google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 CARROS E AVIÕES COM MESMO NOME - PARTE 2 - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

CARROS E AVIÕES COM MESMO NOME - PARTE 2


Plymouth Valiant 1971


Vickers Valiant














O texto de alguns dias atrás gerou o que eu imaginava que aconteceria: nossos leitores mandando mais nomes que batizaram carros e aviões. Obrigado pelas dicas. O link para a parte 1 desse assunto está no final.

Como disse antes, selecionei apenas carros e aviões, nada de caminhões, motos, ônibus, patinetes, jet-ski, aeromodelos ou similares para o assunto não ficar interminável. Nomes de algumas empresas que são os mesmos de modelos de outras também estão de fora, assim como nomes compostos, como o Convair Delta Dart, por exemplo, que tem o Delta do Lancia e o Dart do Dodge juntos. Evitei os nomes de versões de alguns carros, como o Saab 9-3 Viggen, que tem o nome do avião da mesma empresa.

Alguns dos que estão a seguir eram muito fácil de lembrar, mas eu passei batido.

O Vickers Valiant (valente) é o primeiro bombardeiro britânico da linhagem conhecida como V-Bombers. Os outros são o Victor e o Vulcan. Todos tinham quatro motores turbojatos, e o Valiant era o mais convencional em projeto aerodinâmico. Na foto acima, eles aparecem na pintura branca chamada de anti-flash white, usada para minimizar o aquecimento em caso de estar próximo a uma explosão nuclear. Ingleses, americanos e soviéticos utilizaram esse esquema de pintura durante boa parte da Guerra Fria em seus bombardeiros pesados e médios.

O Plymouth Valiant é de forma simplificada um Dodge Dart com motor seis em linha inclinado, o popular slant six, abrangendo dezesseis anos de produção, tendo carrocerias mais antigas e uma mais moderna que dos Dodge brasileiros. Durou de 1960 a 1976 e teve grande quantidade de versões.

Ipanema, o bairro e praia cariocas mundialmente conhecidos. Mas o avião da Embraer tem esse nome devido à fazenda Ipanema, o local onde começou a indústria siderúrgica no Brasil.

A perua Kadett tem o mesmo nome, mas obviamente para lembrar viagens a locais bacanas. Na Opel, onde nasceu, chamava-se Kadett Caravan, outro nome que não lembrei na parte 1.

A Gurgel já havia usado o nome no seu primeiro carro, mais bugue do que jipe, usava chassi rodante Volkswagen, além de motor e transeixo.

A perua chocou tanto quanto o hatch Kadett quando apareceu no mercado. Tampa traseira quase vertical, permite aproveitamento ótimo de espaço no compartimento de bagagem. Tônica na aerodinâmica, nunca atraiu pelo estilo. É carro que para gostar precisa saber apreciar princípios da aerodinâmica, mais do que o povão gosta de uma moldurinha pintada imitando metal polido.

O avião é o EMB-201, a versão brasileira da fórmula típica do pulverizador agrícola, monomotor, apenas um lugar, com o piloto sentando alto para perfeita visibilidade e bem encaixado e amarrado dentro de uma gaiola de sobrevivência, já que acidentes com aviões agrícolas são de alta probabilidade de ocorrer, por operarem em baixa altura. Um dos mais comuns é se enroscar em cabos elétricos ou acertar árvores mais altas próximas aos limites de áreas plantadas.

Embraer Ipanema

A perua Ipanema, com a dianteira desenhada no Brasil
Gurgel Ipanema e João Gurgel

O Gurgel X-10 Xavante (depois X-12) foi o primeiro carro de João Gurgel que fez sucesso relativo. Uma ótima opção de transporte para a vida simples à beira mar ainda hoje. Seria uma verdadeira lavagem de corpo, mente e espírito usar um carro desses diariamente vivendo na praia.
O avião é o AT-26, fabricado pela Embraer sob licença da Aeronautica Macchi italiana, que o batizou de MB-326. Jato de treinamento e ataque, teve também versão de reconhecimento usada pela FAB. Não é muito veloz, mas o som do motor Rolls-Royce Viper MK540 é espetacular.

AT-26 Xavante da Força Aérea Brasileira
O Xavante X-10, muito parecido com o Ipanema

Gurgel Carajás e Embraer Carajá (sem "S"). A primeira execução da Gurgel com motor Volkswagen refrigerado a água. Dianteiro e com tração traseira, por cardã e por tubo de torque. O cardã girava dentro de um tubo de proteção, com embreagem e caixa de câmbio junto ao eixo traseiro, onde ficava o transeixo VW completo. Interessante e bem bolado. Teve também versão a diesel com o motor usado na Kombi. Durou pouco, pois era bastante caro.

O avião é na verdade o Piper Navajo (tribo indígena americana) fabricado em nossa terra pela Neiva, uma subsidiária da Embraer, porém com motores turboélice, os famosos Pratt & Whitney PT6. Por esse fato, que muda completamente o comportamento da aeronave, foi rebatizado como Carajá.

O Carajá, turboélice

Conceito moderno, estilo apenas funcional

No Carajás, transeixo VW na traseira

O cardã (nº 3), fica dentro do tubo de torque (nº 2)

Navajo nos lembra do Mazda de mesmo nome, a versão japonesa do Ford Explorer. A Ford detém porcentagens variáveis das ações da Mazda, indo de 3,5% a 20% de acordo com as ondas econômicas ao longo dos anos, mas as parcerias de projetos são até bastante significativas ainda hoje. O Navajo foi feito apenas de 1991 a 1994, e foi um belo fracasso comercial, ao contrário do Explorer.

Também é o nome do carro conceito de 1976 do estúdio Bertone, fabricado com o brasão Alfa Romeo. Mais um carro futurista bastante chamativo. Pena que não se tornou real.


Mazda Navajo

Alfa Romeo Bertone Navajo

Da Embraer também, nosso primeiro avião de grande produção e sucesso comercial até mesmo fora do Brasil, o EMB-110 Bandeirante. Não apenas um avião, mas uma hiper-ultra-mega história de uma indústria de aeronaves. Se o negócio automóvel é complicado, tento imaginar o que é fazer um avião, e mais, uma fábrica para fazer aviões.

Visitei a Embraer uma vez, e fiquei abalado com aquilo tudo. Na minha opinião, a diferença filosófica de uma e outra é o fato que um cliente de avião comercial nunca é um amador. Para quem compra, o produto precisa dar dinheiro, lucro. Automóveis são conduções enfeitadas para a maioria dos compradores. Não que seja fácil fazer um carro, mas é menos preocupante, já que, como diz meu pai, o problema do avião e que se ele quebrar, o acostamento é aqui embaixo.

O carro não é carro, mas um jipe da Toyota que fez a fama da marca no Brasil, muito antes de chegar o Corolla.  É um fora de estrada do melhor tipo, puro e duro, no jargão dos jipeiros. Básico, espartano e resistente, é ainda hoje mais caro que um Land Rover Defender de mesmo ano e em condições similares. Pudera, é quase inquebrável, e se quebrar, fácil e barato de arrumar, sendo muito melhor no quesito manutenção que os jipes ingleses. Ou seria melhor dizer indianos agora?

O "Bandeirulha", versão de patrulha marítima do Bandeirante

Toyota Bandeirante
Catalina ( ilha turística próxima a Los Angeles, Califórnia ) é um Pontiac belíssimo que foi fabricado durante trinta e um anos, com versões também batizadas de Laurentian, para o Canadá. Nome relativo ao rio Saint Laurent, mais de acordo com o turismo canadense.

O Pontiac foi produzido de 1950 a 1981 obviamente mudando muito ao longo do tempo. O 1960 me parece o de desenho mais equilibrado e desejável, apesar de que uma versão perua como essa da foto abaixo, de 1968, nos faz imaginar grandes e divertidas viagens.

Catalina também é o Convair PBY-5, anfíbio de patrulha marítima, busca e salvamento, bombardeiro naval e mais o que se precisar, dada sua versatilidade. Foi usado muito no Brasil desde a Segunda Guerra Mundial até começo dos anos 80. Um utilitário voador que pode operar na terra e na água. Tem a seu crédito o afundamento de submarinos alemães nas costas brasileiras, bem como em outros lugares do mundo, como no Canadá, por exemplo, onde também foi produzido e usado da mesma forma. Lá se chamava Canso, nome de uma pequena vila de pescadores na Nova Escócia.

Convair Catalina, o barco voador

Pontiac Catalina 1960

Catalina station wagon 1968, só faz pensar em viagens.

Legacy (legado) é outro fácil de lembrar. Na parte 1 falei do avião executivo da Embraer e não me lembrei do Subaru. O carro está no mercado há um bom tempo, e tem versões sedã e perua disponíveis. Pelo que se conversa e lê, além dos usados encontrados no mercado, robusto como todo Subaru.

Subaru Legacy. Sim, eu adoro peruas.
Caravan é o nome de um Cessna muito utilizado no mundo todo. Monomotor para carga ou passageiros, de construção robustíssima e motor super confiável, também a PT6, é largamente empregado por militares e civis para missões de todo tipo. Tem versão anfíbia também. Jipe voador.

A perua Chevrolet todo mundo conhece. Sonho de consumo de uns 90% das famílias brasileiras a partir de 1974, quando foi lançada no final do ano como modelo 1975. Na capa da revista Quatro Rodas uma na cor amarela-alaranjada. Imaginaram uma perua familiar hoje nessa cor? Versão perua de um carro que ainda é o melhor do Brasil para muitos, o Opala.

Cessna Caravan

Opala Caravan

A grande falha desse carro é que nunca houve versão quatro portas de fábrica, apenas algumas foram construídas pela concessionária Guaporé, de São Paulo, usando as portas do sedã. Havia versão quatro-portas na Alemanha (Opel).

A fábrica não atendeu, o concessionário fez

O Beechcraft Bonanza é um monomotor de transporte geral bastante empregado também no Brasil. Foi lançado em mercado em 1947, e dizem que a cauda em formato de "V", se deve a uma homenagem aos Estados Unidos pela vitória aliada na Segunda Guerra Mundial. Ainda é produzido, mas com empenagem convencional, com deriva vertical e profundor horizontal. Um clássico da aviação geral, e um dos aviões com melhor imagem de alta qualidade até hoje.

O Chevrolet Bonanza é uma picape da série 20 nacional, porém fechada e com banco traseiro, além de um compartimeno de bagagem enorme. Não muito confortável devido ao entreixos igual ao da cabine simples, mas espaçosa e de mecânica confiável, não fez muito sucesso. Talvez porque o cliente típico desse tipo de carro prefira algo maior, como a Veraneio com quatro portas, muito mais prática.

O primeiro Bonanza, de 1947

Chevrolet Bonanza, 1990

Falei também do GMC Typhoon na parte 1, mesmo nome de um avião inglês da Segunda Guerra Mundial, mas me esqueci do caça multimissão do consórcio europeu Eurofighter. Como todo avião moderno e de alto nível tecnológico, o Typhoon demorou muitos anos para ser desenvolvido a ponto de ser aceito como operacional pelos militares da Inglaterra, Alemanha, Espanha, Áustria, Itália e mais outros países que tem menor participação no projeto. Para entusiastas da aviação, um negócio bem chato, pois o mesmo avião acaba sendo operado por muitos países, visando os menores custos de desenvolvimento e produção possíveis, e a variedade de aeronaves diminui muito. Comercialmente, porém,  uma maravilha.

Typhoon da Lufwaffe, a força aérea alemã
A águia americana (eagle) teve também um carro da American Motors (de novo eles!). Muito interessante, foi um dos primeiros carros de passeio normais que foram transformados em carros de uso misto e com tração nas quatro rodas. Veja a história dele aqui nesse link do post do MAO. Estilo nada apreciável hoje, apresentou o conceito de fora de estrada urbano  que fazem, por exemplo, a atual Fiat brasileira ganhar rios de dinheiro com sua linha Adventure, mesmo não tendo  tração nas quatro rodas, vejam se pode!

O avião é o multi-missões da McDonnell Douglas, F-15. Foi durante muitos anos um dos mais rápidos aviões em razão de subida, com 50.000 pés por minuto, ou cerca de 15 mil metros por minuto, ou ainda 254 metros por segundo. Hoje o seu substituto, o Lockheed Martin / Boeing F-22 Raptor é creditado com algo acima de 62 mil pés por minuto, na verdade é uma informação não divulgada oficialmente. Uns 20 mil metros por minuto, vinte quilômetros para cima em 60 segundos. Impressionante. Em operação desde 1976, deve ficar ainda na ativa por mais uns 15 anos.

AMC Eagle, versão hatch 3 portas

McDonnell Douglas F-15 Eagle
E já que falamos em Raptor (ave de rapina), lembramos que também é nome de picape da Ford. Já andamos nela. Para quem não viu, clique aqui.

F-22 Raptor

Ford F-150 Raptor
Mirage é um nome famoso, pelo avião que batiza. O carro é menos famoso, pois não é nada excepcional. Em alguns mercados, o pequeno Mitsubishi se chama Colt. Também foi vendido nos Estados Unidos, com o nome de Dodge Colt, nos tempos de acordos comerciais e técnicos entre Mitsubishi e a Chrysler. Uma família sedã e hatch sem nenhuma pretensão extra.

Mitsubishi Mirage/Colt

O avião é um capítulo da história dos aviões militares. Projeto da empresa fundada por Marcel Dassault e que leva seu nome, o incomum avião com asas em delta desenvolvido a partir da década de 1950 já teve tantos modelos e versões usados no mundo todo, que é impossível contar até mesmo uma pequena parte dessa história aqui. Basta dizer que a familia Mirage é um dos aviões de combate mais utilizados no mundo. Um dos fatos importantes é que foi o primeiro avião supersônico a ser operado no Brasil.

A forma básica do avião de caça foi usada no projeto do Mirage IV, o bombardeiro da família. Na foto abaixo, ele decola com o auxílio de motores foguete que são fixados à fuselagem para aumentar a potência de decolagem. Tem combustível apenas para a decolagem, não auxiliando durante o voo normal. Infelizmente  foi aposentado em 2005.

O caça Mirage 2000
Mirage IV, foto do último vôo, 23 de junho de 2005

A Dodge tem o modelo Avenger (vingador), simpático, carro manso com estilo equilibrado e sem excessos. Nada eterno ou importante, mas interessante.

O avião ficou famoso por ter sido protagonista de um dos casos mais conhecidos ocorridos no suposto  "Triângulo das Bermudas", aquela região onde, dizem, desaparecem aviões e navios com incrível freqüência. Ou pelo menos desapareciam há algumas décadas. Hoje o mito arrefeceu, parece que as pessoas não acham mais graça em histórias desse tipo.

O bombardeiro torpedeador naval compunha uma esquadrilha de cinco aviões que desapareceram em 5 de dezembro de 1945. Essa interessante história está aqui nesse link.

 Era fabricado pela Grumman, empresa especialista em aviões para operação naval, tanto em porta-aviões quanto baseados em terra.

Dodge Avenger 2008

Grumman Avenger

Do avião Concorde foi fácil lembrar, e um leitor comentou do AMC Concord, escrito sem o "e" final. Carro típico da American Motors, com um estilo particular, parecendo mais uma mistura de outros carros, mas nem por isso pouco interessante. Foi fabricado de 1978 a 1983, e teve motores de quatro cilindros da Volkswagen, da GM, igual ao 151 do Opala, de seis cilindros em linha e até V-8 de cinco litros, na versão AMX. Uma bela versatilidade para um carro que não se destaca pelo desenho, mas que não deixa de ser interessante.

A Chrysler fez o Concorde, sedã naquela carroceria absolutamente ilógica que eles inventaram de chamar cab-forward, onde era dito que o habitáculo estava mais para frente, melhorando visibilidade e outras coisas. Não era uma verdade absoluta,  já que na prática só existia um painel de instrumentos com área horizontal maior que o normal para gerar reflexos em um parabrisas enorme e exageradamente inclinado, e prejudicando o acesso ao cofre do motor. Esse estilo infeliz foi sendo piorado, e hoje há carros em que a base do pára-brisa encombre parte do motor, fazendo com que este pareça estar enclausurado em uma caverna. Isso ocorre muito em minivans, mas até mesmo em carros de passeio normais essa autêntica praga se instalou.


AMC Concord perua

Chrysler Concorde

Astra é o carro da GM, Opel na Alemanha e Chevrolet aqui no Brasil. Sem novidades, todos conhecem. O modelo atual desapareceu do Brasil, infelizmente.

O avião é um jato executivo da IAI, Israel Aircraft Industries, empresa que começou fazendo manutenção em aviões, sistemas de mísseis e outros tipos de armas, e chegou à fabricação de aviões, um dos mais famosos sendo o Kfir, versão sob licença do Mirage V. O jato executivo Astra é uma opção aos modelos americanos e franceses mais utilizados e conhecidos.

Opel Astra OPC 2013

IAI Astra

Zero é o nome, mas a nota é muito acima disso. O Mitsubishi A6M Zero é um caça japonês construído no conceito de mínimo material (e peso) possível, e estreou uma liga de duralumínio criada pelos japoneses.
O material era muito leve, porém propensa à corrosão com mais facilidade que o alumínio normal.

Leve e super manobrável, foi o terror do Pacífico para os aliados. Só começou a ser seriamente enfrentado após a chegada do Vought Corsair americano. O nome de fábrica é A6M, mas "Zero" vinha da designação da Marinha japonesa, caça tipo 0, significando que era o menor e mais básico de todos.

Audi R Zero é projeto de  carro  elétrico que não foi construído ainda, ao menos não há fotos do carro real disponíveis, e o outro carro com esse nome é mais uma réplica do Lotus Seven, da empresa britânica Great British Sports Cars,  virtualmente desconhecida e escondida na sombra da mais famosa Caterham.


Mitsubishi A6M Zero
 
Audi R Zero


GBS Zero
O felino cougar é o nome do carro com a marca Mercury, mecânicamente muito similar aos Mustang de mesmo ano, porém mais luxuosos, e também o nome de dois aviões da mesma fábrica, a Grumman.

O primeiro é um caça a jato embarcado em porta-aviões, o F9F Cougar, que na verdade é uma versão melhorada do Panther, com a principal diferença visual sendo as asas enflechadas do Cougar, para permitir maior velocidade.

O outro avião é o GA-7 Cougar, um bimotor de uso geral bastante desconhecido, já que foram fabricadas apenas 115 unidades.


Mercury Cougar

Grumman F9F Cougar

Grumman GA-7 Cougar
Apache é o nome da família de picapes Chevrolet na década de 60, e também de um pequeno bimotor da Piper, bastante elegante. Depois de modernizado, foi batizado de Aztec, o mesmo nome do polêmico carro da Pontiac, com a letra "K" no final. Um verdadeiro estudo de caso empresarial, pela sua inaceitação quanto ao estilo, apesar de uma tremenda versatilidade proporcionada pela carroceria utilitária e pelo mais famoso acessório, uma barraca que se acoplava ao porta malas. Um carro histórico.

Chevrolet Apache

Piper Apache

Piper Aztec

Pontiac Aztek
Também da Piper Aircraft o Comanche, um invocado monomotor leve, de aerodinâmica apurada e que com cerca de 260 cv cruzava a quase 300 km/h. Um prodígio para o final da década de 50, quando começou a ser entregue aos clientes. Era tão bem cotado que teve até mesmo um desenvolvimento bimotor, chamado de Twin Comanche.
O Jeep Comanche é a versão picape do Cherokee, que já mostramos na parte 1.
O nome é mais uma tribo indígena norte-americana.

Piper Comanche

Jeep Comanche
Outro avião da Piper é o Malibu (praia próxima a LosAngeles), um monomotor que foi lançado em 1979 com motor a pistão, mas que também teve evoluções com turboélice. É na minha humilde opinião, lindíssimo.
O Chevrolet Malibu é bem conhecido, existindo desde 1964, mas com alguns anos de interrupção na produção. Tem muitas carrocerias e variações, e uma das melhores é esse de 1969 da foto. Vinha com o nome Chevelle Malibu, algo que nunca vou entender.

Piper Malibu

Chevrolet Chevelle Malibu
Para finalizar essa segunda parte, o Oldsmobile Cutlass (sabre curto, usado por marinheiros como arma). O carro tem um estilo diferente, e ao ser lançado mostrou uma agilidade e estabilidade de nível superior aos concorrentes de peso e tamanho similar. Há uma razoável quantidade desses carros no Brasil, o que me dá a esperança de um dia ter um deles. O ápice da linha é o modelo 4-4-2, um autêntico muscle-car.
O avião é o Vought F7U, caça naval de cauda dupla bastante antigo, voou em 1948 pela primeira vez. O desenho incomum tanto do carro quanto do avião me agradam muito, e  mostram que alguns nomes bem escolhidos podem nos marcar profundamente, como a lâmina de um cuttlass bem afiado.

Oldsmobile Cuttlass

Vought F7U Cuttlass

JJ









39 comentários :

  1. Acho que estou virando aeroautomodelista...rs

    Só pela ótima continuação, me vi obrigado a saber mais sobre esses xarás e como esse tema não tem fim, lá vamos nós.

    Maravilha !

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    1. É isso aí, se algo tem rodas, motor, e anda por conta própria, pode saber que somos apaixonados por isso.

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    2. Antonio Filho,
      Obrigado. Eu me diverti bastante pesquisando, escrevendo e buscando fotos.
      O assunto é extenso.

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  2. Uia...
    Já chateou, né?

    Então isso:

    http://www.youtube.com/watch?v=q_0xifuTqVA&feature=related
    http://www.youtube.com/watch?v=AsEwZZsis5g
    http://www.youtube.com/watch?v=pEbDlNeMtLM&feature=related

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    1. Last,
      O primeiro video é interessante. O segundo acho que veio errado. E o terceiro é muito bom mesmo.
      Obrigado,

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  3. A designação "zero" do Mistsubishi A6M é em referência ao ano em que entrou em operação, o ano de 2600 do antigo calendário japonês. Não tem a ver com porte nem com funções do modelo.

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    1. JC,
      fiz uma procura rápida e não encontrei isso.
      Pode me passar alguma referência por favor ?

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    2. JJ, li sobre isso num livro antigo sobre o Zero (pré-internet), mas acho que deve constar na wikipédia também. Mas na versão em "english", porque na "pt" os textos normalmente são simplificados e incompletos...

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  4. O Mazda Navajo não foi sucesso de mercado,não pela marca e sim pelo modelo duas portas e entre-eixos curto.Tanto q. a versão Ford identica ao Navajo foi suprimida apos tres anos de produção.

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    1. Bobagem. O Mazda Navajo/Explorer 2 portas fizeram sucesso SIM por serem mais apropriados ao off-road devido ao entre-eixos menor. Sairam de linha para dar lugar a uma nova geração de veiculos Ford.

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  5. O Mitsubishi Mirage não teve nenhuma versão excepcional no ocidente, mas justiça seja feita, no Japão teve uma versão extremamente interessante na primeira metade da década de 1990, o Mirage "Cyborg-ZR". Motor 1.6 aspirado, 170cv a 7500 rpm, com comando variável. Um verdadeiro hot-hatch. Há também o fato dele ter sido o primeiro carro a receber motor com desativação de cilindros que funcionava direito, depois do fracassado Cadillac V8-6-4, ambos da década de 80. No entanto, como infelizmente essas versões só foram oferecidas no mercado japonês, são notórios desconhecidos até mesmo da dita imprensa especializada do ocidente.

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    1. Esse é o problema anônimo: versões espetaculares que ficam apenas no Japão.
      Eu piro com as peruas que eles tem por lá. Uma pena.

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  6. Reportagem desinteressante, comparação imbecil. Perda de tempo de quem escreveu e de quem leu. Ridículo.

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    1. Então vai correndo pro NA

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    2. E não volta mais...

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    3. AnônimoApr 28, 2012 01:23 PM: faça um bem para a humanidade e se jogue do prédio mais alto de sua cidade.

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    4. Grato anônimo mal-humorado.
      Faça algo de útil para recuperar o seu tempo perdido.
      Torço por você.

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  7. Nada a ver esse assunto. Carro é carro, avião é avião.Pessoal daqui anda sem pauta ultimamente.

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    1. Tu és um xarope!

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    2. Box do capeta, acabou o teu Rivotril? Compra mais, vai.

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    3. Aproveita e leva junto com o medicamento (Rivotril) uma camisa de força, que você, discípulo do safureta, está precisando. Se o assunto não lhe agradou, porque gastou seu tempo lendo e postando comentário idiota...acredito ser o seu problema uma crônica dificuldade de entendimento de leitura, cujo diagnóstivo é: analfabetismo funcional (sabe ler mas não entende patavinas do que lê).

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    4. Colegas Anônimos: Veja a dedução do Box do capeta: "Carro é carro, avião é avião". Com essa capacidade de raciocinar, concordo com os comentários anteriores e acrescento: isso é um mexemplo clássico de idiotia aguda. Ele precisa se tratar!

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    5. Este comentário foi removido pelo autor.

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    6. Box 666,
      eu gosto de assuntos nada a ver. Fazem bem para minha mente perturbada. Obrigado pela leitura e pelo comentário.

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  8. JJ,

    Um comentario apenas. Valiant tambem era o nome
    de um treinador da decada de 40 fabricado pela Vultlee denominado BT 13/15

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  9. JJ,

    Um comentario apenas. Valiant tambem era o nome
    de um treinador da decada de 40 fabricado pela Vultlee denominado BT 13/15

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    1. Importante lembrar (e aparentemente o autor deixou passar batido) que além do dodge avenger, existia o Hillmann avenger - ninguém mais, ninguém menos do que a versão original - inglesa - do nosso " dodginho polara " ...
      Antônio

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    2. Como fã do Polara, outro dia estava dando uma olhada em um site sobre o Hillmann Avenger, e o autor colocou uma foto do nosso GL 1981, dizendo ser o brasileiro o mais belo de todos, he, he! Concordo totalmente.

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    3. Daniel Araujo,
      bem lembrado.
      Incrível como esse assunto é extenso.

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    4. Mr. Car,
      bem lembrado de novo, Hillmann Avenger, nosso Dodge 1800.
      Obrigado.

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  10. Claude Fondeville29/04/2012, 07:46

    Puma >>>>> helicóptero francês PUMA

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    1. Claude,
      como expliquei no começo do texto, escolhi apenas aviões e carros, ok ?
      Obrigado.

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. BOX666,
      não precisa ofender uma pessoa apenas porque não gostou de um texto de outra.
      Critique apenas quem escreveu, pode ser ?
      Grato pela presença constante no AUTOentusiastas.

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    2. OK, comentário excluído.

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  12. Caro Juvenal, até gosto dos seus textos, só que neste não entrei no "espírito da coisa" e me pareceu meio forçada essa comparação. Se o texto fosse algo como "escolha dos nomes de carros no passado (inspiração, homenagem) X os nomes gerados por computador de hoje em dia" Acho q teria ficado menos óbvio. Agora: Dodge Stealth = Caça Stealth (E daí? O que isso acrescenta?) Mas blz, vejo q agradou a maioria, então tá!! Parabéns.

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    1. Box666,
      obrigado.
      O assunto é interessante para mim, e vejo que alguns gostaram, outros não.
      Sem problemas, o importante é ter informação disponível, com a melhor qualidade possível naquele momento.

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  13. JJ, delícia de post. Tipode coisa que não se encontra por aí. Adorei relembrar de modelos que estavam bem escondidos nas entranhas da minha massa encefálica. Valeu!

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