(imagem do filme "Vida de Inseto", da Disney)
Muito se fala dos altos preços dos automóveis no Brasil, só nas últimas semanas foram vários artigos sobre o assunto, alguns chamando a atenção para as altas margens de lucro dos fabricantes, outros tentando explicar que o custo Brasil seria o grande vilão da história.
Há alguns anos atrás, a competição pelo mercado era entre 4 grandes fábricas, e a Fiat só foi alcançar volumes mais expressivos na década de 90. Hoje temos 10 marcas competindo pelas maiores fatias, além de outra dezena de importados. O mercado cresceu muito, mas o bolo ficou mais dividido.
Nessa briga, uns tem uma fatia maior, outros lutam por um lugar ao sol, e se realmente as margens são bem gordas, uma forma de se ganhar mercado seria abdicar de parte da margem para avançar nas vendas. Mas apesar dos carros serem diferentes, fabricados em locais diferentes, os preços são surpreendentemente parecidos.
Fácil de entender, a conta não é o que custa para fazer + x% = preço de venda. Eu mesmo, quando comecei com minha pequena empresa de aluguel de equipamentos hospitalares, marquei o preço da locação dos equipamentos baseado no que observava no mercado. Na prática, tá todo mundo pagando 40 mil em um Siena 1.4 ou Fiesta Sedan 1.6, você vai colocar a venda o carro que você fabrica a 35 mil logo de cara? Nem a JAC fez isso, percebam que o carro não é barato. É apenas um pouco melhor equipado do que os concorrentes. E ainda tem que vencer a desconfiança por ser uma marca nova.
De todos os fabricantes aqui estabelecidos, o que tem me chamado a atenção é a Renault, que tem sido um pouco mais agressiva nos preços, sinalizando vontade de aumentar a participação no mercado. Acabei de ver na televisão um anúncio do Symbol a R$ 36 mil, com bolsas infláveis. Barato não é, mas na VW essa quantia deve dar, no máximo, para um Fox 1-litro com ar condicionado e direção assistida. E por que o Fox vende 10 vezes mais? Ele é melhor, ou tão melhor? Não acredito. Eu iria no sedãzinho da Renault, mesmo não sendo fã de seu design. Pelo mesmo dinheiro levaria um motor mais forte, porta-malas bem maior, melhor dotação de equipamentos e garantia de 3 anos.
A lei de mercado todos conhecem, o que não dá para entender é o raciocínio do brasileiro. Me lembro como se fosse ontem, nos últimos anos de fabricação, o Voyage custava menos que o Gol. Por uma simples razão, todos queriam Gol e ninguém ligava para o Voyage. Qual a explicação lógica para isso? Não existe! No Voyage, pelo mesmo preço ou menos, você teria o mesmo carro em termos de desempenho e confiabilidade, e ainda ganharia um porta-malas maior e melhor acomodação no banco traseiro. Mas ninguém lembrava dele.
E estamos nessa até hoje, mesmo com mais opções, com um mercado muito maior. O camarada entra na concessionária, pede informações sobre o carro no salão, descobre que faltam itens que ele considera importante, mas no fim das contas, compra assim mesmo. Se eu fabricasse e vendesse um desses modelos queridinhos da galera, não reduziria um único centavo no preço. Se eu vendo tudo que fabrico, baixar preço para quê?
Ou seja, a culpa pelos altos preços não é do governo nem dos fabricantes, é nossa mesmo. Simples assim.
AC
Simples assim.
ResponderExcluirRespeito não se pede. Se conquista. E isso por aqui ninguém se deu conta ainda...
- Osmar Fipi
Você está certo, Alexandre. O brasileiro de um modo geral, não compra um carro que ele mais gosta, ou que é melhor. Compra o carro que, segundo o seu entendimento (ou falta dele, como queira), desvaloriza menos e tem revenda fácil. Ou seja, compra um carro para agradar um próximo comprador ou revendedor de carros.
ResponderExcluirJá citei aqui em algum tópico antigo: Um conhecido meu comprou um gol G4 1.0 completo, em 2008, alegando que não desvaloriza e o 1.0 é fácil de vender. Rodou 3 anos em um carro ruim, sendo que poderia ter comprado um carro mais confortável e melhor. Hoje, felizmente, depois de ter gasto bastante com revisões e manutenção em seu Gol, acaba de adquirir um Symbol privilége e está feliz da vida.
Em relação ao preço, não justifica a VW abaixar o valor do Gol, como exemplo, se ele vende bem. Só se fossem bestas. Na verdade, bobo é quem paga, eles estão certos.
Concordo! Você vê que as montadoras têm muita gordura pra queimar quando pechincha e eles aceitam praticamente tudo que você pede. Mas eu preferi um Novo uno way praticamente completo por 29.500 do que o QQ por 24.500.
ResponderExcluirInfelizmente a maioria dos compradores de carro ainda tem muito que aprender.
ResponderExcluirFossem todos mais conscientes e criteriosos o mercado mudaria.
Meu irmão preferiu comprar um Voyage Sport naquela época por um preço ótimo.
ResponderExcluirAs vezes eu acho que a minha família é alienigena nesse Brasil, pois somos todos muito conscientes quanto às tuas questões levantadas.
Ao invés de comprar um carro zero preferi comprar um usado e estou super satisfeito. Se depender de mim as fabricas minguam de fome. Normalmente pelo menos 5 ou 6 anos com o mesmo carro.
Enfim uma voz lúcida para me corroborar!
ResponderExcluirParabéns, Alexandre.
As pessoas esquecem que as "montadouras" não pegam um carro pronto, montam e vendem.
Esquecem que é preciso fazer protótipos, milhões de Km de testes, usando combustível, funcionários etc. tudo antes do carro começar a vender.
Que todos os processos do desenvolvimento de um carro, todas as necessidades da manutenção de infraestrutura, toda a adequação às leis ambientais, toda a conformidade com leis trabalhistas são taxadas, tributadas e pagas do jeito brasileiro.
O preço final do carro não é apenas o custo de produção mais os impostos incidentes diretamente sobre o produto final.
As dezenas de pneus usados no primeiro dos primeiros protótipos são tributadas, também. E é a tributação altíssima do Estado Inflado Ineficiente e Corrupto do Brasil.
Aliás, foi nessa de querer imagem e status que o Mercedes Classe A fracassou. Um carro do tamanho de um Ka custar o mesmo que um Golf?
ResponderExcluirEstamos em 2011, faz 11 anos que o "baby-Benz" saiu de linha, e seis anos que ele saiu de linha e até hoje nenhum carro nacional atingiu seu nível de itens de segurança e conforto.
Em 2005, seu último ano, ele era preterido em favor do Honda Fit, que não tinha sequer ABS de série.
Cito os veículos de comunicação como responsáveis por parte disso. Principalmente a "melhor compra". É panfletagem disfarçada de jornalismo.
Aliás, foi nessa de querer imagem e status que o Mercedes Classe A fracassou. Um carro do tamanho de um Ka custar o mesmo que um Golf?
ResponderExcluirEstamos em 2011, faz 11 anos que o "baby-Benz" foi lançado, e seis anos que ele saiu de linha e até hoje nenhum carro nacional atingiu seu nível de itens de segurança e conforto.
Em 2005, seu último ano, ele era preterido em favor do Honda Fit, que não tinha sequer ABS de série.
Cito os veículos de comunicação como responsáveis por parte disso. Principalmente a "melhor compra". É panfletagem disfarçada de jornalismo
Leo, e lá fora, não tem testes e pesquisas não? A gente usa plataformas que já são mais do que testadas e retestadas (pra não dizer VELHAS), cujo custo já se pagou há muito tempo, mas o preço não baixa.
ResponderExcluirLembro bem do Astra, que no fim de 2009 e começo de 2010 chegou a custar menos que o VW Polo, mas como o Astra passou a vender bastante (disputando a liderança do segmento com a novidade i30), a GM resolveu aumentar o preço dele. Motivo? Tô procurando algum, além de querer lucrar mais.
Pra mim o que existe entre os fabricantes é uma espécie de cartel. Todo mundo PODE cobrar menos, mas fica aquela coisa: melhor esperar o concorrente aumentar o preço e depois eu aumento junto. E como crédito tá fácil, divide-se em 60 vezes, e o coitado paga 2 carros e leva 1.
Tô esperando ansiosamente essa restrição ao crédito, que seja ainda mais rígida, pois com menos crédito, ou os fabricantes abaixam o preço ou então não vendem, pois a população não vai ter dinheiro pra comprar sem tanto parcelamento.
ÁI!! Direto na barriga!
ResponderExcluirRenan Veronezzi
Thales SR
ResponderExcluirO Astra continua com o mesmo preço há pelo menos dois anos. Aumentam só na tabela, na loja é bem menos. Creio que o hatch custa menos de 44 pilas. Acho que um Polo igualmente equipado está um pouco mais. O resto é questão de gosto.
Alexandre,
ResponderExcluirmeu pai sempre me ensinou que um cliente entrando em uma loja de carros, novos ou usados, é sempre a mesma imagem para o vendedor:
" Oba, vem aí mais um trouxa !"
Cada vez mais verdade.
Não acredito em Oligopólio, cartel, etc. Acredito em lei da oferta e da procura. O QQ começou a ser vendido por 23 K; começou a vender bem, e (esta porcaria) já passou a ser vendida por 24 K. Projetos Jurássicos (Kombi, Uno, Classic) já se pagaram 10 vezes e poderiam ser vendidos com valores muito menores. Mas ainda são muito procurados. ´Vejo a cara da pau da VW vendendo Gol 1.0 "completo" (sem air bag, ABS e som) por 34.000,00. Mas a classe C divide em trocentas prestações e "não abre mão de um VW" Temos o mercado e preços que merecemos. será que a Peugeot estaria vendendo se 207 (206 disfarçado) completo por 32 K, se estivesse vendendo bem ?
ResponderExcluirPerfeita a colocação. Thorstein Veblen, sociólogo americano do fim do sec. XIX, definiu o "consumo conspícuo" como o consumo com o propósito de demonstrar poder de compra, status e riqueza. Essa modalidade de consumo ocorre principalmente com produtos da indústria da moda. As pessoas não buscam necessariamente qualidade nos produtos, e sim status. No Brasil, sem sombra de dúvida vemos o mesmo ocorrer com carros.
ResponderExcluirPara mim, a grande sacada de Sérgio Habib, lógico que junto à forte campanha de marketing e grande rede de concessionárias, foi trazer os Jac com preços apenas um pouco abaixo dos concorrentes.
Concordo plenamente com o escritor deste artigo. É exatamente isso que as montadoras fazem, seguem o preço dos concorrentes.
ResponderExcluirA Renault resolveu jogar seus preços lá embaixo e mesmo assim não consegue vender mais, então por que outra empresa iria fazer o mesmo? Para reduzir lucros e mesmo assim não aumentar vendas?
O brasileiro tem mais é que pagar caro.
A todos
ResponderExcluirCliquem no link ao lado "De carro por aí com o Nasser", no Maharpress. Vejam o que ele diz à respeito.
Já que falou na Renault: comparando o custo/benefício (e me lixando para o design) entre um Logan, Siena, Fiesta, Corsa, e Voyage, fiquei com o francês, e em verdade vos digo que o feioso me surpreendeu muito positivamente e estou satisfeitíssimo com ele.
ResponderExcluirCarro sempre foi algo caro aqui no Brasil. Um carro com o mínimo de conforto (AC+DH) custa por volta de R$28.000; convertendo para dolares americanos, quase US$18.000. Experimente pesquisar em qualquer site.com de qualquer fábrica e veja os "carrinhos" que se consegue comprar... Com R$40.000, melhor nem fazer a conta, hehe.
ResponderExcluirNa minha opínião existem grupos de compradores de autos 0KM:
1) os que realmente precisam e os que não utilizam diariamente e não tem dinheiro para pagar a vista; para servir unicamente como um meio de transporte mais confortável e/ou mais rápido que qualquer meio de transporte público. Para estes, o mais barato (ou menos caro) muitas vezes já serve. Na minha opinião, a maioria dos compradores se encaixa neste padrão.
2) os que realmente precisam e os que não utilizam diariamente e tem dinheiro para gastar em melhores opções.
3) os que compram carros "por esporte" e tem dinheiro sobrando, sobrando.
Muitos, principalmente os dos 1º e 2º grupos, têm receio de mudar de marca e acho que é por isso que Volkswagen, Chevrolet, Ford e FIAT ainda possuem grande parte da participação de mercado; que por sinal, são as mesmas que fabricam os carros de "menor valor de compra" mais vendidos. Não acho que "fidelidade a marca" esteja influenciando tanto assim.
Um outro fator que "fala alto" é o "novo". Muitos fazem questão de comprar um carro 0KM mesmo existindo um semi-novo melhor equipado com preço equivalente. E as fábricas sabem disso...
FVG, tinha lido a coluna do Nasser antes do AE. São temas muito parecidos mesmo.
ResponderExcluirBrasileiro ainda acha q VW é carro.
ResponderExcluirIsso só vai mudar qnd a geração nascida nos anos 70/80 morrer todinha.
Não nego q a VW tem importância fundamental na cultura automotiva brasileira, vide Fusca e Gol.
Mas o certo é q vivem de nome e fama q esses modelos criaram no passado, e cobram CARÍSSIMO porisso.
O último VW q tivemos em casa foi um Apollo 1992, q nem era um VW de verdade. Nessa época o carro já deu tantos problemas q nunca mais tivemos essa porcaria.
O mito de inquebrável tbm se foi a tempos, basta ver os motores fundidos do Gol G5, bem como a manutenção barata, hj igualada p/ diversas montadoras, sendo superada em alguns modelos concorrentes.
VW cobra caro p/ uma fama q já se foi e só continua a ter volumes de vendas expressivos pq os avós, pais e filhos foram condicionados historicamente a comprá-los e não necessariamente pq continuam a ser bons produtos.
Como diria o ditado, quem faz a fama deita na cama.
Correção:
ResponderExcluirGeração nascida nos anos 60/70
Pior que isso que acontecia do voyage ter sido vendido por menos que o gol vale também para a dupla Logan/Sandero, o Sandero cobra a mais pelo design (que nem é grandes coisas) mas é na essencia o mesmo carro que o Sandero mas tem menos porta malas, então não vejo sentido no Logan ser mais barato. Provavelmente custaria o mesmo pra Renault fazer o Logan com a frente do Sandero, mas vai entender...
ResponderExcluirpisca-pisca, seu fieteiro encardido
ResponderExcluirFla3d;
ResponderExcluirO Sandero tem 10 cm a menos no entreixos que o Logan, além do desenho diferente. É outro conceito, na mesma plataforma.
Respeito ao consumidor a única marca que demonstra ter isso por nós é a Renault. Mudei de marca e não me arrependi. Saio da concessionária com a sensação de que fui menos roubado...hehehe
VW e Fiat alopraram com os preços, pois eram líderes de venda. Podem dar a desculpa de que o aço subiu e repassar isso ao consumidor que ele paga.
As vendas estão caindo e os preços tbm, a Selic está subindo, o pessoal anda devendo mais na praça e as prestações precisam baixar pra manterem as vendas.
Daqui a 1 ano a coisa vai estar pior e o preço do carro vai baixar ainda mais.
Anônimo das 10:08
ResponderExcluirO classe A foi um fracasso de vendas pelo alto custo de manutenção, pouco espaço interno, "preconceito" contra a marca (a 10 anos entrar num concessionario MB era intimidador) e posicionamento incorreto do produto. Lembro que nos comparativos ele era posto ao lado de carros maiores e mais funcionais, como o scenic. Sem contar a situação econômica do país à epoca.
O Classe A citado anteriormente nunca deverá ser comparado a um Fox, como fizeram, nem mesmo ao FIT.
ResponderExcluirNão é pq o carro é pequeno que ele tem que ser barato, pelo contrário, o carro tem que cobrar o preço pelo que oferece.
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Sobre comprar carro 0km, eu compro por esporte, pois tenho dinheiro sobrando e gosto sempre de andar de carro cheiroso, mas não compro essas carroças que o povo gosta, tô fora de carro que nem direção hidráulica tem.
O que falta é INFORMAÇÃO, quanto mais ignorantes melhor. Assim os vendedores conseguem empurrar o que eles querem e dessa forma o "mais barato" para os fabricantes acaba sendo o melhor. É simples, falta educação, cultura e revolução.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLei da oferta e procura. Não há como fugir disso em lugar algum, mas alguns muitos aqui insistem em querer viver no mundo da fantasia.
ResponderExcluirAcho muita babaquice criticar o preço cobrado pelos carros no Brasil. Quem acha caro simplesmente não compre, pronto, fim de papo!
Se a VW, a Fiat ou qualquer outra cobram muito mais caro pelos mesmo modelos em comparação com qualquer outro país, é porque o povo (e isso inclui nós todos) aceita pagar por isso e tá tudo certo! Nós ficamos felizes, senão não teríamos comprado, e as fábricas também, porque fizeram o que nasceram para fazer, lucrar.
Se todo mundo que reclama de preço de carro no Brasil simplesmente não comprasse os carros, os preços baixariam, mas aí todo mundo compraria e o preço aumentaria. Isso nunca vai mudar, nem com imposto menor, a longo prazo.
Ahhhhhh, sempre tem um que diz: "Por isso eu compro usado"
Aí eu digo que o azar é seu (nosso, pois comprei usado também) porque o carro usado no Brasil é um dos menos se desvaloriza em relação ao zero em todo mundo e ainda por cima acompanha os preços dos carros novos, que são os mais altos. Ou seja, quem compra usado paga proporcionalmente muito mais em comparação aos usados de outros países.
Todo mundo reclama mas todo mundo compra. E reclama de novo!!
Vai entender...
Prezados
ResponderExcluirA lei da ofera e da procura só funciona em um ambiente em que não haja abuso de poder econômico, o que é o que ocorre no Brasil cada vez mais por pura inoperância do CADE, SDE e SEAE. O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência tem sofrido muito com o interesse do governo em ter grandes empresas, campeões nacionais.
Vide o caso Sadia-Perdião, Pão de Açúcar-Ponto Frio-Sendas-Casas Bahia (e ainda queriam que o Carrefour entrasse na dança). Submarino-Amercianas, TOTVS-Datasul, Ambev, etc, etc..
Foras os Bancos, que a cada dia reduzem nossas opções.
No caso da indústria automobilistica (como na aviação) as empresas ajustam seus preços de mercado via entendimento na Anfavea, o que cria dificuldades para que o mercado funcione.
Solução para isto: CADE mais atuante.
Entenda, abuso de poder de mercado, cartel, oligopólios são todos crimes, puníveis inclusive com prisão (o que nunca ocorre).
Mas são crimes.
E as empresa ao agirem desta forma, ao acertarem preços e participação de mercado, agem contra a lei e prejudicam toda a sociedade.
Não há como o cidadão se defender deste tipo de abuso.
Um trabalhador que precisa de um carro apra ir trabalhar não pode simplesmente falar: não vou comprar por que os preços são abusivos. Ele compra, pois ele precisa.
Quem aqui deixa de se utilizar de energia elétrica em função do preço que paga. E olhe que nos EUA a energia é quase metade do valor daqui (dependendo da forma como é calculado) e o custo delçes é maior que o nosso.
Em suma, as pessoas que compram tem culpa, mas a principal culpa é do governo que não pune pesadamente as empresas que ajustam preço e abusam de seu poder econômico.
Pisca
ResponderExcluirVocê deve ser dos 80, pelo visto, hehehe.
Sou dos 60 e me inclua fora dessa.
Não se pode esquecer da nossa "reserva de mercado" com a proibição das importações entre 1974 e 1990.
ResponderExcluirAssim, as fábricas já estabelecidas cobravam quanto, como e onde queriam. Isso leva muita gente ainda a achar que todos os carros de marcas francesas são importadas, por exemplo.
Para ajudar, tivemos os exemplos da Kia, Asia Motors e Lada, que deixaram milhares de proprietários "orfãos" de peças e serviços.
Estas situações, entre outras, colaboram que as marcas tradicionais estipulem o preço ALTO para compradores com BAIXO poder aquisitivo (a maioria financia), além de sua baixa escolaridade e tá feita a desgraça.
O cara morre de medo de colocar um caminhão de dinheiro numa marca desconhecida e com razão.
Perfeito!
ResponderExcluirJá faço minha parte, só compro em promoções. Tudo. Desde papel higiênico até carro. Faz 3 anos que estou para comprar um carro 0km e ainda não surgiu o carro certo com a oportunidade legal.
Perfeito!
ResponderExcluirEu venho acompanhando com simpatia a política de preços da Renault, realmente oferece mais por menos.
QUando trocar de carro, será com certeza uma opção a ser considerada.
Aos poucos vejo a concorrência aumentar, e o mercado se diluir mais, o que é excelente!
Todos os fabricantes aqui intalados deveriam baixar preço, não só a Renault. Todas (quase todas) usam carros cujo projeto já se pagou a décadas. Não é nenhum favor.
ResponderExcluirHerrm
ResponderExcluirSou msm...hahahahha!
FVG
ResponderExcluirSou dos anos 70!
Tbm me incluo fora dessa!
Eu fui no lançamento do Symbol com o intuito de adquirir um. Mas quando lá cheguei, o atendimento foi de péssima qualidade. A moça, que era responsável pelo recebimento das pessoas, só tinha ouvidos e simpatia para um casal de idosos. Quando esse casal falou que tinha recém adquirido um C3, passou a atender outras pessoas e simplesmente me ignorou.
ResponderExcluirPerderam a venda, porque eu estava decidido a trocar meu Astra.
Recentemente fui a uma revenda Peugeot e me ofereceram R$ 20.000 pelo meu Astra 2007 na troca por um 207 1,6 16V completo.
Mudei de ideia e decidi que vou ficar com meu carro por mais uns cinco anos.
CCN 1410
ResponderExcluirSábia decisão... Onde já se viu trocar um Astra por um 207.
Eu tive um 206 1,6 16v e era fantástico. Tive astra também, carro médio, outra proposta, e como todo carro alemão, muito bom. Como o 207 não passa de um 206 e não ligo pra estética, não é por isso que o carro vai passar a ser ruim do via pra noite.
ResponderExcluirUns anos atras li uma reportagem em uma revista bem popular que comparava o poder aquisitivo da classe media entre a decada de 80 e a de 2000. Eles estimavam o preço atualizado de um Opala 4 cc em cerca de 30000.
ResponderExcluirEu pagaria 40 em um carro do nivel do Opala, mas nao pago em nenhum carro disponivel hoje nessa faixa de preço. Nao tem alternativa de preço coerente no mercado. Ou ficamos com carro usado, ou cedemos aos preços
Uns anos atras li uma reportagem em uma revista bem popular que comparava o poder aquisitivo da classe media entre a decada de 80 e a de 2000. Eles estimavam o preço atualizado de um Opala 4 cc em cerca de 30000.
ResponderExcluirEu pagaria 40 em um carro do nivel do Opala, mas nao pago em nenhum carro disponivel hoje nessa faixa de preço. Nao tem alternativa de preço coerente no mercado. Ou ficamos com carro usado, ou cedemos aos preços
Falando em preço de veiculo que vende.... http://g1.globo.com/carros/noticia/2011/07/qq-tem-reajuste-e-perde-posto-de-mais-barato-do-brasil-para-o-m100.html
ResponderExcluirTriste pagar R$ 25k por um carro pelado.
Anônimo das 14:14
ResponderExcluirEntão a culpa é do governo que não pune uma empresa privada por ganhar dinheiro?
Não é do Estado inflado, corrupto e ineficiente que onera o cidadão e os empreendedores com carga tributária de país de primeiro mundo?
Esse pensamento seu explica a situação a que chegamos.
ao Antônio Martins...
ResponderExcluirVamos todos comprar Renault então. Só assim para as outras aprenderem.
O sujeito paga trinta e tantos mil num Gol 1.0, prata, quatro portas (as de trás nunca foram abertas), e manda por 'lindas' capas protetoras nos bancos, forração de plástico sobre o carpete e capa no volante, "que é pra conservar tudo novinho e facilitar a revenda". Pô, vai andar de jegue que tem mais conforto!
ResponderExcluirNo final das contas, um consumidor desinformado e um governo ineficiente são os fatores que levam as empresas a conseguir vender carros com margens altas. Eu ainda tenho esperança de que estas situações mudem...
ResponderExcluirEstou procurando um carro para comprar, e depois de analisar o que tem "disponível" no mercado, me decidi por um Punto 1.8 Dualogic. Mas agora que eu estou tentando comprar, simplesmente não encontro este modelo na concessionária para pronta-entrega. Decidi hoje dar uma olhada no Polo novo, e adivinha o que o vendedor me disse? "Polo 2.0 não tem para vender". Estou quase desistindo e comprando um Focus ou um C4 usado.
Guilherme,
ResponderExcluirPerfeito cara.
Você disse exatamente o que eu penso sobre carro usado em relação ao zero KM, é trocar seis por meia dúzia. Você paga menos na hora da compra, mas está sendo roubado do mesmo jeito. E talvez seja até pior, já que a relação de proporção de preços tende a ficar ainda mais distante nos usados.
E o pior não foi dito, quem não tem dinheiro, ou tem muita pressa para ter um carro, além de comprar o mais barato, compra financiado, o que no final acaba custando mais caro ainda...
ResponderExcluirEi! Vão dizer, tem o consórcio que é "a solução"...
Mas, já pararam para pensar que, apesar de "não ter juros", mas taxas de adesão, você acaba pagando 60 parcelas de 800 pratas em um carro pelado, porém se colocar 800 pratas na poupança, mesmo com os juros na casa dos 1% se compra esse mesmo carro pelado em 38 meses, ou nos mesmos 60 meses um carro menos pelado...
Finalmente dirão, isso não é comigo, não consigo poupar, tenho que ter uma conta para pagar...
Então segura...
Fato. Estão vendendo merda e o povo compra assim mesmo, e pagando caro ainda por cima, vai mudar pra quê?
ResponderExcluircomo sempre jogam a culpa no consumidor, mas então a gente vai andar no quê ???? carrinho de rolimã ???
ResponderExcluirexplicação pro GOL ser o + querido: é forte e vc até esquece q ele tem motor.
explicação pra renault ser agressiva no "merchandising": é a marca q tem um dos + elevados custo d manutenção.
simples assim.
só ñ me venham chamar d formiguinha, eu já tenho meu Autolatina Logus, comprei pq era completo e ñ fui pela conversa dos outros.
ARRE.
obviamente os fabricantes estão todos em uma posição comoda com um mercado sedento para consumir e com barreria que condicionam eles e os tornam frágeis, esses fabricantes se aproveitam para maximizar os lucros, de uma forma que não repetem em qualquer outro lugar (podem existir exceções, mas nenhuma país comparável ao Brasil),
ResponderExcluirem vários países europeus o peso dos tributos no automóvel é alto, mas não impede o consumidor de ser exigente e de comprar um produto de qualidade por preço muito melhor do que o daqui, o Brasil apesar de tudo deveria ser um país de mão de obra e recursos fartos e de baixo custo, mas isso pelo jeito não é ajuda, alias ajuda no lucro final deles...
se é uma questão de oferta e procura, que se aumente a oferta, simplifique a importação, faça possível o consumidor importar diretamente seu carro sem tanta burocracia, e ai vamos ver,
mas temos uma industria que sempre foi protegida pela ignorância do publico e pela falta de concorrência real, uma industria poderosa e que tenta manter o estado atual, então, fica dificil...
é continuar pagando mais pelos restos dos produtos de multinacionais,
eu tinha um pouco de esperança nos Chineses, mas os importadores já conhecem o jogo e estão seguindo as regras, um pouquinho mais barato, mas não muito, senão estraga e você não pode jogar mais ele, não dessa maneira, ganhando tanto com tão pouco,
Cide Fargin,
ResponderExcluirFaz tempo que o Gol foi essa "rocha" toda... E faz tempo que você não anda de Renault.
- Osmar Fipi
pisca-pisca, já que assumiste sua fieteirisse, como que vc vem falar mal do Santanatec do Jetta, se a tua fiat nem motor grande sabe fazer. tem que comprar fábrica dos outros pra ter algo minimamente decente acima de 1.4 litro.Mico é aquela coisa chamada de Linea, experimenta pegar um táxi desses, um pouco mais rodado, e veja a bateria de escola de samba que se torna essa mediocre viatura. fieteiros antes de falar mal dos outros, olhai para a própria cauda.
ResponderExcluirHerrm
ResponderExcluirPois é...
Legal é andar de Jetta APzão 2.0 de 120 CV.
Prefiro os E-Torque UM PONTO OITO de 132CV.
Isso se chama tecnologia...coisa a mto tempo eskecida pela DaSSauto...hehehe.
Ahhh....outra coisinha caro APzero.
ResponderExcluirJá ouviu falar em V12 Ferrari?
Pois...motorzinho...hahahahahah.
Hahahahha
ResponderExcluirAí vem outro e te pergunta se já ouviu falar de V12 Lamborghini...
É cada uma que parece duas, como diz meu pai!
A FIAT não faz bons motores, Pisca. Não sou Apzeiro, Zetequero nem Fiaseiro (hahaha) mas só quem é fanatico por FIAT para achar algo de bom no motores dela. Quando eu fiz curso de mecânica, praticamente haviam aulas a parte só para falar dos problemas de manutenção dos motores FIAT. A partir desse curso disse a mim mesmo que nunca compraria carros com esses motores, enquanto fossem produzidos. Esse E-TorQ parece que é até aceitável, não me atualizei muito sobre ele... mas gaaaaasta um alcool, que chega a dar dó em comparação com o já não muito economico GM Família I.
Renault era outra tranqueira que sempre dava trabalho com manutenção. Enquanto nos motores "normais" era possível usar ferramentas genéricas, nos motores Renault tinham que usar ferramentas específicas para o pobre carro... nem precisa dizer que o preço cobrado por isso era bem acima do preço cobrado para o mesmo serviço em carros de outras marcas, exceto FIAT.
Um conhecido meu, proprietário de uma Palio Adveture Locker E-Torq me disse que esse motor é pior que o velho GM Familia I: Não tem desempenho em baixas rotações e consome tanto quanto o antecessor.
ResponderExcluirTodas as marcas que entraram no mercado há menos tempo oferecem produtos mais atuais e com preços melhores.
ResponderExcluirA Nissan - do grupo Renault - parece querer atingir esse mercado mais popular. Lentamente começa a expandir a rede de concessiárias e trará produtos mais acessíveis.
O March promete pelo preço. O Sunny vai depender da ganância da Nissan. Se ficar no preço do Symbol (36 mil), terá boas chances.
O modelo que oferece o melhor CxB, à venda no Brasil, é o Hyundai Azera.
ResponderExcluirTem vendido 1.000 unidades/mês!
Olá
ResponderExcluirUm fator que estão esquecendo é que não existe nenhum fabricante genuinamente nacional. Todos enviam boa parte de seus lucros para seus paises de origem, investindo o m´nimo possível por aqui. Se puderem lucrar mais, é claro que vão, eles tem que dar retorno aos seus donos.
E isso também é do interece do nosso governo, pois se eles lucrarem mais, nosso governo também vai arrecadar mais. Os brasileiros que se lasquem.
O excesso de preço de nossos carros é a soma da nossa falta de vontade de dominar a arte de contruir automóveis com a nossa irresponsabilidade política.
Digo vontade porque capacidade para isso já provamos que temos, ou a ford não teria abocanhado a troller com tanta vontade como fez.
Osmar Fipi
ResponderExcluireu trabalho para a renault, todos os Sanderos, Logans e Masters passaram pelas minhas mãos, ajudei a construí-los.
do Gol ñ conheço o novo tal de G5 c/ motor transversal, masos outros eu digo q são ótimos.
abraço
Se Fiat prestasse, venderia na Italia, pais de origem... mas nem lá vende bem...Só o Brasil mesmo para pensar que vale algo, e sustentar o grupo todo a ponto até pra comprar a Chrysler.
ResponderExcluirAliás, até parrece que só a Fiat não presta aqui no Brasil...NENHUMA marca pseudo "nacional" presta ! Pois só vendem carro defasados, inseguros, porcaente fabricados/montados, e obviamente carissimos.
E ficar falando quee o Brasileiro tem que se larcas pois merece isso mesmo, pois o mercado é assim por causa do povo que é inerte e ignorante, que cresceu pra se larcar e ser burro decarga dos outros países ? Só umas coisa a maioria que diz isso:
Em vez de pensar assim, faça algo contra e tente mudar tudo de errado que temos neste pais, faça valer seu suado dinheiro, facilite o futuro de nossos filhos, resgatem os bons costumes e as reais coisas úteis da vida, que se não, vemos um monte de gente cada vez vivendo pior e se humilhando irracionalmente, só para ter direito de coisas banais como educação, segurança e conforto normasi como carros e bens de consumo gerais.
Pensem e façam algo, que já estou fazendo minha parte e estou de saco cheio de ver gente atrapalhando nosso lindo país.
Antonio Filho. DF.
pisca-pisca.
ResponderExcluirtecnologia no e-torq? Tritec, BMW?
é disso que eu tô falando.
orelha de plástico.
nem precisava falar mais, já postaram. mas num güento.
V10, V12 lambo, o W16 do veyron..
bobão!
O que matou o Classe A foi a alienação ante a estabilização artificial do dolar, no fim do primeiro mandato, para garantir a re-eleição de FHC. A MB acreditou na Mírian Leitão, que disse que nada iria mudar em relação ao câmbio e exatos 13 dias depois de re-empossado, o presidente deixou o dolar flutuar e o carrinho, com mais da metade de seus componentes importados, deixou de ser viável.
ResponderExcluirNão que o Plano Real tenha sido ruim, muito pelo contrário, mas teve seus momentos críticos e um deles foi a manobra supra citada.
Pros APzeros, monzateczeros etc de plantão.
ResponderExcluirFaz tempo que a manutenção da Renault deixou de ser cara.
Possui um celta, um classic.
Levava os Gol da empresa na manutenção.
Possui um sandero e posso garantir que a manutenção está no mesmo preço das 4 grandes