google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


O ônibus da cena acima avançou um sinal em um dos retornos da av. Ayrton Senna em uma manhã chuvosa e o resultado foi esse, um belíssimo Corvette destruído e os ocupantes machucados, o da direita com gravidade. Fatalidade? Não, quem trafega pelo Rio de Janeiro presencia bandalhas no trânsito o tempo todo, principalmente por coletivos, ônibus e vans.

Ontem presenciei uma bandalha que as vans fazem o tempo todo, mas dessa vez foi um ônibus de mais de 10 metros de comprimento que efetuou a manobra, ônibus de empresa estabelecida, com concessão para o transporte de passageiros e com várias pessoas em seu interior. Ele vem pela pista lateral, ao se deparar com o sinal fechado, entra na alça de retorno (que está com o sinal aberto), vira na pista central, pega a alça de retorno do sentido contrário e volta para a pista lateral. Pronto, se livrou dos chatos que insistem em parar no sinal vermelho à sua frente. E tudo transcorre na maior normalidade na "cidade olímpica".




Carroll Shelby (11/01/1923–10/05/2012)

Foi com imenso pesar e tristeza que soubemos que Carroll Shelby, alguém que não tivemos o prazer de conhecer pessoalmente, mas que parecia um velho amigo, faleceu nesta quinta-feira. Certamente muitos leitores estranharam o AE nada falar sobre esta perda para todos nós, mas eu me encontrava na Itália atendendo a um lançamento importante da BMW e entre viagens aéreas e o programa propriamente dito não vi a notícia. Mas vale o ditado "antes tarde do que nunca" e, por isso, mesmo passadas 48 horas do lamentável fato, o AE precisa e quer falar mais a respeito de Carroll Shelby, acima de tudo reverenciando-o.

Para escrever esse pequeno resumo da vida de Carroll Shelby usei várias fontes, uma delas a revista Automotive News Online em magnífico texto do grande jornalista de automobilismo Pete Lyons, que por acaso conheci nos grandes prêmios de Fórmula 1 no Rio e em São Paulo nos anos 1970 e 1980.

Carroll Hall Shelby era texano de Leesburg, uma pequena cidade no leste do estado da estrela solitária, filho de Warren Hall Shelby, um carteiro na zona rural, e de Eloise Lawrence Shelby. Com sete anos surgiu-lhe um problema de válvula no coração e passou grande parte de sua infância na cama. Aos 14 anos seu estado melhorou bastante e foi considerado curado.




Era uma vez um menino.

O menino nasceu em janeiro de 1864 em uma família pobre do condado de DeKalb, Illinois, a uns 100 km a oeste de Chicago. Estava destinado a perder a família muito cedo, quando tinha apenas sete anos de idade.

O estado o colocou então sob a custódia de um fazendeiro. O contrato determinava que a criança deveria trabalhar na fazenda até a maioridade (21 anos), e em troca receber casa, comida, uma roupa nova a cada ano. E só. E assim o menino trabalhou muito, para receber quase nada em troca, por cinco anos.

Em 1876, aos 12 anos, o menino fugiu da fazenda. Andou 30 km até uma cidade longe o suficiente (Grand Blanc), onde arrumou um trabalho de ajudante de carpinteiro em uma grande fazenda. Recebeu um salário de 24 dólares por três meses de trabalho. Pouco, mas pelo menos, um salário. Durante a colheita do outono, o menino trabalhou mais um mês e recebeu 12 dólares. Aos 13 anos, o menino tinha economizado 25 dos 36 dólares que ganhara até então.


O Fusca todos conhecemos
Discussões sobre carros são sempre complicadas. Há carros modernos e novos em folha que não representam nada, exceto serem um veículo para condução humana, pois não tem história atrelada a eles. Nunca tiveram a marca que os originou conseguindo algum sucesso em provas de competição, a mais importante modalidade delas sendo os ralis. Outros nem mesmo tiveram um criador, são frutos de reuniões de comitês que decidem investir nesse tipo de indústria, com tal tipo de produto.

São marcas absolutamente competentes, atendendo os anseios de muitos consumidores, mas que não entusiasmam.