google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Mercedes-Benz, carbase.com, supercars.net
Mercedes-Benz C111-II

O primeiro carro do fabricante alemão da estrela de três pontas com portas abrindo para cima, apelidado de gull wing ou asa de gaivota, foi o 300 SL, isso todos sabem. Um carro clássico pela absoluta novidade da configuração das portas, além da injeção mecânica de gasolina. Foram fabricados apenas mil e quatrocentas unidades, de  1954 a 1957.

O projeto C101 que viria a ser rebatizado como C111, iniciado em 1969, seria seu sucessor como o supercarro da Mercedes, se tivesse sido comercializado.  A mudança de designação se deveu ao registro feito anos antes pela Peugeot, onde qualquer designação para automóveis com três algarismos que usasse o zero no meio era de sua propriedade, direito válido no território francês. O mesmo ocorrera com o Porsche 911, que foi apresentado em 1963 e vendido em pequena quantidade como 901, quando precisou ser mudado. Em vez do carro ter outro nome apenas para a França, alterou-se para todos os mercados. Os alemães também cometem equívocos, no caso da Mercedes por pura falta de atenção.


O médico suíço Paracelso (1493-1541) afirmou que "Só a dose faz o veneno". Isto, estendido, nos dá a máxima da sabedoria popular que diz “a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. De fato, existem inúmeras substâncias que, dependendo da quantidade, podem ser inócuas, curar ou matar. O próprio álcool se enquadra nisto: em pequenas doses, relaxa e ameniza o stress, mas em excesso pode intoxicar e matar.

Temos há muitos anos um grande problema no nosso trânsito: as pessoas que dirigem sob o efeito de álcool. Não me alongarei sobre a enorme periculosidade disto, já sabemos muito bem. Algo deve ser feito para coibir tal prática, para evitar que vidas se percam por culpa de irresponsáveis que voluntariamente diminuem sua habilidade de conduzir um veículo para logo após sentarem-se ao volante dele. As trágicas histórias são do nosso conhecimento.

Atentos a este problema, nossos legisladores sempre se mobilizam para aprovar leis endurecendo a punição àqueles que insistem em beber e dirigir. Nosso Código de Trânsito já foi emendado duas vezes neste assunto. Porém, a solução não é tão simples. Os nobres deputados mudam a lei como se a lei anterior permitisse ao cidadão dirigir bêbado. Como já afirmou Bob Sharp, lei sempre existiu, o que sempre faltou foi fiscalização. Os legisladores, ignorando isso, endurecem a lei, como se isto fosse o remédio que fará com que ela seja aplicada.




Em breve, ainda neste início de ano, a Honda vai colocar em suas concessionárias de motos o veículo de duas rodas motorizado mais vendido na Europa em 2011, o Honda PCX. Ele será o segundo produto da Honda no segmento de scooters no Brasil, e virá fazer companhia ao muito bem-sucedido Honda Lead 110.

O PCX, mais parrudo, moderno e equipado com um motor monocilíndrico de 150 cm³, se destaca tanto no aspecto técnico como pelo desenho. Será fabricado em Manaus (AM) e ainda não teve seu preço divulgado, mas o "chute" é que venha a custar cerca de R$ 8.500, distanciado do Lead 110, que está por cerca R$ 6 mil.

Foto: Aston Martin

“Não estamos aqui para fabricar automóveis. Nós trabalhamos aqui para fazer dinheiro fabricando automóveis.”

A frase acima é atribuída a Alfred P. Sloan, Jr, executivo supremo da General Motors entre 1923 e 1956. Sloan é a pessoa que tornou a GM a maior empresa do mundo, e criador de um método de negócio para a indústria que foi copiado por absolutamente todo o mundo. A obsolescência programada liderada por departamentos de estilo, o ano-modelo, a compra financiada, o desenvolvimento contínuo de novos modelos, tudo foi criado por ele, e hoje é universal e básico.

Esta frase na verdade é praticamente um resumo da missão da vida desse genial empresário. Sloan transformou, aplicando métodos de gestão empresarial, uma indústria ainda liderada por amadores, por provincianos inventores de fundo de quintal feito Henry Ford, em negócios de verdade. Com uma gestão lógica, pragmática e científica, Sloan tornou sua General Motors em uma empresa realmente profissional, liderada por gerentes profissionais, e focada no objetivo máximo de qualquer empresa: o lucro.

Alfred P. Sloan, Jr (foto: General Motors)

Nada de errado nisso, lógico. Algumas pessoas hoje até podem ter dificuldade de acreditar que era diferente antes, que a frase de Sloan é óbvia e sem impacto algum, noção esta imprimida em seus cérebros por uma sociedade moderna onde absolutamente tudo é negócio, e a lógica de que o lucro é o mais importante sempre é corrente até em lugares como hospitais e escolas, incrivelmente. Mas na indústria automobilística do início do século XX, era realmente uma noção nova.