Fotos: Divulgação Chrysler/Pedro Bicudo
Só para o leitor entender, Jeep começou como modelo da Willys-Overland
americana imediatamente depois da Segunda Guerra Mundial, depois de o veículo
ter exercido um papel primordial na vitória dos Aliados (Inglaterra, França,
União Soviética e Estados Unidos) contra os países do chamado Eixo – Alemanha,
Itália e Japão. Era o Jeep civil, daí terem sido denominados CJ (Civilian Jeep).
Foram fabricados mais de 645 mil desse pequeno veículo que
inaugurou o mundo 4x4/off-road e que reputo um dos cinco carros mais
importantes do século 20, ao lado do Ford modelo T, do Volkswagen besouro, do
Mini e do Citroën DS 19.
O começo de tudo no mundo off-road (willys-mb.co.uk) |
Houve outro veículo de uso semelhante no conflito mundial de
1939 a
1945, o VW tipo 82 Kübelwagen, mas apenas 52.000 unidades foram produzidas,
quase 12 Willys por 1 VW: soldados alemães tinham impressão que cada par
americano tinha um Jeep.
A Willys-Overland foi absorvida pela Kaiser Company em 1953,
formando-se a Kaiser Jeep Corporation, que acabaria passando para as mãos da
American Motors Corporation (AMC) em fevereiro de 1970, por sua vez vendida à
Chrysler em agosto de 1987.
Até hoje a marca Jeep pertence à Chrysler LLC, que no início
de 2009 teve 20% do capital controlado pelo Grupo Fiat e que agora é de 53,8%,
a marca italiana controlando a americana. Mas o mais notável de tudo é que
apesar de três mudanças de mãos, a marca Jeep nunca perdeu a identidade – pelo
contrário, só se fortaleceu – e hoje seus produtos são mundialmente conhecidos
e experimentam todo o sucesso.
Cabe lembrar que foi a Willys-Overland que criou o
utilitário esporte, ou de lazer (sport utility vehicle, SUV, em inglês), com a
Jeep Willys Wagon em 1949 (fabricada aqui como Rural), que resultou no Cherokee em 1984.
Vários modelos Jeeps seguiram e em 1987 o CJ dava lugar ao
Wrangler, a evolução daquele, que agora chega com nova versão de motor, o
Pentastar 3,6, e o Compass em 2008, misto de station wagon e utilitário
esporte, tipo de veículo aos quais os hábeis marqueteiros americanos deram o
sugestivo nome de crossover, cruzamento de raças em genética, visto pela
primeira vez no Salão de Detroit de 2000.
São esses dois Jeeps, o Wrangler e o Compass, com a sua
marca registrada da grade de sete aberturas verticais (marca registrada mesmo!)
que a Chrysler está colocando no mercado brasileiro.
Wrangler Sport
e Wrangler Unlimited
São Jeeps na essência, no visual e na essência da carroceria
aparafusada sobre chassi e eixos rígidos na frente e atrás, porém com molas
helicoidais. A tração é nas quatro rodas tipo temporária, usa-se quando se quer
mediante acionamento de alavanca dedicada no assoalho que serve também para
engatar a reduzida, a marcha de força que multiplica todas 2,72 vezes e dá ao
Wrangler um poder de subida impressionante, para o qual o novíssimo motor V-6 Pentastar
(nome do logo da Chrysler, estrela de cinco pontas estilizada) de 3,6 litros e 284 cv
contribui. A fabricante não informou a capacidade de rampa, mas um cálculo
rápido indica mais de 110%, ou seja, mais de 47 graus.
O Wrangler é oferecido em duas versões, a Sport de duas
portas, R$ 129.900, e a Unlimited, de quatro, com entreeixos 52 mm maior, R$ 139.900. É
produzido em Toledo, estado do Ohio, “berço” da Willys.
O novo motor Chrysler Pentastar V-6 3,6-litros, 284 cv |
O novo motor, planejado ainda no tempo em que a Chrysler
pertencia à Daimler-Benz (1996-2007), substitui o de 3,8 litros “de ferro” e
comando no bloco de 199 cv e se caracteriza por ter bloco e cabeçotes de
alumínio, duplo comando de válvulas e quatro válvulas por cilindro, com
variador de fase em cada comando. Pesa menos 40 kg que o anterior. Nem
parece motor de um utilitário bruto: a potência máxima ocorre a 6.350 rpm e o
torque máximo de 35,4 m·kgf a 4.300 rpm (32,1 m·kgf com o 3,8-L). É uma unidade
que integra novos conceitos, como os coletores de escapamento integrados aos
cabeçotes. Até o fluxo de óleo é variável, juntamente com a pressão do
lubrificante, reduzidos abaixo de 3.500 rpm. Suportes de acessórios como bomba
hidráulica da direção, compressor do ar-condicionado e alternador são na
própria unidade fundida, evitando suportes aparafusados que podem ser fonte de
problemas, especialmente no uso severo fora de estrada.
A transmissão é feita por câmbio automático de cinco marchas
(quatro antes) com seleção manual pela alavanca seletora em movimentos laterais
(afastando do motorista sobe marcha) e pela caixa de transferência que inclui a
reduzida.
A “crueza” do Wrangler é amenizada com itens de segurança
como bolsas infláveis frontais, barra de proteção anticapotagem, controles de
tração e estabilidade, freios a disco nas quatro rodas com calibração on- e
off-road (muito importante!) e faróis de neblina.. No lado conforto,
ar-condicionado, ajuste da altura do banco do motorista e do volante revestido
em couro, banco traseiro rebatível (60:40 com 3 apoios de cabeça no Unlimited),
capota dupla (rígida e lona), limpador/lavador do vidro traseiro, controle
automático de velocidade de cruzeiro, acionamento elétrico de travas, espelhos
e vidros, rádio AM/FM com toca-CD, compatibilidade MP3 e entrada auxiliar.
Um jipe! |
E andando, como são? Para a finalidade, muito bons, mas suas
características de construção se deixam notar facilmente, como os rígidos e
pesados eixos não sendo a melhor solução para o rodar a que nos acostumamos,
porém muito bem mascarados pelas molas helicoidais e pela boa localização dos
eixos nos sentidos longitudinal e transversal. Os grandes pneus 245/75R17H
também deixam transparecer seu peso.
Andam excepcionalmente bem, com 0-100 km/h em 8,1 s (Sport)
e 8,9 s (Unlimited), e chegam a 180 km/h, velocidade limitada. O câmbio automático
funciona à perfeição, com trocas rápidas e suaves.
A Chrysler preparou um “terreno de provas” em Tamboré, na
Grande São Paulo, num hábitat típico de veículos off-road, e pude notar a
facilidade do Wrangler em enfrentar esse tipo de missão. Foi feito para isso e
pelo jeito fará sucesso e terá vida longa no mercado, mesmo ultrapassando bem a
barreira dos R$ 100.000, para o que a medida protecionista dos 30 pontos
porcentuais do IPI, em vigor desde dezembro, contribui. A Chrysler,
mesmo sendo da Fiat, não tem fábrica aqui.
Compass
Para quem desistiu do automóvel – e isso se torna cada vez
mais comum, vê-se nas ruas – e tem simpatia pela marca Jeep, há o Compass
(bússola, em inglês), um “cruzamento” com a inconfundível grade que estréia no mercado
brasileiro, um veículo prático de menos de 4,5 metros de
comprimento e 2.635 mm
de entreeixos que no Brasil só é disponível com tração dianteira e ficou a 100
reais da barreira de R$ 100.000.
Um bom e simpático crossover Jeep |
É mais uma boa opção num segmento coalhado de
veículos do tipo, como Honda CR-V, Kia Sportage, Hyundai ix35 e até o EcoSport
II que vem aí, entre outros. O Compass é produzido na fábrica de Belvidere, no estado do Illinois, EUA
Construção estado da arte com estrutura monobloco, subchassi
dianteiro e traseiro, suspensão McPherson dianteira e multibraço traseira, e
motor transversal. É espaçoso internamente e tem peso razoável para a espécie, 1.424 kg com 419 kg de carga útil, mas de
porta-malas médio, 328
litros.
No lado segurança, bolsas infláveis frontais, de torso e de
cortina alcançando o espaço traseiro, além de controle de estabilidade e de
tração, controle de rolagem, freios a disco nas quatro rodas com ABS e
monitoramento da pressão dos pneus. Há também apoios de cabeça dianteiros
ativos e faróis e luz traseira de neblina. Não foram esquecidos pontos de
ancoragem Isofix para bancos infantis.E em conectividade, tudo o que se conhece, inclusive
disqueteira para seis unidades no painel.
Interior bem-arranjado |
Em conforto e comodidade destacam-se controle automático de
velocidade de cruzeiro, ajuste manual da altura do foco dos faróis, acionamento
elétrico de espelhos externos, travas e vidros, assistente de saída em subidas,
teto solar, apoio de braço dianteiro deslizante, limpador de pára-brisa com
sensor de velocidade.
O interior é em tecido cinza escuro ou bege claro, esta um boa notícia para quem
aprecia a cor da pintura branca (como eu), uma das oito disponíveis entre
sólidas, metálicas e perolizadas.
O motor é 4-cilindros 2-litros de 156 cv a 6.300 rpm e 19,4
m·kgf a 5.100 rpm, um duplo-comando acionado por corrente de 16 válvulas com
bloco e cabeçote de alumínio e variador de fase na admissão e escapamento. É
“quadrado”, diâmetro dos cilindros e curso dos pistões iguais (86 x 86 mm), como nos 2-litros
família II da Opel/GM.
Dois-litros e 156 cv |
O câmbio é CVT, continuamente variável, com conversor de
torque como nos Renault-Nissan e tem seis marchas virtuais para serem
selecionadas manualmente pela alavanca, também lateralmente, mesmo esquema do
Wrangler. Este CVT é de nova geração e um dos seus avanços é o fluido
hidráulico para vida toda, já que o atrito da correia entre as duas polias do
sistema CVT é crítico.
O Compass é agradável de dirigir e se desloca sem esforço,
acelerando de 0 a
100 km/h
em 10,6 segundos e chegando a 205
km/h. A variação do CVT em marcha é contida e não
incomoda tanto como nos primeiros câmbios do tipo. Mas quem quiser pode se
livrar do incômodo trocando de “marchas” manualmente.
Bom de curva, tudo bem controlado, mesmo com a elevada
altura de 1.663 mm.
Está no mesmo nível dos carros do tipo que, diga-se, evoluiu bastante nos
últimos cinco anos. A medida dos pneus 215/65R17H foi bem-escolhida. A direção
é rápida e com assistência bem calibrada.
Os “jipeiros” deverão mesmo gostar do Compass. Ele vem até
com uma lanterna de LEDs recarregável.
Lanterna de LED recarregável |
BS
Ficha Técnica Wrangler - Sport e
Unlimited
|
||
Sport
|
Unlimited
|
|
MOTOR
|
Pentastar V-6 3,6
|
|
Localização
e posição
|
Dianteiro longitudinal
|
|
Combustível
|
Gasolina
|
|
Taxa de
compressão/octanagem requerida
|
10,2:1 / 95 RON
|
|
Diâmetro
dos cilindros/curso dos pistões (mm)
|
96 / 83
|
|
Cilindrada
(cm³)
|
3.605
|
|
Potência
máxima (cv/rpm)
|
284 / 6.350
|
|
Torque
máximo (m·kgf/rpm)
|
35,4 / 4300
|
|
Material
do bloco/cabeçote
|
Alumínio
|
|
N° e
arranjo dos cilindros/arrefecimento
|
Seis cilndros em "V" a
60° / líquido
|
|
Localização
da árvore de comando de válvulas
|
Cabeçote
|
|
N° de
árvores de comando de válvulas / acionamento
|
Duas / corrente
|
|
N° de
válvulas por cilindro / localização / atuação
|
Quatro / cabeçote / indireta por
alavanca roletada
|
|
Variador
de fase
|
Admissão e escapamento
|
|
Árvore
contra-rotativa de balanceamento / Número
|
Não
|
|
Formação
de mistura
|
Injeção eletrônica seqüencial no
duto
|
|
EMBREAGEM
|
||
Tipo
|
(Não aplicável)
|
|
Acionamento
|
(Não aplicável)
|
|
TRANSMISSÃO
|
||
Câmbio/rodas
motrizes
|
Automático epicíclico seqüencial /
quatro temporária
|
|
N° de
marchas à frente/alavanca
|
Cinco mais reduzida / alavanca
|
|
Relações
das marchas (:1)
|
1ª 3,59;
2ª 2,19; 3ª 1,41; 4ª direta; 5ª 0,83; Ré 3,16
|
|
Modos de
tração
|
4x2, 4x4, 4x4 Reduzida
|
|
Comando
da tração
|
Manual, por alavanca única
|
|
Relação
da reduzida (:1)
|
2.72
|
|
Relação
de diferencial (:1)
|
3,21
|
|
SUSPENSÃO
|
||
Dianteira
e traseira
|
Eixo
rígido, molas helicoidais, amortecedores a gás de alta pressão e barra
estabilizadora
|
|
DIREÇÃO
|
||
Tipo
|
Setor e sem-fim com amortecedor
|
|
Assistência
|
Hidráulica
|
|
Diâmetro
mín. de curva (m)
|
10,4
|
13,1
|
Relação
(:1)
|
16,7
|
14,7
|
N° de
voltas entre batentes
|
3,2
|
2,5
|
Diâmetro
do volante (mm)
|
380
|
|
FREIOS
|
||
Servoassistência/tipo
|
Sim/a vácuo
|
|
Dianteiros
|
A disco ventilado de 302 mm ø
|
|
Traseiros
|
A disco de 316 mm ø
|
|
RODAS E
PNEUS
|
||
Rodas
|
Alumínio 7J x 17
|
|
Pneus
|
245/75R17H
|
|
CONTROLES
ELETRÔNICOS
|
ABS com calibração on- e off-road,
EBD e controles de tração e de estabilidade
|
|
SISTEMA
ELÉTRICO/GERADOR
|
12 V / alternador
|
|
CARROCERIA
|
||
Construção
|
Separada, chassi tipo escada
|
|
N° de
portas/n° de lugares
|
Duas / quatro
|
Quatro / cinco
|
Coeficiente
aerodinâmico (Cx)
|
0,503
|
0,497
|
Área
frontal (estimada máx., m²)
|
3,10
|
3,14
|
DIMENSÕES
EXTERNAS (mm)
|
||
Comprimento
|
4.223
|
4751
|
Largura
|
1.873
|
|
Altura
(capota rígida/de lona)
|
1.800 / 1.840
|
1.825 / 1.865
|
Distância
entre eixos
|
2.424
|
2.947
|
Bitola
dianteira/traseira
|
1.520 / 1.520
|
|
DESEMPENHO
|
||
Aceleração
0-100 km/h
(s)
|
8,1
|
8,9
|
Velocidade
máxima (km/h)
|
180 (limitada)
|
|
DADOS
OFF-ROAD
|
||
Ângulo de
entrada
|
35°
|
|
Âmgulp de
saída
|
28°
|
|
Ângulo de
rampa
|
18°
|
|
Vão livre
dianteiro / traseiro (mm)
|
246 / 242
|
|
Rampabilidade
estimada 1ª reduz.
|
110%
|
|
Passagem
de água (mm)
|
483
a 8 km/h
|
|
CONSUMO
DE COMBUSTÍVEL
|
||
Cidade
|
6,8
|
6,7
|
Estrada
|
12,6
|
12,2
|
Capacidade
do tanque (l)
|
70
|
85
|
Autonomia
máxima (km)
|
882
|
1.037
|
PORTA-MALAS
|
||
Capacidade
(l) (VDA)
|
142
a 430
|
498
a 935
|
PESO,
ORDEM DE MARCHA (kg)
|
1.413
|
1.860
|
Ficha Técnica Jeep Compass
|
|
|
|
MOTOR
|
|
Localização
e posição
|
Dianteiro transversal
|
Combustível
|
Gasolina
|
Taxa de
compressão/octanagem requerida
|
10,5:1 / 95 RON
|
Diâmetro
dos cilindros/curso dos pistões (mm)
|
86 / 86
|
Cilindrada
(cm³)
|
1.998
|
Potência
máxima (cv/rpm)
|
156 / 6.300
|
Torque
máximo (m·kgf/rpm)
|
19,4 / 5.100
|
Material
do bloco/cabeçote
|
Alumínio
|
N° e
arranjo dos cilindros/arrefecimento
|
Quatro em linha / líquido
|
Localização
do comando de válvulas
|
Cabeçote
|
Árvore de
comando de válvulas / acionamento
|
Duas / corrente
|
N° de
válvulas por cilindro / localização / atuação
|
Quatro / cabeçote / indireta por
alavanca roletada
|
Variador
de fase
|
Admissão e escapamento
|
Árvore
contra-rotativa de balanceamento / número
|
Duas
|
Formação
de mistura
|
Injeção eletrônica seqüencial no
duto
|
EMBREAGEM
|
|
Tipo
|
(Não aplicável)
|
Acionamento
|
(Não aplicável)
|
TRANSMISSÃO
|
|
Câmbio/rodas
motrizes
|
CVT com conversor de torque
/dianteiras
|
N° de
marchas à frente/alavanca
|
Seis, virtuais / alavanca
|
Relações
das marchas (:1)
|
À frente,
de 2,349 a
0,394; Ré 1,75
|
Relação
de diferencial (:1)
|
2,411
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente,
McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e
barra estabilizadora
|
Traseira
|
Independente,
multibraço, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
|
DIREÇÃO
|
|
Tipo
|
Pinhão e cremalheira
|
Assistência
|
Hidráulica
|
Diâmetro
mín. de curva (m)
|
10,3
|
Relação
|
16,4:1
|
N° de
voltas entre batentes
|
2,7
|
Diâmetro
do volante (mm)
|
385
|
FREIOS
|
|
Servoassistência/tipo
|
Sim/a vácuo
|
Dianteiros
|
A disco ventilado de 294 mm ø
|
Traseiros
|
A disco de 262 mm ø
|
Freio de
estacionamento
|
Por pedal
|
RODAS E
PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio 6J x 17
|
Pneus
|
215/65R17H
|
CONTROLES
ELETRÔNICOS
|
ABS, EBD, controle de
estabilidade, controle de tração
|
SISTEMA
ELÉTRICO/GERADOR
|
12 V / alternador
|
|
|
CARROCERIA
|
|
Construção
|
Monobloco em aço com subchassi dianteiro e traseiro
|
Número de
portas/Número de lugares
|
Quatro / cinco
|
|
|
DIMENSÕES
EXTERNAS (mm)
|
|
Comprimento
|
4.448
|
Largura
|
1812 (sem espelhos)
|
Altura
|
1.663
|
Distância
entre eixos
|
2.635
|
Bitola dianteira/traseira
|
1.520 / 1.520
|
|
|
DESEMPENHO
|
|
Aceleração
0-100 km/h
(s)
|
10,6
|
Velocidade
máxima (km/h)
|
205
|
|
|
CONSUMO
DE COMBUSTÍVEL
|
|
Cidade
|
9,8
|
Estrada
|
16,4
|
Capacidade
do tanque (L)
|
51
|
|
|
PORTA-MALAS
|
|
Capacidade
(L) (VDA)
|
328
a 1.269
|
PESOS
(kg)
|
|
Em ordem
de marcha
|
1.424
|
Carga
útil
|
419
|
Pelo visto esse americano Compass vem com "kit europa": lente esquerda convexa e faróis com regulagem de altura.
ResponderExcluirGostaria que, se um dia o senhor tiver oportunidade, dar essa sugestão ao pessoal da Nissan, pois até o March que não é vendido no mercado americano vem no padrão deles.
Veículo para poucos. Para sobreviver, provavelmente ainda trocarão de donos muitas vezes.
ResponderExcluirAh! É Belvedere, ok?
Quando o texto diz que "os jipeiros vão gostar do Compass", as aspas foram colocadas apropriadamente, já que ao meu ver, quem gosta desse tipo de veículo não é jipeiro, mas sim, famílias de classe média alta em busca de um carro mais versátil, que proporcione conforto e status.
ResponderExcluirJipeiro mesmo, ao pé da letra, vai de Wrangler.
Jipeiro mesmo, ao pé da letra, vai de "Jeep Willys" e ponto final.
ExcluirFica a minha torcida pela Jeep e a Chrysler no Brasil. Nesta fase sob controle da Fiat, acho que agora vai. Tomara que tenham aprendido com os erros do passado como a experiência de produzir o Dakota no Paraná, que era um bom produto, mas faltando a adaptação ao nosso mercado: motor diesel e cabine dupla, que vieram tarde demais.
ResponderExcluirNão gosto de caminhonete, mas até hoje o Dakota R/T povoa os meus sonhos...
O Compass é um bom produto, mas o desenho me parece controverso. Mistura de Grand Cherokee com Tucson me causa estranheza pelo que estou acostumado de ver na linha Jeep.
Pensar que a empresa que criou as maquiagens "aventureiras" é dona da lendária Jeep soa no mínimo irônico...
ExcluirBob, é impressão minha ou o Compass é "muito parecido" com o Dodge Journey e o Fiat Freemont?
ResponderExcluirEu fui infligido por um Compass alugado em setembro passado e não há nada de bom sobre esta abominação automotiva.
ResponderExcluirO interior é patético, com um acabamento terrível, típico da Chrysler, com materiais de baixíssima qualidade e com montagem sem qualquer capricho.
A posição de se dirigir é estranha e as regulagens, sumárias. Por exemplo, o volante só é regulável em altura, não em profundidade. Então, para meus 1,90m, não conseguia encontrar a posição ideal para mim, me obrigando a uma posição com os braços mais esticados do que gostaria. O problema é que, enquanto esta posição não causa desconfortos num sedã, quando o corpo está apoiado no encosto do banco e as pernas esticadas, quando se está na posição típica de um utilitário, como que sentado numa cadeira, os braços mudam meu centro de gravidade para adiante e a falta de apoio do tronco me força a tensionar os músculos das costas, tornando a direção desta carroça cansativa.
O motor é o velho L4 da Chrysler, nunca conhecido como refinado ou eficiente. Ele faz muito barulho em qualquer rotação e tem uma curva de torque cheia de vales, o que significa que ele ladra mas não morde, pode ser esgoelado mas não puxa o pesado corpanzil do Compass, que praticamente não tem nenhuma parte de alumínio, garantindo um desempenho letárgico e um consumo absurdo, mesmo para sua categoria. Acoplado a um câmbio CVT, sua sonoridade irritante é perene. Aliás, nada pior do que um câmbio CVT, especialmente quando acoplado a um motor pífio e a uma massa exagerada: o efeito elástico é presente sempre, a ponto de tornar uma simples manobra como entrar no tráfego mais rápido um ato suicida.
O comportamento em curva é tétrico, com muita inclinação, não por ter uma suspensão confortável, não é, transmitindo mesmo pequenas irregularidades abruptamente. Curvas são alargadas por uma configuração subesterçante incontrolável pelo volante, apenas pelo acelerador, ou seja, esqueça curvas rápidas.
O Jeep Compass é um daqueles modelos que denotam que seu comprador não é bom entendedor de carros, especialmente de Jeep.
Augustine,
ExcluirEsqueça, para o Bob o interior não importa.
Na opinião dele é normal pagar 100 paus em plástico de balde.
HAhaha, bem por aí.
ExcluirOutro dia voltando do RJ para SP (via Dutra) fui ultrapassado/atropelado por uma Cherokee SR/T que tem um V8 de 440cvs. Além de muito rápida fazia curva como muito carro esporte. Por mais que eu me esforçasse, o valente Civic 1.8 conseguiu acompanha-la por pouco tempo...
ResponderExcluirIncrível o que a tecnologia conseguiu fazer com a dinâmica dessas SUV s.
Dizem que há algumas por aí preparadas com "compressor" onde se chega a qse 600cvs.
Barrabás !
Tenho uma Cherokee das antigas V8 ,que também não faz feio não ....
ExcluirDirigi um Civic 1.8 certa vez e achei o carro xoxo demais. Pensei em comprar um, depois daquela experiencia desisti.
ExcluirEu gostaria de saber mais desse "fluido hidráulico para a vida toda". Não precisa trocar a correia do CVT?
ResponderExcluirQue a correia ou corrente é muito durável já faz tempo que é. Agora a não exigência de troca do fluido é a mesma política da não troca do mesmo das caixas automáticas, passa a idéia de manutenção mais barata. Quem não bota fé, troque quando desejar. Mas estando o carro com manutenção períódica em concessionária mesmo fora de garantia, não convém trocar, pois devem arcar com qualquer manutenção reparadora da caixa pelo que consideram sua vida útil (geralmente 300 mil km, como diz a Renault, por exemplo).
ExcluirCompass é simpatico, mas um Jeep de tração apenas dianteira ?
ResponderExcluirnão pode ser certo isso.
Pra levar crianças na escola e ao shopping, acho que dá conta...
ExcluirMotor com 156 cv e 19 kgf.m, num suv de 1424 kg, que acelera até 100 km/h em 10.6 seg. e que alcança 205 km/h? Tá melhor que muitos sedãs 2.0 mais leves. Façanha INcrível!
ResponderExcluirCom porta mala pequeno, esse compass deve ter a mesma utilidade do ecosport, ou seja, utilidade de um hatche. Ele tem capacidade para 7 passageiros?
Marcelo, conseguiram essas marcas da mesma maneira que conseguiram as do Jetta 2.0 automatico e manual, 11 e 10 s respectivamente: Botaram os tres dentro de Hércules, e quando estava bem no alto, alto mesmo , largou-os de lá de cima. Só assim mesmo...
ExcluirAbraço
Lucas CRF
Pode crer! A aceleração máxima do Compass é de 9,81 m/s^2...
ExcluirAgora, o Wrangler com esse motor de 284cv e 35 kgf.m pra um jipe, será que não é disperdício? Tudo bem que pesa 1400kg e é automático, mas mesmo assim. Só tinha que limitar a velocidade final mesmo, senão ía esta cheio de gente se matando nele. Além disso deve beber pra KCT, o num utilitário não seria desejável.
Acho que os motores dos dois ficariam melhores trocados.
Dói saber o preço do Wrangler, um dos poucos carros que ainda preserva a alma de outros tempos.
ResponderExcluirJá esse Compass é outra tranqueira dispensável.
Wrangler pra jipeiro?
ResponderExcluirDe fato. Mas falta a versão diesel no Brasil...
É ISSO AÍ BOB, PAU NESSES QUE DECRETARAM O FIM DA PENTAGONAL!!!
ResponderExcluirEsse Wrangler é Jaboree puro! A Harley dos fora de estrada (mas ao contrário desta, além da tradição, existe verdadeira capacidade técnica).
ResponderExcluirNão simpatizei com o Compass Bob, o segmento - por definição - já não traz coisa muito entusiasmante, e o Compass parece bem asséptico (entrei em um e não gostei do interior, um ASX ou - forçando um pouco nas moedas - uma Tiguan parecem bem mais interessantes).
Creio que os números estão superestimados, principalmente de velocidade final!
Mister Fórmula Finesse
Usei um Compass no ano passado no Havaí, mas tinha motorização 2.4 L, o que o tornava bem esperto e agradável de dirigir. Fiz uma viagem de umas 2 a 3 horas por uma região montanhosa, estarda cheia de curvas e algumas passava somente um veiculo. meu testemunho é : não é obviamente um 4x4 mas como jipinho de cidade dá segurança e agilidade. Já aqui, com este motorzinho ridiculo de 2L..não sei... não compraria...
ResponderExcluirCaras, na aparencia o Wrangler não mudou quase nada desde os tempos do MacGyver =)
ResponderExcluirPuts, 300 cv e 1400 kg. Pena que tem a NOJEIRA do automático. Se fosse manual, seria um canhãozinho!
ResponderExcluirAbraço
Lucas CRF
Ótimo post!
ResponderExcluirAcho o Compass caro para o que oferece, sei que os impostos tem uma boa parcela de culpa mas 100 mil é muito, se fosse por uns 85 a 90 mil tudo bem.
ResponderExcluirNinguém faz carros melhores que a Chrysler.
ResponderExcluirMinha Dodge Dakota RT é tudo de bom que se pode ter em uma caminhonete.
Mesmo depois de 12 anos continua superior a qualquer pick-up moderna.
Espero que vendam muitos Jeeps no Brasil, e que eles tomem o lugar dos bizarros coreanos que andam por aí.
Concordo ! Tanto que tenho dois : Um Cherokee e uma Caravan ..vejo o que temos hoje no Mercado e desisto de vendê-los........
ExcluirTomara que adaptem elas ao Brasil, os Dodges antigos sofriam muito aqui por causa da "gasolina" e da pavimentação brasileiras.
ExcluirChrysler?
ExcluirNem sempre.
Pergunte a quem tem um Neon...
Dakota RT é show em.
Excluirchrysler, pergunte a quem tem um dart
ExcluirCURIOSO NINGUEM HAVER COMENTADO SOBRE O CRASHTEST DA EURONCAP ONDE O COMPASS
ResponderExcluirSÓ OBTEVE 2 ESTRELINHAS.
Todos os carros são caríssimos no Brasil. Mas pagar 100 mil num SUV com tração dianteira é muita burrice!
ResponderExcluirO engine swap entre os dois seria interessante... O motor 2.0 é para se enquadrar nas categorias de imposto, se viesse com 2.4 seria ainda mais caro, e o V6 não está disponível para ele. É uma station-wagon mais alta. Quanto ao Wrangler, Jeep na essência, endara um off-road na boa. Lembrei de um comercial de uns 15 anos atrás que mostrava partes do interior do veículo sendo ajustadas (ar condicionado, som) por mãos com esmalte, anéis e pulseiras. Uma música clássica ao fundo e no final era uma Grand Cherokee em plena lama, subindo e descendo morros toda suja de terra, ou seja dentro um luxo e silêncio só, e fora tração acionada, terra, tocos e pedras, legítimo 4x4.
ResponderExcluirMauro
Acho um absurdo que, apenas no Brasil, ofereçam somente a 'opção' de câmbio automático.
ResponderExcluirAluguei um Wrangler 2012 nos EUA com uma excelente caixa de câmbio manual de seis marchas. A empreagem é excelente também.
Esta caixa de 6 marchas é, pelo menos para mim, muito melhor do que a automática. Parece que se "encaixa" melhor com o veículo, sendo boa opção para o tipo de uso.
Fora a burocracia (mas até rápida) de para alugar um carro com caixa manual ter de reservá-lo com antecedência aqui do Brasil, vale a pena. O Wrangler fica muito melhor com a caixa manual do que com a caixa automática. Uma pena não ofertarem essa configuração por aqui...
Leo-RJ
Concordo. Além da do cambio manual, o motor diesel da nova Cherokee, tornaria o jeep um páreo duro para o Troller da Ford. Este tem a preferencia do consumidor por conta do ótimo powertrain.
ExcluirA American Bantam Car Company é a verdadeira precursora do Jeep com o seu MK II. e não a Willys-Overland. O texto não fez a devida justiça ao Bantam
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