google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): bafometro
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O médico suíço Paracelso (1493-1541) afirmou que "Só a dose faz o veneno". Isto, estendido, nos dá a máxima da sabedoria popular que diz “a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. De fato, existem inúmeras substâncias que, dependendo da quantidade, podem ser inócuas, curar ou matar. O próprio álcool se enquadra nisto: em pequenas doses, relaxa e ameniza o stress, mas em excesso pode intoxicar e matar.

Temos há muitos anos um grande problema no nosso trânsito: as pessoas que dirigem sob o efeito de álcool. Não me alongarei sobre a enorme periculosidade disto, já sabemos muito bem. Algo deve ser feito para coibir tal prática, para evitar que vidas se percam por culpa de irresponsáveis que voluntariamente diminuem sua habilidade de conduzir um veículo para logo após sentarem-se ao volante dele. As trágicas histórias são do nosso conhecimento.

Atentos a este problema, nossos legisladores sempre se mobilizam para aprovar leis endurecendo a punição àqueles que insistem em beber e dirigir. Nosso Código de Trânsito já foi emendado duas vezes neste assunto. Porém, a solução não é tão simples. Os nobres deputados mudam a lei como se a lei anterior permitisse ao cidadão dirigir bêbado. Como já afirmou Bob Sharp, lei sempre existiu, o que sempre faltou foi fiscalização. Os legisladores, ignorando isso, endurecem a lei, como se isto fosse o remédio que fará com que ela seja aplicada.