu. Ora, pai rico pode muito bem dar carrão para o filho e cobrar-lhe responsabilidades, como levar o estudo a sério. Já o pai pobre não pode fazer isso. O filho do rico pode muito bem fazer curso de medicina e andar de Veloster, já o filho do pobre tem de ralar o dia inteiro, então vai andar de buzão e cursar um curso técnico, como soldador. É assim que a coisa funciona, mesmo nos países comunistas!
O único pai que não presta é aquele que nem a pensão alimentícia paga!
Vc pegou pesado , Caramba!
ExcluirConforme o Post .. Acho que tudo tem seu tempo ...Se eu tivesse comprado minha V-Max lá pelos meus 19 anos de idade , acho que nâo estaria aqui escrevendo ....alguma cagada eu teria feito com certeza...
ResponderExcluirÉ ISSO AÍ AK!!! PAU NAQUELES QUE PENSAM QUE A DIVERSÃO SÓ RESIDE NAS ALTURAS!!!
ResponderExcluirQue diga meu Ex 1.6Rmpi!
ResponderExcluirCada um se diverte no que pode... sinto saudades do meu primeiro carro, golzinho 1.0 16v, manco bagaray, todo original, mas a impressão que dava é que eu podia cortar o brasil de pé cravado que o bicho dava conta de todas as curvas...
ResponderExcluirMolecagens que o digam, certa vez contornei um acidente por dentro da cidade e peguei via LIVRE por mais de 60km... autobahn style, mais de 40km de pé trancado no fundo, o golzinho girava lindo, e dava 170 de final em descidas, ótimo carro... andava muito menos que o atual polo, fazia menos curvas talvez, mas ainda sim era mais divertido de acelerar.
Pena que tudo fica velho, os problemas vem, e vc tem que trocar... aí o novo dono consegue dar perda total na sua preciosidade em menos de um ano, ô tristeza.
Falando em Yamaha, com 19 anos comprei uma Yamaha RD350 usada... Se você queria se sentir vivo, era andar com essa moto.
ResponderExcluirPrimeira moto potente que andei em minha vida! Botei 200km/h em uma avenida que, quando parei, me tremia mais que Toyota Bandeirantes velha! Nunca mais esqueci desta moto! (A famosa Viúva Negra!)
ExcluirSe tá doido sô!
ExcluirGostei do Toyota esportivo,e se ele um dia chegar a existir bem ... tenho 18 anos e meu rim tá novinho.
ResponderExcluirFelipe Tavares
Ele já existiu, se chama AE 86 e foi fabricado durante os anos 80, sendo o último Corolla com plataforma de tração traseira. Grande carro, uma espécie de Chevette japonês, foi escola de muitos pilotos da terra do sol nascente, tanto de forma legal quanto ilegal.
ExcluirTambem ja ouvi falar do AE 86 parece ser realmente um poço de diversão,se a Toyota resolvesse ouvir o Arnaldo e lançar um esportivo nacional seria legal colocar esse nome nele para homenagear o Chevettinho niponico.
ExcluirFelipe Tavares
Uma diferença crucial entre o Chevette e o AE86 é que o ùltimo era uma base muito melhor para preparação, tanto em termos de chassi quanto de trem de propulsão. Daí ter se tornado uma lenda, reverenciada em obras como "Initial D", e agora com o lançamento do GT-86.
ExcluirAK, tocou no pnto certo.
ResponderExcluirHoje já nem o Golf GTi existe como era antigamente... essa função é substituída por um... Suzuki Swift Sport, com uma relação peso potência ao redor de 7,7 Kg/cv.
Concordo do Arnaldo: De certa forma sinto falta de carros que sejam divertidos, mas que custem pouco o suficiente para não se tornarem meros objetos de ostentação mas sim belos brinquedos.
ResponderExcluirHoje o que mais se aproxima desse conceito é o chevette... tanto que se vê a garotada andando neles direto... passa um tempo depois, eles estão de astra, e depois... sempre de GM.
Sobre a ninjinha, eu acho ela bacana, mas não teria pois não me senti bem nela... e sobre o fato de ela ser uma moto que encanta e fideliza o cliente é tão verdade, que a Honda se ligou e vai lançar a CBR 250R...
Caramba Arnaldo.. vc tem o dom de escrever bicho... Seus textos são foda, nostalgicos sem melação, hilarios na medida e precisos.. (e ainda tem mulheres) Parabens mesmo!
ResponderExcluirCara, falou tudo. Sou apaixonado com um DOHC 1.6 fiat de 1998, barato e velho... mas depois de 3 mil RPM é impossivel não sorrir, me traz muita alegria... então, ter um carrinho ajeitadinho assim ia ser só perfeito.
Hoje carro esportivo "pagavel" nao existe no brasil e de 2 lugares é strada, saveiro... mas deixo eles pro pessoal que gosta de exibir as belas capotas marítimas e adesivos no transito.
inté
Guilherme Costa
Que os fabricantes te ouçam, Arnaldo!
ResponderExcluirUm esportivo leve, pequeno, barato e sem frescuras, com tração traseira, faria a alegria não só dos mais novos, mas de muito cinqüentão por aí... Com exceção da tração traseira, hoje todos os fabricantes instalados aqui no Brasil teriam condições de fazer um esportivinho desses só com peças de prateleira. Mas, como o carro seria leve e com potência normal, seria facinho, facinho desenvolver uma tração traseira bacaninha.
O que os fabricantes estão esperando para lançar o novo Chevette? Ok, alguns vão crucificar. Mas atire a primeira pedra a pessoa que dirigiu um chevette e não fez algumas curvas de lado! O sorriso no rosto de um guri de 18 num chevette é uma coisa magnífica! Não tive um, mas os dirigi por muito tempo... E hoje desejo que meu Opala 6 fique pronto um dia!
ExcluirNo mais, captei tua mensagem Arnaldo. Parabéns pelo teu texto e esperamos que te escutem, assim como o Road Runner comentou acima.
Abraço
GiovanniF
GF,
Excluirnosso nível de educação e "noção" atuais não permite mais carros assim.
tem muito nó cego nas ruas...
Uma reedição do Chevette, usando a plataforma do Agile (e do Corsa de 1994) seria excelente. Motor Monzatech 2.0 poderia voltar com tudo, em um carro que pesa tanto quanto o Celta e com tração traseira, traria um baita sorriso no rosto.
ExcluirTire essa ideia de moto da cabeça do guri.
ResponderExcluirNo maximo uma trail para se andar num sitio ou fora de estrada (nunca no transito)
Anônimo das 7:14,
ExcluirJá deixei claro ao meu sobrinho que sou contra. Em SP, sou contra. Agora, tirar da cabeça, ninguém tira.
Dps não sabem pq sou Fietero.
ResponderExcluirTive um Uno 1.6MPi 1995 justamente por ser BEM mais barato doq os esportivos concorrentes, entre eles o próprio Uno Turbo da Fiat, porém c/ um detalhe que fora menciona no seu belo texto. O powertrain era IDÊNTICO ao do Uno 1.6R MPi, recém retirado de linha.
Imaginem um carrinho leve, sem akeles apetrechos esportivos q só servem p/ encarecer o seguro e aumentar o peso, q andava MAIS q o R?
Foi o suficiente p/ Fieteiro aki NUNCA MAIS abandonar a marca.
A Fiat sabe oq faz...e continua fazendo hj em dia, vide Uno Sporting c/ sua suspensão preparada.
Pisca;
ExcluirNo posto da PRF em Paraíso do TO tinha um desses apreendido. Quando passava por lá, babava litros.
Certa vez criei coragem e perguntei pro patrulheiro a história dele.
Estava ali pois havia busca e apreensão pela justiça.
Dava dó de ver aquele carro tão raro e bom se acabando no sol...
Aléssio Marinho
ExcluirBixo...o meu c/ o motor original já deitava o cabelo p/ cima dos Santana 2.0 e Gol 1.8
Depois q colokei um motor de Copa Uno c/ 105CV virou sacanagem....espancava Gol GTi e Kadett GSi..era bom demais dar gargalhada na cara dos Boy...rss.
A FIAT é a única que vende uma versão esportiva de verdade no Brasil: o Punto T-Jet. O resto, é só adesivo...
ExcluirPisca, sou "cliente" da marca também. Mas o Uno Sporting não desce. Freio a disco sólido foi a gota d'água. Sou mais meu R 91.
ExcluirJoão Schmitt
ExcluirAh sim...não foi um "pacote completo" né?
Mas eu me referi especificamente ao acerto de suspensão num carro s/ pretensões realmente esportivas, de acordo c/ oq fora escrito no texto.
Parabéns Arnaldo.
ResponderExcluirBom ter alguem no AUTOentusiastas que fale de motocicletas, pois quem gosta de carro não está muito longe das motocicletas.
Veja o exemplo do Michael, quando largou a F1 foi andar de Superbyke, mas infelizmente não deu estava velho demais para andar com a piazada.
Hoje ainda estava lendo sobre a 1199 Panigale da DUCATI, pelo que me parece vai ser a lider no segmento publico.
Quem nunca acelerou uma motocicleta de 0 a 100, tenha esse prazer antes de embarcar, pois não tem nada parecido nesse nosso mundo de mortais.
Abraços
José Ernesto,
Excluirestou tomando providências para que tenhamos umas motos de vez em quando aqui...
Panigale, é? Recomendas então?
Vou à busca.
Só espero que não seja Panicale.
abraço
Por favor, poderiam verificar o porquê de o AutoEntusiastas estar demorando tanto para carregar?
ResponderExcluirJá testei em dois micros (e acessos) diferentes e ocorre o mesmo problema, parce ser algo na "faixa" direita da tela.
Grato
Acho que a Chrysler nunca se preocupou muito em ter "bean counters". Afinal, fabricar uma pick-up V8 gasolina no Paraná no final do século XX é coisa de gente louca por carros.
ResponderExcluirJogaram as peças de décadas aqui, mais nada. Chrysler tem desde os anos 80 carros muito bean counters
ExcluirArnaldo Keller,
ResponderExcluirO toyota que você imaginou que alguém tivesse tido na juventude existiu de verdade. Quem foi jovem na década de 80 e morou em algum país onde a toyota vendia seus veículos, têve a chance de ver no saguão o Toyota Corolla de 5a geração, cupê, que atendia pelo nome pomposo de Toyota Corolla Sprinter Trueno, código AE86.
Cupê; 2+2; tração traseira; suspensão dianteira mcpherson e traseira por eixo rígido com paralelogramo watt, mas muitíssimo bem acertada; motor 1.6 20v amansado de um motor de fórmula usado no japão, rendia 130 cv e girava um pouco mais que 7000 rpm; 2 mikuni 40 duplos deitados - 1 mariposa por cilindro (tinha versões com injeção, mas eu prefiro essa com os mikunis); leve; 3 portas; 5 marchas; chassis bem rígido; design discreto e versões com faróis fixos ou escamoteáveis
Não era lá muito barato, mas era acessível e tem uma legião de fãs até hoje justamente por entregar muita diversão num pacote fácil de levar pra casa sem ter que hipotecá-la 2x.
http://taddicts.com/wp-content/uploads/2011/08/Toyota-AE86.jpg
http://driftjapan.com/blog/wp-content/uploads/2007/06/white-ae86-trueno.jpg
http://www.carontrack.com/images/coupe-019.jpg
http://www.premiumposts.com/wp-content/uploads/2011/12/Toyota-Trueno-AE86.jpg
http://speedworks57.files.wordpress.com/2009/07/ctak_0597.jpg
http://2.bp.blogspot.com/_2lf8jIdQ1p8/TTJrQAa4ihI/AAAAAAAAADs/wC_7VsBR9GI/s1600/cardomain-toyota-corolla-ae86-1.jpg
http://i728.photobucket.com/albums/ww290/robbie730/custompinoyrides%20site%20materials/random/Gabe%20Salvador%20Project%2086/14444_1057196328119_1772192072_1125.jpg
Excelente Arnaldo, texto maravilhoso!!
ResponderExcluirJamais esquecerei o Chevette 1986 verde metálico da minha mãe no qual aprendi a dirigir e fazer estripulias aos 13/14 anos de idade.... independente dos predicados do carro, a união da tração traseira e algumas ruas de terra sem movimento algum perto de minha casa eram o máximo que se podia ter....
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