google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): tração integral
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Criar carros de corrida cada vez mais modernos, rápidos e econômicos é um objetivo essencial para qualquer equipe sobreviver no ambiente mais competitivo do mundo automobilístico. Às vezes a própria evolução precisa ser barrada por diversos motivos, como custos e segurança.

O Grupo B foi o ápice da insanidade automobilística no mundo do rali. Carros rápidos e extremamente potentes, em uma época de poucas preocupações com segurança. Nigel Mansell pilotou um Peugeot 205 T16 e ficou surpreso com o potencial do carro, dizendo até que seria mais rápido que um F-1 na aceleração.

Segurança, ou falta dela, foi o que matou o Grupo B do Campeonato Mundial de Rali nos anos 1980. Com carros cada vez mais potentes, os acidentes tornaram-se mais sérios, envolvendo tanto pilotos quanto espectadores. Foi quando ao final de 1986 a FIA assinou o atestado de óbito da categoria, e os monstros de mais de 600 cv que voavam sobre castalho tiveram seus dias de glória encerrados. Já vimos um pouco da história do Grupo B aqui.

A proposta da FIA foi o Grupo S, limitando a potência dos carros em 300 cv e abrindo as normas do regulamento para que carros mais modernos e seguros fossem criados. No Grupo B era exigido 200 exemplares do mesmo modelo fabricados dentro de 12 meses para que ele pudesse ser homologado, enquanto que no Grupo S, apenas dez. Isto permitia que carros não convencionais fossem projetados, pois a pequena quantidade permitia.

A Lancia, italiana, era um dos grandes nomes do rali da época. Seus carros e pilotos eram extremamente competentes. Desde os tempos do Lancia Stratos, passando pelo 037 até o genial Delta Integrale, os carros da Lancia surpreenderam o mundo.

Lancia Delta S4, um dos maiores carros de rali de todos os tempos


Nos tempos modernos, a imagem de uma empresa, pessoa ou corporação, é tudo. Fortunas são feitas em cima de imagem. As pessoas lembram das marcas por seus maiores (ou piores) destaques.

Stanley Kubric é o homem do filme "Laranja Mecânica"; Ian Fleming é o pai do James Bond; a Porsche é o reflexo do 911; e a Nissan é a marca do Skyline.

Mas, o que é um Skyline? É o nome usado no Japão para as dinastias dos modelos anteriores do atual GT-R. Hoje pouco vemos o nome Skyline nos produtos correntes da marca, pois a sigla GT-R foi o destaque do carro criado sob o olhar cuidadoso de Carlos Ghosn, para trazer de volta o ícone japonês dos anos oitenta e noventa. E ainda mais, espalhar pelo mundo o poder do Godzilla.

O Nissan GT-R atual nasceu por ordem direta do presidente da empresa. A equipe de projetos deveria entregar um carro que fosse não apenas competitivo, mas referência no mercado. Leia-se “o GT-R tem que acabar com o 911 Turbo, e ser mais barato”.

Nissan GT-R da geração atual



No automobilismo mundial existem inúmeras categorias, desde os carros do tipo fórmula monoposto, os dragsters, carros de rali, protótipos, GTs e os chamados carros de turismo. Esta última, a categoria de turismo, provavelmente é a mais difundida de todas, pelo fato de se utilizar como veículo base um carro de produção normal em grande série.

Nem sempre estas bases são mantidas a rigor, como no caso da nossa Stock Car, onde o carro não tem nada a ver com um modelo de rua, começando pelo chassis de construção tubular. Outros campeonatos, entretanto, seguem a regra do carro base de produção. A Supercar V-8 australiana utiliza carros de produção modificados para corrida, com o monobloco original.

O campeonato alemão de turismo de hoje, o famoso DTM (Deutsche Tourenwagen Masters, Torneio Alemão de Carros de Turismo) é um dos mais tradicionais do mundo. Os carros seguem a mesma linha conceitual do nosso Stock Car, uma carroceria que se assemelha com um modelo de produção, mas um chassi completamente diferente, com direito a compósito de fibra de carbono e tudo mais.