Com a previsão de saída do Fiat Mille do mercado no ano que vem, o esperado é que o Renault Clio venha a ser o carro mais barato aqui fabricado. Hoje o Authentique 1,0 16V duas-portas custa R$ 24.290, enquanto o Fiat sai por R$ 22.230. O AUTOentusiastas testou então a versão “no uso”, o teste do dia a dia.
Só que este “no uso” foi meio diferente, pois devido ao feriado da Semana Santa o dirigi por somente dois dias no trânsito de São Paulo e acabei viajando com ele por quase 1.000 km. Viajei com o carro vazio, eu sozinho, e também com ele totalmente carregado, com quatro adultos e porta-malas cheio.
Sei que é só comigo, pois com os outros, como o Bob, isso não acontece, mas a ergonomia do Clio atende melhor a quem tem braços um pouco mais longos que o normal, os chamados "braços de chimpanzé", do que a mim. O volante do Clio – repito, para mim! – fica muito distante caso eu coloque o banco na distância ideal em relação aos pedais, com os joelhos não tão flexionados. Ajuste de altura e, principalmente, de distância do volante, resolveriam, como resolve para mim quando dirijo carros que têm o ajuste.
Assim, na cidade sacrifiquei as pernas para ficar mais perto do volante, enquanto na estrada fiz o contrário, ficando o volante mais longe do que o ideal.
Tenho notado que nos carros antigos a ergonomia é melhor que nos carros modernos quando estes não são dotados de regulagem de altura e distância do volante. Como nos antigos essa regulagem era rara, parece que os fabricantes prestavam mais atenção a essa questão. Como se hoje essa preocupação não fosse tão grande por projetarem os carros contando com o ajuste do volante, como se ele fosse necessariamente de série. Então, se o carro não o tiver, a gente (eu!) não se encaixa a contento.
Se o carro anda um pouco mais ou um pouco menos, não importa muito, pois o faço andar. Se é um pouco mais estável ou pouco menos, vá lá, tudo bem, vou mais rápido ou mais devagar. Mas a minha ossatura, essa não tenho como moldar.
Outra coisa precisa ser repensada novo Clio. O antigo, como o leitor pode ver na foto ao lado, tem o vidro traseiro curvo verticalmente, com raio menor na parte superior, que avança pelo teto. E isso tem uma razão de ser, não sendo só estética. É para que pelo retrovisor interno se veja com amplitude o que vai atrás. Já neste novo desenho alteraram o vidro traseiro (foto abaixo) cortando sua parte superior, e o resultado é que na estrada só enxergamos pelo retrovisor interno o que nos vai por perto, só os pneus do carros só um pouco distantes.
Isso está longe de ser conveniente. Temos que nos valer dos retrovisores externos para enxergarmos mais longe, mas é bom lembrar que nem todos os motoristas têm essa facilidade.
Alteraram o vidro traseiro e o perfil de teto caído levou a menor campo de visão vertical |
O que se vê, ou melhor, o que não se vê |
Para enxergarmos mais longe para trás teriam que baixar mais o retrovisor, mas isso o colocaria no meio do pára-brisa, o que ficaria parecendo com essas telas de GPS montadas nesse lugar crucial que prejudica a visibilidade à frente.
Bem, fora esses dois senões, gostei do novo Clio. O motor é de dar água na boca. Se não falar nada, o sujeito que sair acelerando vai achar que a cilindrada é bem maior, 1,4-l ou mesmo 1,6-l, pois ele anda p'ra valer. É claro que para fazê-lo render na estrada temos que meter giro alto. Minha filha, por exemplo, quis dirigir, e ela tem uma Renault Scénic 1,6. Saiu dizendo que a Scénic andava mais, mas diante de minhas exortações para que ela “esticasse” mais as marchas, ficou bem impressionada com o Clio e tratou de tocar ao gosto. Aprendeu.
Motor 1,0-l, 16V, valente: 80 cv com álcool |
Para o trânsito da cidade o motor tem boa potência em baixa, suficiente para que toquemos a giro baixo e tenhamos respostas ágeis. Sem problema algum, vai suave e retoma de esquinas em 2ª e 3ª marchas, tem ótima elasticidade. O motor, dentro dos de 1 litro, é dos melhores, dos mais incitantes, igualando-se em potência ao Hyundai HB20 e ao Chevrolet Onix, embora esses produzam os mesmos 80 cv (com álcool) do Clio a 6.200 e 6.400 rpm, respectivamente, bem acima das 5.750 rpm do francês.
Mas em torque o pódio fica para o Clio, com 10,5 m·kgf a 4.250 rpm, vindo o sul-coreano em segundo com 10,2 m·kgf a 4.500 rpm e o Chevrolet fechado a raia com apenas 9,8 m·kgf a elevadas 5.200 rpm.
Mas em torque o pódio fica para o Clio, com 10,5 m·kgf a 4.250 rpm, vindo o sul-coreano em segundo com 10,2 m·kgf a 4.500 rpm e o Chevrolet fechado a raia com apenas 9,8 m·kgf a elevadas 5.200 rpm.
O motor é tão brilhante que acho que se o Clio tivesse uma versão de altura de suspensão "de projeto" – assim como a Fiat fez com o Uno Sporting –, esse motor teria pimenta bastante para acelerar uma versão esportiva, um pequeno, acessível e divertido hot hatch para a moçada.
A estabilidade em curvas de baixa é bem boa e o Clio não apresenta vícios nem truques. É honesto e previsível, com pouca saída de frente, modo natural da maioria dos tração dianteira se portar (sobre o eixo dianteiro dele recaem 62% do seu peso). A traseira é bem plantada e não apresenta riscos iminentes de escapar abruptamente. É boa, portanto.
Porta-malas de 255 litros chega a 596 litros com o encosto do banco inteiriço rebatido |
Na estrada vai bem, com boa estabilidade direcional, e com ele se viaja descansado, para um carro desse porte. Com ele mais baixo, viajaria ainda melhor. Estaria com a área frontal de projeto, que é de exatos 2 m² quadrados e que com o carro mais alto certamente aumenta. Está, portanto, na média do segmento.
É preciso esclarecer que as fotos mostram o carro com rodas de alumímio montadas com pneus 175/65R14H que não fazem parte da lista de equipamentos opcionais da Renault, mas acessório original, no caso das rodas, que podem adquiridas nas concessionárias em regime de venda simples, ao preço de R$ 1.500 pelo jogo de rodas e cerca de R$ 1.000 pelos pneus. A concessionária consultada, a Grand Brasil do Itaim, que cuida dos carros da frota de imprensa de São Paulo, não recebe as rodas e pneus zero-km como parte do pagamento. A Renault deve rever essa sistemática em nome do interesse do seu consumidor, bem como, e principalmente, fornecer os carros de teste exatamente como saem da linha de montagem
Com quatro adultos, porta-malas cheio e ar-condicionado ligado, o Clio foi bem, a 120 km/h reais e sem fraquejar, desde, claro, que o motorista colaborasse não deixando que o giro caísse muito ao encararmos subidas mais fortes. E assim ele fez ao redor de 12 a 13 km/l de álcool, pelo computador de bordo, item que é de série. Na cidade fez ao redor de 9 km/l. Estando sozinho, leve, claro, ele fica bem mais esperto e encara boa lenha e fica divertido.
O carro é bem leve, pesa só 871 kg – 10,9 kg/cv! – , portanto, todo peso extra faz diferença, que deve ser compensado com maior giro, maior potência, e o 1-litro do Clio não se faz de rogado, encara com disposição o maior esforço. Basta pedi-la pelo pé direito.
Visual agrada |
A direção não tem assistência nem como opcional, minha filha e eu nem nos demos conta. Assim que peguei o carro a achei algo pesada, porém, bastou elevar a pressão à recomendada, 35 lb/pol² (estava com 25 lb/pol², jamais deveria acontecer), que ela ficou leve o bastante. Apenas a falta de assistência leva a direção a ser mais lenta, com 4,1 voltas entre batentes, mas nada com que não se possa conviver.
Pedais bem posicionados e de bom peso. Freios a disco (não ventilado, lamentável) na dianteira, com boa progressividade, mas nada de ABS, mesmo opcionalmente. Punta-tacco razoavelmente fácil (o Bob havia reclamado disso). Pedal da embreagem, leve.
Trambulador de câmbio tem comando a varão. Se fosse por cabos seria melhor, mas como está não há do que reclamar, já que os engates são bastante leves e precisos. O toque da alavanca é que destoa um pouco, pelo jeito antigo.
A v/1000 em 5ª com os pneus acessórios é 31 km/h (30,5 km/h com os originais 175/70R13T), portanto a 120 km/h reais o motor está a 3.870 rpm, rotação adequada para a velocidade, sem que o motor berre demais. À velocidade máxima de 168 km/h está a 5.400 rpm, 350 rpm da rotação de potência máxima . A escolha foi correta, além do fato de que com menos rotação a resposta do motor quando na estrada e carregado possivelmente seria afetada. De resto, câmbio bem escalonado para aproveitar o comportamento geral do motor, cujo limite de rotação, do tipo "limpo", é a 6.200 rpm.
O carro veio etiquetado.Ao parar num posto, um frentista me perguntou se era elétrico, já que a geladeira que comprara tinha etiqueta igual. Pode isso?! |
Uma semana com o novo Clio de entrada serviu para mostrar ser um carro plenamente adequado para quem está se motorizando pela primeira vez ou para quem quer sair do usado.
Veja um breve vídeo do novo Clio em movimento.
AK
(Atualizado em 11/04/13 às 24:41, correção de informação, discos de freio não são ventilados)
Duvido que ou a Fiat ou a Volks deixem de ocupar o lugar do Mille com algum novo lançamento (Up?). Quanto à janela traseira, nada consegue ser pior que o "velho" Fusion. Ainda não andei no novo para saber se melhorou ou não.
ResponderExcluirHS
Nem o Tempra?
ExcluirAlessandro
Olá! O senhor Bob Sharp escreveu que na versão Expression há, sim, assistência hidráulica como opcional.
ResponderExcluirPelo que vi no site da Renault, tem sim, mas somente na carroceria de 4 portas...
ExcluirVejam que a versão testada é a authentique, versão esta sem a opção de Direção assistida.
ExcluirSeo Nardo, o Clio realmente agrada de tocada e motorização. Esse que você testou era equipado com vidros elétricos? O posicionamento dos comandos é bom ou estranho como nas primeira Scenic? Somente andei em Clio com vidros à manivela.
ResponderExcluirEssa alteração no vidro traseiro me chamou a atenção há um certo tempo. Achei esteticamente pior que o vidro avançando na parte superior da tampa e agora que soube que funcionalmente também é pior, evito mais comentários.
Salvo engano, até mesmo hoje, com a presença do Uno (que não é Mille coisa nenhuma), o automóvel mais barato do país é o Ford Ka, vendido a 21.800. Por sinal, este pequenino tem características tão louváveis quanto Clio.
Grande abraço.
Eduardo,
Excluiros comandos dos vidros estão na porta. Normal.
Na verdade, o Ka chega a ser pior que o Clio, é um pouco mais barulhento e você anda escorado na porta.
ExcluirAnônimo 10/04/13 12:12
ResponderExcluirNa Expression sim, na Authentique, o carro testado, não.
Grande Clio! Adoro esse carrinho!
ResponderExcluirArnaldo, ótima observação quanto ao vidro traseiro. Eu ainda não tinha reparado nisso e nem lido nada a respeito. Outra falta grave é a ausência dos repetidores de seta no paralama, item depenado já nos últimos modelos, mas que nesse é pior pelo fato na seta ficar no lado interno do farol.
E o que é aquele controle ridículo do vidro elétrico? Está vindo assim agora? Só deu pra ver na porta do passageiro, se tiver foto da porta do motorista, vê se dá para acrescentar.
Já o motor... casa perfeito com o carro. 10,9 kg/cv é uma ótima relação, melhor até que o Jetta 8v.
Que venha o atual e maravilhoso Clio, mas vida longa à esse que ainda atende muito bem nosso mercado!
Sim... poderíamos ter o novo, com esse de entrada, assim como já fez a VW com o Gol e a Fiat com Uno e Palio.
ExcluirMesmo porque, se vier o Clio europeu, vai ser pra bater de frente com os novos C3, Peugeot 208 e Fiesta.
Se o Mille sair de linha, quem irá ficar no lugar de carro mais barato será o Ka, que é vendido a 21800 reais.
ResponderExcluirNo mais, o Clio é um belo popular. Só acho que a Renault deveria ter aproveitado o facelift e ter colocado pelo menos os airbags de série, como o clio já teve no seu lançamento.
Que pena mudarem o vidro traseiro, gerando um problema insolúvel pelo visto... O motivo, creio eu, seja redução do custo do vidro traseiro, estou certo AK?
ResponderExcluirO negócio é esperar 2014 pra ter ABS e Airbag.
ResponderExcluirExato! ano que vem esse carrinho fica imbatível!
ExcluirISM
É incrivel como um fabricante consegue estragar seus produtos pensando unicamente em baixar o custo de produção e aumentar os lucros. O vidro traseiro do Clio foi provavelmente modificado por estes motivos. Pois vidros curvos custam mais caro para produzir. Aí fazem esta gambiarra. Em relação a nova frente, só posso falar que na minha opnição esta pior, outra gambiarra. Sempre gostei do Clio, mas este reestilizado não da pra engolir. Um bom carro de mecânica, razoavel conforto e preço como todos os demais populares, acima do que valem. Não saindo da Renault, eu iria de Sandero, mas opreço tambem não é justo. Abraços
ResponderExcluirGostaria que o Autoentusiatas testassem o Chevrolet Classic. É o sedan mais barato que temos e gostaria de ter um.
ResponderExcluirEsquece... o Bob tem uma pendenga com o chefão da imprensa lá dentro e está podado, assim como o Fabrício do Best Cars. O Classic até que é legalzinho, dentro da sua categoria, claro, mas a esta altura eu já pensaria em por um pouco mais de grana e compraria algo mais moderno e superior. Mesmo assim se a vontade for grande parta pra um usado, de preferência de 2009 pra cá. Tem uns por aí bem conservados, fazem o mesmo que um zero e custam uns 10 mil menos. Boa sorte!
ExcluirO Claasic é um bom carro, mas já deu tudo que tinha que dar.
ExcluirA Chevrolet poderia ter mantido o Old Prisma no lugar dele.
O que me impressiona no Clio é a força do motor ,já esse problema do volante não tem jeito ,só se no volante tiver a rara função de regulagem de profundidade, mas não sofro deste mal pois tenho um pouco dos braços de chipanzé rsrsrs...,agora essa do frentista foi demais ,por isso que eu digo, a maioria dos frentistas tem que ficar longe do motor do carro.
ResponderExcluirSlogan oficial: "Renault Clio: o popular econômico em tudo." É verdade:
ResponderExcluir- saiu vidro curvo da tampa traseira
- saiu botão de recirculação de ar
- saiu farol de dupla parábola
- saiu tampa do porta-luvas (!!!)
Não entendo o porquê de certas escolhas neste facelift - por exemplo, manter o painel antigo. Existe outro painel bem mais bonito, pronto e com ferramental já amortizado usado no Symbol, que encaixa certinho na carroceria do Clio. Acredito que o custo seria o mesmo, já que a matéria-prima é a mesma (PP) e a quantidade injetada deve ser igual. Agora que o Symbol saiu de linha, não há mais nem o argumento que haveria conflito pelo fato de o Clio estar numa categoria inferior.
ResponderExcluirPeguem isto e o péssimo slogan "o popular econômico em tudo" para comprovar que o marketing da Renault é péssimo.
A diminuição do vidro realmente trouxe um efeito colateral esquisito, mas dizem (até porque, não me lembro de ter entrado em um) que com o vidro antigo que era curvo as imagens ficavam distorcidas.
ResponderExcluirAgora, o que eu achei sem noção foi o porta-luvas sem tampa...
Tenho um clio e realmente da uma distorcida no que se ve pelo retrovisor interno;ele da uma achatada na imagem.Dia desses dirigia eu pela br 101 quando surgiu um carro grudado no chao.Pensei eu:Hum,deve ser um chevrolet camaro ou citroen C5...quando ultrapassou virou ecosport.
Excluir"Hoje o Authentique 1,0 16V duas-portas custa R$ 24.290, enquanto o Fiat sai por R$ 22.230"
ResponderExcluirAcho que vale a pena pagar dois mil mais pelo Clio,mais força no motor interior mais agradável e desenho mais atual,só as peças do Mille que são mais baratas, porem o Clio é praticamente inquebrável .
Pra mim, é o melhor dos carrinhos. O propulsor então, creio ser melhor até que o três cilindros, tão cantado em prosa e verso, da Hyundai. Pena que o fabricante pelou o carro. Este modelo com a motorização do passado, 1.6 16V, era show de bola.
ResponderExcluirE o Arnaldo mostra bem as mazelas dos carros...este vidro traseiro, que já era ruim, ficou pior.
Uma coisa que eu acho interessante é que a maioria dos hatches de entrada possuem o volume do porta malas semelhante: entre 260 - 280 litros. Porém, alguns possuem o porta malas mais fundo, mas com pouco "piso".
ResponderExcluirNo caso do Clio, dá pra ver que ele não é tão fundo mas tem uma boa "plataforma", ou espaço horizontal. Em casos como o novo uno, por exemplo, o porta malas é mais estreito, apesar de ter o quase o mesmo volume informado(acabam compensando na altura).
Se a Renault trouxer para o Brasil a versão SW do Clio, será uma excelente alternativa para a Pálio Weekend. Os jovens pais de família agradecerão.
ResponderExcluirJT,
ExcluirSeria bom uma peruinha Logan, isso sim. "Barata", espaçosa e econômica, e esse motor 1-litro daria conta, sim.
AK, até o projeto está pronto, pois a Dacia oferece essa peruinha no Leste europeu. É só uma questão de a Renault perceber que estamos "órfãos" de peruas...
ExcluirBoa, Arnaldo! Uma perua Logan seria uma ótima pedida para um pai de família meio quebrado (como eu), principalmente depois da reestilização. Gostei também do "barata" entre aspas.
ExcluirApesar de eu achar Clio feio, o carrinho é mesmo muito bom de tocar, seu motor é exemplar e por esse preço não se acha nada mais rápido ou divertido.
ResponderExcluirFeio, mas que surpreende a quem dirigir
A cavalaria do motor é bem interessante, para mim a melhor opção mil para quem gosta de acelerar.
ResponderExcluirApesar do Arnaldo Keller não ter falado nada muito contundente contra a falta de direção assistida, acredito que é uma pena não ter isso nesse carro duas portas, e na de quatro portas, ser opcional. Falta de ABS também acho muito ruim, mas até relevo. Falo isso porque até o próprio senhor Bob Sharp, em um comentário há tempos, disse que para quem quer andar rápido, direção hidráulica é indispensável; ele mesmo mandou colocar em seu Celta que veio sem.
ResponderExcluirEu estava pensando em comprar esse carro para o meu filho, como primeiro carro, mas optei pelo J2, comprei à vista semana passada.
Nossa, à vista. Além de espirituoso você deve ser muito rico. Thanks for sharing.
ExcluirEduardo Trevisan
Realmente, muito mais jogo comprar o J2! Afinal, o preço do Clio completo é praticamente o mesmo do J2, porém, o J2 tem ABS, motor 1,4 e o Clio, não! O único defeito do J2 é o painel. É um questão bem pessoal, mas ontem pela primeira vez vi o J2 bem de perto e gostei à beça do visual, ficou bem acertado.
ExcluirVisual acertado do J2... tirando aquelas lanternas traseiras horríveis e desproporcionais.
ExcluirEduardo Trevisan, não sou espirituoso. E se eu fosse rico, compraria o Audi A1 que o meu filho queria, mas como não sou, comprei o J2 mesmo. É a vida. Não faz parte da minha ideologia dar dinheiro pra banqueiro. Tudo comigo é à vista. Até meu apartamento eu comprei à vista, demorou um pouco pra conseguir o dinheiro, mas comprei à vista! Nunca fiz dívida com ninguém!
ExcluirAmigo, praticamente o mesmo preço nada... A versão mais cara com cinco portas, todos os opcionais custa mais de 35 mil reais, ou seja, bem mais cara que o J2, fora kits de personalização e pintura diferenciada. É um carrinho bem caro. É coisa de comprar o JAC J2 sem pensar duas vezes, pois tem motor superior, anda muito mais e está na mesmissima categoria. Vi em uma loja que o J2 está saindo a 32 mil reais, no Rio de Janeiro.
ExcluirComo já disseram acima, também não entendo porque não aproveitaram colocar o painel do Symbol nesse facelift. E, sobre o vidro traseiro, tinha gente que achava feio o vidro curvo do Clio antigo.
ResponderExcluirComo o Mille vai sair de linha, bem que a Fiat poderia fazer uma versao especial de encerramento, com o motor Fire 1.4! Só que daí ele teria que se chamar "Millequatrocento"...
Estranho. Olhei alguns Clio 0 km e vi que não possuem pintura no cofre do motor. Mas este da foto está pintado. Por que essa diferença?
ResponderExcluirMinha mãe tem um Clio Privilege hatch ano 2007, 1.6 16v flex (115cv alcool), com ABS e Air bag. É uma delícia o carrinho, anda que nem gente grande! Como usa muito pouco, está hoje com 8.800km, não faz um barulho,é realativamente econômico, boa estabilidade (pneus originais 185/60-14) e realmente tem uma estrutura que passa a sensação de parrudez e qualidade. É um projeto que envelheceu - mas um ótimo projeto!
ResponderExcluirFala para ela vender, já que os pneus estão vencidos, mas que você compraria assim mesmo!! ;-))
ExcluirKKKKKKKKKK Dá até dó de usar no dia a dia, tá cheirando novo (menos os pneus...)
ExcluirTenho na garagem, como segundo carro, Um Clio 2002 completo (ar, air bag, direção, etc)com 25 mil km. Era da minha mãe e na troca por um novo a Renault pagava R$ 10 mil...Fiquei com ele e é uma delícia de andar!!
ExcluirJá tive um Clio 1.0 16 v: é um carrinho valente e que surpreende quem tem a "coragem" de comprá-lo.
ResponderExcluirArnaldo, o campeão de torque nos 1.0 é o EA 111 TEC com 10,6 mkgf ....
ResponderExcluirCom relação ao Clio, tirando o visual, é um carrinho muito gostoso de guiar, imagino os antigos 1.6 16v... da turma de entrada (Gol GIV, Celta, Ka, Mille, Palio Economy e Clio), iria de Clio sem pestanejar.....
Abs
Gonzalez
ResponderExcluirSim, mas o Arnaldo falava do três motores de 80 cv, a maior potência de um aspirado de 1 litro até hoje.
Eis, caros AK e Bob, um belo exemplo de como um produto pode ser piorado ao longo de sua existência.
ResponderExcluirO Clio nasceu com tecidos de toque suave, conta-giros, rodas aro 14" e airbag duplo de série. Perdeu tudo isso - vejo que felizmente o conta-giros voltou.
E perdeu mais: perdeu a predisposição para som, perdeu a tampa do porta-luvas, perdeu o relógio digital no centro do painel. A dupla parábola nos faróis. Perdeu o painel em dois tons. Perdeu o tecido dos bancos em dois padrões. Esse painel está gritando por uma reestilização que contemple um espaço duplo DIN para o equipamento de áudio.
O que são aqueles comandos incrivelmente salientes de vidro elétrico na porta? Parece aquele sistema (acho que vocês devem lembrar), que se instalava nos anos 70 em Corcel II, Opala e companhia, em que o motor do elevador do vidro ficava externo ao forro da porta, ocupando o lugar da manivela. No mínimo bizarro.
E a grande questão: perdeu em preço? Talvez. Onde fica o Ka nesse comparativo dos mais baratos?
Ele não perdeu a pre-disposição para som, vem inclusive com antena.
ExcluirO painel em dois tons era de mal gosto, ficou bem melhor assim.
Muito legal de notar que um bom projeto mas que não causou tanto impacto por aqui na época, ainda hoje(14 anos depois!) ainda mostra os pontos fortes e que é uma boa opção.
ResponderExcluirUma pena terem o depenado tanto no que já foi falado aqui e pelo Bob, coisas como o vidro traseiro - que até entendo o curvo ser caro, e de visual questionável, mas era funcional. Não sei se já repararam, mas aquele vidro curvo pelo formato causava velocidade de vento nele, poucas vezes precisei usar o limpador traseiro do meu Clio, e quase todas foram só para lembrar que ele existia.
Mas a retirada dos repetidores de seta nos para-lamas, o porta-luvas(sem porta!) e ajuste de altura dos cintos dianteiros foram para acabar mesmo, junto dessa alteração visual que ainda colocou a "seta" na parte mais interna do farol(porque isso?) foram algumas pequenas coisas que mexeram em time que já ganhava.
Na versão anterior a este face-lift que dirigi era bem agradável o conjunto, suspensão macia e bem estável ao mesmo tempo(não dá sensação de dureza como é normal na categoria), a direção é até bem leve e direta(não faz falta a hidráulica, que nos Clio que dirigi que a tinham era boa por não ser leve demais também) e este motor é uma pequena jóia, andador e econômico.
Abraços
Tenho vontade de testar um Clio com esse novo motor. Deve ser muito bom. Mancada mesmo é esse vidro traseiro.
ResponderExcluirArnaldo, os discos de freio dianteiros são sólidos e não ventilados.
Abraço
Diego
ExcluirO freio não mudou desde o lançamento em novembro, os discos são ventilados.
Bob,
ExcluirPoderia jurar que o Clio tinha passado para discos sólidos junto com uma redução no seu diâmetro para colocar rodas de 13" e que tinha lido isso na tua avaliação. Obrigado pela correção.
Bob,
ExcluirRealmente os discos dianteiros são sólidos, desde a criação da versão Campus, em 2009. É o mesmo sistema do Logan/Sandero 1.0.
Era o que eu ia dizer, lembro de ter lido na avaliação do bob, que os discos agora eram sólidos, como da linha logan.
ExcluirAliás, além de um logan sw, um utilitário com caçamba ia ser muito bom.
Aléssio
ExcluirDa ficha técnica oficial do novo Clio:
Freios Duplo circuito em “X”, discos ventilados dianteiros, com 238 mm de diâmetro, e tambores traseiros, com 203 mm de diâmetro
O Arnaldo diz que viu sólido, mas quero checar eu mesmo.
Bob,
ExcluirO pessoal comeu bola na ficha técnica, pois existiu o disco ventilado de 238 mm para o Clio 1.0 16V até 2008.
Quando passou para o Campus em 2009, o disco continuou sendo de 238mm, mas sólido, vindo do finado 1.0 8V e usado na versão Authentic pé de boi do Logan.
Nos Logans 1.0 16V com A/C e DH, usam o disco sólido com 259 mm, e nos 1.6, o de 259mm ventilados.
Então são sólidos mesmo. Tive um Clio 2011 e pensei que tinha discos ventilados, conforme a ficha técnica indicava. Nem me dei o trabalho de verificar.
ExcluirNa verdade os discos só passaram a ser sólidos em 2011, nos 2009 ainda são ventilados, tenho um em casa e posso confirmar.
ExcluirOs 8v também são ventilados, os primeiros renault sem discos ventilados foram logan e sandero, de onde eles vieram pro clio.
Exatamente, minha irmã tinha um clio 2005 1.0 8v e os discos eram ventilados. Nosso campus 2009/10 também tem discos ventilados.
ExcluirO pouco contato que tive com esse carro foi viajando de carona, no banco de trás, muito apertado, por sinal. O acabamento também não é dos melhores. Porém, esses defeitos acometem também os concorrentes.
ResponderExcluirUma desvantagem do Clio é a alta desvalorização (é ruim de vender), item importante pra quem compra um carro pensando em economizar $, justamente a proposta dele.
Confiando no que foi dito sobre a direção, pode ser que até passe. Mas um tempo atrás guiei um Celta sem direção assistida e o negócia era ruim demais: muito peso e muito lenta.
ResponderExcluirE o frentista estava certo. Porque colocaram em carros a combustível etiqueta igual à de aparelhos elétricos?
João Carlos,
Excluirno texto digo que quando peguei o carro achei a direção pesada, mas fui ver e ele estava com 25 lbs/pol2 . Coloquei o que mandam, que é 35 na frente e 32 atrás, e ficou boa mesmo. Talvez tenha acontecido algo parecido com vc.
Eu ainda coloquei 3 lbs/pol2 acima, como sempre faço.
ExcluirJoão Carlos,
ExcluirBom, nesse caso parece que o Celta então é diferente do Clio, apesar de ser um carro leve igual. Não há como eu te dizer quão leve é a direção do Clio. Se vc tem interesse no carro, dirija um e avalie por si próprio. É o jeito. Pra mim e pra minha caçula, nem aí mesmo por não ter assistência. .
O Celta sem assistência é pesado mesmo. Nos antigos, a pressão dos pneus dianteiros era de 31 lbs e 25 lbs nos trasiros. Nos atuais, 27 lbs nos quatro. Não houve nenhuma alteração na geometria e acerto de suspensão de lá pra cá, apenas a adoção de um tanque com 54 litros em substituição ao de 46 litros, o que muda quase que nada na distribuição de peso frente/traseira. Ou seja, nada que justifique essa diferença de pressão. Pessoalmente creio que em QUALQUER Celta pode-se usar de 27 a 31 na frente, depende do gosto do motorista.
ExcluirFrentista sem o mínimo de conhecimento pelo visto, essas etiquetagem do Inmetro é de eficiência energética, ou seja, são avaliados vários carros e usam como parâmetro para classificação o consumo médio da categoria do veiculo(...)
ExcluirAtt. José N
Essa do vidro traseiro foi devido o curvo ser mais caro.
ResponderExcluirTaí um motor muito bom para a sua proposta: sem grandes complexidades mecânicas (apesar de alguns ainda temerem 16V) mas econômico e gostoso de dirigir. Tenho um March com esse 1.0 e foi um dos pontos que me fizeram comprá-lo: média de 12km/l na hora do rush no Rio e, em muitas situações, basta uma reduzida de marcha pro motor atender (e até emplogar). Sobre o Clio, acho que a Renault foi infeliz nas mudanças estéticas. O desenho externo, pra mim, ainda estava atual e onde eu mudaria, foi justamente onde menos mudaram, o interior. Esse painel, além de antigo, parece gritar "fui depenado". Podiam ter feito um novo painel simples, mas mais atual. Ou ainda aproveitar o do finado Symbol, junto com os painéis de porta "lisos" ao invés de só removerem os frisos e manterem aquele chanfro na lataria. Essa sensação de perda é ruim para o produto (comparando com o Clio vendido na década passada).
ResponderExcluirSempre tive curiosidade de dirigir esse 1.0 16v da Renault de tanto que leio críticas positivas a ele.
ResponderExcluirNo March, que usa o mesmo motor, discordo da boa potência em baixas rotações. Ao pegar qualquer subidinha, você sai em primeira e quando joga o segunda parece que o motor "apaga".
ResponderExcluirEm alta é nitidamente mais ágil do que os outros 1,0L e realmente parece de cilindrada maior.
Sempre gostei da suspensao e do isolamento acustico do Clio. Sera que em nome da economia removeram a barra estabilizadora e reduziram material fonoabsorvente
ResponderExcluirEle só tem barra estabilizadora na traseira. Seria preciso andar em um em seguida ao outro para poder afirmar se o isolamento acústico mudou mesmo, mas o Clio está silencioso, sim, e quando em giro alto vem o ronco do motor, é um ronco gostosinho, animado, de motor disposto, portanto, agradável.
Excluir"Volante não tem ajustes",nenhum concorrente dele tem também .
ResponderExcluirAnônimo,
ExcluirPouco me importa que tenha ou não ajuste. Basta que o volante esteja na posição certa, não é preciso ter regulagem..Eu não me encaixo na posição do Clio.
AK, achei muito interessante a sua colocação sobre a posição de dirigir e os braços de chipanzé... Tive um Peugeot 206 e sentia o mesmo! Gostava muito do carro, mas a posição de dirigir sempre foi um calo no pé!!! O mais engraçado é que, por uma das brincadeiras da vida, me apareceu a oportunidade de comprar um 205 (em ótimo estado, por um ótimo preço - carrinho para brincar no final de semana)! A posição de dirigir deste antigo é perfeita!!! Muito boa! Tudo no lugar!!! Painel limpinho, completinho, preto fosco... Me faz pensar se antes os projetos não eram mais humanos (no sentido literal mesmo... Colocar uma pessoa lá dentro para ver se está bom ou ruim...).
ResponderExcluirTenho que confessar que qdo peguei o Clio pela primeira vez, fiquei um pouco
ResponderExcluirpreocupado com a visibilidade do espelho central. Mas, os retrovisores externos são ótimos e rapidamente se acostuma com o uso deles, é quase automático. Agora já nem me lembro do problema do retrovisor, porque o carrinho tem outros atributos tão bons,motor esperto e com ronco gostoso.E bem silencioso e o que economizo de combustivel com ele, o fez valer a pena.
tenho um clio 2011,e ja acho ele super economico,e muito esperto,acho que da uma briga boa com o celta vhce...
ResponderExcluirParabéns pela reportagem, clara, objetiva e não tendenciosa. Me ajudou muito na minha escolha pela compra de um clio 13/14 agora em dezembro. Já rodei 1200km com o carro, estou 100% satisfeito. Percebo em muitas reportagens de sites especializados uma certa tendência em detonarem os carros da Renault, com certeza matérias pagas para depreciarem a marca, pois já incomoda muitas montadoras. Certas reportagens reportam o motor do novo Clio como "cansado"... cansado só se estiverem comparando-o a um outro modelo 2.0. Fiz teste drive em praticamente todos os carros deste segmento, com excessão de Nissan March e Toyota Etyos e posso afirmar sem medo de errar que o Clio é o mais esperto de todos (gol G4, palio fire, ka, fiesta e celta). Quem
ResponderExcluirestiver em dúvida, pode comprar sem medo.
Comprei um e não me arrependo. Versão Expression 13/14 completa. O acabamento dos bancos é bem melhor e o painel é completo. O carro anda bem e o financiamento da Renault custa metado do da Wolksvagen. O carro é ótimo de curva e muito econômico, tanto na cidade quanto na estrada. O espaço para quem vai na frente é ótimo e para os passageiros é regular!
ResponderExcluirTenho saudades do meu antigo clio 2004. Bancos confortáveis, acabamento melhor que o de qualquer 1.0, bom desempenho e ótimo comportamento da suspensão. Pena que tive problemas com o comando de válvulas, após isto desgostei do carro e vendi após concertar.
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