Repousando a mão na alavanca: problema nenhum, puro mito |
Em fevereiro de 2011 escrevi o post "Mitos", falando de aquecer motor, amaciamento e rodar com combustível baixo, os dois primeiros desnecessários e o terceiro, não causar problema algum. Passados mais de dois anos, é hora de falar em outros mitos, hábitos que nos rondam e carecem de fundamento. Vamos a eles.
Apoiar a mão na alavanca estraga o câmbio
Isso porque o peso da mão e antebraço acionaria a alavanca levemente, o suficiente para movimentar a luva sincrônica, desgastando-a e o respectivo garfo inutilmente. Tudo bem, podia até ser fato quando as alavancas vinham lá da frente, longas, saindo do próprio câmbio, e o peso sobre a manopla ser multiplicado pela braço de alavanca. Hoje as alavancas são remotas e ficam na vertical, de modo que o peso da mão e antebraço não consegue acioná-la (foto de abertura do post).
Antes que alguém venha comentar que se deve segurar o volante com as duas mãos, inclusive lembrando-me a obrigatoriedade pelo Código de Trânsito, já vou dizendo, ora, o Código....Pessoas com um só braço podem dirigir, não podem?
Como eram as alavancas de câmbio no assoalho (foto imperialclub.com) |
Antes que alguém venha comentar que se deve segurar o volante com as duas mãos, inclusive lembrando-me a obrigatoriedade pelo Código de Trânsito, já vou dizendo, ora, o Código....Pessoas com um só braço podem dirigir, não podem?
Apoiar o pé no pedal de embreagem estraga-a
Esse é outro mito, só que com a diferença de que deixou de ter fundamento depois que o colar de acionamento, de carvão, passou a ser rolamento, de uns 50 anos para cá. O rolamento é insensível à rotação, tanto que em muitos carros o pedal tem uma mola que faz o rolamento encostar na mola diafragmática, mais conhecida por "chapéu chinês", operando com folga zero. Só mesmo alguma força no pedal para a embreagem começar a desacoplar e patinar, o que certamente a estragaria. Além disso, esse conceito era do tempo em que os bancos eram bem mais altos em relação ao assoalho (ponto "H" elevado), em que o peso da coxa e perna poderiam levar a embreagem a ser acionada sem intenção.
Mas o mais cômodo é apoiar o pé esquerdo no ponto existente para esse fim, que felizmente vem sendo cuidado pelos fabricantes cada vez mais. Mas, atenção: na iminência de uma colisão frontal tire o pé do apoio, pois o seu eventual deslocamento violento em sua direção pode transmitir o choque até a bacia.
Mas o mais cômodo é apoiar o pé esquerdo no ponto existente para esse fim, que felizmente vem sendo cuidado pelos fabricantes cada vez mais. Mas, atenção: na iminência de uma colisão frontal tire o pé do apoio, pois o seu eventual deslocamento violento em sua direção pode transmitir o choque até a bacia.
Dirigir encostando o pé no pedal não danifica a embreagem |
Carro parado, "encostar" na segunda antes de passar a primeira facilita o seu engate
É incrível como se vê até hoje pessoas fazendo isso — apesar de todas primeiras hoje serem sincronizadas. O que acontecia é que a primeira não sendo sincronizada, ela poderia "arranhar" ao tentar engatá-la mais rapidamente. Como a segunda era sincronizada, "encostar" a alavanca nela freava o trem de engrenagens que estava girando com o câmbio em ponto-morto, sendo a primeira então engatada facilmente. Com a sincronização da primeira o ocorrida no final dos anos 1950, mais no começo dos 1960, não há motivo e nem benefício continuar "encostando na segunda".
Em carro flex é bom mudar de combustível de vez em quando
É incrível, mas há quem acredite que é bom alternar o combustível em carros flex — quem só usa álcool abastecer com gasolina ou vice-versa — a cada determinado número de reabastecimentos plenos para que o sistema não "esqueça" o outro combustível. Mito puro. Um carro pode ficar 10 anos rodando só com gasolina e um dia reabastecer com álcool: vai funcionar perfeitamente. O pior é que tem fábrica que recomenda isso, e não é nenhuma fabriqueta...
Em viagem por estradas planas e retas é bom variar a aceleração de vez em quando
Há quem diga que esse método promove melhor lubrificação do motor (?) e também esfria os pistões. Inclusive dizendo ser essencial no período de amaciamento. Mito: a melhor condição de funcionamento do motor é rotação constante. Se o "método" valesse realmente, teria que ser feito o mesmo nos aviões e nas embarcações, cujos motores funcionam em rotação constante 90% da vida.
Estrada longe e plana típica (foto randonneurrob.blogspot.com) |
A quilometragem de troca do óleo do motor é para ser seguida à risca
São tantas as pessoas que acreditam nisso que numa viagem em que no meio dela a quilometragem vá "vencer" mandam trocar o óleo antes ou, pior, o fazem no meio dela. Mito puro, a viagem pode ser feita normalmente e óleo trocado no destino, mesmo que o "limite" seja ultrapassado bastante. Mas é bom ficar atento se o carro estiver dentro do prazo de garantia, pois a fábrica pode considerar inobservância do plano de manutenção e usá-la como pretexto para negar um atendimento em garantia.
Óleo não precisa ser trocado no meio da viagem (foto www.mor.com.br) |
Pneus subinflados fazem-no desgastar nas bordas da banda de rodagem e sobreinflado, no centro
O conceito é correto — se os pneus ainda fossem diagonais. A característica construtiva dos pneus radiais, com as lonas dispostas radialmente e uma cinta por toda a circunferência se encarregando de dar estabilidade à banda de rodagem (de onde você acha surgiu o nome Cinturato, da Pirelli?), torna a pegada da banda de rodagem insensível à pressão de enchimento. Se não fosse assim, carros não poderiam a mesma pressão até meia-carga e totalmente carregado, a exemplo do Renault Logan, em que a pressão é de 29 lb/pol² nas rodas dianteiras e 32 lb/pol², nas traseiras com qualquer carga a bordo. Se este carro só rodasse na primeira condição as bandas de rodagem se desgastariam nas bordas, o que não acontece.
Deve ser lembrado que as pressões de enchimento são estabelecidas pelo fabricante do veículo na fase de desenvolvimento, geralmente em conjunto com os fabricantes de pneus, e são determinantes para o grau de conforto de rodagem combinado com o comportamento dinâmico do veículo A questão da pegada da banda de rodagem não entra no mérito.
Rodar com pressão abaixo da recomendada, isso sim, aumenta a resistência ao rolamento do pneu, requerendo mais energia para movimentar o carro e por isso levando-o a consumir mais combustível.
Deve ser lembrado que as pressões de enchimento são estabelecidas pelo fabricante do veículo na fase de desenvolvimento, geralmente em conjunto com os fabricantes de pneus, e são determinantes para o grau de conforto de rodagem combinado com o comportamento dinâmico do veículo A questão da pegada da banda de rodagem não entra no mérito.
Rodar com pressão abaixo da recomendada, isso sim, aumenta a resistência ao rolamento do pneu, requerendo mais energia para movimentar o carro e por isso levando-o a consumir mais combustível.
Desenho: caminhod.com.br |
Mitos, ou então atavismo (hábito do passado que é continuado) tinham mesmo de existir nos carros nossos de cada dia. O leitor poderá se lembrar de outros e comentários serão bem-vindos.
BS
(Atualizado 16/03/13 às 13:58, ligeira mudança no tópico "Mão na alavanca")
Bob,
ResponderExcluirPrimeiro quero matar a curiosidade... De que carro é o interior da segunda foto?
Quanto aos teus comentários, quero dizer que não faço nada disso, apenas por falta de costume. Ou seja, não deixo de fazer por mito, apenas não os faço por hábito mesmo.
Meu único mito era o amaciamento do motor em carros novos, que não fiz na minha última aquisição. Veremos o resultado.
Uma pergunta: Às vezes eu preciso queimar levemente a embreagem na subida da garagem. Ou faço isso, ou sou obrigado aquecer o motor. O que é pior?
CCN 1410
ExcluirÉ um Chrysler Royal 1930. Quanto à sua pergunta, deveria ser possível subir no motor, sem patinar embreagem. Com motor frio a mistura ar-combustível precisa ser enriquecida, manual ou automaticamente, o que permite vencer a rampa normalmente. Seu carro é a carburador?
Não, é um Palio Essence. Também acontecia com o Astra, mas nunca com o Clio 1,6 16V.
ExcluirÉ pouco, coisa leve mesmo e só ocorre quando o tempo for muito frio.
Estive em Recife recentemente e aluguei um Uno Vivace por lá. Nem quente ele subia a rampa da garagem do prédio onde fiquei sem pegar alguma inércia antes! Era uma rampa bem bizarra, mesmo...
ExcluirBelo texto Bob, interessante acabarmos com alguns mitos passados de geração a geração.
ResponderExcluirUma dúvida: No texto anterior ("Mitos") você falou que não há mais a necessidade de "amaciar" o motor, pela evolução da usinagem das peças hoje em dia.
Mas aí reside a minha questão: Por que, ao sair da concessionária, os carros (novos, obviamente), costumam consumir mais do que quando chegam a uns 3000 km, por exemplo? Será que é porque o condutor passa a conhecer melhor o carro e tende a dirigir mais economicamente? Ou é só impressão mesmo?
Thales
ExcluirEmbora não seja preciso amaciar o motor, ele passa por um período de assentamento dos pistões e anéis nos cilindros, ganhando potência e eficiência energética no processo, notando-se, por exemplo, que o consumo diminui. Essa fase começa nos 3.000 km e pode chegar aos 10.000 km.
Bob, desculpe, mas qual é a diferença entre amaciamento e assentamento?
ExcluirUm fato interessante sobre o óleo: no meu primeiro Ka 1-l, um 2000 já com o motor RoCam, a fábrica recomendava troca de óleo a cada 20.000 km. Depois deste, tive um 2005 e um 2007 com o mesmo tipo de motor. Nestes, os manuais recomendavam trocas a cada 10.000 km. Bob, vc sabe se descobriram algum problema de desgaste prematuro com o intervalo inicial, ou se realmente a Ford se tocou que era melhor vender o óleo 5w30 (que, mesmo mineral era caríssimo e difícil de achar) a cada 10.000, por questão puramente comercial?
ResponderExcluirSergio
ExcluirA questão é puramente comercial e envolve principalmente os interesses da rede de concessionárias – dos "distribuidores", como a Ford estranhamente os chama só no Brasil (leis sobre isso em http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2013/03/distribuidor-ford-et-cetera.html)
Desculpe Sergio, mas troca de óleo a cada 20.000 km no Ka? Tive um Fiesta, comprado zero quilômetro em 2001 com motor RoCam, que consumia 1 litro a cada aproximadamente 1.200 km. Desse modo, somente completando o óleo, quando chegasse aos 20.000 km, sabendo que no cárter cabem aproximadamente 3 litros, o óleo já teria sido trocado pelo menos cinco vezes... O mesmo ocorria no Palio 96 que tive antes dele.
ExcluirAconteceu isso com a Honda: todos os manuais de Civic diziam que não era recomendável óleo sintético, era só pra usar o 10W30 mineral marca "Honda". Da noite para o dia o óleo recomendado passou a ser o 0W20 sintético, sendo que não houve mudança alguma nos motores, o 1,8 é o mesmo e apenas foi lançado a versão 2 litros.
ExcluirSergio, tenho um Fiesta Rocam 2001 até hoje. Já está com 190000 km. Só troco o óleo a cada 20000 km e não baixa nunca.
ExcluirPosso citar também a GM, no século passado, que recomendava óleo mineral 80W GL-4 nos câmbios F-17, lubrificante barato e oferecido por várias marcas. A partir de 1997, no mesmo câmbio, passou a recomendar óleo 75W85 GL-4 sintético, que no mercado só existe o dela mesmo (ACDelco), e custa uma nota.
ExcluirMeuDeus.... baixar 1 litro de óleo cada 1200 km?? karamba. Meu Astra que tá com 140.000 km não baixa nada....
ExcluirTambém tive um Ka 2000 e lembro bem de o manual recomendar a troca apenas aos 20.000 km. Só fiz duas, pois o carro foi vendido uns 4 ou cinco anos depois com 45.000 km, em perfeito estado. Ah, e não havia recomendação de troca por tempo...
ExcluirNão sei se tem fundamento, mas dizem que o prazo foi encurtado pela má qualidade do combustível, pois à época havia muita adulteração, e isto contaminava o óleo prematuramente, trazendo danos ao motor.
Tem alguma procedência esta afirmação ou é mesmo só questão comercial?
Fábio.
Baixar óleo depende muito da forma de dirigir. Manter condições (regimes) que produzem elevado "blow-by" por longo tempo, ou com elevada frequencia, por exemplo, inevitavelmente fará o óleo baixar, mesmo em motor totalmente dentro das especificações.
ExcluirPerdão mas, baixa 1 litro de óleo a cada 1.200 km rodados?
ExcluirSó pode ser o Fiesta 2T, aquele que o Bob andou testando há um tempo atrás, recentemente documentado em um post.
Brincadeiras a parte, tenho um GM Classic 2005 com 110.000 km. Não baixa uma gota de óleo. Uso o 5W30 SL (pra desespero do meu mecânico que insiste no 25W50 pela alta quilometragem) indicado no manual.
Estranho alguns "mitos" mostrados aqui constam nos manuais dos carros ou de fabricantes de pneus como sendo atitudes a evitar. OS fabricantes estão errados?
ResponderExcluirÉ o que parece, não?
ExcluirNão me recordo se é no manual da Honda CG 150 ou o da Yamaha Lander 250, em que se recomenda a variação do regime do motor por conta da "melhor lubrificação" e no entanto, rodei cerca 50.000 km em cada moto ignorando tal recomendação, sem problema algum. Por outro lado, com toda a engenharia empregada no desenvolvimento de um motor, será possível que manuais são confeccionados com base em simples "achismos"?
ExcluirAmaury.
Logo a Honda, que tem ampla linha de produtos de força com motores estacionários!
ExcluirO manual da minha Lander pedia que se variasse periodicamente o regime do motor, mas apenas durante os primeiros 1000 km. Segundo o que andei lendo, isso evitaria que os anéis de segmento girassem no pistão, coisa que poderia acontecer antes do assentamento dos anéis nas canaletas do pistão.
ExcluirTambém precisamos considerar que um motor refrigerado a ar não pode ter as mesmas tolerâncias absurdamente mínimas que um motor a água porque a variação de temperatura é muito maior, também.
Agora, dito isso tudo, realmente é como o Bob falou... E pra amaciar o motor de um gerador, como faz? Você já liga o bicho e ele pula pra 3600 RPM, e não sai disso até ser desligado...
Bob;
ResponderExcluirEssa de engrenar a segunda antes de colocar a primeira eu me lembro de ver meu avô fazendo isso.
E sempre achei esquisito porque experimentei e nunca vi qualquer vantagem. Agora compreendi o porque desse "mito"
Abraços
Daniel,
ExcluirHá algum tempo vi o Emilio Camanzi fazer isso no "Vrum". Dei uma comida no meu amigo...
Já fiz muito isso também. Especialmente nos velhos câmbios GM.
ExcluirTenho uma Veraneio com câmbio Eaton de cinco marchas e as vezes só assim a primeira entra. Mas o engraçado é que não é porque a primeira emperra, é simplesmente porque não acho o canal dela logo de cara, então a segunda é mais fácil de encontrar e serve de guia.
ExcluirMarcos,
ExcluirO canal de 1ª é exatamente o mesmo da 2ª, não há motivo para encontrá-lo indo para 2ª antes.
Bob, mas não há nada de errado em engatar a 2ª antes da primeira, só a perda de tempo, certo? É que vejo muita gente antiga dirigindo assim, gente que aprendeu a dirigir naquelas picapes Chevrolet antigas (a 3100 e a C-10), quando fazia sentido fazer isso...
ExcluirBob,
ExcluirMeu primeiro carro foi um Sportage 4x4 à gasolina ano 1997, que tinha 240000Km rodados, o carro foi bem mal cuidado pelo primeiro dono (por isso o valor pago foi de apenas R$5000,00 por um carro que valia mais de R$15000,00 na época). O câmbio estava bem impreciso com a primeira marcha sempre arranhando nos primeiros engates após andar, e eu tive que aprender na raça como fazer aquele carro andar macio e sem tranco! Uma das coisas que adotei foi engatar a segunda antes de engrenar a primeira até que o câmbio "esquentasse". Nesse caso eu creio que a luva sincrônica devia estar bem judiada, assim como o diferencial traseiro que tinha uma folga gigantesca e exigia precisão na embreagem pra não dar tranco e terminar de quebrá-lo! Foi o carro que eu aprendi a dirigir de verdade!
Bob,
ExcluirÉ exatamente por ser o mesmo canal que facilita, porque a segunda fica em uma posição mais comum, puxando para perto da perna, enquanto que a primeira não é "subindo reto", mas sim em diagonal para a direita. Por causa dessa distribuição menos comum em relação ao que estou acostumado - antes ela usava um Clark de quatro marchas de Opala - que acabei achando mais seguro encontrar logo a segunda para então colocar a primeira ao invés de ficar procurando a primeira até encontrá-la.
Falando em 'vrum', Semana passada em sua coluna em um jornal local, um apresentador deste mesmo programa falou justamente para evitar deixar o pe no pedal de embreagem e a mão sobre a alavanca!!!
ExcluirBob, no caso do câmbio, existem algumas exceções: me vem à cabeça agora o Chevrolet S-10/Blazer, modelo anterior ao atual. A alavanca de câmbio é como os modelos antigos, saindo da caixa, inclinada e de alavanca longa. É um modelo ainda muito comum no Brasil.
ResponderExcluirClésio,
ExcluirVocê tem razão, mas o foco no AE é carros...
Ainda nesse mérito do acionamento do Câmbio. Descansar a mão sobre a alavanca seria um problema nos VW com motor longitudinal? Pergunto pois possuo um gol e tenho a impressão da alavanca estar diretamente sobre o câmbio.
ExcluirRafael,
ExcluirO comando no câmbio longitudinal é remoto também.
Só quem tem opala e chevette...
ExcluirBob, já ouvi dizer que em carros gambiarraflex, deve-se encher o tanquinho mesmo que nunca use álcool no tanque principal, pois sempre que é dada a partida, o sistema funciona, e trabalhando a seco, queimaria. Me parece mito, pois creio que ele só funciona de certa temperatura ambiente para baixo e não sempre, além de só com álcool no principal. E no caso de lugares de temperatura ambiente alta o ano todo (como o Rio), esta temperatura limite para o sistema funcionar me parece que muito dificilmente é atingida. Meu carro é um Logan 1.6 8v, e só uso gasolina. Esta temperatura de acionamento do sistema varia de fabricante para fabricante? Há carros em que funcionam sempre, independente de uma temperatura externa alta ou baixa? Esclareça, por favor.
ResponderExcluirAbraço.
Mr. Car, nos meus Renaults abandonei o tanquinho. A gasolina ficava velha por falta de uso. Ambos, apesar de serem regularmente abastecidos, tiveram vazamento de gasolina dentro do cofre do motor - e não localizei a fissura. Simplesmente deixei de usá-los, mesmo pq álcool aqui no Rio é proibitivo há muito. Desconectei a fiação e apaguei a luz-espia do painel.
ExcluirMr. Car,
ExcluirDepende do carro. Nos Honda sempre há a injeção mesmo que só com gasolina no tanque, e a qualquer temperatura. Foi a estratégia adotada para consumir a gasolina do reservatório, para que não envelheça.
Tuhu
ExcluirFez muito bem.
Obrigado pelo esclarecimento, Bob.
ExcluirTuhu: no meu caso nem foi preciso abandonar, já que meu tanquinho jamais viu uma gota de gasolina, he, he! E também não teria que desconectar nada, pois meu Logan é 2009, ainda sem a luz-espia indicativa de tanquinho vazio.
Abraços.
No meu carro anterior, utilizei somente álcool nos primeiros seis meses e somente gasolina nos outros cinco anos e meio.
ExcluirQuando passei a utilizar gasolina, nunca mais enchi o tanquinho, mas no meu atual carro, isso é necessário, porque funciona da mesma maneira que os Honda.
No tanque, sempre aditivada e no tanquinho a "premium".
CCN
ExcluirVocê está fazendo o certo.
Passei pelo mesmo com meu VW, aliás duas vezes, a gasolina apodreceu, corroeu o sistema e vazou por todo lado. Corrigi tudo, um ano depois estourou de novo, deixei assim mesmo, só coloco gasolina mesmo.
ExcluirTenho gasolina acumulada no tanque (do motor) do meu classic vhce. É possível evitar os problemas que o pessoal mencionou, agora que a gasolina já está por lá há 1 ou 2 anos?
ExcluirOs 2 primeiros mitos eu confesso que acreditava até este momento. Eu imaginava que talvez por um descuido/cansaço ao motorista pudesse até mesmo força-la para algum lado (aplicando força razoavel) porém não intencionamente. O mesmo com o pedal de embreagem, que tanto me falavam para não descansar o pé esquerdo nele devido o motivo explicado pelo senhor. Boa postagen Bob.
ResponderExcluirQuanto aos pneus, mesmo com o carro carregando pouca carga eu sempre uso pressões (bem) acima do recomendado, pois apesar de comprometer um pouco o conforto, ganho um pouco em economia (de combustivel) e em sensibilidade para sentir a pavimentação (não que nossa pavimentação seja pra lá de boa, rsrs).
Mendes
Mendes
ExcluirCom mais pressão o carro fica mais rápido de curva. Corroborando o que eu disse sobre a pegada não mudar, você tem a mesma pegada porém menos elástica, reduzindo o ângulo de deriva do pneu, o que aumenta a força lateral.
Eu sempre utilizo a pressão recomendada pelo fabricante. É claro que, se eu transportar mais peso por um breve período deixo a pressão como está.
ExcluirExcelente matéria, prezado Bob. A questão da embreagem para mim é novidade: sempre fui informado do contrário.
ResponderExcluirSó um pequeníssimo reparo: a calibragem dos Logan - possuo um - é 29 psi nas dianteiras e 32 nas traseiras, em qualquer condição de peso.
Tuhu,
ExcluirObrigado, já corrigi o dado.
Bob, quanto ao câmbio, ainda hoje há caixas que funcionam com o bom e velho sistema de acionamento direto. Infelizmente ficam nas picapes, ônibus e micro-ônibus, que são veículos onde mais observo o motorista descansando o bração...
ResponderExcluirNão ficar com o pé na embreagem parece-me mais correto que deixá-lo lá o tempo todo. Até porque, numa curva, se a pessoa for apoiar o pé, não corre o risco de cortar a ligação do motor com as rodas sem intenção. Não que seja recomendável, ou mesmo possível, fazer curvas à toda o tempo todo, para começo de conversa!
Quanto ao pneu, vou lembrar novamente: P=F/A, ou seja, se a pressão for constante e você diminuir a força, deixando o carro mais leve, a superfície de contato do pneu vai agir do mesmo modo que, se você mantivesse a força constante e aumentasse a pressão, e não diminuísse. Assim, se fosse para ter um desgaste anormal, seria no centro e não nas bordas. De qualquer modo, mira-se no que vê com esse mito e acerta-se onte não vê: Com o pneu mais cheio que o recomendado, a superfície de contato reduz-se, diminuindo a distribuição de energia e desgastando o pneu, com o pneu mais vazio, aumenta-se a flexão do pneu, que gera calor e também desgasta o pneu antes do ideal.
A recomendação da fábrica é algo que consiga conciliar esses dois desgastes, mais alguns outros fatores, como capacidade de flexão (quanto mais um pneu dobra, menos solavancos transmite para o carro, aumentando o conforto) e estabilidade (quanto mais cheio um pneu, menor o ângulo de deriva, como já foi explicado aqui algumas vezes), e até fatores estéticos e pseudomercadológicos, que têm ganhado uma importância cada vez maior.
Outra coisa que tenho ouvido é que a adição de qualquer massa na alavanca do câmbio, e aí entram o braço do condutor, aquelas terríveis sacolinhas plásticas e até bolas de câmbio mais pesadas que as originais, fariam o sistema ganhar inércia e, com a vibração natural do carro, isso desgastaria o trambulador mais rapidamente. Também é mito, para evitar essas abominações estéticas, ou essa tem fundo de verdade?
Braulio,
ExcluirÉ totalmente improvável uma pessoa se apoiar via pé esquerdo que esteja no pedal de embreagem. Mas mesmo se isso ocorrer nada acontecerá com o carro em termos de comportamento. Um pneu gera mais força lateral justamente quando não está tracionando ou freando.
O p = F/A não se aplica aos pneus. Entra outro fator que as fábricas de pneus conhecem bem, a aderência molecular, o que explica pneus largos (mais área e menos pressão) aderem mais. O que faz um pneu ter menos atrito de rolamento quando mais cheio estiver é a redução do atrito entre as lonas, mas isso tem limite. Tanto que encher um pneu comum à mesma pressão de um "verde", de baixo atrito, não reproduz o baixo atrito deste, que depende de outro fator, a massa contendo mais sílica.
As sacolinhas de lixo são só feias, pois são tão leves que não interferem com a alavanca, além de estarem sempre baixas. Uma manopla mais pesada não desgasta o trambulador, já fica na extremidade e aumenta bem o momento polar de inércia.
Quando ainda usava as sacolinhas na alavanca de câmbio, por duas vezes elas engataram em alguma coisa, impedindo a troca de marcha. Eu ainda as utilizo, mas dentro do compartimento da porta direita. Ela evita que as cascas de frutas sujem a porta.
ExcluirOutra coisa que me parece mito é esse negócio de que um pneu (mesmo sem uso e armazenado sob condições normais de temperatura, umidade, e sem nada que o pressione podendo causar uma deformidade) tem prazo de validade de 5 anos, pois sofreria deterioração (ainda que invisível em exame superficial) a ponto de tornar inseguro seu uso.
ResponderExcluirMr. Car.
ExcluirDe fato, a borracha envelhece com o tempo. Nota-se isso até num simples elástico de uso em escritório, nos de roupas, entre outros. No caso dos pneus, certamente há uma margem de segurança nesses cinco anos, mas é bom observar o prazo de validade sim. Um primo comprou um Mercedes 350 S 1974 em 1994 que estava há pelo menos 10 anos sobre cavaletes, o único problema era o V-8 travado. Depois de pronto, fez uma viagem de São Paulo a Guarujá e não demorou para que dois pneus estourassem num intervalo de poucos quilômetros, obrigando-o a chamar um plataforma para ir a um borracheiro e comprar 5 pneus novos. Ele sabia da questão de pneu envelhecido, faltava comprar novos, tanto que foi bem devagar, mas não imaginava que fosse ter problemas logo.
Sim, Bob, concordo que envelhece, mas as especificações para a fabricação de um elástico de escritório ou roupa são infinitamente mais brandas, digamos assim, que as de um pneu feito para naturalmente, suportar condições severas de uso. Além disto, você fala de pneus que ficaram pelo menos 10 anos "estocados", fora o tempo que permaneceram em uso, anteriormente. Não sei, mas vejo com desconfiança esse prazo, e que isto serve aos intere$$es dos fabricantes de pneus. Imagine o faturamento a mais, se a cada ano, toda parte da frota nacional que estiver completando cinco anos trocasse ao menos o estepe! É um montante nada desprezível, he, he!
ExcluirAbraço.
Mr. Car., concordo plenamente com V., principalmente quanto à parte final do seu comentário, lembrando que esse tal prazo de validade de pneus surgiu há relativamente pouco tempo. Será que os antigos eram tão superiores?
ExcluirConcordo que tudo vence mais tarde do que o fabricante preconiza, no entanto com pneu não se brinca (na minha opinião)
ExcluirA "economia" pode sair muito mais caro do que o interesse do fabricante nesse caso!
abs
Fabio: e não é? Muito estranha esta descoberta só agora, de que pneus se deterioram em 5 anos, mesmo sem uso.
ExcluirFelipe: meu carro faz 5 anos agora em Dezembro, ocasião em que não terá mais que 16.500Km, todos rodados em asfalto, sempre na calibragem correta, com desgaste da banda de rodagem uniforme, bem distante da meia-vida ainda, e sem caídas em buracos, pancadas em meio-fio, enfim, nada que pudesse lhes causar dano estrutural. Também não apresentam bolhas nem fissuras. Pode apostar que eu vou fazer essa "economia", e pode apostar também que isto não estará me acarretando nenhum risco. Como minha média anual de rodagem é bem baixa, "cansei" de ultrapassar os cinco anos com o mesmo jogo de pneus que veio de fábrica, sem jamais ter tido o menor problema. Em relação aos pneus creio estar havendo aquele mesmo caso em que se recomendava a troca de amortecedores com 30.000Km: depende muito das condições de uso. Podem estar detonados muito antes disso, ou inteiros com bem mais que isso, he, he!
abraços.
Também tem um efeito interessante na borracha em que ela apodrece mais rapidamente quanto parada sem movimento. Um fato similar é quando alguém pega um tênis parado à muito tempo e ao usá-lo a sola fica esfarelada. SNME é o que acontece é uma cristaliazação da borracha.
ExcluirOlha, esse lance da borracha envelhecer acontece sim... Parece que ela nunca para de vulcanizar, sei lá! Meu primeiro carro foi um Opala que comprei do meu avô, que usava muito pouco. O estepe ainda era original (carro ano 1984, comprei em 2000). A superfície da banda de rodagem dele já estava parecendo baquelite: durinha, lustrosa e quebradiça!
ExcluirNo manual dos Fiat Ducato novos vem uma recomendação de, nos primeiros 700 km, não manter a rpm constante durante longos períodos, não importando se é alta ou baixa a rpm. O curioso é que essa recomendação só passou a existir quando o motor mecânico 2.8 foi substituído pelo 2.3 eletrônico.
ResponderExcluirKlaus
Então não serve para usar em embarcação....Tolice.
ExcluirÉ um Gol Rallye modelo 2014.
ResponderExcluirTestou o Track 1.0 também, Bob?
Ainda não, o será em seguida. Peguei o Rallye anteontem.
ExcluirEsse Rallye faz jus ao nome: elevado mas sem pneus de uso misto, só assim para andar rápido nas vias de WRC paulistanas rsrs.
ExcluirA mão no câmbio, o pé na embreagem e a calibragem dos pneus, não imaginava que fossem mitos.
ResponderExcluirBob, lembro de 2 Renaults que passaram aqui em casa, um 19 1.8 em 96 e um Clio 1.0 16v em 2001 e, curiosamente, nos dois eram perceptíveis movimentos na alavanca em determinadas acelerações ou desacelerações. Eu aprendi a dirigir nesse 19 e uma das lições do meu pai era de não apoiar a mão na alavanca, dizia ele: "Está vendo como ela se move, tem que trabalhar solta"... mais ou menos isso...
Enfim, mesmo nesse caso, é mito que estraga apoiar a mão no câmbio?
Felipe,
ExcluirNinguém colocaria o braço num apoio de poltrona que mexesse, portanto colocar mão numa alavanca que fica se mexendo é bem desagradável, concorda? É uma questão de bom senso.
A Scénic tbm tem esses movimentos dos Renaults....
Excluir"Mas, atenção: na iminência de uma colisão frontal tire o pé do apoio, pois o seu eventual deslocamento violento em sua direção pode transmitir o choque até a bacia. "
ResponderExcluirPerfeito, Bob. Porém, se o banco estiver corretamente posicionado, sem recuo excessivo, há uma pequena flexão do joelho esquerdo, mesmo com o pé em seu apoio. Assim, num choque com grande deformação da caixa de rodas a tendência é o joelho subir, dobrando-se mais e evitando que o impacto chegue à bacia. Lembro que lesões na bacia são de difícil recuperação.
Quanto á mudança brusca de combustível, é fato que o carro precisa de alguma quilometragem para estar funcionando em todo potencial com o novo combustível. Tive uma Montana com a qual rodei anos a alcool. Funcionamento perfeito (quase, não fosse o acerto grosseiro do acelerador eletrônico), inclusive partida a frio. Um dia, completei o tanque vazio com gasolina. Quem disse que pegou nas dua manhãs seguintes...nada! Do terceiro dia em diante, funcionamento normal.
Abraço
Lucas CRF
Leva uns 15 quilometros rodados até que todo o combustível da linha, do filtro até os injetores, seja consumido e passe a queimar o novo combustível abastecido. Depois disso, o aprendizado pela central é rápido (espera-se). Curiosamente, nos sistemas mais antigos, com regulador de combustível junto ao tubo de distribuição no motor, passaria a queimar o novo combustível quase que instantâneamente...
ExcluirLucas,
ExcluirMesmo estando o joelho dobrado, a aceleração é muito grande e pode chegar à bacia. Foi o que aconteceu com Paul Frère quando sofreu acidente com o 911 dele chegando de viagem e já perto de casa. Na hora de bater a reação natural de todos é segurar firme o corpo. Quanto à mudança de combustível, o normal da dificuldade de partida a frio é ao passar de gasolina para álcool. Mas coisas estranhas acontecem nessa passagem mesmo.
Como o reconhecimento do combustível é feito pela sonda lambda (que analisa o gás do escape), se o carro está com um combustível, você enche o tanque com outro e logo depois desliga o carro, a central ainda não reconheceu o novo combustível, pois nesse meio tempo o carro consumiu o que havia nas linhas somente.
ExcluirDaí, quando se liga o carro, o motor está todo configurado para combustível A, mas já está queimando o combustível B. Com isso, acontece de tudo: Carro engasga, fica fraco... Já aconteceu umas duas vezes comigo. O que eu fiz, nesses casos, foi ligar o carro, deixar ele funcionando uns 3 minutos, e daí sair normalmente.
É, mas acho que até ele chegar no mapa ideal demora um pouquinho mais. Rodei pelo menos uns 20 km. Até lá, o funcionamento, e partidas, ficam devendo
ExcluirBob,
ResponderExcluirObrigado pelas desmistificações, muito úteis. Dei tanta bronca na Monica por descansar o pé na embreagem e manter a mão sobre a alavanca de câmbio! Vou ter de me retratar...
A do desgaste da banda de rodagem dos pneus também veio muito a calhar e, quanto ao prazo de troca de óleo, eu sempre o excedo um bom bocado.
Dos demais mitos citados por você, alguns eu desconhecia, e outros eu deduzi que eram mesmo bobagens.
Antes que alguém venha comentar que se deve segurar o volante com as duas mãos, inclusive lembrando-me a obrigatoriedade pelo Código de Trânsito, já vou dizendo, ora, o Código....Pessoas com um só braço podem dirigir, não podem?
ResponderExcluirSim, desde que o volante do veículo tenha nele adaptado um pomo giratório.
Outro atavismo. O botão, que é só para caso de manobrar, esterçar de um batente a outro, é dispensável com direção assistida, em que o volante pode ser girado só com um mão – quem nunca fez isso? De mais a mais, a outra mão está disponível, é só usá-la. Lembre-se que na alvorada do automóvel a direção era comandada por uma barra, usando-se uma só mão, como se faz hoje ao pilotar um barco com motor de popa.
ExcluirUm amigo da época de faculdade, na decada de 90, não tinha o braço esquerdo. No verso da carteira de habilitação dele constava: "veículo automático ou com direção hidráulica". Ou seja, não havia necessidade do pomo giratório. Ele tinha um Gol GTI 2.0 16v com direção hidráulica.
ExcluirJohn
A questão do pomo giratório depende do tipo de deficiência ou dificuldade de movimento do braço. Antes de um veículo ser adaptado, o proprietário passa por uma perícia médica, normalmente um ortopedista, que avalia a capacidade de movimentos do mesmo, e elabora um laudo especificando o tipo de adaptação que o carro sofrerá (ou, em determinados casos, não autorizando adaptação). Aí vai depender do caso, do limite de movimentos e do grau de mobilidade para o perito solicitar ou não o uso do pomo. Por isso, cada veículo sofre alterações únicas, e por isso nem todo carro adaptado tem o instrumento na direção...
ExcluirBob em caminhões e ônibus realmente há problemas de desgaste do conjunto disco/platô por apoiar o pé na embreagem, sem contar os atuadores hidráulicos e o sistema de servo-assistência, em linha leve o que ouço falar apenas é do endurecimento do pedal por apoiar o pé, procede?
ResponderExcluirO endurecimento da embreagem (do pedal) independe de apoiar o pé.
ExcluirBob, gostaria de saber se a pergunta a seguir é pertinente, plausível, ou mito:
ResponderExcluirEstacionar o veículo com as rodas esterçadas (seja ao máximo, ou um pouco que seja) danifica (por exemplo) os terminais de direção? Algum componente próximo?
Obrigado.
Francisco Neto
ExcluirNada acontece com o veículo ao estacionar assim, esteja certo. Pode continuar.
Nos manuais da Fiat manda não ficar muito tempo com volante em fim de curso e motor ligado em carros de assistência hidráulica.
ExcluirNo vídeo abaixo, o instrutor já dá a dica, afinal, quem paga a manutenção é ele kkkkk
http://www.youtube.com/watch?v=VN2f3t1iCr4
Provavelmente o sistema da Fiat não tem válvula de alívio de pressão, daí a recomendação.
ExcluirNo manual do Ka também está escrito para não ficar com volante no fim do curso por mais de 5 segundo, sob pena de danificá-la.
ExcluirTodo sistema hidráulico tem válvula de alívio, se não, haja mangueiras estouradas.
"Pneus subinflados fazem-no desgastar nas bordas da banda de rodagem e sobreinflado, no centro"
ResponderExcluirBob,
Ainda tem fabricante, cujos carros vem com pneus radiais de série, que perpetuam essa informação até hoje...
Um abraço!
Marcelo R.
ExcluirPois e...
"Em viagem por estradas planas e retas é bom variar a aceleração de vez em quando" - faço isso não pensando na situação do motor, mas para me manter atento ao volante, principalmente se estou dirigindo sozinho. Por mais experiência que a gente adquire, não podemos guiar no piloto-automático, já que a tendência é o carro acelerar sem que a gente perceba e repentinamente estamos correndo bem acima do razoável.
ResponderExcluirJT
ExcluirPor isso aprecio cada vez mais o controlador automático de velocidade de cruzeiro. Sem querer se acelera mais.
Um outro mito ainda comum é não colocar a bateria diretamente no chão, senão "faz contato com a terra" e descarrega.
ResponderExcluirIsso fazia algum sentido nas baterias pré-históricas, cuja caixa era feita de material que se deteriorava com a umidade e acabava se desmanchando. Com as caixas atuais, não há com o que se preocupar.
Quanto à questão de apoiar o pé na embreagem, é um costume que tanho em mais ou menos 60% do tempo em que estou ao volante. Meu carro tem 130.000Km e a embreagem ainda está perfeita. Porém existem algumas ressalvas: no caso das embreagens de acionamento hidráulico, uma "encostadinha" de leve no pedal vai gerar uma força de acionamento mais ou menos forte no garfo de embreagem e pode sim prejudicar o sistema. Nesta última sexta feira troquei um kit de embreagem de uma Pajero TR4 com apenas 18.000Km. A dona do carro possuía anteriormente um carro com acionamento por cabo, e na TR4 o acionamento é hidráulico e muito sensível. Resumo: lá se foram R$800,00 de peças e R$900,00 de mão de obra.
Em relação à bomba de combustível, já troquei algumas que, coincidentemente, estavam em carros cujos donos andavam constantemente com o nível baixo de combustível; quando digo baixo, digo em torno de 6-7 litros. Um deles teve a garantia de fábrica recusada, pois de acordo com a mesma, a refrigeração da bomba é feita pelo próprio combustível, e coincidentemente a bomba estava derretida...é algo curioso para mim, e vou aprofundar-me na questão.
No caso dos carros flex, não existem realmente problemas em usar-se sempre o mesmo combustível, porém, em meu dia a dia profissional, noto alguns inconvenientes que valem a pena serem ditos:
1) Em caso de uso exclusivo de álcool, as velas de ignição enferrujam, e pode haver dificuldade em removê-las em caso de troca;
2) Carros abastecidos com álcool e que rodam pouco, quase sempre ficam com um tipo de "verniz" nos furos dos bicos injetores, que às vezes causam obstrução, sendo necessário a remoção para limpeza com ultrassom. Para quem acha que bicos injetores não necessitam limpeza, digo que mais de 70% dos casos em que existem diferenças de volume injetado entre os bicos de um mesmo carro uma limpeza resolve o problema; creio que se nosso combustível fosse mais limpo, esse inconveniente não existiria.
Na questão do amaciamento, quando remanufaturo algum motor, são necessários alguns cuidados (em motores originais estes não são indispensáveis):
1) Logo após o primeiro funcionamento, acelero o veículo até cerca de 80Km/h e deixo a velocidade reduzir-se gradativamente até uns 30Km/h. Faço este procedimento umas 10 vezes. Isto assenta corretamente os anéis dos pistões. Medindo-se a compressão antes e depois do procedimento, nota-se uma boa diferença.
2) Primeira troca de óleo com 1000Km, com o intuito de eliminar-se resíduos metálicos da usinagem. Vale a pena lembrar que os veículos Toyota importados também recomendam esta troca.
"Logo após o primeiro funcionamento, acelero o veículo até cerca de 80Km/h e deixo a velocidade reduzir-se gradativamente até uns 30Km/h. Faço este procedimento umas 10 vezes. Isto assenta corretamente os anéis dos pistões. Medindo-se a compressão antes e depois do procedimento, nota-se uma boa diferença"
Excluir"O gradativamente" foi o que me encucou.Eu sempre fiz e recomendei BRUSCAMENTE.
ArkAngel
ExcluirEssa da bateria eu nunca tinha ouvido falar, aprendi mais um mito. / Embreagem hidráulica: note que apenas elimina o atrito de cabo, a força para acionar o platô é a mesma. Não deveria dar diferença no caso que você contou. / Acho difícil uma fábrica ter recusado garantia por bomba mostrar sinais de superaquecimento. Você soube do caso ou testemunhou a recusa? Se houvesse risco de aquecimento da bomba ao rodar com pouco combustível, tal seria mencionado no manual do prprietário. / Uso do álcool não pode enferrujar a rosca da vela, que é o único fator que impede sua retirada fácil. A dificuldade deve ter outra causa. / Você quando fala em obstrução dos injetores, há sintoma de cilindro apagado que leve à sua limpeza ou é só limpeza preventiva? / No seu próximo motor remanufaturado experimente dispensar esse seu procedimento. Garanto que o resultado será o mesmo. / Na primeira troca de óleo vale seguir o que fábrica recomenda. É assim também com os Toyota nacionais e argentinos?
Também já ouvi histórias de pessoas da reparação automotiva, de bombas de combustível "derretidas" por rodar com tanque baixo, mas acho isso pouco racional, já que se deixar de ter fluxo de combustível pela bomba, o que levaria ao superaquecimento, o motor do veículo já teria parado em pane seca, e consequentemente a bomba também seria desenergizada. Os "causos" de derretimento devem ser devido à má qualidade/defeito da própria peça, coincidindo com pouco combustível no tanque, já que é assim que a maioria das pessoas que usam o carro em trajetos urbanos curtos anda.
ExcluirSobre os motores flex. O álcool não lubrifica tão bem as válvulas e as sedes quanto a gasolina. Somado isso ao fato de motores com as taxas de compressão maiores hoje em dia, temos maiores temperaturas na câmara de combustão e isso afeta a durabilidade das válvulas quando o carro roda muito só com álcool. A questão de adicionar sempre um pouco de gasolina no tanque, ou alternar os combustíveis, é uma recomendação válida para prolongar a vida útil das válvulas e sedes, apenas isso. Tanto isso é verdade, que alguns carros no Longa Duração da QR tiveram problemas com desgaste prematuro das válvulas, se não me engano o Ka, o Prisma e o Logan (esse último, mesmo tendo um motor com taxa de compressão baixa).
ExcluirSempre recomendo para amigos que, quando vão pegar estrada com o carro, adicionar um pouco de gasolina no tanque, uns 15%, para minimizar esse desgaste.
ArkAngel,
ExcluirNão é questão de achar que injetor não precisa de limpeza e de que nossa gasolina é suja: a questão é o não uso de gasolina aditivada.
Certamente o Bob nunca fez limpeza nesses mais de 100 mil km de seus carros. E nem eu.
Eu não uso gasolina aditivada, e nesses 110 mil km, também nunca mandei limpar bicos. Tenho curiosidade em saber o estado, colocar na máquina só pra ver, mas como está funcionando perfeitamente, consumo e desempenho normal, vou deixando como está.
ExcluirPor isso acho estranho quando vejo pessoas convictas de que limpeza de bicos é necessária, que ficam obstruídos facilmente. Deve ser porque tiveram o azar de abastecer com combustível adulterado por longo tempo, ou porque justamente ficaram procuraram por ele (o mais barato da região).
Bob, existem alguns veículos cuja embreagem de acionamento hidráulico é muito sensível, basta encostar o pé com um pouquinho a mais de pressão para a embreagem já começar a patinar; se a pessoa tiver o pé meio pesado, é desgaste na certa. Quanto ao caso da bomba, curiosamente já vi alguns casos semelhantes, nos quais a bomba literalmente derreteu. Pode ser apenas coincidência, mas conhecidos meus relataram ocorrências parecidas. O álcool consegue sim penetrar alguns fios da rosca da vela, e em muitos casos isto é suficiente para dificultar bastante a troca, é como se fosse um parafuso enferrujado preso na porca. Hoje mesmo efetuei uma limpeza nos injetores de um Honda Fit 2008, que possuía baixa quilometragem, e o injetor do 4º cilindro apresentava vazão 25% menor do que os outros, que também apresentavam diferenças entre si, embora não tão grandes. Em relação ao procedimento para assentar anéis em motores novos, não é realmente indispensável, mas por outro lado, se por acaso a compressão não aumentar devidamente após isso, é sinal de que os anéis podem estar "virados", isto é, por algum defeito na usinagem (ovalização) os mesmos rodaram nas canaletas até seus gaps coincidirem, o que não é bom. Faço realmente mais por questão de segurança, não é à toa que existem carros cujos motores foram remanufaturados por mim e ainda estão saudáveis após 10 anos e mais de 250.000Km. rodados. Peças de qualidade e cuidados extremos são regras primordiais.
ExcluirO meu Corsa Wind não tem engate de primeira tão preciso, então quando não entra passo a segunda primeiro e depois a primeira entra normal.
ResponderExcluirÓleo não sigo de forma alguma o manual. Troco a cada 6 meses por não alcançar a quilometragem, mesmo se chegasse ia ser metade do que o manual recomendou.
Quando calibro os pneus na bomba eletrônica encho 2 lb/pol² a mais, pois logo que tiro o bico fazendo o barulho de ar saindo e repondo-o novamente para encher vi que perdi 2 lb/pol². Abraços. Adrianno.
Adrianno,
ExcluirO canal de engate da primeira é o mesmo da segunda. Empenhe-se em passar logo a primeira, pode ser questão de hábito. / Tenho Celta, o mesmo motor do Corsa, e troco de óleo a cada ano ou 15.000 km, como recomendado no manual. Está com 110.000 km e perfeito. Você está tendo uma despesa desnecessária. / Ao tirar o bico de enchimento da válvula, se o movimento for rápido e decisivo não haverá perda de ar e de pressão. Experimente.
Eita Bob, eu achava que eu era o único doido que tirava rápido o bico rsrs. Outra coisa que faço é não fazer hora pra calibrar, engato o bico, não solto a trava, já fico agachado esperando o aviso sonoro.
ExcluirOs calibradores de posto costumam não ter muita precisão, andei "testando" de vários postos por perto e cheguei a essa conclusão. Havia variação de até 4 libras entre um e outro, e se aumentasse o número de postos "aferidos", provavelmente essa diferença aumentaria. Por isso, como sou chato, deixei de calibrar em posto, faço em casa mesmo, já que tenho compressor.
ExcluirÁs vezes nem o tirar rápido do bico resolve. Com um calibrador manual, vejo perfeitamente a queda da pressão em relação a que foi digitada. Por isso, e em função das diferenças de manômetros de rua, sempre coloco um psi a mais.
ExcluirObrigado pelas dicas Bob. O óleo troco logo por causa da condição severa de ficar muito tempo parado na garagem e por rodar pouco, andei 971 kms em 7 meses. Mais um mito? Grande abraço. Adrianno.
ExcluirNa minha opinião, baseado no que venho praticando ha anos sem problema algum, os óleos lubrificantes podem perfeitamente serem trocados com 1 ano, e não 6 meses como manda boa parte dos manuais. Isso, é claro, se a quilometragem (ou horas, no caso de máquinas) não for atingida antes.
ExcluirBob,
ResponderExcluirPor mais que seja mito, provado e testado, eu simplesmente não subo muito o giro ou faço acelerações rápidas com o motor ainda frio, seja ele original ou preparado. Talvez por já ter visto tantos motores quebrados pelos mais diversos motivos, chegando ao cúmulo de ver peças literalmente fundidas umas nas outras, prefiro ter esse comportamento.
Sobre os prazos de troca de óleo, lembro do caso do Marea, onde logo no lançamento a Fiat estabelecia um intervalo de troca alto - creio que 20.000 km - que foi mudado tão logo os Fivetech começaram a apresentar problemas.
Agora uma dúvida sobre a mão na alavanca: e se o carro utilizar um trambulador maciço, que elimina parte das buchas e usa unibol em outras, também não há problema da mão apoiada na alavanca?
Marcos,
ExcluirAs quebras que você viu certamente não foram por acelerar com motor ainda frio./ Fábricas muitas vezes abreviam a quilometragem de troca de óleo por razões não técnicas./ Mesmo com buchas sólidas não há problema em apoiar a mão na alavanca.
Os Marea deram muito problema de borra, por isso reduziram o tempo de troca. No entanto, os problemas, acredito eu, foram muito mais em decorrência de ignorar "uso severo" e/ou óleo errado, do que da especificação de 20 mil km.
ExcluirBob,
ExcluirAs quebras podem não ter sido por acelerar ainda frio, mas mesmo assim continuo com esse hábito. Sabe como é, gato escaldado tem medo de água fria...
Anônimo,
Sobre os problemas do Marea, o que sempre me incomodou foi o fato que muitos começaram ainda na garantia, com revisões feitas em concessionárias. Nesse caso o esperado seria seguirem o especificado pela fábrica, tanto em relação ao tipo de óleo quanto ao uso. E o interessante é que depois que baixaram a quilometragem os problemas pararam - pelo menos nos carros que seguiam o recomendado.
Bob Sharp
ResponderExcluirPossuo um carro antigo com o qual rodo apenas 500km por ano.
Troco o oleo 1 vez a cada 2 anos .
Isso é correto ou preciso trocar de oleo 1 vez por ano?
Atalaia
Atalaia
ExcluirSeria bom passar a 1 vez por ano.
Tenho um não tão antigo que acaba ficando muito parado, mas como não atinjo a KM dele no período de 1 ano, acabo trocando =. Mesma coisa que faço nos grupo-geradores diesel em que presto assistência. Na cidade a media de funcionamento é cerca de 30 a 50 horas por ano.
ExcluirMinha mulher tem mania de segurar o carro na embreagem quando para numa subida.
ResponderExcluirJa falei para ela usar o freio de mao .. mas nao tem acordo.
Ja me escangalhou 2 jogos em menos de 60.000km
O que posso fazer para acertar essa situacao?
Dê-lhe um carro com câmbio automático.
ExcluirOu dê-lhe a conta da oficina. rsrs
ExcluirFaça-a pagar a conta rsrs
ExcluirP500<<
Dê-lhe um RioCard ou algum cartão de transporte público, pois fará um favor a você e aos outros tirando alguém assim do trânsito.
ExcluirBob, o sistema de embreagem do Fusca 1969 usa carvão no lugar do rolamento, não? A embreagem do meu Fusca já tem, pelo menos, 50.000 km e sempre dirigi ele como se tivesse em um carro moderno. Digo que tem pelo menos 50 mil quilômetros porque não sei quanto tinha rodado com o antigo dono.
ResponderExcluirOutra coisa, sobre amaciamento em velocidades contantes. No manual do Fusca da década de 50, está escrito que "não há nada pior para um motor novo do que andar por longas distâncias a velocidades contantes muito altas ou muito baixas". Achei estranho, pois para mim o melhor seria justamente o contrário (como você bem disse). Como o motor do meu Fusca é recém-saído da retífica completa, pesquisei bastante sobre métodos de amaciamento.
Depois de muito ler, "amaciei" ele predominantemente na estrada, mantendo o pequeno boxer 1300 entre 2 e 3 mil rpm. Fiz uma viagem de 100 km e depois outra de 550 km.
Você, Bob, conhece algum método para amaciar motores antigos que resulte na maior durabilidade possível? Meu motor novo está com menos de 1000 km, então há ainda algum espaço para ganho de potência e melhoria no consumo.
Abraço!!
Guilherme
ExcluirNesse ano-modelo já era rolamento, certeza./ Estranho isso que você leu no manual, pois nos dois Fuscas que tivemos em casa, um 1953 e outro 1955, dizia apenas que motor pode ser usado em sua plenitude desde o início, não era preciso amaciamento. Tem como digitalizar e me mandar? Veja os nossos e-mails no 'Fale Conosco". / O método é o "amaciamento forçado" (hard break-in). Depois de rodar cem quilômetros, usar o motor à vontade, até em regime de potência máxima.
Tem como eu mandar sim, Bob! Já estou providenciando, mas já adianto que o que eu tenho aqui é um 1952, então deve ter sido o último ano em que houve essa recomendação!
ExcluirBob, uma coisa que eu não entendi: se a calibragem não altera o contato da banda de rodagem em pneus radiais, por que a direção fica mais leve quando se coloca mais pressão nos pneus dianteiros?
ResponderExcluirÉ porque diminui a elasticidade do pneu como um todo, até da banda de rodagem.
ExcluirFantástico o interior do Chrysler Royal. Isso sim é interior de automóvel, não essas porcarias plásticas pretas e cinza de hoje em dia.
ResponderExcluirMas, como eu não posso ter um Royal, vou citar, não é exatamente um mito, mas um mau hábito que resiste ao tempo: deixar o motor de ônibus e caminhões funcionando por minutos a fio com o veículo parado, para não ter que carregar novamente o compressor dos freios ao partir. Se esse hábito fosse mudado, a qualidade do ar agradeceria.
CSS
ExcluirSem dúvida que a qualidade do ar agradeceria. Mas é comum também deixar ligado para manter o ar-condicionado funcionando enquanto espera os passageiros, em geral nos fretamentos. Péssimo também. Aliás isso ocorre até os aviões, ao deixaram a Unidade de Força Auxiliar (APU) ligada enquanto estacionado no pátio.
Bob, CCS,
ExcluirA principal razão pela qual motoristas mantém veículos comerciais, ( caminhões e ônibus ), ligados enquanto parados por longos períodos é manter a pressurização do sistema de freios, que são de acionamento pneumático.
Sem pressão no circuito, que deve ser de aproximadamente 10 bar, os freios permanecem travados.
Por isso preferem mantê-los ligados, para não ter de esperar o tempo que o compressor leva para elevar a pressão do circuito até 10 bar, que leva em torno de 30 segundos e pode levar mais, caso haja alguma falha na regulagem de pressão do sistema.
Só a título de curiosidade, muitos acidentes ocorrem quando, com o veículo estacionado, a alavanca de freio de estacionamento está na posição de liberação dos freios e o sistema ainda está sendo pressurizado, quando o sistema atinge a pressão o veículo entra em movimento, o que numa rampa pode resultar no mesmo destino do Stilo da quatro rodas, o fim da rampa, ou no córrego rs
Essa do pé na embreagem vai ser difícil de explicar ao meu pai, e foi muito útil para mim que tenho essa feia mania. Bob uma questão: Atualmente moro em uma cidade no interior de Alagoas e 80% do piso é o maldito paralelepípedo. Vim pra cá com um Gol, e sempre usei 30 libras em todos os pneus. Não deu 6 meses de uso e começou a bater tudo, parecia uma escola de samba. Comprei um Corsa mais novo e agora dentro da cidade, ando com os pneus com calibração mais baixa (27 libras na cidade e 30 em viagens curtas) e é notório como o carro "bate" menos. Mesmo percorrendo distâncias curtas na cidade (média de 12 km por dia) em baixa velocidade, queria saber se essa forma de uso causa um desgaste acentuado nos pneus.
ResponderExcluirDaniel Libardi
Daniel
ExcluirPode baixar a pressão, sem problema. Nos primeiros Passat a pressão era 26 lb/pol² nas quatro rodas, mas era muita pressão para o acerto de suspensão de então. Eu baixava para 22 lb/pol², sem problema algum.
Bateção no painel/forros de porta é mal de Gol. E não é mito! Já tive GTS 1992 (já tinha 298 000 rodados quando comprei, então dê-se lhe um desconto) e tenho 1,0 2013 (G6), com alguma experiência também em Power 1,6 2003 (GIII) de um familiar e GTI 2,0 8v '96 (bolinha) idem.
ExcluirO zerinho, no auge dos seus infantis 15 000, tem 'barulhinhos' dentro de ambos os forros dianteiros e não um grilo, mas algum animal alienígena atrás do painel.
Quando tirar férias resolvo (espero que seja fácil) isso tudo.
No mais, ótimo carro, só alegrias. Exceto a calibração do acelerador elêtronico, que em arrancadas em subidas íngremes me faz pensar em adquirir o (caríssimo) Sprint Booster.
Obs.: participantes do Gol G5/6 Clube apontam essa mesma característica nos painéis reiteradamente.
Bob, a questão sobre os prazos de troca de óleo é um assunto que dá muito pano para manga... os fabricantes estipulam trocas a cada 10000km ou mais km e até escrevem no manual que em uso severo, essa km deve ser cortada pela metade, porém 95% dos motoristas não levam isso em conta e nem sabem direito o que é uso severo.
ResponderExcluirRodar todos os dias no trânsito pesado de SP é uso severo... rodar com o veículo por poucos km é uso severo.
Eu, com o Fiesta Rocam da esposa, troco o Motorcraft 5W30 à cada 7500 km, enquanto a fábrica pede 10000km.... minha esposa roda todos os dias com o carro,e na maior parte dos dias, 8km pela manhã e 8km pela noite... de vez em qdo. pega uma estrada comigo... daí faço um meio termo. Porém é perceptível a deterioração do óleo, quando este chega próximo aos 7000km, já se ouve nitidamente na primeira partida do dia os tuchos trabalharem descarregados por 2 ou 3s... trocando o óleo, o barulho desaparece.
Abs,
Gonzalez
ExcluirOu o óleo não é de qualidade lá muito boa ou o óleo está sendo diluído por combustível. Não pode afinar com 7.000 km e levar ao esvaziamento dos tuchos. E digam os entendidos o que disserem, mas 5W no Brasil é insano. No mínimo 15W. Um dos meus Celtas está com 150.000 km, só troca a cada ano (15W50) e nada de bater tucho frio. Uso de cidade, "severo".
Bob.
ExcluirAndei 112.000 km com um Celta VHC usando somente 20W50, sem qualquer problema, e no sul do Brasil que tem invernos rigorosos, até que começou a piscar a luz do óleo. O mecânico fez algum tipo de limpeza química, voltou ao normal, foram mais 27.000 km com o mesmo óleo até vendê-lo. E o comprador segue andando...
Bob,
ExcluirÓleo é um assunto que dá assunto e existem N pontos de vistas. eu entendo que um 5W30 (viscosidade à frio - viscosidade à quente) é eficiente, pois por ter uma viscosidade menor, o óleo chega mais rapidamente às partes superiores do motor (e circula mais rapidamente, justamente no momento mais crítico de um motor, a partida), logo o motor atingindo a sua temperatura ideal de funcionamento, ele estará com sua viscosidade 30 (algo em torno de 12,5 cSt à 100C).
Cada motor tem suas particularidades, galerias, etc..um óleo menos viscoso está menos propenso à criar borra que um mais viscoso, ainda mais no nosso clima tropical, onde em muitos lugares é normal ter temperatura externa de 40C... fora outros fatores, como tráfego intenso, combustível de má qualidade que não queima e contamina o óleo lubrificante, etc.
Acho que insano por exemplo, foi a Fiat no lançamento dos Marea com os motores Fivetech, colocar prazos de troca de óleo à cada 15000km... todos sabemos os resultados e a própria fábrica reduziu este intervalo depois de inúmeros problemas.
Abs,
Gonzalez, minha mulher também anda num Fiesta Rocam 1.6 e é verdade: trocou o óleo, o barulho desaparece.
ExcluirBob, não o quão disso é boato ou realidade, mas já ouvi dizer que os Rocam duram bem menos quando usa-se o 15W40. To usando 5W30 na turma toda...
Abraço!
Já fiz 200.000km de Rocam e sempre usei 5w30, nunca tive problemas. mas pra uso em pista ou carros preparados a viscosidade pode variar para um melhor rendimento e (ou) durabilidade do conjunto.
ExcluirLucas, o meu está com 129000km em perfeito estado, sempre utilizando Motorcraft 5W30.... minha cunhada têm um Fiesta GL 1.0 Zetec Rocam, está com 300000km e está começando abrir o bico, mas tb já deu o que tinha que dar.... esse carro usa Castrol GTX 20W50 e é trocado a cada 5000km....
ExcluirAbs
Como curiosidade, nos manuais dos carros da Chevrolet em outros países já adotam uma terceira pressão para os pneus, o que ela chama de ecológica. Cruze e Sonic da Argentina adotam, segundo apurei.
ResponderExcluirAqui, obviamente não, até porque ninguém iria seguir, o padrão "28 libras" impera, ninguém lê manual e há uma legião de hipersensíveis a uma pressãozinha a mais. São cerca de 30% a mais de pressão, que iria também ajudar na velocidade em curvas, e, no caso do nosso piso, evitar uma bolha no primeiro buraco (pra esculachar, alguma fábrica poderia chamar de pressão Brasil). Tenho adotado no meu carro, ficou muito melhor pra andar rápido, e não fica desconfortável mesmo em SP capital.
Então a pressão 'ecológica" levaria os pneu a se desgastarem no centro da banda de rodagem...É claro que não!
ExcluirSomente para o fato prático quanto ao pedal de embreagem e a mão na alvanca.
ResponderExcluir- Ao ficar "encostado" no chapéu chinês o rolamento provoca uma pista nas aletas do dito cujo o acionamento ao longo do tempo ,torna-se duro e em alguns casos fica uma embreagem de 2 estagios,conclusão altera sim a funcionalidade e a durabilidade do conjunto.
-Alavanca na mão ,com o emprego de maquinas CNC em larga escala nos centros de uinagem as "folgas" desapareceram e em consequencia o acionamento é direto
e preciso, tanto que é vero que a maioria dos carros com transmissão manual utiliza-se de cabos para acionar o seletor desapareceu o trambulador,a qualidade do anéis sincronizados melhoraram muito,algumas caixas utilizam tres para uma unica engrenagem,conequencia disso ,dificilmente alguem que tem esse "habito" ficara tempo suficiente com o carro ao ponto do defeito se manifestar,um teste pratico do que estou falando é bastante simples:
Coloque o veiculo em local plano 2 solte o freio de mão e de a partida 3 conduza a alavanca em direção a primeira marcha bem devagar e em forçar o engate,obsreve que o carro entra em movimento memo em entrar a marcha e em fazer o ruido caracteritico de marcha arranhando.
Fica a dica!
Totiy
ExcluirNos carros folga-zero com pedal sem batente de repouso o rolamento está permanentemente encostado nas lâminas do platô. Não traz problema nenhum. Um dos meus Celtas está com 150.000 km e o platô é original. / Claro que carro se movimenta na condição que você disse, há décadas. Com a mão na alavanca a luva sincrônica não se movimenta, pois a marcha já está engatada. Assim que o post entrou eu percebi que errei ao dizer que a luva se movimentava e consertei, avisando no fim do post que houve atualização. Se alavanca se mexer, o que ocorre é o garfo pressionar a luva, desgastando ambos, provavelmente mais o garfo.
Tenho um veiculo com km semelhante e também está com o kit original,vou substitui-lo apenas para ter um acionamento mais confortável ,outro vicio que provoca desgaste do conjunto garfo /anel sincronizado é o habito de se passar a marcha sem respeitar o ponto morto,observando certos motoristas profissionais sinto até pena do dono da frota . . .
Excluirtotiy
ExcluirNão entendi "sem respeitar o ponto-morto". Pode explicar?
Tem gente que tem mania de desengatar a marcha e fazer uma pausa antes de engrenar a próxima. Seria isso?
ExcluirO importante mesmo é não colocar a próxima marcha forçando a alavanca. Idealmente, basta dar um empurrãozinho e a marcha já entra "sozinha", bem sincronizada.
Bob, Tabulador vem de "Tabula" mesa onde se organiza as coisas , então tabular que é igual a Selecionar, organizar, escolher
ResponderExcluirAgora Trambulador deriva de "que" ?
Da mesma forma ponte volante , "Volante' é alguma coisa que MOVIMENTA , QUE VAI DE UM LUGAR PARA OUTRO EX. AS POLICIAS VOLANTES QUE PERSEGUIAM lAPIÃO.
Agora Ponte Rolante seria como? Uma ponte sai dando cambalhotas?
Sabidão
ExcluirTrambulador vem do francês "train boulandeur", mas que não tem relação com seleção, e sim representa o conjunto de engrenagens. Aqui passou a ser adotado em vez do mais correto 'seletor', mais próximo do inglês 'shifter'. / Sugiro amarrar o volante do motor do seu carro com uma corrente, senão ele vai sair andando... / Grua-ponte (bridge crane), que passou a ponte rolante, ponte que se desloca. Me parece correto o termo.
Então você concorda que tabulador seria mais correto?,ou não?
ExcluirSabidão
ExcluirNão.
A expressão francesa é "train balladeur" que significa conjunto (de engrenagens) que se desloca. Pronuncia-se (à moda parisiense) tran baladér. Esse " balladeur" é, portanto, a peça que movimenta o trem de engrenagens. Daí a adoção pelo nosso idioma. Tabular significa colocar numa tábua ou tabela, que não é exatamente a seleção de marchas. AGB
ExcluirBob, para andar longos trechos em estrada rural(sem pavimentação) é melhor deixar os pneus com a pressão recomendada pelo fabricante ou colocar uma pressão mais baixa?
ResponderExcluirPode baixar um pouco a pressão, sem dúvida. Só não esqueça de assim que voltar ao asfalto encher de novo.
ExcluirSr. Sharp,
ResponderExcluirlonge de mim contestar seus muitos anos de experiencia automotiva mas fiquei com uma duvida em relação a calibragem dos pneus. De acordo com minha parca experiencia em resistencia dos materiais, mesmo que o pneu fosse de chapas de aço o vão central tenderia a formar uma "barriga" com o aumento de pressão e sofrer uma deflecção com pressão mais baixa, de forma similar a uma viga bi-apoida com pressão aplicada nas faces opostas ao deslocamento. Qual seria a diferença nos pneus?
Grato
Pneus fogem à lógica. Professores de Física tentam demonstrar que pneu mais largam pioram a aderência porque a pressão é menor (p = F/A). O pneu é um elastômero estruturado cujo comportamento é atípico.
ExcluirEsse texto é legal:
Excluirhttp://www.f1technical.net/forum/viewtopic.php?f=6&t=6330
Eu tenho comprovado isso na prática. Costumo usar sempre a pressão para carga máxima e também já utilizei pressões bem acima das recomendadas sem observar qualquer alteração no desgaste normal dos pneus.
ExcluirSr. Sharp,
Excluirconheço um pouco sobre os mecanismos de atrito do pneu e sei que eles podem inclusive ter o coeficiente de atrito maior do que 1 (impossivel no atrito Newtoneano). Eu falo é em relação a deformação:
Seria devido as camadas apresentarem elevado grau de anisotropia? Desta forma elas apresentariam rigidez diferentes em cada direção e o efeito da pressão poderia, de fato, ser desprezado.
Ou seria devido ao fato de a rigidez das laterais do pneu ser significativamente menor que a da banda de rodagem na direção perpendicular a ultima?
Fantastico Thales, só faltou falarem do footprint e do circulo de tração.
ExcluirMas minha duvida é outra.
Tem uma coisa que não é mito, no que toca a múltiplos combustíveis: carros a gás natural têm que rodar ocasionalmente com gasolina, pois o gás resseca o motor. Ou é mito, sim?
ResponderExcluirEssa do giro alto com motor frio é justo ao contrário. Com os comandos iskanderian vem a recomendação de logo na primeira partida, subir o giro acima de 2000 rpm e sustentar esse giro durante um tempo até o motor aquecer para que não falte lubrificação no comando.
ResponderExcluirhttp://gazetaonline.globo.com/_midias/jpg/pneu_careca_4d1a1ca7d6736-385486-4d1a1ca7d7ea6.jpg
ResponderExcluirLorenzo
ResponderExcluirClaro que nem tudo é mito. O gás não resseca o motor, apenas não tem lubricidade para lubrificar válvulas e sedes, sendo recomendável usar combustível líquido. No Siena/Grand Siena, por exemplo, quando há grande demanda de potência o sistema comuta automaticamente de gás para combustível líquido, desde que o tanque de combustível líquido não esteja na reserva. Não é impossível que haja uma estratégia de haver essa comutação de tantos em tantos quilômetros. Outro combustível que tem bem menos lubricidade que a gasolina é o álcool, obrigando a indústria lá atrás, no final dos anos 1970, a mudar o material desses dois itens. O mesmo aconteceu quando a gasolina deixou de ter chumbo tetraetila, pois o chumbo é lubrificante. Esse, inclusive, é o problema dos carros antigos, as sedes e válvulas se desgastarem muito pela ausência do aditivo.
Só tem uma coisa aí, a "octanagem" do gás é mais alta. É necessário, então, "lubrificar" válvulas e sedes? Além do mais, carros como o Siena, tendo cabeçotes de alumínio, usam sedes não integrais - seria de se supor que feitas de material endurecido. Eu chutaria que a comutação para combustível líquido ocorre para se evitar carga com mistura pobre, ocasionada pelo gás, a fim de se evitar detonação.
ExcluirBob, e num câmbio automatizado de embreagem única (como o dualogic ou i-motion, por ex.), numa parada de sinal, deve-se manter em 1a ou passar a neutro assim que possível? Pergunto isso pois o próprio sistema passa a neutro depois de alguns minutos sem aceleração - seria isso por prevenção à queima de embreagem ou por questão de segurança evitar a aceleração por engano (criança acelerando, por ex.)?
ResponderExcluirMuito obrigado
No Dualogic só passa para neutro automaticamente se abrir a porta do motorista, isso é para evitar acidentes, crianças como você citou.
ExcluirPode e deve-se deixar o dualogic em primeira marcha no sinal, não há desgaste já que a embreagem fica acionada.
Douglas,
ExcluirIsso da porta é correto (que o ASG da Volkswagen não tem), mas tenho impressão que depois de x minutos de carro parado volta para N. Vou checar e depois falo.
Douglas,
ExcluirConfirmado com a Fiat: após 10 minutos engatado, com pé no freio, volta para N. Com o pé fora do freio, 3 minutos.
Bob,
ExcluirMuito obrigado por enriquecer as informações.
Bob, com relação ao cambio automático. Estou com meu primeiro carro automático a 3 meses, um 307 hatch. Seguindo dica do dono anterior do carro, sempre ao estacionar em casa, onde a vaga é inclinada, coloco o pé no freio, cambio no N, solto um pouco o pé do freio, deixo o carro descer alguns centímetros e puxo o freio de mão, pé no freio de novo e aí sim cambio no P. Fazendo isto estou tirando do cambio, o peso do carro, e passando para o freio de mão. Este procedimento é válido ou o cambio automático já é preparado para isso ?
ResponderExcluirFabricio d
ResponderExcluirO ideal é não aplicar peso no mecanismo de travamento do câmbio, de modo que no momento em que for tirar do P o destravamento se dê facilmente. Assim, imobilizar com o freio de mão e depois colocar em P. Numa comparação, é como ficar tentando abrir a porta do elevador antes do carro chegar ao andar, forçando a trava de segurança que impede a abertura da porta antes do momento certo. Pelo que entendi a sua vaga é em declive, certo? De qualquer maneira, não é necessário esse procedimento todo. Bastar frear, puxar o freio de mão e passar direto de D para P. Não precisa pisar no pedal de freio de novo. Então, repetindo: 1) Frear e manter freado; 2) Puxar o freio de mão; 3) Tirar de D e põe em P; 4) Tirar o pé do freio. Ou então 1) Frear e manter freado; 2) Tirar de D e pôr em P; 3) Aplicar o freio de mão; 4) Soltar o pé do freio. Se deixar o mecanismo de travamento do câmbio ficar com carga, o tranco ao tirar é desagradável, embora não cause danos.
Bob, passei uma semana agradabilíssima com uma C 200 2009 Kompressor. Que carro fantástico. Um dos pouquíssimos defeitos era justamente esse, do peso do carro apoiar no cambio em P, e ao retirar a alavanca dessa posição, encontra-se uma inconveniente resistência e, as vezes, um pequeno tranco. Explica-se pelo fato do freio de estacionamento permitir um pequeno deslocamento, da ordem de centímetros, até travar o carro completamente. Esse mínimo deslocamento já é suficiente para "pesar" no cambio. Então eu fazia o seguinte: 1) Frear e manter freado 2) acionar o freio de estacionamento 3) tirar o pé do freio 4) colocar em P. Desse jeito, todo o peso do carro fica no freio, pois o pequeno deslocamento já ocorreu antes da alavanca ir ao P. Procedimento muito semelhante ao do Fabrício. Na MB, funciona.
ExcluirAh, outro defeito?! os pedais levemente deslocados à esquerda, à la Chevette...
Abraço
Lucas CRF
ExcluirTambém gostei muito deste Mercedes. / Nunca tive caso de carregar a trava deixando o P por último. / Os pedais à esquerda foi problema que notei de cara no BMW E36, que ficou até o E90. Tanto que no release de lançamento do Série 1 gastaram meia página para explicar que os pedais estavam na posição correta – sem mencionar o E36~E90, claro...
Bob,
Excluirtenho uma dúvida em relação a um dos mitos citados no seu antigo post. Um motor frio (mais de um dia sem ligar, por exemplo) pode ser levado a carga máxima e ao seu limite de giros sem danos? Vejo que o motor se comporta diferente quando frio, mesmo com injeção eletrônica. Penso também que as peças não estão devidamente em seus lugares, pois há dilatação do material com o calor.
As peças dilatam-se rapidamente. Mas pergunto se há necessidade de ligar o motor e sair dando tudo. O que digo é que não preciso ficar esperando o motor "aquecer'", pode ser usado normalmente. Mas se quiser dar uma puxada, pode, sem problema.
ExcluirBob,
ExcluirComo os caros leitores disseram acima sobre o procedimento de colocar a alavanca do câmbio em P sem sobrecarregar o mecanismo, no meu Galant há também uma movimentação de centímetros em algumas situações quando aciona-se o freio de estacionamento, dessa forma criei o hábito de colocar a alavanca em P quando já tirei o pé do freio e o veículo parou de se movimentar. Vejo que esse movimento não é da suspensão traseira como em muitos carros, até porque o Galant não costuma ter esse tipo de oscilação como vejo no Marea aqui de casa que tem suspensão por braço arrastado, mas sim pelo fato de o sistema de freio permitir tal movimentação. Criei o hábito e costumo ficar bem bravo quando alguém de casa deixa meu carro "pendurado" do P, já chamei atenção até de manobrista!
Olá Bob,
ResponderExcluirQuanto ao mito sobre apoiar o pé na embreagem, apenas uma ressalva: em exames práticos do Detran para a obtenção da CNH, tal prática é considerada falta e desconta pontos do candidato.
Reproduzo a seguir o trecho da Resolução 168 do Contran:
"Art. 19. Constituem faltas no Exame de Direção Veicular, para veículos das categorias “B”, “C”, “D” e “E”:
IV – Faltas Leves:
d) apoiar o pé no pedal da embreagem com o veículo engrenado e em movimento;"
Quando eu estava no CFC, a minha instrutora me lembrava o tempo todo que eu não deveria apoiar o pé na embreagem. Lembro-me que foi difícil eu superar esse hábito até o dia do exame.
Lucas dos Santos
ExcluirIsso me lembra o aviso que havia nos ônibus, "É proibido conversar com o motorista"...No exame prático para carteira de motociclista é proibido o usar o freio dianteiro. Tudo coisas do passado que vão ficando.
Caro Sr. Bob,
ResponderExcluirNo semáforo, posso ficar com a marcha engatada e com os pés na embreagem e freio? Ou o correto é por em neutro sem pé em embreagem? Como o Sr. faz costumeiramente?
Atenciosamente,
Mibson Lopes Fuly.
Mibson
ExcluirPode continuar a fazer assim, a embreagem não é afetada. Em sinais que conheço, demorados, coloco em ponto-morto por questão de comodidade.
O assunto lubrificante com índice de viscosidade "correto" para determinado motor e aplicação, e prazo para sua substituição, dá polêmica e discussão até mesmo entre os engenheiros diretamente envolvidos no projeto. Quanto ao prazo, é de se supor que varia muito, de acordo com a qualidade do óleo, combustível utilizado, e forma de condução. O ideal seria determinar o momento da troca através de análise do óleo, como fazem os grandes frotistas de caminhões e ónibus. A análise é cara, mas para eles compensa devido ao grande volume envolvido. A quilometragem que o óleo suporta dentro de níveis aceitaveis de eficiência difere em muito daquela recomendada pelo fabricante.
ResponderExcluirVai outro mito : todo motor AP mesmo novo queima óleo,o meu não rsrs...
ResponderExcluirTodo motor queima óleo, seja de Fusca, seja de Rolls-Royce.
ExcluirGuilherme17/06/13 11:47 Sim ,mas não 1 litro a cada 1000 quilômetros...
ExcluirBob,
ResponderExcluirEm relação aos carros atuais, há necessidade de quando for dar a partida esperar injetar combustível e a "eletrônica se ajeitar" ou pode dar a partida direto?? / Engatar a primeira e deixar sair só com a "lenta" sobrecarrega o sistema(plano e descida)?? / Quando estacionado deixar engatado em 1° em conjunto com o freio de estacionamento mesmo que acabe segurando mais na caixa e em caso de alguma colisão tem algum problema??
Grato
Allan
ResponderExcluirPode dar partida direto, normalmente. Também, pode movimentar o carro em marcha-lenta, sem prejuízo algum. Note o que sistema de gerenciamento do motor ajusta a rotação automaticamente nessa condição./ Se o carro estacionado com marcha engatada, estando o freio de estacionamento acionado ou não, receber um impacto, poderá eventualmente haver alguma avaria na transmissão.
Bob,
ResponderExcluirObrigado, mas esqueci mais de duas coisa, em relação a direção hidráulica quando chega ao fim de curso e se ficar forçando(tentando girar mais) a bomba faz um ruído, isso força/prejudica o sistema?? / Como exemplo o Corsa C 1.0 possue um peso semelhante e mesma medida de pneu(175/65/14) que meu 206 1.4, o corsa indica 32PSI frente e 28 atrás, o 206 35 e 35 respectivamente, o carro privelegia o desempenho mas nossas ruas são uma maravilha de remendos e buracos, se eu baixar para 32PSI em ambos, creio eu que não teria diferença significativa entre desempenho e consumo na cidade, estou certo??
Grato
Não é bem um mito, mas mais uma mania. A mais besta de todas: estacionar o carro e deixar uma marcha engatada. Putz! Em ladeira até faz algum sentido, mas no plano??? Se o cara alega que o carro não vai parar, é porque o freio de mão está com problemas e tem preguiça de mandar reivsar.
ResponderExcluirJoão Paulo
Eu não confio somente em freio de mão, seja de carro novo ou velho... coisa minha, até pq hoje só tenho carros velhos...
ExcluirEu também só tive carros velhos e quando o freio de mão acontece de ficar ruim, é por pouco tempo.
ExcluirJoão Paulo
Uma coisa que sempre faço em meus carros e deixar a rotação do motor cair um pouco para então sair. Principalmente em dias frios.
ResponderExcluirBOB eu estava esperando vc colocar um post obituario do Scaringella (CET)
ResponderExcluirVc não era ammigo dele??? Abraço
Ewser-X
ExcluirNão considerei necessário e não era amigo dele.
Vc acha que ele foi um dos culpados pelo transito de SP ter se tornado o caos que é hoje??? Enfim...RIP
ExcluirEwser-X17/06/13 20:03 Sei que a pergunta foi para o Bob,mas vou responder o que acho ,não conheço esse Roberto Scaringella,mas a culpa do transito se chama ganância ou industria da multa de São Paulo.
ExcluirKzR:
ResponderExcluirBob, agradeço imensamente pelo post. Já ouvi vários "experts" atuais dizendo que alguns desses mitos listados devem ser seguidos. Agora não fico mais com dor na consciência se preciso dirigir apoiando a mão no câmbio ou se tenho que ficar com a embreagem engatada e pé no freio para uma saída mais rápida.
A resposta ao Código citando o caso do deficiente foi sensacional.
BOB :
ResponderExcluirTenho uma cherokee automática das antigas e tenho também uma mania : Sempre que paro em um semáforo mais demorado coloco a alavanca em N ... A minha justificativa é fazer com que o óleo circule pelo cooler mais rapidamente preservando a transmissão e gastar menos combustível pois não gero pressão no conversor de torque ... Isso procede ou sou Tonto mesmo ?
Há realmente o benefício de poupar combustível com esse procedimento, mas só esse. Para o câmbio é indiferente mantê-lo em D ou ficar usando o N. Só lhe dá um pouco de trabalho ficar alternando entre D e N. Saiba que a economia pode passar de 5%, nada desprezível.
ResponderExcluirE ai Bob Sharp, vai falar agora que é um bando de baderneiro na rua, que interfere no direito de ir e vir? Mais de 200 mil pessoas em todo Brasil e o Sr. que gosta tanto de comentar do conforto do seu lar não vai falar nada? ou foi pra rua e deu a cara a bater?
ResponderExcluirDeixe de falar besteira. Não se tratou de meia-dúzia de baderneiros, mas o clamor de uma população que se cansou de 10 anos de absoluto desgoverno, corrupção desenfreada, descaso com a saúde pública e criminalidade rampante com impunidade mais ainda. O aumento das tarifas do transporte público foi apenas a gota d´água.
ExcluirOlá editores, tudo bem ? Eu vejo muito mito sobre óleo. Qual especificação, qual API, qual SAE, prazo de troca recomendado e entre todos e muitos outros mitos. Gostaria, se possível, que façam uma edição só com o mitos óleos (motor, cambio, diferencial, embreagem umida) e vamos desfazê-los...Eu adoro o comentário técnico dos editores, inclusive utilizo muitos...Abraços, obrigado.
ResponderExcluirQuanto ao oleo fino quando frio, ao dar partida ele não sobe mais facilmente pelos aneis devido a compressão? (Talvez quando os aneis se desgastam mais) e suja ou carboniza a vela e valvula do escape? Vemos muuuuuuuuito mais carbonização (E velas sujas demais, assim como borra queimada na valvula de escape) em motores de quem dá partida como motor frio (18ºC, digamos) e já sai acelerando. Seria esse um bom motivo pra evitar oleo 0W30 e usar digamos 15W30? Tem motores que são realmente nojentos quando abrimos, muito carbono grudado por tudo, curiosamente quanto mais oleo baixa mais carbonização geralmente vemos.
ResponderExcluirQuanto a limpeza dos bicos, alguem mais notou que geralmente os bicos dos 2 cilindos do meio tem vazão normal enquantos os 2 dos lados é que geralmente tem mais perda na vazão? (Mesmo que seja só 1ml de diferença é o que vejo muito, não sei se o maior calor no meio ajuda na limpeza, ou se há vacuo diferente devido a temperatura e este ajuda na desobstrução dos bicos)
Um dia insisti com uma amiga pra não andar pisando de leve na embreagem (Ela pisava de modo a 'amortecer' algumas supostas vibrações do motor), ela parou com isso, mas passou a pisar de leve o freio, a ponto de trocar pastilhas e discos empenados 2 vezes em 10mil Km.
Pra uma terceira edição, sugiro o uso do ponto morto (Andar na banguela) pra economizar combustivel, e a limpeza quase mensal do corpo da borboleta, como se 3 grãos de poeira fossem atrapalhar um duto cujo vacuo varia de uns 100 a 500CFM (Tanto vácuo que puxa sujeira pelo celuloide do filtro, sujeira que as vezes gruda na borboleta).
Quanto à pressão dos pneus, creio que está errado. Em primeiro lugar, há uns três anos relaxei de controlar a pressão periodicamente de um de nossos carros, um Focus, que parece perder mais ar dos pneus que nossos outros carros, e tive de trocas ambos pneus dianteiros por estarem excessivamente gastos nas bordas. Pneus para lá de radiais: P205R16. Em segundo lugar, rodar com a pressão inferior à recomendada levou ao caso dos Ford Explorer capotarem devido ao aquecimento das estruturas laterais dos pneus e sua falha.
ResponderExcluirA propósito, a Michelin concorda comigo: http://www.michelin.com/corporate/EN/content/newsAndPress/2354-MICHCORP-CP_ENG.pdf
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