google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 BICICLETAS EM SÃO PAULO: SERÁ QUE DÁ? - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

BICICLETAS EM SÃO PAULO: SERÁ QUE DÁ?

Foto: autor

Escutei há alguns dias, um membro de um grupo de usuários de bicicletas, proferir um dos maiores absurdos que já ouvi na minha vida.

Disse esse elemento que as reduções de limites de velocidade nas vias da cidade de São Paulo eram muito bem-vindas, pois incentivam o uso de bicicletas. Segundo seu raciocínio, com menores velocidades, menos acidentes ocorrerão, e mais pessoas terão vontade de usar bicicletas para as diversas atividades, inclusive ir e voltar ao trabalho.

Só se for para ele, que deve trabalhar bem pertinho de onde reside. Se é que trabalha.

Me imaginei pedalando os 40 quilômetros diários que percorro para ir ao trabalho e voltar para casa, e imaginei minha velocidade média e tempo gasto.

Digamos que eu quisesse fazer isso, pedalar 20 quilômetros pela manhã e mais 20 no final do dia, cansado. Pelo trajeto que faço, há poucas subidas e descidas. Assim, imagino uma velocidade no plano, de uns 20 km/h. Daria uma hora para ir e outra para voltar.

Mas há semáforos nesse caminho, e contando que eu fique parado um total de uns 10 minutos neles, aumentaria meu tempo para uma hora e dez minutos, cada perna (ida ou volta).

Acontece que não se acelera uma bicicleta instantaneamente, de zero a 20 km/h. Se demorar uns 10 segundos, gastaria mais alguns minutos, pois são cerca de 20 semáforos.

Em suma, seria por volta de uma hora e vinte minutos pela manhã e a tarde, duas horas e quarenta no total. Não vamos tentar achar o tempo exato, pois isso é impossível. Apenas a prática iria mostrar um número correto, e mesmo assim, seria variável.

E há mais um detalhe que o pequeno elemento pedalante não considera. Eu precisaria tomar banho ao chegar ao trabalho, o que dá mais uns 10 minutos, com sorte.

Pois bem, hoje, de carro, faço em 30 minutos pela manhã, e uns 45 a tarde. Quando há algum problema, uma hora.

Quer então o nebuloso ciclista, que eu gaste mais uma hora, pelo menos, do meu dia, em cima de uma bicicleta...

Claro que essa pessoa poderá dizer que eu economizaria o tempo de uma ginástica em academia, além do dinheiro que isso consome, sem contar o quanto é desagradável fazer exercícios dentro de um estabelecimento desses, coisa que já experimentei e rejeito.

Acontece que fazer exercícios com uma bicicleta deve considerar o ambiente das ruas, que não é muito saudável. Debaixo de sol, chuva, vento, fumaça de caminhão e carro, levando mordida de cachorro e sem poder encostar as minhas costas, ou ouvir notícias ou músicas, e sem ar-condicionado, que é o mais grave de tudo.

É incrível como há pessoas que parecem detestar automóveis, e tentam impor ideias sem fundamento a todos os usuários da máquina que mudou o mundo e nos libertou da escuridão.

Desejo profundamente que existam lugares bem-feitos e seguros para se andar de bicicleta em São Paulo. Já existe uma ciclovia ao longo do Rio Pinheiros, que acho maravilhosa, apesar do cheiro de fezes constante ao longo desse rio.

Gostaria muito de poder fazer o que esse incentivador das magrelas quer. Adoraria poder realmente fazer isso. Gosto muito de bicicletas, sempre andei, desde os 5 anos de idade. Já até vi a morte de perto devido a elas. Com uns 9 anos, brincando de saltar rampas que fazia com tijolos e tábuas, tomei um tombo em que bati com as costelas no guidão, capotando para frente. Fiquei um tempo que pareceu uma semana puxando o ar, que não vinha. Pensei que fosse morrer sem respirar. E não deixei de gostar das bikes.

Mas 40 quilômetros por dia, não dá.

Tornar toda a cidade mais lenta para as bicicletas poderem andar livremente seria uma discriminação e um desrespeito com milhões de pessoas que não tem tempo para andar de bicicleta.

Principalmente porque tempo pode ser a diferença entre vida e morte, e nenhum ciclista quer estar ferido dentro de uma ambulância que tenha que andar bem devagar pela cidade.

O trânsito precisa andar sempre, e o mais rápido possível. Será difícil de entender algo tão básico?

Eu acho que não.

JJ

55 comentários :

  1. O engraçado é que já vi vários ciclistas defendendo que em Amsterdam todo mundo anda de bike, não sei aonde na Europa também. Queria ver eles pedalando por 30 minutos num calor de 35 graus, sem ter aonde tomar banho. Bike é muito legal, mas é para lazer, não é meio de transporte diário.
    Ronaldo

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  2. Quando era adolescente, despreocupado com o relógio, podia usar bermuda e camiseta o dia todo e o compromisso do fim de tarde era dar um mergulho na praia, só me deslocava de bicicleta.

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  3. Ciclista, cuidado com o Porsche das trevas que ele vai te pegar no próximo cruzamento...

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  4. Rodrigo Laranjo13/07/2011, 16:27

    Eu queria que esses "ativistas" fossem pro trabalho todo dia na chuva. Bicicleta é lazer, meio de transporte do futuro é METRÔ!

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  5. Bike é bom num percurso curso, e com uma boa ciclovia ai creio que funciona, fora isto é dificil da coisa funcionar.

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  6. Eu não pago 150 reais de estacionamento, 450 de gasolina e rodo 1200 km por mês de carro pq eu acho legal e sou rico e sedentário.

    É meio falta de opção. Eu gostaria de usar o carro só pro bem bom. Só pro que me convém.

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  7. Outro dia a TV mostrou o sucesso da adoção de bicicletas como meio de transporte diário em Munique, na Alemanha. É uma pena que não dá para importar ideias, principalmente se forem europeias. No Brasil a largura das faixas de rolamento (onde as bicicletas devem rodar quando não houver faixas a elas destinadas) vem sendo reduzida de acordo com o interesse da prefeitura, podendo chegar a menos de 2,5 metros. Enquanto isso, o Código de Trânsito Brasileiro permite que as motos dividam esse espaço simultaneamente com os carros, contrariando Newton.

    Então, pra começo de conversa, você tem um espaço de menos de três metros (que é o padrão internacional) dividido entre carros – cuja largura varia entre 1,5 e 2 metros, ônibus e caminhões – cujas larguras variam entre 1,90 e 2,2m, motos – cuja largura média é 70 cm e bikes – que tem largura média semelhante às motos.

    Com uma moto na esquerda, uma bike na direita e um buraco à sua frente, o que você faz? É instintivo desviar. Graças à qualidade dos serviços prestados pelas prefeituras brasileiras, é comum encontrar uma “boca-de-lobo” profunda devido à nova camada de asfalto e o ciclista precisará desviar. O motorista precisará desviar do ciclista, mas há uma moto à esquerda. O que vai acontecer?

    Eu sou um grande fã dos automóveis – ganho a vida com eles e por eles – mas cresci em cima de uma bike e pedalei muito até o dia em que passei a ter medo. Adoraria poder ir e voltar do trabalho em uma bicicleta, mas é simplesmente inviável porque temos os mesmos anseios que os países desenvolvidos, mas não temos cacife técnico, intelectual e social pra fazer igual.

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  8. As cidades são cheias de vias expressas, nesse tipo de via é proibido a circulação de pedestres e veículos não motorizados. Se for permitido, não pode ser via expressa. O erro está em priorizar um transporte em benefício do outro. Ei, eu quero andar de carro com três pessoas dentro. Que mal há nisso? Mas não venha me dizer que reduzir o espaço para carros em favor do corredor de ônibus é correto porque não é. A humanidade desenvolveu o urbanismo pra solucionar esse tipo de conflito. Se as prefeituras não valorizam a técnica, não venham punir os pedestres, os ciclistas, os motoristas ou os passageiros de ônibus.

    Não foi o Estado quem falou que podíamos comprar um carro em 72 vezes com IPI reduzido porque a economia estava forte? Todo mundo comprou. Agora o mesmo Estado vem dizer que tem muito carro, que é difícil colocar tudo na rua, que o brasileiro só quer comodismo etc.

    Concordo que muita gente não sabe usar o carro. Eu nunca tiro o meu da garagem pra rodar menos de 10 km principalmente porque o motor nem chega a esquentar, o óleo fica frio, compromete a lubrificação e reduz a vida útil do motor. Mas infelizmente a bicicleta não é uma opção. Cansei de voltar pra casa sem selim, porque roubaram. Alguns lugares cobram o estacionamento de bicicletas, caso de shopping centers – o que dificulta ainda mais a adoção delas como meio de transporte diário. Nem toda cidade é plana e jamais vão construir mecanismos auxiliares como nos países nórdicos.

    Infelizmente é uma fábula utópica. O Brasil fez questão de depender dos carros e é isso que merecemos. Desde a destruição das ferrovias, a monopolização das linhas rodoviárias pela necessidade de concessão pública e a priorização dos carros e de outras bobagens como a Copa do Mundo de 1950 (que atrasou em 25 anos o metrô de SP). Tudo foi feito do jeito errado.

    E a comparação com os países europeus não é válida, porque ninguém considera a construção das cidades europeias, por vezes milenar. Ninguém considera a carga horária de trabalho semanal, a remuneração média do trabalhador, o tamanho da maioria das cidades europeias, a média anual de temperatura. O custo de uma bicicleta no Brasil, é de, no mínimo 1/4 de salário mínimo. Há ainda que considerar as distâncias entre os pontos de interesse nas cidades. Nada disso parece levado em consideração.

    A distribuição da cidade pode (e deve) ser controlada pela prefeitura. É ela quem autoriza construção de comércio, condomínios (outra praga das cidades modernas), a localização de serviços essenciais. Como um cara vai pegar sua bike para pedalar 10, 15 km por dia para chegar ao trabalho com um verão de 35 graus de média? Quem pode se dar ao luxo de escolher o trabalho pela distância de casa? O pobre tem que morar longe do centro comercial devido à especulação imobiliária. Pega ônibus por necessidade e acha aquilo uma porcaria porque o serviço é, de fato, muito ruim. Se fosse bom, não sonharia com um carro, que enche a rua, atropela ciclistas…

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  9. Aléssio Marinho13/07/2011, 16:31

    JJ;

    Um camelo é legal pra lazer, como disse o Ronaldo ai em cima.
    Agora o que não entendo é o sujeito ter que pedalar ao todo 30 km diariamente pra trabalhar por necessidade, para aumentar a renda no fim do mês.
    Pra mim isso é uma injustiça com o trabalhador. Uma hora o cara morre de cansaço, visando economizar R$ 100,00 de passagem, uma boa grana pra quem ganha SM.
    Acho que quando se pensa em mobilidade urbana, tem-se que pensar em oferecer um serviço de qualidade, com respeito a horários, lotação dos veículos e algum conforto. E preços baixos.
    Defendo que o transporte coletivo seja subsidiado pelo poder público, através de isenção de Icms na compra dos veículos, no combustível e na injeção de algum recurso publico, como uma pequena parcela da CIDE, para os operadores do sistema fecharem a conta no fim do mês. Cobrar o custo somente do usuário é uma afronta a igualdade de todos na mobilidade urbana. Quero um país onde todos tenham o seu camelo, para o lazer saudável.

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  10. Os ciclistas são muito simplistas achando que a bicicleta é a solução para substituir todos os veículos da cidade.

    Além dos problemas do post do Juvenal, não esqueçam de tirar da equação todos os caminhões e veículos que abastecem a cidade com mercadorias, os lixeiros, os taxistas, bombeiros, ambulâncias e todas as pessoas que não tem a menor condição/preparo físico para andar numa bicicleta.

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  11. JJ,

    "...pequeno elemento pedalante..." foi ótima! hahaha!

    Eu concordo com as bicicletas como prática esportiva ou lazer. Agora, como meio de transporte... Eu queria ver esse cara tendo de levar alguém, numa emergência, para um hospital sobre uma bicicleta ou, duas ou três crianças para a escola entre vários outros exemplos. Fora a questão da higiene pessoal. Na maioria das empresas não há local para se tomar banho. E aí? Como fica?

    Pedalar 90 km (no total, ida e volta), no meu caso? Eu prefiro enfrentar o transporte público... rsrs

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  12. Bicicleta á coisa bacana, mas precisa-se de uma boa ciclovia para ela habitar as cidades, como meio de transporte diário?? só para percurso realmente curto até uns 20 km de ida e volta eu diria, mas em ciclovia e sem atrapalhar o trânsito de carros.

    Mister Fórmula Finesse

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  13. 1- Um Copo de Suco de Laranja diariamente para aumentar o ferro e repor a vitamina C.

    2- Salpicar Canela no café (mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

    3- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral que tem quase 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais ferro que tem o pão branco.

    4- Mastigar os vegetais por mais tempo.
    Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham os vegetais, melhor efeito preventivo têm.

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  14. anonimo 16:49
    ??????

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  15. A solução para São Paulo é uma só: A desconcentração dos postos de trabalho da área central e "corredor sudoeste", composto por Paulista, Pinheiros, Itaim-Bibi e Berrini. Praticamente toda a cidade tem que se deslocar para esta área, que concentram os maiores edifícios comerciais. Enquanto isso, constrói-se a rodo onde ainda sobra espaço: extremos das Zonas Leste, Norte e Sul. Estes bairros crescem assustadoramente, sendo que os postos de trabalho estão longe deles, o que gera uma necessidade de uma massa enorme de pessoas ter que cruzar as longas distâncias da capital paulista. Aí vêm os ciclistas-utópicos querendo que esta distância toda seja percorrida de bicicleta!

    Vou contar meu caso pessoal: Sou um privilegiado por morar a apenas 3 km do meu trabalho, no centro de São Paulo. Tentei uma vez ir de bicicleta e demorei menos do que ir de carro. Ótimo, fiz em 10 minutos o percurso que de carro levo 15 por causa do trânsito. Porém, fora ter que disputar o espaço com os carros que nem sempre respeitam as magrelas, o maior problema aconteceu quando cheguei: É proibido parar bicicletas na garagem do prédio. Perguntei se poderia subir pelo elevador de serviço e guardar a bike na minha sala: Proibido também. Pesquisei os estacionamentos próximos e nenhum deles aceitava bicicleta. Tive que voltar para casa para buscar o carro.

    Gostaria que os senhores ciclistas-utópicos me dessem uma sugestão do que fazer, pois quando tentei usar a bicicleta para ir trabalhar e tentei contribuir com o desafogamento do trânsito de São Paulo, não consegui onde estacioná-la. Ou seja, mesmo pra quem tem condições de pedalar até o trabalho, isso não necessariamente é viável na prática.

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  16. Cada um no seu quadrado. Carro não disputa lugar com bicicleta e nem o contrário.

    Não quero ter a oportunidade de atropelar um boca aberta que não sabe nem andar em linha reta numa bicicleta.

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  17. Negócio é o seguinte, tem que fazer ciclovias, sim, mas tem que ser algo muito bem feito. Uma ciclovia totalmente separada da via dos carros.
    Eu vejo muitos ciclistas falando em compartilhamento de via. Como? Pra mim isso é impossível e irresponsável! Não dá, pessoal! São veículos de massa e velocidade muito diferentes. O exemplo disso foi a morte do executivo da Lorenzetti. Pediu pra morrer, que me desculpem.
    Ciclovias, sim. Gabiarras viárias, não!

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  18. Pô JJ, sem ar condicionado è o mais grave de tudo? Isso foi decepcionante. Não defendo cíclista-utópico-ecochato, porém a bicicleta é uma alternativa viável para distancias em que cada um ache confortavel para si próprio, mas enquanto o não tivermos uma formação de motoristas com qualidade e responsabilidade o risco de se andar de bicicleta é muito alto. Pois muitos não respeitam os ciclistas assim como muitos cilcistas também não respeitam as suas normas de segurança.

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  19. Pô, já ouvi muito ciclista dizendo a mesma coisa que esse ciclista citado no post. O pior é que todos nem usam suas bikes no dia a dia, usam carros mesmo. Por todos os problemas citados e porque eles usam suas bikes para medir pinto, vamos ver quem tem a mais cara. Aí ficam com medo de andar sozinhos e só saem em grupo e em percursos pré determinados!!! Pra mim, eles já perderam o principal benefício das bikes, que é a liberdade de ir e vir por onde quiser. Ah!! E tem mais, eles não saem na chuva. Eu acho mó legal andar de bike na chuva...

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  20. Altair Camargo13/07/2011, 18:03

    O que se espera da bicicleta não é que "todos pedalem para todos os lugares". O que se espera é uma integração modal (bicicleta e transportes públicos) para a diminuição dos carros nas ruas e, assim, melhoria do trânsito.

    A questão não é "colocar ciclovias" ou "proibir o uso do automóvel". É muito mais amplo. Tentarei resumir.

    Para quem trabalha a poucos quilômetros de casa (até uns 8), dá para ir de bicicleta em pouco tempo. Muitas vezes até mais rápido do que de carro. E, no local de trabalho, teria que haver um vestiário.

    Para quem trabalha mais longe, pedalaria até a estação (de metrô ou ônibus) próxima de casa, onde deixaria a bicicleta em um local seguro (bicicletários) e, então, utilizaria o transporte público no trajeto maior.

    Em dias de chuva e em cidades não tão planas, realmente fica difícil.

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  21. Altair, como já contei, eu moro a 3 km do trabalho e a bicicleta inclusive me economiza um tempo em relação ao carro, pois de bicicleta eu entro em espaços no trânsito em que um automóvel não caberia.

    Quero ir trabalhar de bicicleta, mas no edifício em que trabalho é proibido entrar com ela e nenhum estacionamento da região aceita que eu a estacione lá. Amarrá-la a um poste está fora de questão, pois não a encontraria na volta de um dia de trabalho.

    O que faço? Minha distância de casa ao trabalho é ideal para ser percorrida de bicicleta e eu adoraria ter esta possibilidade de meio de transporte.

    Não venho trabalhar de bicicleta não porque eu não queira, mas sim por falta de lugar para guardá-la. E quero ver o que um ciclista-utópico-ecochato dá de solução para o meu caso: se eu tivesse um mero lugar para estacionar, eu IRIA de bicicleta.

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  22. Ciclista que é ciclista, macho pra caramba, é aquele que mora na roça, acorda de madrugada, pega sua Caloi barra-forte, de uns 100 quilos, e pedala até o trabalho, levando consigo sua sacola de marmita. O resto, não passam de fresquinhos.

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  23. Convido as pessoas que acham que pedalar é a solução, para irem à cidade de Birigui, interior de SP, e observarem a "beleza" que fica o trânsito da cidade quando os funcionários sabem das grandes fábricas de sapatos..

    Ok, hoje em dia a maioria deles tem motos, mas imaginem mil pessoas saindo ao mesmo tempo, do mesmo lugar e todas pedalando.. parece competição de ciclismo mas feita com "barra forte" e "ceci", pois é o que muitos destes trabalhadores podem comprar.

    Isso falando numa cidade xumbrega de 100 mil habitantes, razoavelmente plana e com trânsito compatível com seu tamanho, multiplicando isso por 100 temos uma São Paulo pior que que ja é.

    A solução pra SP é o que um camarada disse acima: transporte coletivo, e não individual como carro, moto ou bicicleta.

    E pra encerrar: fazer exercício em ambiente poluído não é saudável, mas os ecochatos não falam isso, não sei porquê..

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  24. Eu sou um entusiasta da bicicleta. Acho que seja um meio de transporte sensacional, mas (tem sempre um "mas") sem um pingo de infra-estrutura, não há como ser viável em uma cidade do porte de São Paulo. Se tivesse ciclovias decentes, locais adequados para guardá-las, seria uma ótima opção que se adequaria a muita gente e consequentemente esvaziaria um pouco o trânsito.

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  25. Sou totalmente pró bicicleta. Porém não é fazendo guerra contra o carro que se resolve esse problema.

    Acho um absurdo a falta de respeito que motoristas tem com ciclistas e pedestres como também os ciclistas que consideram uma opção andar de bike em vias movimentadas, até em marginais. É preciso bom senso. Até porque no dia que chover ou em alguma emergência o ciclista vai adorar contar com boas ruas para se deslocar com segurança e agilidade.

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  26. Por mais que tenha ciclovias, aqui nunca será possível experimentar a liberdade que a bicicleta proporciona. No Japão é possível fazer pequenas compras com ela, visitar colegas próximos, passear. Não que seja impossível aqui no Brasil, mas aqui você terá que arrumar um local seguro para guarda-la. Basta segundos de distração para furtarem. Ou seja, você só vai usar, se tiver lugar para guardar no serviço. Para compras, existe estabelecimento com estacionamento para bicicletas? Largar na calçada no Brasil é impossível. Se você trancar ela, levam peças embora. Maldita lei de Gérson, isto custa caro para todos, perdemos tempo e dinheiro protegendo nossos bens.

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  27. Paulo Ferreira13/07/2011, 19:39

    Perfeito o post, simplesmente perfeito. Adoro bicicletas, adoro andar de bicicleta. Mas não há condições de usá-la no dia a dia, não posso tomar banho no trabalho e muito menos posso gastar 2h a mais do meu dia.

    E pra ser sincero não gosto muito de ter que tomar atenção triplicada quando me deparo com um ciclista errante pelo meio da rua, prestar atenção por mim e por outros motoristas para tentar proteger o cagão.

    Resumindo apoio totalmente o uso de bicicletas, mas pra quem a logística é viável e principalmente em lugares onde uma bicicleta é comportada, sem colocar a vida dos sujeitos em risco. Essa imposição tosca está deixando muita gente com raiva, inclusive eu.

    Morre um ciclista em SP acontece toda aquela movimentação, protestos, cobertura da mídia e tudo que se tem direito. Bate um ônibus de boias-frias de frente em um caminhão trafegando pela contra-mão no interior e ninguém faz nada, meros segundos de cobertura no jornal local.

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  28. Ótimo post.
    Aqui em SP vão inaugurar uma aberração chamada "ciclorrota", uma faixa "compartilhada" entre carro e bicicleta com velocidade máxima de 30km/h!
    Mais uma medida oportunista da prefeitura, que não faz o que precisa fazer e fica inventando besteiras baratas para tentar sair bem na fita, como a campanha pró-pedestre completamente desvirtuada.
    O que os grupos de ciclistas e alguns idiotas no poder parecem querer ignorar é que cada um tem necessidades diferentes, e nem todos tem como se deslocar de bicicleta, e que elas não são a solução definitiva e universal para todos os problemas da humanidade.
    Exemplos de limitações das bicicletas já foram dadas.
    Sò não vê quem não quer, ou é mal intencionado.

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  29. Marcelo Junji13/07/2011, 20:53

    caramba! Como pode o Brasil sendo tão grande, ser tão apertado? Restrito em espaço em quase tudo. Nem tem espaço para bicicletas.

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  30. Humberto Monesi13/07/2011, 21:46

    Isso mesmo Marcelo Junji, mas tocar no assunto da exploração imobiliária ninguém tem coragem - a arrecadação de impostos é monstruosa. Se empilham mais e mais pessoas na cidade de São Paulo e já está virando moda no país inteiro, com tanta terra se poderia partir para a criação de cidades planejadas (ou periferias das mesmas) servidas por transportes públicos eficientes. Existem projetos urbanísticos maravilhosos mas ninguém investe nisso, aí sim o Brasil seria o país do futuro. Uma oportunidade única perante todos os outros países do mundo e vamos deixar passar.

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  31. Rodrigo Laranjo: Eu só queria que esses ativistas fossem pro trabalho! Normalmente é gente sem mais o que fazer que se dedica a infernizar a vida de quem trabalha e produz.

    Há dez anos eu deixava o carro na garagem e saía de bicicleta com certa freqüência. Hoje eu nem toco na magrela, pois não quero morrer atropelado. Bicicleta em cidade grande é muito bonito na teoria, mas inviável na prática.

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  32. JJ, concordo contigo em tudo, menos na velocidade média, uma bike de cidade atinge facilmente 40km/h sem esforços. Já fiz muito essa vida de ciclista (3 anos seguidos) e a única coisa que era realmente ruim era encarar o sol e chuva, do resto, muito bacana.

    Mas hoje é inviável, meu caminho tem até estrada no meio, nem um pouco adaptada às bikes. Resultado? Carro diariamente, claro.

    Sou tão a favor das bikes quanto sou de qualquer outro meio de transporte, carros, ônibus, trens.... só acho que não podemos ser extremistas... tem gente que curte bike que só pensa em bike, quer ir até pra lua de mel carregando a bike nas costas, assim como tem gente que não anda nem pra ir na padaria da esquina, já vai logo ligando o carro...

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  33. Alguém já se lembrou que São Paulo não é plana? Tentem subir as ladeiras da Pompéia, Perdizes, Vila Madalena, Jardins de bicicleta...

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  34. Juvenal, senti uma certa agressividade contra esse ciclista. Eu ADORO automóveis, mas gosto de pedalar também. Eu fui ao colégio de bicicleta por anos a fio e pode ser a solução para alguns sim, mesmo os que trabalham. Eu sou a prova viva de que carro e bicicletas podem conviver. Gosto dos dois.

    Abraços, Luís Carlos

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  35. Na Cidade Universitária (campus Armando Sales de Oliveira) da USP há um projeto denominado Pedal USP. Visa utilizar estações distribuídas pelo campus com bicicletas alugáveis, para pequenos deslocamentos dentro do mesmo (só para se ter uma ideia, para ir e voltar de certos lugares, como para refeições, percorre-se 4 km ou mais ida e volta, geralmente na correria).
    Por enquanto, o projeto não está implantado, contando apenas com duas estações dentro da Escola Politécnica.
    O problema atual é mais a falta de ciclovias, que impede que andemos de bicicleta com o mínimo de segurança.

    Aliás, existe algum clima de inimizade e desrespeito entre ciclistas e motoristas. Algo do tipo: "ah, biclicleta tem sempre prioridade, então vou andar aqui na frente do carro durante toda essa avenida e não vou dar passagem não". Tanto que se vê diariamente ciclistas circulando em áreas proibidas para bicicletas durante dias úteis.

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  36. Você perdeu tempo e gastou energia escrevendo esse texto e para piorar levou vários leitores a fazerem o mesmo ao ler sua rotina "semiburguesa".

    Eu estou pecando mais ainda por dirigir a palavra mas não pude me conter.

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  37. Amigos leitore, obrigado pelos comentários. Dá para ter certeza que é um assunto polêmico e que necessita de muito bom-senso.

    Sobre o último comentário acima, do anônimo, gostaria que ele me arrumasse uma fonte de renda em que eu não tivesse horários a cumprir. Aí eu poderia abandonar o que você chama de "rotina semiburguesa" e ficar em casa, andando de bicicleta na hora que eu quisesse.
    Se tiver essa fonte de renda para mim, pode escrever aqui mesmo ou no e-mail do blog.
    Abraço.

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  38. Todos nós somos burgueses. Vivemos em burgos = cidades.
    Tem hora que esse blog parece o do Sakamoto: toda hora um chamando o outro de "esquerdista", "esquerdopata", "burguês", como se todo mundo seguisse cegamente uma linha de pensamento.
    Aff..

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  39. O futuro é HPV, human powered vehicles, não é :-)

    http://www.velomobiel.nl/

    Ou "bicycle 911 gt3" no youtube

    Falando serio, aqui em Göteborg tem muitas ciclovias:
    http://www.goteborg.se/wps/portal/!ut/p/c4/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3gjU-9AJyMvYwMDSycXA6MQFxNDPwtTI-cgA_2CbEdFAE0OHUU!/

    (Usa "other languages")

    HJ

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  40. Parece que a concessão exclusiva das ruas aos carros é um direito garantido constitucionalmente...

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  41. Zé da Silva14/07/2011, 15:08

    JJ, parabens pelo post.
    Se eu encontrar um ciclista " nebuloso " tenha certeza que o colocarei o dito cujo em uma redoma de vidro, só para mostrar pro meu neto o protótipo de um imbecíl.

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  42. concordo que para grandes distancias,é impossivel usar bikes,mas o autor se esquece que poderia,como em grande parte da europa,bicicletarios perto das estacoes de metro,alguns onibus com suporte na traseira.
    O problema nao sao os carros,sim a falta de planejamento do sistema viario brasileiro

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  43. "É incrível como há pessoas que parecem detestar automóveis, e tentam impor ideias sem fundamento a todos..." O inverso também acontece!
    "... os usuários da máquina que mudou o mundo e nos libertou da escuridão." Seria esta a lâmpada?

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  44. Esse negócio de bicicleta como meio de transporte em países de clima quente, como o Brasil, é pura balela... Na Europa o clima é bem mais frio e, além disso, o terreno é praticamente plano.

    Mas na Holanda tem muita gente que leva o transporte em duas rodas ao extremo: usam a magrela mesmo com neve ou chuva! Por lá existe mais de uma bicicleta por habitante, com ciclovias para todos os lados.

    Apesar de que o trânsito lá é bem particular: existem locais onde transitam carros, caminhões, bicicletas e pessoas a pé, tudo misturado, com semaforo e tudo. Mas a educação é tamanha que tudo transcorre numa boa, sem estresse ou situações de risco. Fico imaginando isso por aqui...

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  45. Juvenal,

    As bicicletas eram uma grande promessa de revolução no transporte pessoal ao final do século 19. Mas aí apareceu um motorzinho leve e potente movido a gasolina...

    Esse papo de usar bicicleta como transporte é coisa de gente que é avessa a progresso. Gente, isso já foi, passado. Hoje bicicleta é recreação apenas, como o cavalo.


    MAO

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  46. Cide

    eu acredito q as bikes são o verdadeiro transporte sustentável, mas o uso delas no trânsito requer grande malícia, eu particularmente aprendi a pedalar melhor depois que tirei minha habilitação, conheci regras q antes não sabia e observei melhor o que acontece do ponto de vista do motorista, mas duma coisa eu sei...os motoristas nos enxergam como um estorvo e não como um carro a menos nas ruas, isso é triste !!!

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  47. Puts!!!

    É cada atrocidade que leio que parece mais um tiroteio bem ao estilo "bang bang" O.o*

    Aos que acham que bike é só pra lazer esses estão bem mal informados. Em muitas cidades usar a bike encurta distâncias e se torna bem mais agil que carros em certos pontos. Quem anda de bike para trabalhar não é pra economizar apenas: em muitos locais o ponto de onibus mais próximo fica bem longe, sem contar o tempo de espera e ver o busão lotado, isso quando ele aparece. Mas também convenhamos: poucos se arriscariam a andar mais de 20 km diários de bike. Só os que não tem opção mesmo, como citado mais acima do tiozinho com sua barra forte. Cada um se vira como pode.

    Sou autoentusiasta desde criança e ciclista desde adolescente e sempre consegui conciliar os dois, além de "saber andar" nas ruas, seja de bike ou carro. Ter técnica e "malícia" ao andar de bike, como o Cide disse lá atras, conta muito, e o mesmo vale para carros e motos.

    O que "queima minha cara" são pessoas que não conhecem nada de ambas as pates e acabam disparando lorotas das mais absurdas. Como ciclista, me envergonho de "ciclistas ecochatos" que apoiam o banimento dos automóveis (em casos extremos), e como autoentusiasta fico triste em ver demais colegas acharm que bike é "apenas um brinquedo" ¬¬"

    Compartilhar o trafego com bikes é possível, desde que seja uma rua de velocidade limitada, até pq não seria nada inteligente fazer uma ciclofaixa em uma via expressa de alta velocidade por exemplo, o que é totalmente inconcebível. Mas por outro lado barrar a circulação de carros em certos locais para bikes apenas passearem ai é outra burrada das grandes.

    Mas ainda tem o pior de tudo, que são os ciclistas e motorists "feito nas coxa", aliado ao mal planejamento da malha viária. Não vai andiantar nada se o povo não se concientizar e fazer a sua parte. Temos motoristas "navalhas" do mesmo jeito que existem "bicleteiros" fora da lei, que andam com sua bike de qualquer jeito.

    Muitos falam em que seria imposível andar na chuva. Simples: capa de chuva horas! Como também citado lá em cima, tem gente que anda de bike até debaixo de neve!

    Não estou pregando que a bike seja o melhor transporte e que o carro seja o mais agil, mas que cada um faça sua parte e tenha respeito mútuo, e saberem se comportar quando a via for desfavorável tanto para o ciclista quanto para o motorista (o que infelizmente conspira contra os ciclistas)

    Abraços
    Kiko Molinari

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  48. Didi, Dedé, Zacarias e Mussum15/07/2011, 14:44

    Pedalandúuu... pedalandúuu...,

    pedalandúuu com a caloi,

    pedalandúuu... pedalandúu...,

    a poupança nunca dóóóóóiiii!!!!

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  49. Eu queria ser,

    o abnquinho da bicicleta,

    pra sentir o seu anus suar......

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  50. Legião Interurbana15/07/2011, 14:46

    A Mônica andava de moto e o Eduardo de camelo...

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  51. São Paulo é grande demais. As únicas cidades europeias de porte comparável são Paris, Istambul, Moscou e Londres, onde as bicicletas não são tão utilizadas assim.

    Porém estas cidades conseguem evitar de travar graças aos seus imensos sistemas de metrô, que atendem cada canto destas cidades. Em cada cidade destas existem dezenas (ou mesmo centenas) de estações.

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  52. Juvenal Jorge20/07/2011, 19:06

    Convivendo diariamente com os problemas provocados pelo uso do cartão de crédito, sentimos o desrespeito com que são tratados os usuários de cartões, sobretudo quando são classificados como “maus pagadores”.
    As administradoras de cartões indicam, como forma de coação, os nomes dos devedores nos diversos órgãos de restrição ao crédito; nesses órgãos são negativadas empresas e pessoas honestas, que não puderam cumprir seus compromissos por razões de força maior.
    Este manual foi elaborado com a finalidade de orientar todos os usuários de cartões de crédito que, apesar das dificuldades, estão dispostos a pagar as suas dívidas. Para que isso ocorra, é necessário que o usuário tenha consciência dos seus direitos como cidadãos-consumidores.
    O aparato legal para isso está no Código de Defesa do Consumidor, que identifica os serviços de natureza bancária, financeira e de crédito como relação de consumo (art. 3°, parágrafo 2°).

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  53. Prioridade é transporte público de massas. A segunda prioridade deve ser o combate ao uso do automóvel, por meio da sobretaxação (vinculada ao metrô e à habitação social) e da restrição de seu uso. A bicicleta possui SIM papel estrutural, desde que pensada para trajetos curtos articulados a sistemas de média e alta capacidade (bicicletários em estações de ônibus e metrô, com ciclovias chegando a estes lugares).

    Se os motoristas começassem a ser multados de verdade, teríamos uma cidade melhor.

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  54. Aff, depois do meu comentário a coisa descambou pra zuação mesmo. Até o JJ postou coisa que nada tinha a ver (cartões de crédito) nos comentários.

    É com pensamento assim que essa p#$%@ não vai pra frente mesmo. Lamentável

    Abs
    Kiko Molinari

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  55. Infelizmente, o que falta para a população é educação.

    O trânsito não é formado de carros, caminhoes, motos, bicicletas, etc. O trânsito é composto de pessoas.

    Estão esquecendo o valor da vida, a banalizando totalmente.

    Quer dizer que quem anda de carro é superior e quem anda de bike é pobre, ferrado, bagunceiro.

    Seria tao difícil assim, um motorista dar seta para a esquerda e ultrapassar um ciclista com segurança?? Se a via estiver fluindo numa boa, nao será nem um pouco complicado tal manobra. Se a via estiver congestionada, não será necessário realizar a ultrapassagem pois quem vai ser ultrapassado é o motorista.

    Nossas vias comportam todo mundo, o problema é o egoísmo. Coloque-se no lugar de quem vc está criticando que as coisas mudam.

    Porque vou buzinar e tirar fina de um ciclista?? Vc gostaria se estivesse no lugar dele??

    Porque vou criticar quem usa carro a todo momento, eu posso estar dentro do carro em um dia desses.

    Ou seja, RESPEITO e EDUCAÇÃO minha gente, é o que nosso planeta necessita.

    Pensar no próximo nao vai doer tanto assim...

    Paz e luz

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