Foto: zap.com.br
Outro dia estava dando uma olhada no "arquivo morto" da minha memória e comecei a me lembrar de defeitos que eram comuns não faz muito tempo. É surpreendente como as coisas mudaram em relação ao automóvel. Eis alguns defeitos que vivenciei, alguns bem antigos.
Outro dia estava dando uma olhada no "arquivo morto" da minha memória e comecei a me lembrar de defeitos que eram comuns não faz muito tempo. É surpreendente como as coisas mudaram em relação ao automóvel. Eis alguns defeitos que vivenciei, alguns bem antigos.
Mola quebrada
Quantas vezes meu pai teve que achar uma oficina de molas na estrada nas nossas viagens do Rio a São Lourenço, eu com 6~7 anos. O carro era um Mercury 1946 cupê, que tinha eixo rígido até na frente e as molas eram feixes transversais. Como quebravam!
Ponta do chassi rachada
O Oldsmobile 88 ano 1950 lá de casa teve de receber um "bacalhau", ou uma chapa de reforço soldada na ponta do chassi, que rachou com o peso do para-choque devido à buraqueira das nossas estradas, muitas ainda de terra, como a Niterói-Nova Friburgo. Falhas estruturais são raras hoje, mas fala-se em quebra das soldas entre assoalho e túnel do transeixo nos Santanas.
Bomba de gasolina que parava
Era tiro e queda: bastava subir uma serra num dia que não fosse de inverno, o aquecimento no compartimento do motor fazia a bomba de gasolina esquentar, a gasolina virava vapor e travava o diafragma. Não bombeava mais. Era preciso parar e jogar água na bomba, que esfriava e voltava a funcionar normalmente. Até sorvete resolvia. Como nas bombas mecânicas o diafragama para de funcionar quando a cuba do carburador está cheia, contribuindo para o aquecimento da bomba, uma linha de retorno para o tanque faz a bomba funcionar permanentemente, o próprio combustível esfriando-a. Quando a gasolina brasileira passou a a E12 (12% de etanol) em 1982, esse problema voltou, e as fábricas resolveram-no aplicando linha de retorno. Com a injeção de combustível e as bombas elétricas esse tipo de defeito passou à História.
Shimmy
Nome de uma dança típica havaiana, em que os quadris das dançarinas oscilam para um lado e para o outro, foi o termo adotado nos EUA e chegou até aqui para descrever uma oscilação lateral ritmica das rodas dianteiras. A oscilação costumava se autoalimentar e ir num crescendo que muitas até impedia o carro de andar. Era preciso parar. O Jeep Willys tinha muito shimmy e também ninguém menos que o Volkswagen na década de 1950. A solução era instalar um amortecedor telescópico hidráulico em posição horizontal que acompanhasse o barramento de direção. No VW passou a ser item de série em 1963, resolvendo o problema. Ajudava aumentar o cáster, tanto no Jeep quanto no VW, bem como verificar e eliminar toda folga anormal na suspensào, direção e rolamentos de roda..
Ferrugem
Era uma praga. Como os carros enferrujavam, qualquer marca! Às vezes em poucos meses. Tive que trocar carrocerias inteiras de Karmann-Ghia, em garantia, na minha concessionária. Hoje não se fala mais em ferrugem.
Diafragama da bomba de gasolina do DKW furado
Era um dos defeitos mais comuns do DKW. Em 80% das vezes que entrava um carro na oficina com motor funcionando em 2 cilindros, a causa era o diafragma da bomba furado. Ficava em 2 cilindros porque a bomba era acionada pneumaticamente pela pressão e depressão do terceiro cilindro (o mais perto da frente do carro) e quando o diafragma furava, entrava gasolina no cárter diretamente, acabando por molhar a vela. Mas fosse essa a consequência, menos mal: o carro não precisava rodar muito com o defeito para que a gasolina em excesso lavasse a graxa permanente dos rolamentos do virabrequim relativos àquele cilindro, que em pouco tempo acabavam, causando ruído elevado. Solução: substituir o virabrequim.
Trepidação de embreagem ao arrancar
Como era comum! Era causado pelo platô de molas helicoidais, em geral seis, que se desregulava, e pelo disco, que empenava. Tinha-se que regular o platô, atuando nos parafusos das alavancas de embreagem, apelidadas de macaquinhos, colocando o platô num dispositivo - um volante de motor designado para esse fim - para um micrômetro comparador ler quanto o espelho de embreagem oscilava girando-se o platô. Com o platô de mola diafragmática ("chapéu chinês") esse problema acabou. Restou o disco que empenava, mas isso é raro hoje. No VW em particular, a trepidação era causada também por pouca curvatura do conduite do cabo entre chassi e transeixo, bastava dar mais curvatura. Sendo pouca, ao arrancar o conjunto motor-transeixo se movimentava nos coxins e a embreagem se autoacionava, causando a trepidação.
Embreagem desregulada
Era comum a embreagem se desregular, tanto aumentando o curso morto ou ficando com pouco ou nenhuma folga. No primeiro caso, em geral a causa era o cabo que ia cedendo, esticando, resultando em engrenamento difícil da primeira e da ré com carro parado. No segundo, ao ficar sem folga, a embreagem começava a se autoacionar e patinar. Se a folga não fosse restabelecida prontamente, a patinagem acabava destruindo o disco e muitas vezes o platô, pelo aquecimento inevitável. Com o Escort e o Fiat 147 Spazio, ambos de 1983, surgiu a compensação de folga no pedal do primeiro e o sistema folga zero, sem batente de repouso, no segundo. Hoje, com grande número de carros tendo acionamento hidráulico, o desgaste do disco, que faz a folga diminuir é compensado automaticamente, dispensando regulagem. Nos sistemas sem batente nota-se que o pedal vai ficando mais alto em relação do freio à medida que o disco vai se desgastando.
Marcha arranhando
Como acontecia! Não a ré, que por não ter sincronização na maioria dos carros costumava arranhar se engatada rapidamente, mas as marchas para frente. Volta é meia era preciso trocar os anéis sincronizadores, que se desgastavam rapidamente. Numa corrida longa meu Maverick começou a arranhar a terceira com duas horas de corrida (eram 25). Andamos eu, o Paulo Gomes e o José Carlos Pace, em quarta o resto da corrida, com receio de piorar as coisas na caixa. E vencemos (1975). Hoje não se fala mais em marcha arranhando
Embreagem desregulada
Era comum a embreagem se desregular, tanto aumentando o curso morto ou ficando com pouco ou nenhuma folga. No primeiro caso, em geral a causa era o cabo que ia cedendo, esticando, resultando em engrenamento difícil da primeira e da ré com carro parado. No segundo, ao ficar sem folga, a embreagem começava a se autoacionar e patinar. Se a folga não fosse restabelecida prontamente, a patinagem acabava destruindo o disco e muitas vezes o platô, pelo aquecimento inevitável. Com o Escort e o Fiat 147 Spazio, ambos de 1983, surgiu a compensação de folga no pedal do primeiro e o sistema folga zero, sem batente de repouso, no segundo. Hoje, com grande número de carros tendo acionamento hidráulico, o desgaste do disco, que faz a folga diminuir é compensado automaticamente, dispensando regulagem. Nos sistemas sem batente nota-se que o pedal vai ficando mais alto em relação do freio à medida que o disco vai se desgastando.
Marcha arranhando
Como acontecia! Não a ré, que por não ter sincronização na maioria dos carros costumava arranhar se engatada rapidamente, mas as marchas para frente. Volta é meia era preciso trocar os anéis sincronizadores, que se desgastavam rapidamente. Numa corrida longa meu Maverick começou a arranhar a terceira com duas horas de corrida (eram 25). Andamos eu, o Paulo Gomes e o José Carlos Pace, em quarta o resto da corrida, com receio de piorar as coisas na caixa. E vencemos (1975). Hoje não se fala mais em marcha arranhando
Engasgos nas retomadas
Era uma das maiores e frequentes reclamações. Em geral era problema na bomba de aceleração (injetor) do carburador, resultado quase sempre das válvulas unidrecionais de esfera presas pela goma da gasolina. Mas também era outro diafragma que furava com frequência. Ou então cisco no giglê principal, sujeira na gasolina que os filtros não retinham. Mas os engasgos provinham também do sistema de ignição, como quando a tampa do distribuidor trincava, muitas vezes imperceptível. Mas tinha várias outras causas, como coletor de admissão não se aquecendo como devia, muito comum no VW de um carburador.
Freio trepidando
Dava muito isso, resultado de tambor de freio ovalizado. No Fusca, que tinha um freio de estacionamento forte e alavanca longa, se fosse aplicada muita força ao estacionar estando o freio quente, ao esfriar o tambor se contraía sobe as sapatas de freio e ovalizava. Mas mesmo com os freios a disco era comum o disco empenar, e isso acontece até hoje, problema de qualidade. No VW, muitas vezes bastava soltar os parafusos de roda e apertá-los com torquímetro que o problema sumia.
Direção puxando
Nos anos 1960 e 1970 era comum, e fora problemas de cáster desigual entre um lado e outro, muitas vezes combinava-se com diferença no atrito de rolamento dos pneus. Mas havia muitos proprietários que consideravam direção puxando o fato de o volante estar fora de centro. Hoje é raro uma direção puxar.
Nos anos 1960 e 1970 era comum, e fora problemas de cáster desigual entre um lado e outro, muitas vezes combinava-se com diferença no atrito de rolamento dos pneus. Mas havia muitos proprietários que consideravam direção puxando o fato de o volante estar fora de centro. Hoje é raro uma direção puxar.
Dínamo que se desintegrava
Uma grande fonte de problema nos carros era o dínamo. Havia tanto a questão das escovas que se desgastavam rapidamente, quanto o induzido se desintegrar por excesso de rotação. O alternador veio para acabar com tudo isso, pois o induzido é estático, o campo é que gira, uma peça bem mais simples, que suporta rotação elevada. E as escovas são apenas de contato para o campo, não coletam corrente. Além desta ser de baixa intensidade, o anel de contato é liso, provocando pouquíssimo desgaste. Pela insensibilidade a altas rotações, a relação de transmissão motor-alternador pode ser alta, de modo que mesmo com motor em marcha-lenta o alternador já tenha rotação para produzir corrente suficiente. Tanto que a luz de carga nem acende, ao contrário do tempo do dínamo.
Folhas de árvores na turbina do VW
Quantas vezes entrou um cliente de VW arrefecido a ar reclamando de barulho estranho no motor, cuja causa era apenas folhas de árvores que entrarm na turbina de arrefecimento e ali ficavam, presas. Era só retirá-las com a mão - chave do carro no bolso, para evitar que alguém inadvertidamente desse partida enquanto as mãos retiravam as folhas.
Folhas de árvores na turbina do VW
Quantas vezes entrou um cliente de VW arrefecido a ar reclamando de barulho estranho no motor, cuja causa era apenas folhas de árvores que entrarm na turbina de arrefecimento e ali ficavam, presas. Era só retirá-las com a mão - chave do carro no bolso, para evitar que alguém inadvertidamente desse partida enquanto as mãos retiravam as folhas.
Homocinética estalando
Quando as juntas homocinéticas das semi-árvores de tração começaram a ser empregas em maior número nos carros, era comum estalarem com as rodas esterçadas. Hoje praticamente não se ouve mais falar disso, mesmo em carros com quilometragem avançada.
Motor queimar óleo
É impressionante com os motores duram hoje. Há coisa de 40 anos chegar aos 100.000 km era motivo de festa. Hoje qualquer motor chega ao dobro dessa quilometragem totalmente saudável. Repor meio litro de óleo a cada 10.000 km é exceção.
Motor desregulado
Era um dos serviços mais requisitados nas oficinas, regular motor. Compreendia trocar platinado, ajustar sua folga, em geral 0,4 mm, e colocar o motor "no ponto", isto é, dar o avanço inicial de ignição prescrito pelo fabricante, e também regular a rotação de marcha-lenta. Hoje não se regula mais motor, é tudo controlado pelo módulo de comando eletrônico, até a rotação de marcha-lenta.
Ruído de válvulas
A folga de válvulas tinha de ser ajustada periodicamente, tanto por aumento da folga resultante do desgaste das peças do trem de válvulas, nesse caso provocando ruído, quanto por desgaste da própria válvula e de sua sede, nesse caso a válvula "enforcando", ou seja, ficando com pouca ou até nenhuma folga. Hoje a maioria dos motores funciona sem folga de válvula graças aos compensadores hidráulicos. Alguns motores ainda têm previsão de ajuste a intervalos regulares, como os Honda 1,4, mas os materiais empregados hoje levam à conservação da folga correta por grandes períodos. Nos motores VW AP e nos Fiat Fiasa havia pastilhas nos tuchos sob os ressaltos para fins de regulagem da folga, mas minha experiência como concessionário VW e depois funcionáirio da assistência técnica Fiat mostrou que dificilmente era necessáro ajustar a folga de válvula nesses motores.
Alguém ainda tem dúvida de que os carros de hoje sejam totalmente confiáveis?
BS
Motor queimar óleo
É impressionante com os motores duram hoje. Há coisa de 40 anos chegar aos 100.000 km era motivo de festa. Hoje qualquer motor chega ao dobro dessa quilometragem totalmente saudável. Repor meio litro de óleo a cada 10.000 km é exceção.
Motor desregulado
Era um dos serviços mais requisitados nas oficinas, regular motor. Compreendia trocar platinado, ajustar sua folga, em geral 0,4 mm, e colocar o motor "no ponto", isto é, dar o avanço inicial de ignição prescrito pelo fabricante, e também regular a rotação de marcha-lenta. Hoje não se regula mais motor, é tudo controlado pelo módulo de comando eletrônico, até a rotação de marcha-lenta.
Ruído de válvulas
A folga de válvulas tinha de ser ajustada periodicamente, tanto por aumento da folga resultante do desgaste das peças do trem de válvulas, nesse caso provocando ruído, quanto por desgaste da própria válvula e de sua sede, nesse caso a válvula "enforcando", ou seja, ficando com pouca ou até nenhuma folga. Hoje a maioria dos motores funciona sem folga de válvula graças aos compensadores hidráulicos. Alguns motores ainda têm previsão de ajuste a intervalos regulares, como os Honda 1,4, mas os materiais empregados hoje levam à conservação da folga correta por grandes períodos. Nos motores VW AP e nos Fiat Fiasa havia pastilhas nos tuchos sob os ressaltos para fins de regulagem da folga, mas minha experiência como concessionário VW e depois funcionáirio da assistência técnica Fiat mostrou que dificilmente era necessáro ajustar a folga de válvula nesses motores.
Alguém ainda tem dúvida de que os carros de hoje sejam totalmente confiáveis?
BS
Certamente todos os defeitos citados hj são coisas do passado, porém a ferrugem continua assolando alguns carros de diferentes marcas, fusion, City,Palio, Novo focus, entre outros.
ResponderExcluirSó aqui em casa tivemos 2 casos de ferrugem, um num palio 2007/2008 tirado zero e vendido em 2010, quando mandei no funileiro para arrumar alguns detalhezinhos "carro da minha mulher" o latoreiro me mostrou pontos de ferrugem nas 2 portas dianteiras na parte de baixo, e em toda a borda da porta onde estava em contato com a borracha de vedação.
E no Focus 2009 do meu pai também tirado zero, ja está com 3 pontos de ferrugens no porta malas.
Detalhe nossa cidade fica a 100 kms da praia mais próxima.
Reiter
ResponderExcluirMuito estranho e inusitado. Meus carros têm oito e nove anos, vendi um Escort argentino com 10 anos (está com 13), e nada de ferrugem nos três. Vários carros de amigos também não. Não sou de encerar pintura e cuidar exageradamente da carroceria. Quando estava na GM usei um Omega 98 por dois anos e nada também.
Bob, todos os motores da Honda, pelo menos os disponibilizados no mercado brasileiro, precisam de ajuste nas válvulas a cada 40 mil quilômetros. Apesar de felizmente todos os defeitos listados terem sumido ou ocorrerem em menor intensidade, como a ferrugem, vemos o surgimento de outros problemas nos veículos, quase sempre relacionados à eletrônica. Alguns sensores ou módulos quando dão defeito, impedem até de o veículo funcionar. Não há água ou sorvete que quebre um galho!
ResponderExcluirBob, sem dúvida os carros atuais dão um banho de confiabilidade nos antigos. Tenho um automóvel moderno para o dia a dia e dois XR3dos anos 80 com motores CHT. Apesar de andar muito pouco com eles (os XR3), é incomparável a quantidade de manutenção que eles despendem. Mas isso pra mim é motivo de prazer, possuo e sigo o manual de manutenção a risca, com suas regulagens de vávulas, limpeza e regulagem de velas, tampa do distribuidor e cachimbo, lubrificação das partes móveis, limpeza e acerto das Weber 460 DMTB (um teste e tanto para a paciencia que compensa quando fica acertadinho), regulagem do ponto na pistola estroboscópica, revisão de parte elétrica e o seu malfadado Check Control... enfim, o que o novo não exige, os antigos requerem. Todo autoentusiasta deveria ter um antigo pra manter, apura os sentidos e dá um prazer danado. Obrigado pelos ótimos textos pessoal do AE.
ResponderExcluirBob, sobre carro queimando óleo, terei de discordar de ti. Ainda que não seja mesmo tão comum, tenho visto proprietários de carros novos um tanto descuidados com seus veículos.
ResponderExcluirRecentemente, vi um Clio nacional (1.6 16v) que estava soltando a sinistra fumacinha azulada. E já vi outros carros dos anos 1990 em diante com esses problemas.
OK, vamos botar na conta do motorista que não troca óleo na quilometragem certa, mas tenho cá minha impressão de que os carros de hoje ficaram tão bons mecanicamente que estão gerando desatenção do dono. Obviamente que não é culpa dos carros, pois eles têm mesmo de ser bons e confiáveis, mas de uma postura que involuntariamente eles geraram (em que pese ser algo que também é involuntário).
Em tempo, o lance da folga das válvulas nos carros da Honda realmente é mais por prudência que qualquer coisa. Tenho um Civic 2001 e, conforme recomendado no manual, aos 80 mil km fui verificar a tal folga. Basicamente foi mesmo abrir e fechar a tampa do cabeçote, pois não tinha absolutamente nada de folga.
Daniel Bronzatti
ResponderExcluirParabéns pelo capricho ao cuidar dos seus dois XR3!
Anônimo 31/7 17:31
ResponderExcluirClaro que há carros malcuidados, que já bateram ou sofreram enchentes, mas são exceções. Um Fiat Mille 1993 do meu irmão rodou 236.000 km e nunca regulou folga de válvulas. Eu disso no texto que as regulagens de válvulas duram muito e você confirma isso.
Tenho um Uno FIASA carburado e um Maverick, então sempre tenho algo a fazer!
ResponderExcluirE sobre a ferrugem, o Uno tem 23 anos e absolutamente NENHUM ponto de ferrugem! nunca teve nenhum cuidado exagerado com carroceria.
Não sei se ainda é desse passado, mas um tio tem um Voyage GL 90 desde zero, atualmente com 295.000 km sem ter aberto o motor, apenas trocando peças de desgaste natural.
ResponderExcluirQuanto à quilometragem, Bob, percebo que essa "festa dos 100.000 km" ficou no imaginário do brasileiro, que começa a pensar em trocar o carro quanto este chega a 80.000 km pq está "muito rodado".
Além do exemplo do Voyage, um vizinho aqui do prédio tinha um Corolla 2001 com incríveis 335.000 km em excelente estado e no final do ano passado dirigi um Mercedes A160 2001 com 220.000 km que parecia ter 22.000.
Meu atual carro foi comprado com 59.000 km. Está com 73.000. Não sei o que o futuro me reserva, mas não pretendo me desfazer do carro, mesmo se comprar outro. Um bom projeto, com manutenção correta, combustível de qualidade, condução correta, não deve ter prazo de validade. Tem que entrar no Guinness.
Bob, náo há dúvida sobre a como a qualidade dos carros aumentou. Chega a ser incrivel. Porem alguns defeitos citados ainda fazem do meu presente.
ResponderExcluirEmbreagem trepidando. Que ódio. Um dos meus desgosto com a linha Renault é esse. Quase toda a nossa frota Renault de serviço trepida a embreagem. Reclamava dos meganes. Agora a van Master trepida também. Se formos procurar de verdade, veremos que muitos veículos até de outras marcas também trepidam. O problema é que os motoristas de hoje sáo táo toscos que nem feeling para isso tém.
Discos de freio empenados. Devo ter algum problema muito sério. já perdi as contas de quantos pares de discos já troquei.
Pneus deformados. Putz, De Champiro a Michelin, virou questáo de sorte. As fábricas deste setor realmente tocaram o fod*-se.
Abraço
Lucas CRF
Bon e Entusiastas;
ResponderExcluirAlgumas historias que confirmam tudo o que foi dito:
-> Outro dia andei numa Zafira 2005 taxi, convertida para gás natural. Estava desde zero com seu proprietário e marcava no velocimetro 540 mil km, tendo como unico incidente, um aplainamento de cabeçote decorrente de um superquecimento.
-> Trabalhei com um Gol CL 1992 CHT álcool. Tinha mais de 300 mil km quando começou a queimar óleo.
-> Do conhecimento que tenho tunel
do Gol/Parati/Saveiro racha apenas por relapso do proprietário que usa severamente o carro em trechos esburacados e deixa a dianteira com amortecedores sem ação e batentes estourados. O mesmo Gol CL que utilizei rachava direto o tunel exatamente por descuido neste quesito (quando se deixa carro na mão de empregado, dá nisso).
-> Eu era criança mas me lembro como se fosse hoje. Minha avó costumava mandar a Brasilia azul 1973 que ela tinha para um serviço que se fazia em Concessionários VW: Tirar Ferrugem!!!!!. Quando as revendas de São Paulo pararam de fazer o serviço, ela passou a mandar na revenda da cidade dela (Casa Branca) onde ela tinha parentes.
Eu (infelizmente) ainda sofro com esse mal no meu Fusca 1983. Aliás, bem lembrado, preciso mandar ele tirar umas pintinhas de ferrugem junto ao capô dianteiro e na caixa do estepe e junto ao tanque de combustivel....
Um abração a todos!
Bob,
ResponderExcluirFaltou adicionar na sua lista o problema de superaquecimento da Bobina.
Não existe coisa pior do que o carro não funcionar corretamente e na maioria das vezes os mecânicos não conseguiam descobrir o problema rapidamente ou as vezes consertavam, mas o carro nunca mais ficava 100%. Hoje em dia é só passar o escâner no carro que o computador já diz qual o sensor não esta funcionando corretamente, trocando o mesmo o carro volta a funcionar como se fosse novo.
Rodei 85.000 km com um Clio 1,6 16V e não tive nenhum problema. Quando o vendi, tudo funcionava perfeitamente. Nem grilos ele tinha.
ResponderExcluirO carro que mais me deixou saudades foi um Voyage 85. Eu gostava tanto dele, que o apelidei de "Príncipe". Mas o danado ferveu duas vezes e também foi preciso arrumar vários pontos de ferrugem várias vezes. Ou seja, arrumava um, aparecia outro. Os amortecedores e pneus duravam em média apenas uns 20.000 km e também era beberrão contumaz de álcool.
Meu atual carro, um Astra, está com
quase 100.000 km e o motor continua a roncar forte.
Bob, já que você comentou sobre carburadores, gostaria de tirar uma pequena dúvida com você:
ResponderExcluirTemos um 250-S "convertido" a álcool, com rebaixamento de cabeçote, comando 272º e carburador Weber 446 álcool (sobre comando e rebaixamento, não tenho mais informações pois já compramos assim).
O carro teima em "embaralhar" em baixas rotações, até cerca de 2000rpm, caso se pise mais fundo no acelerador (coisa de meia carga e já embaralha). Se pisar bastante, chega a estourar no coletor e o giro não sobe nem a pau.
Seria isso característica comum do (faz tempo que não havia um carburado em casa) ou o carburador necessita de regulagem? Minha dedução faz achar que é excesso causado pelo jato daquele pistãozinho externo, que "jorra" antes das borboletas. Estou correto?
Sobre a postagem, como já disseram acima, aquecimento de bobina também é um grande mal do passado.
Um abraço,
Elias.
O problema dessas conversões é que acabam por não se atentar a todos os detalhes, verifique se o coletor de admissão é do modelo a álcool, o correto é que ele seja aquecido pelo líquido do sistema de arrefecimento, se for o que não tem este aquecimento, o "linguição" não acelera mesmo com álcool. Convém também que seja verificada as medidas dos "giclês" desta 446 e o ponto inicial de ignição.
ExcluirTive um Escort 1998 que tinha um buraco de ferrugem que passava um dedo, sob a vedação da porta do passageiro, e vários pontinhos iniciais de ferrugem na tampa do porta malas, nas pontas da régua da placa e no canto inferior esquerdo do parabrisas. Isso com 45.ooo kms! Ouvi dizer que o controle de qualidade da pintura dos primeiros Escorts Zetec (97 e 98) era deficiente na fábrica da Argentina... Fora isso era um ótimo carro, econômico, câmbio longo, estável, ótimos freios. O motor tinha um defeito crônico que durou até que o e vendi aos 95.000 kms sem resolver: se eu o desligasse após rodar bastante, esperasse um pouco sem que o motor esfriasse por completo, ao religar a marcha lenta ia aumentando de oscilação até apagar o motor. Trocamos várias peças mas o problema nunca se resolveu...
ResponderExcluirEssa da regulagem de vávulas nos tempos atuais é o maior ganho das concessionárias. Tá no manaul de manutenção, se não autorizar perde a garantia.
ResponderExcluirA Fiat teve a cara de pau de abaixar para 30 mil km o serviço, que antes era com 40 mil km, é já era metade do tempo do que seria necessário, e olhe lá. Tudo pela alegação de ser flex...
Nos Honda é com 40 mil km. Sabem quanto é na europa e EUA no msmo carro (Fit 1,35 e 1,5)? Um colega que tem o manual de oficina me mostrou: 100 mil km...
Faltou citar o túnel e a parede corta-fogo da linha Gol Quadrada, que trincam com extrema facilidade. Engraçado que isso parece acontecer somente nos modelos refrigerados a água, já que nunca vi nenhum com motor refrigerado a ar, por mais rebaixado ou forte que fosse, com esse tipo de problema. Temos um LS 1982 em casa desde 0km e nunca apresentou esse problema (e ele já foi muito castigado ao longo dos anos), enquanto que o meu GTS já teve uma trinca relativamente grande abaixo da bateria, o agregado abriu e surgiu uma outra trinca bem na numeração do chassi.
ResponderExcluirJá vi carros totalmente originais que também tiveram esse problema, não importando se a suspenão estava bem cuidada ou não, assim como não importando se era um Voyage 1.8 1986 ou um Gol 1000 1996, a trinca estava lá.
em alguns casos, principalmente na linha fiat strada, e gol G4 / G5, as trincas sao causadas por açao defasada dos amortecedores da suspensao, combinadas ao uso severo. portanto, amortecedores devem sempre ser trocados dentro da kilometragem indicada pelo fabricante ou antes. esqueça aquele papo "ahh este amortecedor aidna esta bom"
ExcluirMeu Corsa 98 tinha pontos de ferrugem que ficavam escondidos entre o pára-brisa e cada friso longitudinal do teto. Além de uma ferrugem pequena, mas profunda, escondida na soleira da porta do motorista.
ResponderExcluirAlguém mais passou por isso?
Bob, ainda bem que os carros aqui, apesar de não serem muito modernos em comparação com outros lugares, são confiáveis e ficaram ainda mais com o passar do tempo. É verdade isso que você escreveu, os carros hoje são mais resistentes e bem montados. Ainda bem que não temos tantos problemas mais para cuidar.
ResponderExcluirRenan Veronezzi
Bob,
ResponderExcluirNos Escorts dotados de motorização VW, da série MK4, não era incomum se observar trincas ou até mesmo rachaduras nas longarinas na região do cofre do motor.
De fato, por mais saudosistas que possamos ser, temos que admitir que o carro hoje está melhor de um modo geral, por mais que simpatizemos mais por um ou outro modelo, não existe carro ruim atualmente. Arrisco dizer que é bastante inviável manter um antigo em perfeito estado para a "ralação" diária, é mais válido mantê-lo para o prazer, passatempo.
O Zetec Rocam de 1 litro do meu Ka está beirando os 116 mil quilômetros e ainda mantém um perfeito funcionamento, inclusive mostrou, em teste, que os parâmetros de compressão ainda estão exatos. Mesmo eu explorando bem o motor, ele só exige a manutenção periódica, nisso incluo um óleo de qualidade; uso sempre o recomendado pelo fabricante, neste caso, o Motorcraft 5W30, agora sintético (fabricação Castrol), mas ainda oferecendo ótima relação custo-benefício.
Mauro,
Já vi vários casos (inclusive de um amigo) de alterações na marcha-lenta e problemas semelhantes ao que você relatou no Escort Zetec, todos eles resolvidos com a troca do atuador de marcha lenta...
Bob, há quem diga que os Fires não tem uma durabilidade tão grande com folga de valvulas quanto os FIASA. Aliás, é sabido no meio da reparação que é muito comum Fire com valvula presa.
ResponderExcluirAliás, estou com um detalhe no meu Fire 8V 1.0 que gostaria de uma ajuda. Vocês poderiam? Vou colar aquia mensagem que coloquei nos foruns:
Enviada: Dom Jul 31, 2011 10:18 am Assunto: Inspeção - Fire
Pessoal, estou na terceira inspeção com meu Mille.
Todas com intervalo de um ano (óbvio) e a KM diferia por cerca de 10-15mil km.
1a inspeção (Etanol)
Lenta / 2500RPM
COc 0 / 0
HC 0 / 0
2a inspeção (85% Etanol - 25% Gasolina)
Lenta / 2500RPM
COc 0.01 / 0.17
HCc 14 / 17
3a inspeção (100% Gasolina)
Lenta / 2500RPM
COc 0.01 / 0.02
HCc 25 / 32
O HC virou corrigido, não sei o que isso muda na medida, mas, achei meio estranho esse salto do HC que quase duplicou. Alguém sabe o motivo disso?
Independente de ter passado ou não (passou, obvio) eu queria regular algo que por ventura esteja desregulado para andar com o carro sempre redondo.
Vi em alguns lugares que o HC alto pode ser ocasionado por valvula presa.
Alguém pode ajudar?
E o meu Maverick V8 que sisma de não pegar quando o motor aquece?É so esfriar que pega????Me explica isto!!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBob;
ResponderExcluirTeve uma coisa que andamos para trás e involuimos terrivelmente:
Ganhamos os "Frequisfuerl"!!!!
Um grande Abraço
Uma coisa que tbm acabou foi completar água do radiador
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirEssa da direção puxando para um dos lados por causa da diferença de atrito de rolamento dos pneus é difícil de explicar pros clientes...
dificil demais! sou alinhador de suspensao, e para explicar essas coisas, e uma verdadeira briga.
ExcluirCaio
ResponderExcluirFolga de válvulas dentro do padrão, nível de óleo jamais acima do Máx. e aquecimento do coletor de admissão (se houver) em ordem, sào pressupostos para não emitir mais do que deve. E um combustível de boa qualidade, claro.
Bom dia Bob.
ResponderExcluirAinda passo alguns apertos com regulagens de motor do del Rey 83...alguns detalhes que você citou ainda fazem parte do meu cotidiano. Graças a deus só desajustes no motor e nada em acabamento, pois as vezes fico meio neurótico a procura de ferrujens, mas ainda bem que nunca apareceram. Acredito ainda que a maioria dos defeitos são graças ao nosso maravilhoso Alcool, que quanto mais aumenta o preço, mais diminui em qualidade.
Um grande abraço.
Muito interessante seu post Bob! Nesse fim de semana ao fazer o Opala funcionar, tive que dar uma lixada no platinado... Nem com reza ele tava pegando.
ResponderExcluirGiovanniF
Motor pode até durar muito hoje em dia, mas o resto do carro não acompanha e é uma tortura manter um carro muito rodado em estado de zero, tanto pro humor quanto pro bolso. Tive um Peugeot que tinha 170.000 km e digo que o motor ainda ia longe. Troquei a embreagem original somente aos 165.000 km. Mas o resto do carro não acompanhava. Não valia a pena, embora eu insistisse. Até que ele pegou fogo sozinho estacionado. Peugeot nunca mais. Fora que qualquer peça na concessionária tem que encomendar, mesmo a mais simples.
ResponderExcluirBob, durante dois anos morei à beira mar - tempo sufuciente para ver meu Voyage ficar seriamente comprometido pela ferrugem, lataria e componentes mecânicos. Mas isso foi no tempo da ditadura, não éxistia juizados especiais, Procon, Reclame Aqui -- depois de expirada a garantia de 1 ano, os concessionários VW do nordeste (SE , BA) só me diziam: sinto muito, essas coisas acontecem...
ResponderExcluirAnônimo do Maverick. O Seu carro não pega porque quando parado com o motor quente o combustível esquenta dentro da cuba do carburado transborda e afoga o carro. Tente baixar o nível da boia e instalar uma junta isolante no pé do carburador.
ResponderExcluir[]´s Giovanni
Pontos de ferrugem célebres:
ResponderExcluir1 - base do Oculo traseiro do Gol Bolinha.
2 - Junção do paralama dianteiro com a caixa de ar da da família Palio.
3 - Solda da base do parabrisa com a coluna "A" do Uno antigo
4 - Portas do Uno antigo
O motor 16v do Tempra tem consumo de óleo estipulado em 700~900ml de óleo a cada 1.000km (sim, mil quilômetros) previstos no manual.
ResponderExcluirIsso para um carro novo ainda, imagine os sobreviventes que hoje rodam por aí. Era um carro que demandava cuidados além do abastecer, lavar e levar pra revisão a cada 15 mil quilômetros - que era o intervalo que a Fiat estipulava. Se o dono não verificasse o óleo constantemente, o motor ia embora mesmo com "tudo em dia".
Anônimo do Maverick
ResponderExcluirAnônimo, obrigado pela dica.pode ser isto pois o cheiro de gasolina é fato.
Elias,
ResponderExcluirO seu 250-S apresenta uma incompatibilidade do comando de válvulas com o trabalho que foi feito no cabeçote.
Ou coloca um comando mais manso( o mais fácil), ou prepara um novo cabeçote com outras caracteríscas de fluxo que atendam ao comando inclusive na faixa de rotação desfavorável citada.
Falado em defeitos, meu pai tem um opala 72 modelo 73 motor 153 vermelho, unico dono que adora uma lanternagem anual, nos estribos, portamalas perto da boarracha, assoalho e principalmente a grelha perto do vidro dianteiro que acumula folhas e apodrece, mas só até abrir um rombo na parede corta fogo ai o buraco não aumenta mais e ainda serve para refrigerar o motor.
ResponderExcluirFalando em qualidadeso motor e o comforto são pontos fortes, o motor então nunca deu defeito, só mexeu no motor com mais de UM MILHÃOde Km rodados pois estava sujando uma das velas quando rodova na cidade mas quando fazia Teresópolis-São Paulo e Rio- Novamburgo ida e volta nem sujava. Motor opala e a disgraça finaceira de qualquer mecânico.
Deus salve os Opalas!
ExcluirOs defeitos do passado só foram substituidos por defeitos atuais, tipo, acelerador eletrônico que trava, central eletrônica que dá pau, idem para os sensores. A única diferença era que os defeitos antes eram mecânicos, agora são eletrônicos.
ResponderExcluirNa boa? Pelo menos nos antigos dava pra "quebrar uma galho" até chegar em casa. Hoje é guincho.
Muitas peças hoje tem durabilidade muito baixa.
ResponderExcluirEmbreagem acabando com 50 mil Km é comum de se ver.
Já pastilha de freio é difícil ver alguma hoje que dure mais de 10 mil Km.
Anônimo 31/07/11 - 17:31
ResponderExcluirQuando ver um Renault queimando óleo, a culpa é do animal do proprietário, que usa óleo 20w50 mineral, mais barato que o 10W40 base sintética que a fábrica especifica.
Os motores Renault são muito resistentes, basta usar o óleo correto e trocar a correia dentada na quilometragem indicada.
Queria conhecer um mecânico que tenha a ferramenta para regular válulas do CHT. Nunca vi um.
Ramazzotti;
Conforme-se com a ferrugem no seu saudoso Voyage. Salvador e Aracaju tem tanta maresia que corroi até pensamento!
Interessante caro Leonardo, as minhas experências foram opostas, todos os Classe A com 22.000 km que dirigi pareciam ter 220.000 dada a quantidade de ruídos parasitas na suspensão e no interior.
ResponderExcluirRuídos esses, que aliás, praticamente inexistiam no tempo dos "painéis de aço". Saudades.
qual a medida de regulage de valvulas do uno 1.0 smart
ResponderExcluircomo subestituir a correia da distribuiçao do opel corsa 1000 conforte de 2001
ResponderExcluirTRABALHO EM OFICINA MECANICA A 51 ANOS, E VC TEM TODA RAZAO, CONHECI MUITOS VV FUSCA, QUE APRODECIA TANTO O ASSOALIO, QUE TINHA GENTE QUE TABOAS PARA NAO AFUNDAR OS BANCOS, OS CORCEIS DA VIDA NEM SE FALA, APRODECIAM TANTO AS LATERAIS E AS PORTAS QUE CHEGAVAM ATE CAIR PEDAÇOS, OPALA ENTAO NEM SE FALA,QUANTO AOS MOTORES O OPALA CHEGAVA RODAR MAIS DE 400 KM, AGORA OS FUSCAS, BRASILIAS E VARIANT NAO CHEGAVAM NEM A 100 KM, RELAMENTE VC TEM TODA RAZAO OS CARROS DE HOJE MUDOU DA AGUA PRO VINHO. ASS: IZAEL MUSCIO-CENTRO AUTOMOTIVO SUPER CAR.
ResponderExcluirTenho um Dodge Dart que apesar de ainda ter a pintura original bem queimada acabei descobrindo a má qualidade da pintura de antigamente quando estava inspecionando o porta-malas e na chapa onde ficam os alto-falantes consegui remover a tinta com a unha, ficou na lata pura, o mesmo aconteceu por baixo do painel. Duvido que em um Dart americano isso aconteceria.
ResponderExcluirAdoro um fusca ,sempre com algo a fazer,garimpar,carro novo compro na agencia,garantia vencida,carro trocado,mas meus Volks,que delicia colocar estes velhos relogios afinadinhos,andando,com seus saudosos vicios,da velha industria,mas concordo eh um hooby,que delicia ,uma troca de escovas,um novo induzido,e assim o pais andava,e andava,....
ResponderExcluirMUSTANG E CAMARO zero tem em agencia e com garantia....,mas restaurar um desses ,o que fiz ,e maravilhoso,cada etapa,lata ,interior ,manuais,
ResponderExcluirrestaurar um V8,---pintores ,estofadores,mecanicos,eletricistas,garimpo de peças,torneiros ,e depois uma boa andada ,quem fez sabe a sensaçao,seja qual for ,o carro,gordini,fusca,darts,de soto,simca,dauphine...
Apesar dos pesares esses "problemas" que davam graça a hoje nossos tão queridos e saudosos carros antigos...Hoje em dia a busca por perfeição,qualidade,tudo feito meticulosamente deixou os carros sem graça,sem personalidade como se já não bastasse as cores tediosas de hoje...Bons tempos...
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