Que fique bem claro: não sou contra nenhuma categoria de automobilismo. Todos – promotores, clubes, federações, CBA e fábricas – têm todo o direito de promover o que quiserem, mas o mínimo que se espera é que haja decência no que fazem. É justamente o que falta a este novíssimo certame, a Copa Petrobrás de Marcas.
A Copa Petrobrás de Marcas foi criada, bem como a receita dos carros participantes, na base do Ctrl+C, Ctrl+V da categoria Turismo de Competición 2000 argentina em formato adotado em 2010 A idéia é envolver marcas na disputa – algo em princípio bastante salutar, o que permite que donos de carros torçam pelas suas marcas, se envolvam emocionalmente também na questão do carro.
Já tivemos bastante isso nas décadas de 1960/70/80, sempre com envolvimento das fábricas. Eram corridas espetaculares, briga de marcas sempre foi e sempre será atraente.
Estive ontem no autódromo de Interlagos, a convite da Honda, para conhecer o "carro" da fabricante japonesa. Até então me baseava no que lia. Agora foi diferente.
A primeira constatação: há a idéia de se organizar corridas sul-americanas com participação de brasileiros e argentinos, que acho ótimo e que explica os carros daqui serem feitos à luz e semelhança dos de lá.
Mas na Argentina eles foram honestos por um lado, nada de "Campeonato de Marcas", mas "TC 2000". Porém os vizinhos, por quem tenho a maior admiração, foram desonestos ao instituir título para marcas nesse carro de turismo que de marca não tem nada. Ou seja, é o "Efeito Orloff" aí de novo, "Eu sou você, amanhã".
Da estrutura do carro original restaram a parte central do monobloco, a que compreende o habitáculo, e as superfícies da carroceria, a "lataria". A essa parte central são fixadas estruturas tubulares onde, na frente, vão grupo motopropulsor e suspensão/direção, e, atrás, suspensão traseira. Esta, curiosamente, é por eixo rígido, mas que não é motriz, pois a tração é dianteira - pelo menos não é a mentira da Stock Car V8, cujos carros têm "cara" de modelos de tração dianteira porém a tração é traseira. E os faróis são de verdade, não os adesivos imitando farol da Stock. Pelo menos isso.
Para registrar, o Honda Civic e o Ford Focus, cujos fabricantes aderiram a essa categoria da mentira – pagando para poderam partcipar, sem envolvimento técnico – deixaram de ter a suspensão traseira independente original. Boa para o Jack Palance e seu "Acredite...se quiser"...De novo, nada contra eixo rígido com tração dianteira, inclusive rasgo elogios à picape Ford Courier em recente post. E os DKW-Vemag e GT Malzoni brilharam na década de 1960 mesmo com eixo traseiro desse tipo.
Não foi surpresa porque eu já esperava: o piloto se senta "lá atrás", à Stock Car V8. Pelo jeito, é coisa de argentino. "Efeito Orloff"...
O motor da categoria é um Ford Duratec 2-litros na parte de baixo (bloco e virabrequim) com cabeçote produzido pelo preparador argentino Oreste Berta (um gênio, é bom saber). Os motores, completos e montados, são fornecidos pelo Berta. O transeixo é XTrac, inglês, de seis marchas e seqüencial.
O motor desenvolve 285 cv a 6.800 rpm, com troca a 7.200 rpm, mas atualmente tem um restritor na admissão. Segundo uma equipe "Honda" com quem conversei, pode chegar 330~330 cv.
É muito triste ver uma empresa como a Petrobrás pactuar com a mentira, com a CBA endossando-a devidamente. A honestidade, e nisso estaria a beleza da categoria, teria sido dar-lhe um nome que não induzisse o espectador e o telespectador a erro, como, por exemplo, Copa Brasileira de Superturismo, da qual se segraria campeão apenas o piloto, jamais uma marca.
Como eu disse, toda categoria tem seu valor e promotores são livres na sua atividade. Mas onde a CBA comete pecado capital é fugir ao seu dever de promover automobilismo envolvendo a indústria automobilística. Nunca, em toda a história do automobilismo brasileiro, tivemos tantas condições para ter um campeonato de turismo com disputa de verdade de marcas, como falei recentemente aqui neste AE.
Seria aberto um campo de trabalho fantástico para preparadores de motor e de chassi, cujo trabalho, como está hoje na Copa Petrobrás de Marcas, se resume basicamente a operações de alinhamento e dar os cliques de ajuste dos amortecedores.
Acabei de assistir a corrida pele Rede TV e fiquei abismado com que vi. Até o estacionamento no autódromo é por marca – Chevrolet, Honda, Ford e Toyota. A que ponto do ridículo chegamos!
O grande jornalista e meu amigo Celso Miranda – dentro do seu papel, de narrador da transmissão, é um profissional – enfatizava a questão de "marcas" ao ponto de narrar que um Astra que tomou uma batida por trás terá que ir a uma concessionária Chevrolet para o conserto...
Tudo isso sem contar "receitas" de equilíbrio esdrúxulas como o grid invertido, as posições na segunda corrida são invertidas em relação à chegada na primeira – isso mesmo que o leitor leu, não é corrida em duas baterias, são duas corridas no domingo, com atribuição de pontos para campeonato. Se são duas corridas independentes jamais poderia haver a figura do grid invertido!
Como se não bastasse essa aberração, quem vence é premiado – com mais peso, mais lastro no carro. Afinal, as "marcas" precisam andar juntas! Insanidade.
Eu soube também que o carro custa aproximadamente R$ 200.000, mas ninguém compra, aluga – de quem não perguntei, para não ser indiscreto – mas provalvelmente da promotora Vicar, por R$ 15.000 por fim de semana. Que belo campeonato de Marcas!
Por último, um detalhe increditável nos carros: a saída do escapamento. Pelo Artigo 252 - Prescrições Gerais, da FIA, para os Grupos N, A, B, a saída do escapamento tem de ser atrás de um plano vertical que passa no meio do entre-eixos. Isso para eliminar qualquer possibilidade de entrada de gases de escapamento no habitáculo. A saída nos carros do "Marcas" é bem antes.
Saída do escapamento onde não pode (foto do autor) |
De tudo isso, um só sentimento: que pena.
BS
(Atualizado em 3/08/12 às 17h32, correção do motor básico usado na categoria, é Ford Duratec 2-litros e não Nissan, com a equipe entrevistada nos havia erroneamente informado).
Engraçado foi quando começou, o Celso disse: "Copa Petrobrás de Marcas, é o seu carro na pista!"
ResponderExcluirPelo tom de toda a narrativa, me passou que ele acredita que são os mesmos carros de rua. Se está no seu papél, ele fez muito bem, merece contrato para novelas da Rede Globo. Nem sei qual dos dois é pior.
É o campeonato do estelionato.
Boa oportunidade para a Nissan capitalizar em cima disto !
ResponderExcluirSeria bem engraçada um propaganda assim:
Até os concorrentes escolheram o nosso motor.
M
ResponderExcluirJá pensou? Seria o máximo!
Prezado Bob, muito oportuna sua matéria. Eu era mais um dos enganados pela mídia. Olha so o que está no site da Toyota: "Em 2012, a estreante Toyota sagrou-se a Montadora Campeã.
ExcluirAs duas equipes que nos trouxe este título defenderão novamente nossa marca nas pistas.
São ao todo 4 carros especialmente preparados para a Copa Petrobras , onde mostrarão toda a eficiência e potenciais dos nossos motores nesta disputa entre os principais sedans do mercado. É a nossa chance de mostrar a todos, mais uma vez, o excepcional desempenho de um Toyota. Vamos torcer juntos e buscar o Bicampeonato!
Antôonio Martins
ResponderExcluirEssa de "seu carro na pista" chega a dar náusea.
Taí uma ótima oportunidade para os organizadores da Fórmula Truck (única categoria realmente multimarca do País) fazerem algo tão bem organizado quanto a corrida de caminhões usando carros.
ResponderExcluirUse-se o regulamento FIA básico (talvez mudando ou eliminando alguns quesitos que impedem a variedade, vide a manobra condenável no WRC que tirou a Subaru por não se enquadrar no regulamento por causa de seus métodos construtivos diferentes do feijão com arroz de motor dianteiro transversal com cilindros em linha e tração integral derivada de dianteira), ponha-se a prova como coadjuvante da Truck e você cria um evento que atrai público além do caminhoneiro.
Para fazer o pessoal assistir à Truck (em que pese velocidades menores, há muita competitividade), estabeleça-se que o pódio da coadjuvante será depois da prova principal e prenda-se o público com sorteio de prêmios de médio valor (conforme o número do ingresso e só envolvendo quem estiver presente no autódromo no momento da premiação).
Se ainda assim a prova de turismo ofuscar a Truck, que se faça um evento dissociado e em data diferente.
De qualquer forma, a competência do pessoal da Truck é muito grande para ficar restrita a apenas provas de caminhões.
A F-Truck é a única categoria de turismo a ser realmente multimarca, pena que sua competência se restrinja a caminhões.
ResponderExcluirRodrigo
A GT Brasil não é multimarca?
ResponderExcluirAchava o máxiomo na década de 80 ver Passat, Voyage, Escort, Uno correndo nas pistas.
ResponderExcluirQuem tinha um carro desses se sentia "um pouquinho" lá, participando, disputando palmo a palmo...
Agora Astra com motor Nissan e com propaganda da Hyundai na porta...mais insano que isso só se pegar um Golf, colocar motor e cambio do Astra, com supervisão técnica da Ford e patrocinio da Fiat.
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Apenas para registrar meu protesto também: Assim como a enganação ocorre nas corridas, a Mitsubishi promove um verdadeiro engodo com a L-200 RS: Para competir em Rallys, a Mit criou a L-200 RS que consiste na transmissão e eixos da Ranger (eixo Dana 44, caixa de Transferencia Borg Warner 1354 e cambio EATON FSO2405A), sistema de arrefecimento da Pajero (senão o motor ferve já na primeira partida) com a cabine da L-200. E o incauto que compra uma L-200 Outdoor comum pensa que ta comprando o mesmo carro da equipe Mitsubishi de Rallie.
Motor 2.0 litros, com até 330 cv em 6800 rpm. Isso com sobrealimentação? Se não for, Oreste Berta é um verdadeiro Mago dos cabeçotes!
ResponderExcluirisso nao vai mudar enquanto voce nao for presidente da cba, meu caro bob sharp
ResponderExcluirEstive em Interlagos e uma categoria que empolga foi a que correu logo após a da copa petrobrás.... é o carro que o povo anda na rua... (seus motores são os das respectivas fábricas?).
ResponderExcluirTriste isso. Não entendo, não daria pra ter lucro, oferecendo um espetáculo honesto e de qualidade para os fãs?
ResponderExcluirBob, Como foi dito acima. Será que vc não encara o desafio? Vc é um homem competente, profundo conhecedor do automobilismo, honesto. É tudo aquilo que falta no orgão!
Pense nisso com carinho! Estude os meios, pese os valores na balança! Talvez seja um desafio politico imenso, mas com certeza vc deixaria mais uma bela marca na historia do nosso esporte. De brinde, mais um capítulo no seu livro!
Grande abraço,
Guilherme Costa
Aos que falaram da Fórmula Truck: a Truck é uma competição apenas homologada, mas não organizada diretamente, pela CBA. Ela é organizada por gente que dedica-se exclusivamente à Truck e que depende diretamente do sucesso da categoria.
ResponderExcluirEles é que não vão organizar mais um campeonato, desta vez com carros. Organizar um campeonato digno e decente demanda muito esforço, organizar dois campeonatos então poderia acarretar em perda de qualidade.
Bob,
ResponderExcluirVocê escreveu ‘Petrobrás’. Cuidado pra não tomar um pito da gigante petrolífera por ‘macular’ seu nome. Desde 1994, o nome da maior estatal brasileira deixou de ser grafado Petrobrás e passou a Petrobras, isso mesmo, sem o acento agudo na última sílaba. A iniciativa foi amparada por uma regra segundo a qual não se acentuam siglas em português. O objetivo, porém, era facilitar a vida do gringo, que tinha dificuldades com a pronúncia. Nesse sentido, chegaram ao absurdo de cogitar a mudança para Petrobrax. Pode? Petróleo Braxileiro S/A. Só se for, então! Difícil mesmo é ensinar a regra gramatical a uma criança e ao mesmo tempo explicar que a Petrobras (ás) usou o nome ‘errado’ por muitos anos.
Engraçado. Que eu saiba, nunca houve preocupação das multinacionais em facilitar a vida do pouco letrado povo brasileiro. O Fusca bateu recordes de venda nos mais distantes rincões do país, mesmo sendo de ‘uma tar de Voquisvagi’. Ninguém também deixou de comprar seu utilitário por ter o impronunciável nome SsangYong. E quando bate aquela fome não adianta procurar nenhuma lanchonete com o letreiro ‘Maquidônaldes’.
Só não teve jeito pra coitadinha da minha avó. Ela queria ganhar uma geladeira White-Westinghouse de presente do meu avô. Na dúvida, pediu uma Brastemp mesmo...
Como as Marcas podem deixar seus carros irem para a pista com o motor da concorrente e ainda chamar os carros de seus? Que barbaridade isso. Aquele comercial da Nissan esculhambando a Ford tem outro significado para mim agora.
ResponderExcluirCom tantas regras para promover o "equilíbrio",daqui a pouco vão obrigar o vencedor da corrida a correr a próxima com freio de mão puxado...
ResponderExcluirBob, qual combustível eles usam? Achei muito eficiente esse motor com 285 cv a6.800 rpm, sendo que em várias categorias de 2.0 aspirado essa potência vem a mais de 8.200 rpm.
ResponderExcluirPutz...
ResponderExcluirIsso tudo me lembrou de quando corria nas pistas de autorama. Chassis Sebring roletado, motor Mura Green ou Giant... A bolha? Podia ser de Brasília, Chevette, Fusca, Ford J... Dependia do humor.
Fabio Alexandre
ResponderExcluirTeoricamente usam a Podium, mas no ar notei um cheiro de avgas. Pode ser que seja mistura de Podium sem etanol e avgas, para elevar a octanagem. Não creio que lá em Alta Grazia o Berta fosse desenvolver o motor com gasolina E25. Mas aí tudo bem, nada contra.
Anônimo 17/7 17:07
ResponderExcluirPerfeito! O pessoal de F-Truck teúne todas as condições para organizar um campeonato de turismo de primeira grandeza.
Anônimo 17/7 17:57
ResponderExcluirSim, campeonato de marcas grã-turismo. Não representa a produção nacional. E tem a história de "premiar" os vencedores aumentando peso com lastro, torna a disputa falsa.
Shimomoto
ResponderExcluirEssa da Mitsubihi é mesmo de doer. Fico pensando onde iremos parar.
JGL
ResponderExcluirSão números um tanto inflacionados para motor aspirado, em que pese o conhecimento do Oreste Berta. Com 285 cv a 6.800 rpm o torque precisaria ser da ordem de 33 mkgf, 16,5 mkgf/L.
Jundy
ResponderExcluirSim, campeonato paulista de turismo os motores são das marcas. Na Clássicos é que não.
Bob, não era nesse campeonato que o motor usava como base o Ford Duratec?
ResponderExcluirFS
ResponderExcluirAs primeiras notícias diziam isso, mas depois a Honda me esclareceu.
Caro Bob saudades do nosso Brasileiro de Marcas e pilotos dos anos 80 - Copa Shell - ..participei com meu Ford Escort XR3 (equipe independente)com Regulamento elaborado com a participação de todos os envolvidos Ford-GM-Fiat-VW, pilotos, preparadores e comandados pelo polemico comissario Técnico da CBA o saudoso Bruno Brunetti. Bob parabens por todas as suas materias aqui publicadas sempre muito técnicas e muito bem explicadas. abraçao do amigo de sempre. "Águia" from Floripa
ResponderExcluirAlexandre - BH
ResponderExcluirSei disso, mas entre respeitar o leitor e uma empresa, fico com o primeiro. Petrobrás é uma sigla mas também é uma palavra e, como tal, está sujeita às regras de acentuação. Têm-se que partir do princípio que alguém poderá ler o texto em voz alta e, não conhecendo a empresa, ler como palavra paroxítona, como em obras, falando errado sem ter culpa disso. Se a Petrobrás que escrever sem acento num logotipo, todo o direito. Mas quem escreve precisa fazê-lo corretamente. Mesmo caso de Antônio, muitos assinam sem acento, mas que escreve deve pôr acento, pois assim a regra determina. O jornal O Estado de S. Paulo também segue a regra de acentuação e escreve Petrobrás.
Acho que cada um aqui, sabedores das mentiras e das características envolvidas no carro do "marcas" devia dar uma de desentendido e mandar uma pergunta "contrangedora" para a transmissão ao vivo.
ResponderExcluirCoisas do tipo " Como fizeram para o motor 1.8 do civic andar junto com o 2.0 do focus ? "
ou " se a velocidade máxima divulgada pela honda para o Civic é de 200 e a do Astra divulgada pela chevrolet é de 198 o Civic não levaria vantagem nas retas maiores ?
Ou perguntas sobre o civic SI ser 6 marchas e os outros carros 5 ... enfim, algo que os façam admitir as mentiras, ou entender que não somos otários .... ( apesar das preguntas cretinas rsrsrs )
Em tempo ... que pena a quebra do Corolla hein ... já imaginou, o carro "não reconhecido" e que não teve o nome Toyota mencionado uma vez sequer na transmissão no alto do pódio ?
seria hilário ...
Quer dizer q deixaram de lado a fantástica suspensão traseira original do Focus e colocaram eixo rígido?
ResponderExcluirPatético!
Um Focus de rua c/ molas esportivas, amortecedores preparados e pneus de pista deve fzr + curva doq esse aí...
Macumbinha
ResponderExcluirLi seu comentário e um sorriso me veio - lembrei dos meus tempos de moleque e das corridas lá na Sebring, na rua Augusta. Só que eu não tinha $$$ para um Mura Green. Me contentava, mesmo, era com meus Mabushi envenenados. Era muito engraçado ver alguns Mura (menos o green) levando benga da minha traquitana. O problema é que não duravam mais que umas dez baterias... Nóis era pobre mais se divertia!
O motor 2.0 do Berta tem uns 205 a 6.800 cv e deve chegar a uns 220 a 7.200,taxa de 13/1
ResponderExcluirUsam a gasolina chamada F3, quase a uma pódium ,com um pouco de álcool e sem chumbo, 4,50 reais o litro e umas 107 octanas .
Para ter 285 cv a 6.800 , teria que ter taxa dinâmica de 18/1 , ( só turbo), usar Metanol ... com Acetona ! .
Decerto divulgaram isso tudo ( 285) pra num perder pro Linea( 215 cv)
Aposto o que for, mas o motor usado nessa competição é sim o Duratec 2.0 16v, Que tambem é utilizado pela Mazda e Volvo. Nissan tem sim bons motores mas este é um puro Ford. Alem de que a empresa Berta é preparador oficial Ford na Argentina, e ainda desenvovle motores Ford até para a matriz nos EUA. Tambem posso assegurar que tem sim os 265 cv, Os Argentinos são mestres em motores aspirados e giradores.
ResponderExcluirBob, estive em Interlagos(não tirei uma foto contigo, você estava conversando e não quis interromper, fica para próxima). Ouvi alguns absurdos dentro do box mas o pior foi a cara de desapontamento de um rapaz junto ao pai vendo o Civic, estava todo empolgado em ver Um Si 6 marchas andar, mas depois que falei que de Civic Si ali não tinha nada quase que ele foi embora. E agora você me fala que os motores são Nissan, então vamos por um Sentra lá. Imaginou você ter andado de Maverick Mercantil Finasa com um 250-S no cofre ou o Edgar de Melo em 73 ser campeão com um Opala com 302 é o fim.
ResponderExcluirAbraço
Estimadíssimo amigo Bob, peço que atente-se pois o estão fazendo "engolir mosca".
ResponderExcluir1- O motor não tem origem Nissan, e sim MAZDA (que, em tempo, era "sócia" da Ford nos tempos do lançamento da alcunha "Duratec" para o motor compartilhado por ambas e posteriormente também pela Volvo). Em resumo, não tem nada de Nissan, e sim é(ou era, se você contar o retrabalho do genial Berta como remanufatura) Duratec (Mazda/Ford).
Quanto à "seção central" do monobloco, outra vez a ilusão... é que o teto sim, bem como a parte externa da laterais é de lata, mas não há assoalho ou nada mais que ao menos servisse de estrutura original. É uma "bolha" aplicada sobre o chassis tubular, apenas diferenciando da Stock (claro, o chassis é outro, fique bem claro que falo da bolha...) pelo fato de usar partes em lataria. Suspensão é igual(entre as tais bolhas aí)porque o chassis é o mesmo. Até a posição de pilotar é derivada do CHASSIS, não há um alongamento da coluna de direção... Não há nem o painel corta-fogo...
Abração.
Anônimo
ResponderExcluirContinua sendo um embuste do msm jeito.
Se usasse motor de Veyron ainda assim seria uma farsa.
Exatamente por ser profundo conhecedor do automobilismo e, principalmente por ser HONESTO, o BOB JAMAIS PODERÁ ser predisente da CBA. Há muito tempo (desde o final dos anos 1970) a CBA é um reduto de coruptos, interessados sõ no próprio interêsse, ou, quando muito, nos interêsses de uma "meia dúzia" de pessoas que só querem matar nosso automobilismo.
ResponderExcluirUma lástima...
Estive olhando o site do Berta, e encontrei vários motores preparados por eles, todos duratec. Também encontrei isso:
ResponderExcluir"...utilizando como desde hace varios años el motor mas potente del planeta dentro de la categoría, el BertaF3Sudam derivado del Ford Duratec con 255 HP de potencia".
Isso é um trecho sobre a F3 argentina, que usa estes motores. Pode até ser que o motor seja de origem nissan, porém como eles preparam o duratec para diversas competições, acho difícil prepararem apenas para uma categoria aqui no Brasil.
Sem contar que, como esta copa patrocinada pela Petrobrás é mais confusa do que tudo, com bolhas sobre chassi tubular, não duvido nada que nem as próprias equipes não saibam o motor que utilizam...
Na Argentina vc encontra cada coisa q dá até raiva!
ResponderExcluirOq tem de motores Renault 2.0 16V Berta, Honda 2.0 Mugen, VW 2.0 16V Spiess, Alfa Romeo 2.0 16V Novamotor e etc dando sopa lá...
Cara, os argentinos preparam esses motores desde 1987!!!
O pessoal da arrancada só descobriu isso agora....hahahaha.
Ali é o paraíso na Terra...tem de TUDO pela metade do preço.
Exato Pisca, embuste e dos grandes.
ResponderExcluirApenas enfatizei (e olha lá no post seguinte se falando de novo em Nissan) que o motor É Duratec e que a carroceria NÃO é seção central de monobloco algum. Até o entreeixos é igual... As fotos da oficina de montagem não deixam mentir ...(ou melhor, eles mentem ainda assim, putz)
Anônimo
ResponderExcluirP/ vc ver o nível de "organização" do negócio...
Nem seker os "técnicos" da Honda sabem ao certo o motor q utilizam...
É brincadeira uma palhaçada dessas!
Pois é... A equipe é Honda tanto quanto a do Cacá Bueno é "Peugeot".
ResponderExcluirEstive no Autodromo do Rio hoje dia 30/07, e achei que o motor usado era igual ao do FUSION com 2.5....com certeza é do NISSAN ???
ResponderExcluirJá vi bobagens em vários blogs, mas esse aqui leva o prêmio. Quanto rancor, quanta desinformação, quanta inveja, baboseira, quanto puxasaquismo. É corrida de carro, o cara na arquibancada não quer saber que motor está em baixo do capô nem da especificação da gasolina. Desse jeito a Nascar é um lixo então. O motor não é Nissan, é Mazda, não há avgas no tanque, mas Podium sem álcool (Fangio). Os carros não são tubulares, utilizam subframes dianteiros e traseiros, como nos DTM. Enganam o povo? OK, então os VW do Marcas de 84 também enganavam, pois os motores eram Audi. Os Escort também enganavam, eram impulsionados por motores Renault e os Chevette tinham cabeçote de Monza. Eram uma farsa? Comentem por favor. Esqueçam o passado, deixem-no no museu. O WTCC também inverte o grid e não vi ninguém reclamando disso. Os motores do DTM também são pasteurizados e ninguém fala nada, ao contrário, babam neles. É o complexo de viralata do brasileiro mesmo, nada que se faz aqui presta. E por falar em fazer, façam algo ao invés de apenas criticar quem fez. Não concordo com vários aspectos desportivos da categoria, mas eles a fizeram e vai quem quer, segue quem quer, paga quem pode. Ao resto só resta mesmo ladrar.
ResponderExcluirMuitas bobagens mesmo... O motor é um FORD Duratec... O Mazda MZR usa o bloco e miolo iguais ao Duratec mas tem cabeçote com comandos de válvula variáveis... E sim... um Ford Duratec chega sem problemas aos 250cvs com preparação aspirada (basta olhar nos catálogos da renomada Cosworth e verão kits prontos para até 280bhp)....
ResponderExcluirO motor é um Duratec certo ?
ResponderExcluirOlá, tenho uma pergunta q deve ser meio tosca... mas queria realmente saber... Pq a volks não participa desse campeonato? abraços.
ResponderExcluirAnônimo 05/05/14 11:40
ExcluirSimples: esse campeonato não é de marcas coisíssima alguma e a VW, certamente bem orientada pelo seu departamento jurídico, não quer ser processada por crime de falsidade ideológica. Ou você acha que a VW vai apresentar um modelo seu com motor Ford?
Parabens grande Bob Sharp!! Entrei aqui para me informar sobre esse campeonato de marcas e fiquei decepcionado com essa "categoria de marcas". Bem exclarecido. Perdi o interesse pelo evento. Obrigado. Forte abraço. Ricardo Noce.
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