Este fato tem tempo, oito anos, mas vale a pena conhecê-lo para ver como tem gente irresponsável nas fábricas de automóveis.
Aqui no AE já se sabe que fui gerente de imprensa na General Motors do Brasil. Deixei a empresa no final de outubro de 2000 para novo trabalho, igual, na Embraer. Portanto, acompanhei de perto o processo do Celta, chamado internamente de Blue Macaw (arara azul), especialmente o lançamento para a imprensa em Gramado, no Rio Grande do Sul, em julho.
O evento foi precedido no dia anterior da inauguração da fábrica do Celta em Gravataí, na Grande Porto Alegre, com a presença do presidente Fernando Henrique Cardoso.- que no discurso parabenizou a Ford! Mas logo se desculpou pela gafe e, tudo bem.
Desse modo, eu conhecia o Celta a fundo, todos os seus detalhes. No final de 2001 comprei um para a minha filha e em fevereiro de 2003, outro, já de quatro portas e com o motor VHC, de 70 cv ante os 60 de antes.
Ao retirar o carro da concessionária - que só fez a entrega, pois havia sido compra direta da GM, como o anterior fora, direito que tenho como ex-funcionário - fiz as verificações de sempre, documentos, literatura de bordo etc, e ao abrir o cinzeiro, um adesivo amarelo no interior dizia "Atenção: isto não é cinzeiro". Não havia mais o recetáculo removível. Esse pessoal de fábrica... - pensei comigo.
Pouco antes, a vendedora que fez a entrega havia me "lembrado" que tinha que trocar óleo com 5.000 km..."Não é com 10.000 km?", perguntei. "A fábrica manda 5.000", respondeu de pronto. Nem perdi tempo discutindo.
Deixei a concessionária e fui reabastecer - claro, torcendo para não parar por pane seca. Já estava anoitecendo e liguei lanternas. Ao parar ao lado da bomba no posto, desliguei o motor para dar a chave ao frentista e o painel apagou. Acionei o interruptor giratório na alavanca que também é para seta e, nada. Liguei ignição e o painel acendeu. Depois que dei a chave para o funcionário, fui ler o manual. Dentro havia uma folha solta, cópia xerográfica, da instruções de luzes. Com ignição desligada, nada de luzes. Aí o sangue subiu à cabeça. "Que imbecis!".
No dia seguinte falei com o atendimento a clientes no Centro de Atendimento ao Cliente Chevrolet, o nome do serviço na época. Disse-lhes que a modificação fora errada, que todo carro tem de poder ligar lanternas com ignição desligada. Tentaram argumentar que era para proteger o consumidor, que com a mudança não tinha como esquecer as luzes ligadas e ter a bateria descarregada.
Lembrei-lhes que quando se para o carro à noite para embarque/desemabarque de passageiros ou pôr/tirar bagagem, é obrigatório manter as lanternas acesas, pelo Art. 40 alínea VII do Código de Trânsito Brasileiro, e que não fazê-lo é infração, conforme o Artigo 249 do Código, grau médio, 4 pontos.
Um amigo, que achou minha reclamação um despropósito, disse-me que eu poderia usar a chave-reserva para abrir o porta-malas enquanto a outra ficava no interruptor de ignição/partida...
Como demorassem a dar uma solução, dei parte da irregularidade no produto à Secretaria de Direito Econômico, inclusive sugerindo recall para atualizar o modelo nessa questão. Não demorou muito e a GM pediu que eu levasse o carro a uma concessionária, onde o circuito elétrico seria tornado igual ao do ano-modelo até 2002. E assim foi feito.
No ano-modelo 2004 o esquema de luzes voltou ao que deve ser. Pelas minhas contas, cerca de 100 mil Celtas foram produzidos com a absurdo esquema e não houve recall para corrigir.
A irresponsabilidade continuou firme e forte até o final do ano-modelo 2003.
BS
Aqui no AE já se sabe que fui gerente de imprensa na General Motors do Brasil. Deixei a empresa no final de outubro de 2000 para novo trabalho, igual, na Embraer. Portanto, acompanhei de perto o processo do Celta, chamado internamente de Blue Macaw (arara azul), especialmente o lançamento para a imprensa em Gramado, no Rio Grande do Sul, em julho.
O evento foi precedido no dia anterior da inauguração da fábrica do Celta em Gravataí, na Grande Porto Alegre, com a presença do presidente Fernando Henrique Cardoso.- que no discurso parabenizou a Ford! Mas logo se desculpou pela gafe e, tudo bem.
Desse modo, eu conhecia o Celta a fundo, todos os seus detalhes. No final de 2001 comprei um para a minha filha e em fevereiro de 2003, outro, já de quatro portas e com o motor VHC, de 70 cv ante os 60 de antes.
Ao retirar o carro da concessionária - que só fez a entrega, pois havia sido compra direta da GM, como o anterior fora, direito que tenho como ex-funcionário - fiz as verificações de sempre, documentos, literatura de bordo etc, e ao abrir o cinzeiro, um adesivo amarelo no interior dizia "Atenção: isto não é cinzeiro". Não havia mais o recetáculo removível. Esse pessoal de fábrica... - pensei comigo.
Pouco antes, a vendedora que fez a entrega havia me "lembrado" que tinha que trocar óleo com 5.000 km..."Não é com 10.000 km?", perguntei. "A fábrica manda 5.000", respondeu de pronto. Nem perdi tempo discutindo.
Deixei a concessionária e fui reabastecer - claro, torcendo para não parar por pane seca. Já estava anoitecendo e liguei lanternas. Ao parar ao lado da bomba no posto, desliguei o motor para dar a chave ao frentista e o painel apagou. Acionei o interruptor giratório na alavanca que também é para seta e, nada. Liguei ignição e o painel acendeu. Depois que dei a chave para o funcionário, fui ler o manual. Dentro havia uma folha solta, cópia xerográfica, da instruções de luzes. Com ignição desligada, nada de luzes. Aí o sangue subiu à cabeça. "Que imbecis!".
No dia seguinte falei com o atendimento a clientes no Centro de Atendimento ao Cliente Chevrolet, o nome do serviço na época. Disse-lhes que a modificação fora errada, que todo carro tem de poder ligar lanternas com ignição desligada. Tentaram argumentar que era para proteger o consumidor, que com a mudança não tinha como esquecer as luzes ligadas e ter a bateria descarregada.
Lembrei-lhes que quando se para o carro à noite para embarque/desemabarque de passageiros ou pôr/tirar bagagem, é obrigatório manter as lanternas acesas, pelo Art. 40 alínea VII do Código de Trânsito Brasileiro, e que não fazê-lo é infração, conforme o Artigo 249 do Código, grau médio, 4 pontos.
Um amigo, que achou minha reclamação um despropósito, disse-me que eu poderia usar a chave-reserva para abrir o porta-malas enquanto a outra ficava no interruptor de ignição/partida...
Como demorassem a dar uma solução, dei parte da irregularidade no produto à Secretaria de Direito Econômico, inclusive sugerindo recall para atualizar o modelo nessa questão. Não demorou muito e a GM pediu que eu levasse o carro a uma concessionária, onde o circuito elétrico seria tornado igual ao do ano-modelo até 2002. E assim foi feito.
No ano-modelo 2004 o esquema de luzes voltou ao que deve ser. Pelas minhas contas, cerca de 100 mil Celtas foram produzidos com a absurdo esquema e não houve recall para corrigir.
A irresponsabilidade continuou firme e forte até o final do ano-modelo 2003.
BS
Ih! Não vou nem te contar que todo palio e uno funciona exatamente dessa mesma maneira senão você tem um troço... rsrsrs
ResponderExcluirnos fiat e so apertar o botao em cima da ignição e giar a chave ao contrario que o carro acende as luzes instantaneamente ,depois e so retirar a chave da ignição e as luzes continuam acesas ate que voce coloque a chave e desfaça o procedimento ta escrito no manual e so ler.
ExcluirOs FIAT apagam apenas os faróis quando é desligado o motor. O que também não concordo, mas em questão de atendimento ao CTB, nenum problema.
ResponderExcluirGosto do esquema da Chevrolet com o Omega e outros contemporâneos. Ao desligar o motor nada é apagado automaticamente, sendo que há um alarme sonoro quando as luzes são deixadas acesas e a porta do motorista é aberta.
Quando vi a foto da traseira do Celta, Bob, achei que iria criticar a existência da luz de ré apenas em uma lanterna traseira.
mas os fiat existia um comando no qual se acendia as luzes externas de posição quando se retirava a chave da ignição, ou isso não existe mais?
ResponderExcluirThales SR
ResponderExcluirRepare que no Palio e no Uno há uma lingueta bem debaixo da fresta da chave de ignição e partida para, apertada e girando mais a chave no sentido anti-horário, acender lanternas. Acho essa a melhor solução, pois nunca se esquecerá alguma luz ligada, possível de acontecer quando se está com pressa de estacionar e ir a alguma lugar, por exemplo, pegar um avião.
Rafael Hagi
ResponderExcluirAo desligar o motor nos Fiat apaga tudo. Veja meu comentário ao Thales SR. Há um sem-número de carros europeus com apenas uma luz de ré. Não me incomoda.
Bob
ResponderExcluirAgora é o contrário, até os faróis funcionam sem a chave estar no contato. Como no resto da linha.
Então, Bob, eu já vi muita gente dar partida em FIAT com luzes ligadas, tem alguma coisa de diferente.
ResponderExcluirEu concordo que apaga-se tudo ao desligar o carro. Quero dizer na verdade que, nesse carro da minha tia, caso a chave de seta esteja até com os faróis na posição de ligados, ao ligar o elétrico ele acende as luzes de posição, e logo após tentar dar a partida os faróis são acesos.
E o que mais me incomoda é que os faróis são acesos tão logo é o motor de arranque é acionado, então há um abuso na bateria por conta disso.
O Siena da minha tia é 2008, eu acho.
FVG
ResponderExcluirDe fato, mudaram o esquema. Mas eu preferia o antigo.
Raphael Hagi
ResponderExcluirComo? Faróis só acendem com o interruptor respectivo na posição ligado.
Eu gosto do esquema da Fiat, quando mudei de marca sempre esquecia as luzes ligadas.
ResponderExcluirPessoal que não sabe que FIAT tem parking lights nunca se deu ao trabalho de sequer folhear o manual. Basta apertar a lingueta perto do miolo da chave e rodar ela uma posição, ela pode inclusive ser removida do miolo, sem problemas.
ResponderExcluirÉ bom estudar antes de criticar.
Bob, além disso que odiava, eu achei que vc fosse falar também do botão de buzina do Celta (acho que 2001?) que era na alavanca de seta!
ResponderExcluirQuando tive um há um tempo atrás, eu achei a coisa mais ridícula do mundo..uma economia besta! Se precisasse buzinar numa curva, era um deus nos acuda...tinha que fazer a curva com uma mão só...e olha que sou canhoto!
Pior que isso era o retrovisor externo...digo que era uma nova tecnologia digital, pois não tinha regulagem...tinha que ir com o dedo para ajustá-lo!
Jesus!
ResponderExcluir"Isto não é cinzeiro."
Eu tenho um 2009, acabou me sobrando esse, não escolhi, meio barulhento, acho que é econômico, pelo menos em comparação com o 6cc.
O primeiro Celta também tem apenas um suporte para o quebra-sol. Economia das mais vagabundas. hehehe. E o pior: Tá difícil encontrar tal suporte para reposição.
ResponderExcluirCoisas das carroças tupiniquins...
ResponderExcluirÉ auspicioso ver um jornalista bem relacionado e bastante conhecido como você dar nome aos bois e apontar o dedo para erro grave de um fabricante. Imagino que você vá se tornar persona non grata na GM, da mesma forma que o Fabrício do BCWS (que há anos nem consegue testar os carros da marca da gravatinha.) Parabéns, Bob!
ResponderExcluirEm tempo: a linguetinha na chave dos Fiats é uma solução genial e pouco conhecida pelos proprietários. Eu a uso sempre!
Todos os fiats que conheço são assim.
ResponderExcluiracho que é realmente o melhor sistema.
só poderia deixar de ter a linguetinha.
Sabe, Bob, o que me encana é o sr. que é espelho para muitos, um formador de opinião por excelencia pela respeitável bagagem que tem, comprar 2 Celtas. Queria entender...
ResponderExcluirnos primeiros anos o celta era um carro bem esquisito no quesito acessórios, pois ele tinha d série o para-brisas degradê (coisa q alguns populares ñ tinham nem como opcional), foi tbm o primeiro popular a ter os encostos d cabeça traseiros d série, mas ñ tinha os porta objetos nas portas e o regulador dos retrovisores externos nem como opcional, além da buzina na alavanca da seta, bem esquisito
ResponderExcluirJá que o Celta é o carro que abre este post, as manivelas dos vidros sempre teimavam em cortar a pele que liga meu dedão no idicador. Serei algum mutante "ictiosapiens" com membranas interdigitais ou isso já aconteceu com mais alguém?
ResponderExcluirMas logo, você Bob Sharp que conhece profundamente automóveis vai e compra Celta ? O projeto do carro tinha um só objetivo: baratear o Corsa o máximo possível e, lógico, substituir o original de 1994 por um genérico bem mais vagabundo, pelo mesmo preço do Corsa.
ResponderExcluirÀ exemplo dos FIAT citados aqui, meu Subaru (Impreza 93) também desliga todas as luzes ao se desligar a ignição e também tem um recurso à parte para acioná-las: um botão sobre a coluna de direção, que liga apenas as luzes de posição externas, sem ligar a iluminação do painel.
ResponderExcluirOutro carro meu (em restauração a mais de 7 anos), um Mercedes-Benz W114 1969, tem um recurso curioso: por um botão no painel pode se acender as luzes de posição apenas de um dos lados do carro.
Em algum lugar vi que isso seria especialmente útil em carros estacionados durante a noite durante nevascas; já que o calor da lâmpada da luz de direção seria suficiente para não permitir que a neve encubra a lanterna, de modo que o carro permaneceria visível.
Irlan,
ResponderExcluirO Celta só teve encosto de cabeça traseiro de série pois a legislação exigia para novos projetos.
Irresponsabilidade é vender um carro como o celta...
ResponderExcluirSavazzi, o VW Polo (e imagino que o Golf também) também têm essa função, só que é acionada pela chave de seta: Se deixar ela acionada com o carro desligado, ligam-se as lanternas de um lado do carro.
ResponderExcluirBob Sharp, verdade, tem a posição "park" nos FIAT. Meu pai teve uma Fiorino, bem lembrado.
Na boa, pelo que custa, o Celta é um projeto todo com economia porca.
ResponderExcluirMeu Renault tem aviso sonoro - como no Omegão.
Inclusive quando uso os piscas - justamente para avisar uma condição temporária de uso da iluminação.
Também avisa os "olhos juntos" que nunca usam seta e quando usam vão até o bairro seguinte com ela ligada...
Vez um amigo meu me perguntou sobre a compra de um Celta 02 ou um Corsa 01. Perguntei se ele queria um carro barato ou um meio de transporte. Queria um carro pro dia a dia e está feliz com o Corsa até hoje...
- Osmar Fipi
Bob, pelo menos a sua iniciativa fez a GM corrigir o produto.
ResponderExcluirBem que todo mundo deveria reclamar direito dos produtos para melhorá-los.
Uma coisa que eu vi acontecer é que no Astrão GT os farois de milha ficam ligados msm com a chave fora do contato.
Também sou a favor do esquema Fiat, mas aquilo infelizmente é para motoristas, não consumidores que acham tudo complicado...
ResponderExcluirNo Pálio, ao menos o de minha mãe, se não me engano, com o carro desligado, você pressiona a alavanca do farol para frente e o farol se ascende, para desligá-lo, basta dar partida no carro, algo assim.
ResponderExcluirNo meu Uno, eu confesso que nunca utilizei o esquema citado pelo Bob...
Às vezes as fábricas fazem alguns retrocessos. Nesse, pelo menos, a GM voltou a fabricar o Celta com farol que acende com a ignição desligada. Só não sabia que essa decisão tinha a influência do Bob.
ResponderExcluirBob, teu primeiro Celta é do tempo em que ele ainda tinha o bate-pé? Me lembro que um dos teus Celtas não tem e furou o carpete. Tenho a Motor Show de setembro de 2000 e no teste de lançamento do Celta tem uma foto que mostra o carro com o bate-pé.
Outro item que tiraram do Celta, salvo engano, foi o temporizador do limpador traseiro. Além do para-brisa degradê.
Essa do quebra-sol sem articulação é pra matar. Esses tempos vi um Gol Power 1,6 2004 completo, mas com quebra-sol sem articulção lateral...
Quando fui retirar o meu Celta, agora, no final de maio, o vendedor também me "lembrou" da troca de óleo aos 5000 km. Perguntei se não era com 10000 km, e ele respondeu que tem que ser com 5000, senão perde a garantia do motor. Não discuti, até porque meu uso é severo e vou trocar com 5000 mesmo. Mesma coisa com o Agile do meu cunhado, comprado em outra concessionária: troca aos 5000 km.
Mais imbecil que fazer carros que não ligam o farol sem a chave é fazer carros Flex, pois combustível vegetal é muito prejudicial ao planeta, é angustiante quando estou viajando e vejo praticamente somente cana nas terras, terras que poderiam estar com sua vegetação natural ou então plantando alimentos.
ResponderExcluirSe o consumo de combustíveis vegetais aumentar vamos acabar perdendo a flora e a fauna que nos resta, é realmente angustiante essa situação pois realmente é absurdo a quantidade de áreas destinadas à plantação de Cana. Quem já viajou pelo menos um pouquinho pelas estradas do nordeste e já andou de avião a uma baixa altitude sabe disso, viajei pela Noar parindo de Recife à Noar e os aviões dela voam baixo e de lá de cima dá pra se observar o imenso estrago. A quantidade de plantações de cana é tão absurda que não existe adjetivo para definir isso pois absurdo ainda é pouco.
Sempre que preciso alugar um carro (que invariavelmente é 1.0) peço, "qualquer um, menos celta".
ResponderExcluirNão sei como está atualmente, mas uma vez dirigi um que sequer tinha temporizador do limpador do para-brisa. Tinha de dar uns toquinhos na alavanca a cada um tempo. Sem contar o "maravilhoso" isolamento acustico, que dá impressão de dirigir com o motor sobre as pernas.
Quanto às luzes de posição, nos Ford basta ligar as lanternas, independentemente de estar com a chave no contato ou puxar/apertar linguetinhas.
Marco
Marco,
ResponderExcluirNão é culpa do isolamento acústico não, é culpa do motor mesmo. Pq o Mille não tem isolamento nenhum, é carpete na lata, e é bem mais silencioso.
Uma coisa interessante é que nos gol bola e nos primeiros g3, sem a chave na ignição, era só ligar a chave de luz no farol baixo e segurar a alavanca do farol alto que o ventilador e vidros elétricos funcionavam.
A famosa linguetinha da Fiat! Vem dos tempos do 147, mas pouquíssimos compradores da marca conhecem tal recurso. Pior do que isso, a maioria dos motoristas não deixa as lanternas acesas quando para em local escuro ou nas condições citadas no CTB. Bob, quanto aos carros equipados com apenas uma luz de ré, isso ocorre porque o lado esquerdo é ocupado pela luz de neblina, não? (Focus, Polo Classic, Marea Weekend, Picape Effa) No caso do Celta e de alguns Fiat Uno antigos parece ser economia porca mesmo, porque não têm uma coisa e nem outra.
ResponderExcluirNo meu Celta (08/09) dá pra usar tudo sem a chave na ignição, até mesmo deixar o farol baixo e alto acesos, e tem o tal aviso de farol aceso.
ResponderExcluirO que me chateia nele é não ter temporizador do parabrisas de série (pode ser útil de um lado que não gasta a palheta e nem liga o limpador com o vidro pouco molhado) e a incoerência dos encostos de cabeça dianteiros serem fixos e muito duros.
Mas estou procurando bancos do Astra 2 portas, dizem que dá pra adptar e é bem mais confortável.
Sei que o Celta é um carro a ser muito criticado, mas pelo menos EU o escolhi pela mecânica Chevrolet (vocês sabem as qualidades) e pela confiança que ele me transmite. É um carro "bastante comunicativo" em termos de controle ao motorista. Dá pra andar forte e sentir o carro "na mão" a todo momento.
Pelo menos este fator junto a conta giros e termostato analógico se sobreporam aos seus defeitos que aos poucos estou solucionando.
Mas muita gente que critica nunca andou em um, e se andou, foi em um mal cuidado.
Rafael, me desculpe, mas até Uno é melhor que Celta para dirigir, além de mais barato.
ResponderExcluirAluguei um pra nunca mais fazer, 7 dias de sofrimento, dor nas costas, motor horrível, ruídos... péssimo.
Caro Amigo Bob , engenheiro, jornalista competente e campeão de automobilismo.Parabens pelas brilhantes materias publicadas neste Blog,, incluindo esta do Celta..minha filha que reside em Floripa tem um 2 portas ano 2007 e esta muito satisfeita com o carrinho,,,abs, Águia
ResponderExcluirOutra imperdoável do carrinho é a sua ergonomia absurda, um assento no mínimo 5cm mais alto do que deveria (ou ao menos deveria ter ajuste de altura)...
ResponderExcluirMister Fórmula Finesse
Realmente, o Celta não tem perdão. O Corsa que ele substitui era muito melhor.
ResponderExcluirErgonomia, câmbio, espaço interno... tudo ruim
Não sei como o Bob consegue ter não um mas DOIS Celtas.
MFF
ResponderExcluirTem razão. Para nós é dose, para minha mulher, que é baixinha, tá bom e não reclama, hehehe...
E o pior de tudo é que o Corsa 94 ainda dá crias: Tragile, Montana...acho que nem no Azerbajão estes carros seriam vendidos...
ResponderExcluirO (argh) Celta, nem mereceria comentários, mas como o post teve comentários sobre outros modelos, lembro o Focus que para manter luzes acesas sem a chave, basta girar o botão uma posição a "mais" do que para desligar luzes. Ainda tem alarme sonoro. Perfeito.
ResponderExcluirDá p/ ver qnd o cara não se dá ao trabalho de ler o manual qnd ele afirma q os Fiats não deixam as luzes acesas c/ o carro desligado.
ResponderExcluirE ainda se considera Autoentusiasta!
É p/ ter dó de um cara desses...
todos os fiats sao assim, mas tem o botao PARK onde se aperta e retira a chave deixando as luzes de posiçao acesas
ResponderExcluirAnônimo 21/7 09:49
ResponderExcluirO único problema do Celta é o escalonamento do câmbio a partir do VHC. De resto, satisfaz-me totalmente. Não há nada errado com espaço interno e ergonomia, desculpe-me contrariá-lo. Acho que conheço um pouquinho de automóvel...
Alexandre - BH
ResponderExcluirNão há nenhum motivo técnico para haver duas luzes de ré. Uma ilumina praticamente o mesmo que duas. Por acaso fica-se sem iluminação quando queima uma lâmpada de farol?
Diego Maciel Debersytis
ResponderExcluirO Celta já saiu sem bate-pé desde o primeiro, certeza absoluta. No mesmo ano (2000) o Celta Wind também deixou de ter. A foto vista na Motor Show certamente foi aproveitamento de foto do Corsa, faz-se muito isso na imprensa.
Mister Fórmula Finesse
ResponderExcluirMeu filho tem 1,92 m e dirige perfeitamente o Celta.
Bob
ResponderExcluirNessa linha 2012 a GM mudou o formato dos bancos e estofamento. Em relação ao Celta 2005 que tive ficaram um pouco mais altos.
Eu tinha um 206 fenline 1,6 16v.
ResponderExcluirE pegava um Celta zero de um parente, e guiava para ele em viagens, dia de rodízio do meu etc.
Era um VHC e nunca deixei de andar como no 206 por falta de desempenho. É só colocar o motor pra girar que andava bem, acho que é disso que o pessoal tem medo: acha que vai estragar o motor dando rpm e carga para obter potência.
Fazia viagens em sua velocidade máxima por más de hora. Gostava muito do carro. Parece que dá até mais prazer tirar o suco de um carro menos potente e fazê-lo andar como saria no outro.
Única coisa ruim era a direção muito lenta, por não ter assistência. Fiz proposta de instalar nele mas o parente não aceitou, mesmo eu pagando.
Certamente o do senhor deveria ter direção assistida, aí fica perfeito.
Não sei que Celtas vocês tem dirigido, mas o meu que é 06//06, vem com temporizador do Limpador, desenbaçador e limpador traseiro, ar quente, nunca deu problema mecanico e tem 90.000 km, os amortecedores troquei de teimoso, pq aparentemente não precisava, bem como as molas. Já fiz vijens de mais de 500 km sem cansar, nem ficar com as costas quebradas. Quanto puzara alavanca do farol do Palio e o farol alto ficar aceso é uma coisa que tá no manual escrito "follow me Home", que faz com que as luzes fiquem acessas por 30 segundos para cada vez que vc puxa a alavanca num tempo máximo de3,5 minutos, se não me engano. Depois elas apagam normalmente,não é preciso ligar a ignição já usei esse recurso algumas vezes no Palio de meu pai.
ResponderExcluirDouglas Super Homem:
ResponderExcluirImpressionante! como vc consegue distinguir um pé de cana de um pé de feijão a 5 km de altura?
Para de falar bobagem, ecochato!
MFF e Bob;
ResponderExcluirO problema do Celta não é falta de espaço, e sim dificuldade pra entrar e sair. Tenho 1,89, tive corsa e celta e cansei de enganchar no volante na hora de entrar e sair.
O volante com grande diâmetro e em posição mais baixa atrapalha mesmo.
Também as caixas de roda dianteiras roubam mais espaço do que deveriam e a perna esquerda cansa mais que a direita por falta de conforto.
Nos primeiros celtas, aqueles com o puxador embutido no painel da porta, só andava de calça, pq puxava os cabelos das pernas...
Nunca tolerei nessa dupla aquele infernal barulho do engate da caixa de marchas. Parece que usa uma marreta dentro pra engrenar, o que nem com o comando a cabo resolveu, e a balançadinha da frente nas curvas, parece o carro vai sentar no chão. Me passa uma insegurança danada.
Apesar de serem medianos, tem várias coisas boas, como a maciez da suspensão, a acomodação no banco traseiro e a economia. Um mediano meio de transporte.
Douglas
ResponderExcluirPerguntar não ofende, mas vossa senhoria plantou qnts árvores esse ano msm?
Douglas
ResponderExcluirAinda bem que você está vivo para contar a história. Viajar nessa NOAR! Eu, hein!
Alessio,
ResponderExcluirsó o bob acha que o carro não tem problemas de ergonomia. Voltante baixo MESMO, o carro é inteiro apertado.
Mas é ele que manja.
O Celta é um carro legal, mas seria melhor se tivesse espaço pros pés, um volante reto e um painel com acabamento diferente do de uma tábua de privada.
ResponderExcluirBob, não estou afirmando que uma luz de ré seja insuficiente, embora indiscutível que o par iumine o dobro. Além disso, a iluminação dupla aumenta a segurança ao sair de vagas de estacionamento, pois torna a manobra mais nítida para pedestres e outros motoristas. Veja que até ônibus e caminhões quase sempre adotam esse tipo de recurso. Em veículos tão longos a função principal acaba sendo sinalizar a manobra, o que justifica ainda o aviso sonoro em alguns modelos.
ResponderExcluirEu só estou tentando mostrar situações parecidas, que ocorrem por motivos distintos: Alguns carros são equipados com apenas uma luz de ré por terem a seção da lanterna esquerda ocupada pela luz de neblina; outros, porém, têm uma de ré, mas nada do lado oposto, por simples questão de economia da fábrica.
Bob,
ResponderExcluirComo assim, aproveitamento de foto? Pensei que os primeiros Celtas tivessem bate-pé justamente por causa desta foto da Motor Show.
Também não gosto do escalonamento do câmbio do Celta. As 3 primeiras marchas são curtas demais. Até estive pensando em colocar o diferencial do Celta 1,4 (3,94:1). Pelos meus cálculos ficaria um câmbio 4+E, com velocidade máxima em 4ª à 6400~6500 rpm. 120 km/h em quinta ficaria em aprox. 3600 rpm. Parecido com o câmbio dos primeiros Corsas.
Anônimo 17:39;
ResponderExcluirCada pessoa tem formulada uma impressão sobre um objeto. O Bob conhece o carro desde o desenho, ele sabe o que fala. Apesar de ter uma opinião diferente da dele, baseada na experiência que tenho com o GM, respeito a dele e a de qualquer pessoa profundamente. É um princípio moral que carrego.
Preciso comer muito feijão pra chegar perto da experiência dele.
Resumindo: "Quem ama o feio, bonito lhe parece"
Bob,
ResponderExcluirNo geral, concordo que a ergonomia do Celta está na média da categoria. Se fosse mais espaçoso, talvez isso fosse relevado. Mas a posição dos pedais, volante e câmbio são terríveis para dirigir, sim. Você precisa se adaptar - e não é aquela adaptação boa, é aquela que você não gostaria de precisar fazer, mas tem de. E esse problema que vem desde o Corsa e a GM não quis corrigir.
Os pedais pouco distantes entre si e deslocados demais para a direita também não são exclusividade do Celta. O Palio sofre do mesmo mal e a Fiat infelizmente carregou este defeito para o Uno. Parece besteira, mas se você calça 43 e 1/2 e usa frequentemente botas ou tênis do tipo sneaker, prejudica não apenas o conforto, mas também a segurança. Certa vez, no Palio, perdi eficiência no freio porque acabei pisando também no acelerador.
No mais, gosto muito do esquema de iluminação dos Fiat. Para mim, é o ideal: desliga tudo se tirar a chave da ignição (conveniência), mas possui a opção de ligar apenas as lanternas, através da lingueta no contato da ignição.
Pena que a Fiat teime em não regular corretamente o farol baixo da linha Palio. Ofusca igual o farol alto de outros carros. Sempre que vejo uma luz forte vindo do farol do carro da frente, já chuto que é um Palio e estou certo em 90% das vezes.
Bob Sharp...Ja corri risco de vida dentro de um GM Chevrolet Astra,meu pai saiu do carro e acionou o botão para trancar.PRONTO! Fiquei preso dentro do carro preto embaixo do sol quente!!! As travas elétricas são de um sistema que voce puxa o pino e as portas não abrem...Imagino quantas pessoas podem morrer desta forma tão hipócrita...Não vou entrar em detalhes do episódio que eu passei pois não vem ao caso...Se voce não sabia disso é bom saber,acho isso um grande absurdo! Ainda bem que ando de XR3 pois eu me surpreendo com essas "novidades".
ResponderExcluirQueria ter sido um daqueles garotos em 1968 instruídos por Bob Sharp a pilotar um Fórmula Casari!
Ótima iniciativa do Bob passar um pouco sua experiência na GM. Certas coisas são difíceis de engolir e ele procurou consertar, mesmo tendo que recorrer à CTB.
ResponderExcluirSobre luz de ré e ergonomia, fico com a opinião do povão. Coisa lamentável.
Antôni Martins
ResponderExcluirTem realmente direção assistida,na época instalada na concessionária.
André
ResponderExcluirEssa de não poder abrir a porta por dentro, uma vez o carro trancado, eu desconhecia. Isso é muito sério. Era trava elétrica original?
Aquela do Fórmula Casari foi muito bom mesmo!
Alexandre - BH
ResponderExcluirEntendi o que você quis dizer, não se preocupe.
Raphael Hagi, como dono de um Chevrolet e um Fiat eu posso te dizer o que existe neste mistério de Fiats desligados e luzes acesas.
ResponderExcluirNo tambor da chave de ignição existe o modo "Parking" onde as luzes do farolete acendem e também as lanternas traseiras com o carro desligado.
Particularmente eu acho o modelo da Fiat mais prático. Quando ia para a faculdade a noite, as vezes com pressa, estacionava o carro e desligava e pronto era só sair do carro, fechar a porta e acionar o alarme. Com o Vectra é meio enrolado mas também não me incomoda.
Bob
ResponderExcluirNão posso afirmar,mas 99% de chance de a trava eletrica ser original,meu pai pegou o astra com 10mil kilometros,é um absurdo ficar preso dentro,apertou o botão na chave,ja era,quem estiver dentro esta preso de verdade e pode até morrer com o calor ou coisa do tipo
Tente pesquisar a respeito,se tiver algum amigo que tem astra faça o teste,tambem não quero criar polemica aqui,pode ser um defeito do carro do meu pai,mas creio que ocorre a todos
Possuo um Fiat 147, 1979 todo reformado, e se virar a chave em posição anti-horário, consegue sim acender faroletes e faróis.
ResponderExcluirVitor Hugo
ResponderExcluirClaro que pode, mas antes é preciso apertar uma lingüeta que fica logo baixo da ranhura da chave para que pode girar até à posição de lanternas, inclusive tirar a chave depois.
Fiat uno apaga a luz do farol depois que eu desligo o caro na chave?
ResponderExcluirrapidão aii.
Unkonwn
ResponderExcluirSim, apaga.