google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VISITA À VELO CITTÀ - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

VISITA À VELO CITTÀ


A pista da Velo Città (foto luizcezar.blogspot.com)

Tudo começou no final de setembro, quando o Juvenal Jorge me disse que seu amigo e também colaborador do AUTOentusiastas, o sueco Hans Jartoft, viria mais uma vez ao Brasil, em férias, no final de outubro, e queria ver de perto um carro de que ouvira falar em seu país: a perua Volvo derivada do sedã duas-portas PV444, fabricada no Brasil, e que soube haver uma por aqui. O Juvenal me perguntou se eu poderia ajudar a conseguir o que o Hans queria e rapidamente eu soube que a Mitsubishi Motors do Brasil tinha uma guardada no novíssimo Mitsubishi Racing Center, em Mogi Guaçu (SP), 180 quilômetros ao norte da capital do estado, onde está a pista Velo Città.

Passou-se algum tempo entre contatos com a diretoria da Mitsubishi e finalmente foi marcado o dia para irmos até lá – o Hans, o Juvenal e eu – por uma deferência especial da diretoria da Mitsubishi ao pedido do AE. Marcamos para ir no domingo 4 de novembro. E seria também quando eu teria a oportunidade de conhecer o Hans pessoalmente, um engenheiro mecânico de 46 anos que trabalhou 20 anos na Saab e hoje é jornalista free-lancer, atualmente escrevendo para a revista sueca Classic Motor.

Aí aconteceram duas coisas. Uma, eu havia viajado ao Marrocos no dia 31/10 para o lançamento do novo Range Rover, de onde voltaria naquele domingo vindo de Madri. Assim, emendaria direto do aeroporto de Guarulhos para Mogi Guaçu, o Juvenal e o Hans me apanhariam no aeroporto. às 9h30. A outra foi que o Hans tinha curiosidade de dirigir uma Kombi e havia conseguido uma com a Volkswagen. Foi com ela que me buscaram e viajamos.

Assim, eu meio moído de uma viagem transoceânica de quase 11 horas, fomos para Mogi Guaçu no sexagenário Volkswagen Transporter de segunda geração sem a benesse do ar-condicionado num dia bastante quente. Mas o formidável da história toda foi a diretoria da Mitsubishi ter-nos oferecido andar, além da na perua Volvo, no Lancer Evolution X, os dois na Velo Città.

O portão de acesso à pista emociona

O Arnaldo, que ia conosco mas teve um impedimento de última hora, já conhecia a pista quando esteve lá para o Track-Day do MG Club, em agosto, da qual falou maravilhas após dar umas voltas com o DS3 de teste no uso, e isso havia aguçado minha curiosidade em conhecê-la. E pude fazer isso logo com um carro essencialmente espetacular, o Lancer Evolution X:  2 litros turbo com interresfriador, transversal, todo alumínio, 295 cv a 6.000 rpm e 37,3 m·kgf a 3.500 rpm, tração integral, câmbio robotizado de duas embreagens e seis marchas, 4.505 mm de comprimento e 2.650 mm de entreeixos, ou seja, receita de canhão. É o motor 2-litros de carro de rua mais potente do mundo. Curiosamente, ele é 86 x 86 mm, 1.998 cm³, como nos motores GM família 2.

Este Lancer roda apoiado em 4 pneus 245/40R18W com rodas BBS, com a velha e boa suspensão dianteira McPherson e traseira multibraço, todas com elementos de alumínio – molas Eibach e amortecedores Bilstein – e capaz de parar rápido graças ao freio Brembo de quatro discos ventilados, de 457 mm de diâmetro na dianteira com pinça de quatro pistões e de 432 mm atrás, com pinças de dois pistões. A aceleração 0-100 km/h declarada em 6,3 segundos e a velocidade máxima de 242 km/h ajudam a descrever o fantástico brinquedo que é este Lancer, que pode ir para a garagem de quem tiver R$ 211.990,00 para se mimar.

Primeira perna do Saca-Rolha (foto Juvenal Jorge)

Os bancos são praticamente conchas de corrida, Teto, pára-lamas dianteiros e capô são de aluminio, removendo massa das partes mais altas. O câmbio tem três modos automáticos de operação, Normal, Sport e Super Sport, além das trocas manuais pela alavanca e pelas borboletas, que acertadamente são fixas. Mas a alavanca sobre marcha para trás e, claro, errei algumas vezes, felizmente sem conseqüências uma vez que marcha que resulte em excesso de rotação não engata. A tração integral também tem três modos, asfalto, terra e/ou piso molhado e lama e/ou pisos escorregadios. Tem controle de estabilidade e tração, obviamente.

Com o Fernando Solano, gerente de comunicação da Mitsubishi Motors do Brasil, ao meu lado no Lancer, entrei na pista de 3.430 metros a volta para conhecê-la. Absolutamente primorosa, um verdadeiro autódromo, sem tirar nem pôr. Tudo magistralmente bem-feito, lavadeiras no lugar e com alturas corretas, asfalto como aquele que se vê no circuito de rua de Valência, na Espanha, verdadeira mesa de bilhar. 

No final de uma das retas, que é em descida, há um "S" algo apertado (de raio, não de largura) que lembra muito o Saca-Rolha de Laguna Seca, por ser em descida. Sensacional.
 
Na segunda perna do Saca-Rolha (Foto Juvenal Jorge)

A pista toda é extremamente técnica e quem pegar a mão nela andará em qualquer outra. Parabéns à Mitsubishi e a quem a projetou. A foto de abertura do post dá a exata dimensão do que é o circuito e a seta vermelha mostra onde fica o Saca-Rolha. A pista e suas instalações foram projetadas e construídas dentro dos padrões exigidos pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), a entidade que controla o automobilismo de competição no mundo todo.

Claro que eu não estava ali para provar nada para ninguém e tampouco para "tirar tempo", quanto mais que tinha um passageiro que fiz questão de levar para me falar as coisas da pista, mas deu para avaliar muito bem o que este Lancer é. Ele não empurra a costas só no 0-a-100, continua fazendo isso nas faixas de velocidade superiores. Para falar a verdade, foi como se já o conhecesse, uma sensação estranha e agradável ao mesmo tempo.O substantivo que define bem este carro é obediência., como se ele fosse uma extensão do seu cérebro. E ainda há quem diga que japonês não sabe fazer carro de autoentusiasta....

Que bancos!

O Hans e o Juvenal também dirigiram o Lancer e o Juvenal deixou um depoimento, veja adiante.

O Mitsubishi Racing Center

 Num prédio de dois andares, com a parte de oficinas e garagens no nível do solo, encontra-se no primeiro piso um ambiente totalmente climatizado projetado e construído para acolher os participantes da Lancer Experience, um novo evento organizado pela Mistsubishi para quem gosta de velocidade praticada em ambiente seguro e controlado.

Eu com o Fernando Solano no banco da direita, o Juvenal fez a foto. Sobre o painel, o suporte da câmera para gravar a tocada do participante da Lancer Experience

Dois pilotos, Guilherme Spinelli, tetracampeão do Rally dos Sertões, e Duda Pamplona, piloto e dono de equipe de Stock Car e no Campeonato Brasileiro de Marcas, instruirão os participantes a sentir toda a tecnologia e desempenho do Lancer Evolution X ao dirigi-lo na fabulosa pista. Tudo num único dia, de total conveniência para o participante.

No andar de cima do prédio fica uma verdadeira sala de aula de 40 lugares, arejada e dotada de recursos audiovisuais, vestiários e armários com cadeado, uma cantina e uma cozinha industrial totalmente equipada para que os participantes tenham todo o conforto e comodidade na Lancer Experience.

Capricho extremo nos detalhes

Para saber mais sobre a Lancer Experience, clique aqui.

 A perua Volvo

Essa perua tem uma história muito interessante. Depois de o sedã PV444 de carroceria monobloco lançado em 1947 estar em franca produção, a Volvo resolveu criar uma versão de chassi e carroceria separados, está indo até à coluna central somente, para encarroçadores produzirem derivados. Era o PV445 e o entreeixos era de 2.600 mm, mais 200 mm que o carro normal. O motor era o mesmo quatro-cilindros de comando no bloco e válvulas no cabeçote de 1.414 cm³ e 40 cv do sedã.

Na Suécia surgiu o furgão Duett, que teve sucesso entre os pequenos comerciantes. No Brasil, no entanto, a história foi diferente, conforme Jason Vogel, editor do caderno de veículos CarroEtc do jornal O Globo, contou no Best Cars.

A Volvo PV445 Duett, sueca (foto autogush.com)

"O empresário Marcelo Luporini era importador oficial da Volvo no Brasil. Seu principal negócio era trazer da Suécia ônibus e chassis de caminhões. As carrocerias dos ônibus eram feitas pela Carbrasa, que ficava na Av. das Bandeiras (hoje Av. Brasil) na altura de Parada de Lucas, no Rio de Janeiro. E foi por conta dessa experiência que nasceu um Volvo de passeio "quase brasileiro". No meio da década de 1950 havia restrições cada vez maiores à importação de carros. Além de incentivar o surgimento de uma indústria nacional, isso evitava a evasão de divisas. A Volvo do Brasil então importou chassis do PV445 e a Carbrasa criou para eles uma carroceria exclusiva, desenhada e produzida em Parada de Lucas. O resultado foi uma pequena perua de duas portas, com a frente rechonchuda dos Volvos de passeio comuns e uma traseira retilinea, semelhanta à das Dodge Station Wagon (...)"

A  perua Volvo brasileira

Espaço tinha mesmo!

Câmbio de 3 marchas no assoalho; instrumentos vinham em sueco, como "Olja" (óleo) e "Ljus"(luz)


O 4-cilindros de 1.414 cm³ e 40 cv

Foram fabricadas apenas 200 dessas peruas e uma delas foi parar nas mãos de um tio. Me lembro do tio Jeff contando que precisou de "pistolão" (termo muito usado na época para quem tinha tráfico de influência numa empresa ou no governo) para conseguir uma. Eu e meu irmão andamos muito nessa perua Volvo junto com o primo Billy, cinco anos mais velho do que eu e três, que o meu irmão. Muita lenha fizemos! Ou nela, os três, ou em pegas eu e o mano no Fusca 1955 lá de casa. Antes dela, o tio teve um sedã e já naquela época percebemos que o diferencial da perua era bem mais curto. Era por volta de 1958, eu ainda não tinha carteira.

E nós três, Hans, Juvenal e eu, dirigimos essa preciosidade na Velo Città! Eu, 54 aos depois!

O que disse o Juvenal: O Lançador

Algumas categorias de carros são melhores que outras, sem dúvida alguma. Um carro de rali está entre os melhores para entender a extremidade superior da dinâmica veicular, aquele lugar onde todos querem chegar, mas sempre alguém em algum lugar do mundo mostra que ainda não chegamos e parece que jamais chegaremos.

Esse Mitsubishi Lancer de décima evolução é um desses carros que vieram direto das pistas, e das mais difíceis de todas, aquelas de piso solto. Os Lancer já andaram vários anos no mundial de rali, o WRC. Foram, inclusive, campeões com Tommi Makkinen (semi-sósia de Rubens Barrichello), de 1996 a 1999, quatro anos seguidos, com as evoluções III a VI.

Apesar de não mais participar desse campeonato, a Mitsubishi continuou evoluindo o Lancer, daí o nome Evolution, e ganhou um mercado interessante dos carros de rali que migraram para as ruas. Se a Ford já fazia isso há décadas com os Lotus Cortina, os japoneses se tornaram mestres nessa era moderna de carros computadores, e os maiores exemplos são o Subaru Impreza e o Mitsubishi Lancer.

Há tempo sabemos que quando se misturam esportivos como Porsche e Ferrari com esses carros e se traça um caminho por ruas comuns, os carros orientais têm muito mais chance de chegar ao final antes que os foguetes de sangue azul, pela absoluta facilidade de serem dirigidos, e pequenas restrições de movimentação causadas por valetas e lombadas. Fique claro que estou falando de nosso ambiente brasileiro, mas trânsito complicado e ruas hostis existem em alguns outros países também. 

O nome foi sempre encurtado para Evo e uma simples informação já mostra que algo sério acontece quando se anda nesse carro. Apenas dois litros de motor para 295 cv. Indo ao solo pelas quatro rodas e todos os auxílios eletrônicos normais a carros modernos e potentes, como estabilidade, frenagem e tração assistidas pelos magos invisíveis, que na verdade são uma quantidade razoável de engenheiros de chassis que estudam eletrônica, devem ter crescido jogando videogames e inventando maluquices em programas de computador, e juntado tudo isso nesse carro.

O resultado é notável, fazendo o cérebro ser pressionado dentro da caixa craniana com uma certa violência quando se acelera ou curva. Uma entrada de curva rápida e pé em baixo mostra que o carro é bem mais hábil do que eu, muito mais rápido que minha mente. Ele conhece a curva, olha para ela com cara de mau, pronto para enfrentá-la, e me pede para chegar mais rápido lá dentro, para dobrá-la, derrotá-la. Claro, erro algumas velocidades de aproximação, umas muito lento, outras muito rápido, e aí há dois pedais para corrigir os dois  tipos de erro. E ele corrige, com cavalos japoneses de raça, que eu nem sabia que existiam, ou freios da terra da calabresa, Brembo.

Acelerar dentro da curva ajuda, e a direção trabalha perfeitamente balanceada com a força absurda do motor, para permitir que qualquer motorista razoável se ache um piloto preciso e hábil, mesmo com apenas alguns minutos de prática. Quando dirigimos, já nos preparamos para os movimentos do carro, então a surra é menor. Mas quando somos levados de carona, é menos natural o ajuste do corpo para o que vem a seguir, e aí, tentando segurar minha cabeça, imaginei que o nome, ao invés de ser traduzido como o soldado que usava lanças, o lanceiro, poderia significar "lançador". De corpos.

Sair de um carro normal, andando na rua, e entrar numa pista com algo desse tipo é um choque muito bom, de verdade. Mostra que há carros que, nas velocidades normais do trânsito estão exatamente como tubarões dentro de aquários pequenos. O que não se deve esquecer é que pista é um ambiente controlado em muitos fatores, como ausência de pedestres, guias, postes, caminhões, animais. Ruas e estradas não são perigosas em si, mas o ambiente ao redor é que constitui fator de risco em andar o que um carro desses é capaz. O Lancer fez com que eu me sentisse extremamente seguro em andar rápido, mas há que se ter clareza de raciocínio todo o tempo para não fazer besteira com um carro tão rápido.

O Evo X é muito bem projetado e construído. Se você olhar para ele e tiver alguma dúvida, basta dar uma volta e sentir a qualidade das trocas de marcha na caixa robotizada de dupla embreagem. Só nessa característica de suavidade já é certeza de que não houve meios-trabalhos nas soluções desse carro. Encerra um pacote técnico e de estilo de altíssimo nível em um sedã médio de uso diário, que se presta completamente para ir às compras de arroz e feijão, e chegar em casa com dor no pescoço, de tanta curva rápida no caminho do mercado. Melhor prender bem as sacolas!/ JJ

Dois pequenos vídeos só para se ter uma idéia da pista e do carro. No primeiro vídeo eu digo que são 280 cv, mas são 295 cv realmente, como escrevi. Quem operou a câmera foi o Fernando Solano, que o fez muito bem!.






BS
  



82 comentários :

  1. Belíssimo o Lancer, mas eu sinceramente achava que seus números de desempenho eram superiores. Com certeza, como diz um antigo anúncio do Corcel GT: não importa o quanto pagam para me ultrapassar nas retas, nas curvas vou buscar.

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  2. "Era o PV445 e o entreeixos era de 2.600 mm, mais 200 km que o carro normal". Agora fiquei na dúvida: o carro tem 2.600 km de entreeixos ou 200mm a mais que o Volvo normal?

    Que vontade de participar desse Experience... será que o Autoentusiastas não consegue fechar um pacote só pros leitores do blog, com um precinho mais camarada?

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    1. Anônimo 13/11/12 12:17
      Quem sabe? Nada é impossível...

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  3. Excelente post (3 em 1, do tipo que não cansa nem um pouco ler...), adoraria que os pobres mortais como nós também pudéssemos ter acesso a pistas emocionantes como essas.
    Será que a Mitsubishi tem a idéia de abrir ao público essa pista, com trackdays?

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    1. O Mitshubishi Experience é aberto ao público que possa pagar por ele. Vale a pena, estou pensando em juntar um dinheirinho pra ir lá.

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  4. Uma curiosidade Bob: existe alguma razão especial para esta raríssima Volvo "SW" meio tupiniquim ter ido parar nas "mãos" da Mitsubishi? É da empresa mesmo, ou de algum diretor que apenas a guarda por lá? Sabe-se de outra que tenha sobrevivido, ainda que longe de estar impecável como esta?
    Abraço.

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    1. Don Toretto
      Por favor vamos nos respeitar mais...
      O Mr.Car nao falou nenhuma besteira nao. E mesmo que tivesse dito nao te da direito de se expressar assim .
      Por favor reveja ou retire seu comentario.
      Nos agradecemos

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    2. Eu acretido que esse carro deva ser do representante da Mitsubish no Brasil (ESR).
      Conhecido no meio do automobilismo e antigomobilismo, adora carros e tem vários clássicos de respeito.
      Inclusive possui um Lancer 1972 lindissimo. Me apaixonei por esse carro qdo o vi.!
      Sds

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    3. Então, deve ser isto. Vamos ver se o Bob confirma.
      Abraço.

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    4. Que você tem um problema, Dom Toretto, todo mundo aqui já percebeu. Agora, não se acanhe, desabafa com a gente: é falta de mulher, ou falta de vara?

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    5. Anônimo 13/11/12 16:23
      Não sei informar.

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    6. Anonimo, o Lancer é 1975. O primeiro é de 1973.

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    7. Mr. Car,

      Segundo o texto do Jason Vogel em Best Cars, citado pelo Bob...

      O carro foi comprado pelo ex-piloto Eduardo Souza Ramos fundador da Mitsubishi Motors do Brasil. Ainda deacordo com o texto, o pai de Eduardo Souza Ramos foi diretor da Carbrasa.

      Segue o link da página onde há um box no final com o texto do Jason. http://bestcars.uol.com.br/cpassado/volvo-5.htm

      Abraço,

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  5. Foi um encontro especial e muito bem aproveitado, que show!
    Nenhuma foto com o Hans e o Juneval?!

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  6. Perneta,
    Juvenal não aparece para evitar tornar desagradáveis as fotos.
    Obrigado.

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    1. JJ
      Apareca nas fotos!
      Conhecemos so o Bob e o Keler
      Vc e o MAO precisam aparecer....
      Nao nao vamos hostilizar vcs na rua! Rss!
      Abraços

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    2. Juvenal,

      Então agora q vc avisou, nos consideramos todos alertados. Apareça!

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    3. A gente já conhece o MAO de costas mijando no R8.

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  7. Já sei o que vou pedir de natal.. =D

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  8. Já faz um bom tempo que eu admiro demais carros japoneses e o Lancer é um carro realmente de ponta. Com o Camaro SS a 203 mil, em alguns momentos pensei ser mais vantagem mas o pensando mais friamente o Lancer ao meu ver fica praticamente um degrau acima do muscle car. Apesar dos 406cv, a própria eletrônica embarcada atrapalha na hora de uma eventual tocada forte enquanto o Lancer como o Sharp falou, é um carro de fato feito pra correr.

    E essa pista então. Muito boa mesmo, parabéns!!!

    Mendes

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    1. Mendes
      Considere também o Subaru WRX Sti outro estado da arte em matéria de prazer em dirigir
      Apesar de mais potente o Camaro nao e páreo para essa dupla nipônica!

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  9. Wow...

    Carros simples aí também devem ser divertidos... tirar um VHCE do habitat e colocar em outras pistas podem revelar um carro totalmente entusiástico!!!

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  10. Quanto esse 0 a 100 em 6.3 segundos, não sei não mas tenho quase certeza que faz em bem menos que isso (um segundo pelo menos). É bom verificar isso.

    Mendes

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    1. Pela puxada que deu na reta, também acredito que faça abaixo do tempo divulgado pela fábrica.

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    2. Mendes
      Como os Subaru WRX os EVO novos estão bem mais pesados que seus antecessores
      Se vc pegar um EVO 7 ou 8 a acel 0-100 fica abaixo dos 6,0segs
      Lembrando que os Evo s aceitam muito bem os upgrades
      Os preparadores no Brasil já tiram com facilidade mais de 800cvs do pequeno 2.0

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    3. Anônimo 13/11/12 20:57
      É dado da fábrica.

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    4. Esse numero de 6,3´foi feito sem usar o Launch Control. Usando o artefato, 5,3 segs de 0 a 100 km/h.

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  11. Mister TURBO13/11/2012, 14:08

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    2. http://www.youtube.com/watch?v=qtjEemwAFaY

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    3. Entusiasta Renegado13/11/2012, 19:55

      Tb não gostei. Seria legal se fosse algo americanizado, como "Speed Paradise" ou "Velocity Land" Yeah!!

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  12. Excelente post. Deu uma vontade inquietante de conhecer o Lancer e a pista.


    Curiosa a história desta perua Volvo. Não conhecia.
    A leitura do post me levou até o texto do Jesel Vogel na Best Cars.
    Interessante que meses antes ele havia encontrado uma destas num ferro velho, ameaçada pelo esquecimento. Fotografou e alertou à vários antigosmobilistas. Mas, até a data da publicação do texto não sabia de seu destino.


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  13. Não tem nada off road neste complexo também? Afinal é a Mitsubishi...

    Abraço!

    Celsao

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  14. Mas que dia hein?

    Diversão e saudosismo em doses nada homeopáticas!

    Os pilotos oficiais fizeram alguma graça como tirar o carro do prumo para tentar entrar de lado nas curvas de menor raio? Provocando no freio e tentando quebrar a aderência dianteira com o volante, será que o bicho vêm fazendo cover de Lancer Tommi Makkinen Edition?

    Já andei na versão civil do Lancer; dava toda a impressão de muita plataforma para os 160 cavalos...essa versão endiabrada deve ser um autorama nas curvas tomadas sem gracejos.

    Sensacional, acelerar a vontade em uma pista decente é maravilhoso até de kart, imagino com um carrão focado desses.

    MFF

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    1. Meu caro MMF, quando vão atualizar o "meu amigo de lata"?
      Gosto de suas impressões.

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    2. Se eu tivesse "púbrico" eu escreveria com mais constância; mas vou escrever sobre "A paixão é dos carros, mas o respeito é das motos" em outro site;

      Só não sei como vou te avisar!

      Obrigado pelas considerações;

      MFF

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  15. E a Kombi no Velo Cittá? Como foi? Gostaria de ver uma Kombosa sendo tocada "espórtivamente" em uma pista. Já ouvi dizer que em Brasília tem um cidadão chamado Plautos quew arrepia com uma em Track days.


    Diogo Lima

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    1. Corrigindo.

      E a Kombi no Velo Cittá? Como foi? Gostaria de ver uma Kombosa sendo tocada "esportivamente" em uma pista.

      Já ouvi dizer que em Brasília, tem um cidadão chamado Plautos que arrepia com uma em Track days.

      Diogo Lima

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    2. Algumas coisas irritantes no mundo automotivo:
      chamar "kombi" de "kombosa"
      chamar "seis cilindros" de "seis caneco"
      chamar "gol", "polo" e "golf" respectivamente por "golzera", "poleta" ou "golfera"
      chamar "gol" e "celta" de "golzin" e "celtinha"

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    3. Mestre dos Carros13/11/2012, 19:58

      Faltou: a Fuca Nervosa, Fuqueta (Fusca), a Brasa (Brasília) e o Unim (Uno, além do Chevas (Chevette)

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    4. Lorenzo Frigerio13/11/2012, 21:29

      Chamar motor AP de APzaum...

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    5. Anônimo 13/11/12 15:46
      Se tivéssemoa andado com a Kombi na pista, estaria no texto.

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    6. Toda a babação de ovo pela Kombi nesse blog e na hora que seria interessante falar dela (como uma volta num autódromo) nem sequer comentam nada. Decepcionante

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  16. Bobagens à parte, deve ser interessante levar uma Kombi aos limites numa pista de autódromo.

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  17. Mais um post da série "autoentusiastas morrendo de inveja"... rsrsrs... Muito bom este por sinal, surtiu efeito!

    Quanto morre nessa "Mit. Exp."? Ouvi algo em torno de 2000 reais, se for isso, sem dúvida vale a pena!

    Bob, não quero bancar o chato mas há dois erros de digitação ("inegral" e "recuros audiovisuais").

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    1. Além do erro de digitação que disse que a perua tem "200 km" a mais de entre-eixos que o carro normal. Mas como eu digo, só erra quem faz. Parabéns pela matéria!
      Lucas J. Hernandes

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    2. Anônimo 13/11/12 15:53
      Não tem nada de chato apontar tais erros, que corrigi imediatamente, como também o do '200 km'. Obrigado a você e ao Lucas.

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  18. JJ, curti o comentário dos engenheiros que cresceram jogando videogame... rsrsrs

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  19. E amanhã é o aniversário do Bob Sharp!!!!!!!!!!!!!!!!!

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    1. Então parabéns a ele. Feliz aniversário, Bob!!

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  20. Lancer Evolution X, Impreza STI WRX, Focus RS e RS4 são reamente incriveis e icones da diversão,performance e desempenho ao volante. já viraram mitos.

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  21. Os Mitsubishi Lancer Evo são simplesmente sensacionais! É praticamente impossível botar o bicho de lado no seco. E que poder de arranque tem o Evo X!!! Engole as marchas como se não estivesse movimentando carga alguma...

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  22. Acho que cabe um post só para o PV445...

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  23. Interessante o Mit. Experience, mas 2000 reais é um pouco caro.
    Por pouco mais tu dá 4 voltas em Nordschleife num M3 E92:

    http://www.rsrnurburg.com/bookings-calendar/price-lists

    Tudo no brasil é mais caro mesmo... :(

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    1. E daqui para Nurburg vc vai com um bilhete unico? E o Experience é o dia inteiro...

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  24. Kombi de Track Day: http://www.jalopnik.com.br/uma-vw-kombi-para-rapidas-entregas/

    - Preparação:

    - Alavanca de câmbio Empi com short-shifter e relação alongada com relação de SP2 (8x31) e blocante Kaiser
    - Quadro de suspensão dianteiro com catracas para regular a altura e barras estabilizadoras de maior espessura da Empi.
    - Cambagem negativa para maior estabilidade e amortecedores Koni com regulagem de pressão
    - Rodas do Polo GTi de medidas 6,5×16″, encapadas com pneus Dunlop Direzza 205/45-16″ e instaladas com alguma inventividade, torno e fresa.
    - Discos de Freio e pinças originais do Polo GTi
    - Motor EA111 de 1,6L com volante do motor aliviado para favorecer a subida de giros e os componentes móveis foram balanceados. Corpo de admissão de EA 113 2.0 8v e cabeçote trabalhado. Válvulas retrabalhadas e comando bravo.
    - Escape completamente confeccionado em aço inox, com canos de 2 1/4″, apenas com um abafador e catalizador, ficando 1/3 mais curto e tendo o coletor recoberto com manta térmica.
    - Na alimentação, foi adicionado um dosador SPA de esferas e uma nova linha de combustível criada para evitar falhas ou buracos na alimentação.
    - A ignição ganhou novas velas de grau térmico 9 da NGK.

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    1. Antônio Martins13/11/2012, 21:34

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    2. Pronto conseguiram arrumar uma Kombi mais rápida que Lancer EVO!
      Deus nos acuda!

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    3. Tava tudo muito legal até ver os vidros pretos... Até achei que era Live for Speed pela zebra azul e branco e vidros pretos.

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    4. Legal que depois de tudo isso ela deve andar rápido como um Uno num autódromo

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    5. Dêem uma olhada nesta Kombi, motor Porsche bi-turbo, brincando em Hockenheim. Nunca é tarde para se rever os conceitos.

      http://www.youtube.com/watch?v=EWLFGPl1Kdk&feature=fvwrel

      MD



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    6. Rápido e veloz como um Veyron ou Mille, nada substitui o prazer de andar forte no automóvel de sua preferência.

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    7. Se bater, vai ser recolhido de pá direto pro saco preto. Segurança passiva de carro dos anos 50.

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    8. Anônimo14/11/12 09:16

      Segurança? Não seja ingênuo.

      http://www.youtube.com/watch?v=aK0v--XPNxU&feature=related

      MD

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    9. Rever conceitos? Com motor de Porsche biturbo qualquer carro fica rápido, tem cada gênio

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    10. Perfeito! O conceito é exatamente este. Leia o contexto.

      MD

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  25. Bob,
    não estou conseguindo visualizar o vídeo no navegador, e não consegui encontra-lo direto no YouTube. Poderia postar o link, por favor?

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  26. Parabens ao amigo Eduardo Souza Ramos pelo brilhante empreendimento ,,e tbm por ter prestigiado novamente o tbm amigo Leandro de Almeida um profissional competente e um piloto nota 10.. -
    Parabens Bob pelos 70a !!! sempre ligado ao nosso querido automobilismo,,
    Receba meu carinhoso abraço~~ do amigo de sempre Luiz Evandro Águia

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  27. Velo Città? Estamos na Itália?

    João Paulo

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    Respostas
    1. Também sou contra a vulgarização de nomes e expressões de lingua estrangeira a dar nome as nossas instituições ou organizações...

      É cabível em lugares com fortes raízes imigratórias/colonizações situadas em nichos pequenos e bem específicos: Como exemplo, pequenas cidades e comunidades onde se preserva o dialeto dos seus fundadores, com comércio e serviços preservando a associação com o país de origem.

      Eventos batizados como "Blue Cloud" (DKW's) e diversos encontros de carros antigos americanizados sem sentido (90% de carros nacionais), soam de forma bastante estranha...

      MFF

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    2. Concordo! Aqui no sul temos o "Velopark" e também acho o nome estranho e pouco original.

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    3. Que aliás, têm uma pista de kart fantástica!

      MFF

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    4. Poxa, com a ascensão econômica do Brasil está saindo do armário bastante coisa estranha, tipo xenofobismo e orgulho bobo. Qual o problema de ser um nome estrangeiro? É órgão público? Está xingando alguém? Então o dono dá o nome que bem entender, oras bolas

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    5. Anônimo das 15:20
      Não é xenofobismo nem orgulho bobo, meu rapaz. Só acho que é afetação demais. Sem rótulos, ora bolas!

      João Paulo

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  28. Paulo Ferreira14/11/2012, 17:53

    Bob! Há tempos perguntei aqui se alguém sabia me dizer porque meu carro quando engrenado à ré e frio só começava a se movimentar com o pedal da embreagem quase totalmente não-pressionado, dando um tranco nesse momento. Você mesmo me respondeu falando que poderia ser a porca do cubo de roda, estava certo! Muitíssimo obrigado!

    Quanto ao Lancer, pra mim esta entre os dois melhores "carros qualquer ambiente" já feitos! Sendo o outro, é claro, as evoluções do Impreza.

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  29. Que pista e que carros !!

    Fico imaginado então Lancer X FQ-400, um Subaru Cosworth Impreza STi CS400 ou até um GTR R35 2013 ai no bolo...ai ai.

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  30. Péricles Leite17/11/2012, 12:20

    Pessoal, os diâmetros dos discos de freio estão errados. Até onde pude verificar, são de 350 mm na frente e 330 mm na traseira. 457 mm e 432 mm de diâmetro, correspondem a 18 e 17 polegadas (aprox.) respectivamente.
    Um abraço.

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