Bateria da alto desempenho da Envia Systems |
Era de se esperar que mais cedo ou mais tarde viria uma
notícia como essa – algo que revolucionasse a tecnologia dos carros elétricos e
os viabilizasse de vez.
A Envia Systems (http://enviasystems.com/),
uma empresa sediada na Califórnia, EUA, anunciou que desenvolveu e patenteou
uma tecnologia para baterias, utilizando nanotecnologia, que as capacita a
armazenar 400 W·h/kg, ou seja, ela armazena 160% mais energia por unidade de
peso/volume que as melhores baterias hoje utilizadas pelos atuais carros
elétricos, como o Nissan Leaf e o Tesla Roadster, assim como os híbridos
chamados plug-in, ou seja, os que podem ser carregados por tomadas
externas, tal qual o Volt e o próximo Prius a ser lançado, o Prius Plug-In. Foi
batizada como EHV, Envia High Voltage.
As pesquisas se desenvolvem nos EUA e a fabricação na China.
Segundo a Envia, em três anos já poderá estar equipando os carros em grande produção.
E ela não é mais cara. Ao contrário, deverá custar ao redor
de 50% do que custam as utilizadas atualmente nos veículos citados, pois
utiliza materiais metálicos mais baratos. E já que a bateria dos carros
elétricos é boa parte do custo total do carro, baixar seu custo pela metade os
viabiliza, possivelmente dispensando os US$ 7.500 que o governo americano dá de
subsídio na compra do carro.
Pelo gráfico acima vê-se a enorme capacidade de armazenar energia da bateria da Envia em quilowatts·hora por quilograma (kW·h/kg). Para entender, LMO/gr é bateria de óxido de lítio-manganês, LTO, óxido de lítio-titânio, LFP, fostato de aço litiado, NCA, óxido de lítio-níquel revestido de cobalto e alumínio. Segundo os testes realizados, ela é mais leve, mais barata, mais durável e mais segura em caso de acidente.
Jon Lauckner |
Entendo pouco de eletrônica, por enquanto, mas em breve nosso especialista no assunto, o André Dantas, que foi quem vasculhando a internet descobriu este avanço, publicará um post esmiuçando essa nova tecnologia. Parece que daqui para frente o autoentusiasta terá que aprender eletrônica a fundo, se pretende ficar atualizado sobre automóveis. A mim, aqui, cabe só a notícia e divagações sobre o que ela pode representar no futuro, que parece estar chegando antes do previsto.
Um Nissan Leaf, por exemplo, cuja bateria de 24 kW·h lhe dá
uma autonomia de 160 km
(em média, pois depende do modo de guiar etc), se mantiver o mesmo peso em
baterias passará a ter 416 km
de autonomia. Pronto! Quatrocentos quilômetros de autonomia já viabilizam
definitivamente o carro elétrico. Poucas são as pessoas que rodam mais de 80
km/dia para ir trabalhar, então, quem roda menos que isso só teria que ser
recarregar a bateria uma vez por semana. Também poucas são as pessoas que
regularmente viajam a distâncias maiores que 400 km nos fins de semana.
Já o Chevrolet Volt, cuja bateria tem energia para rodar 65 quilômetros, onde só então o motor
a gasolina entra em funcionamento, se
mantivesse o mesmo peso e volume destinado à bateria, aumentaria esse potencial
para 170 km.
Este gráfico mostra custo aproximado dos veículos e as autonomias atuais em milhas (1 milha = 1,609 km), no quadro verde a autonomia de um carro elétrico dotado da bateria Envia (onde se lê Roadster, leia-se Tesla Roadster)
Bom, outras opções podem ser tomadas.
Bom, outras opções podem ser tomadas.
Por exemplo: se a GM achar que 65 quilômetros de
autonomia bastam. Nesse caso, por exemplo, o peso e o volume da bateria
baixariam em 60% e a autonomia de 65
km se manteria. Com isso, por exemplo, o Volt, que é um quatro-lugares
– já que entre os passageiros há um console para abrigar a bateria – passaria a
ter cinco lugares, como qualquer sedã do seu porte. Menor peso também se
reflete em menor potência necessária para o mesmo desempenho, principalmente em
circuito urbano, o que acarreta menor consumo, o que resulta em maior autonomia,
portanto, a de 65 quilômetros
também assim seria superada. Como se vê, é um bem-vindo círculo virtuoso.
Ao que parece, o brasileiro Carlos Ghosn, presidente da aliança
Renault-Nissan, apostou certo ao direcionar seus investimentos aos carros
puramente elétricos, como o Leaf, o Fluence Z.E. e o Kangoo Z.E.. Ele apostou no
desenvolvimento rápido da tecnologia de armazenamento de energia elétrica.
Já a GM foi mais comedida e apostou em um elétrico que tem
uma carta na manga, que é seu motor a combustão, para aumentar sua autonomia.
E agora? Será que toda a tecnologia desenvolvida para
viabilizar o carro, como o seu sofisticado sistema de transmissão, será
sumariamente dispensada? Um elétrico puro parece que dará conta do recado. O
tempo dirá.
Nissan Leaf, Carro do Ano 2011 na Europa, júri de 60 jornalistas |
O leitor autoentusiasta, a meu ver, não tem nada com que se
preocupar. Teremos gasolina para mais uns 300 anos – segundo o ex-presidente da
Petrobrás, Sérgio Gabrielli (se bem que não confio muito na cabeça dele...,
porém, 100 anos a mais ou a menos tanto faz).
Portanto, os carros a gasolina ainda têm vida bem mais longa que a nossa. Carros barulhentos, cuspidores de fogo e empolgantes não nos faltarão. Porém, para o dia a dia, após testar o Volt, constatamos que um carro elétrico é bem gostoso, sim, é extremamente confortável, sim, e acelera forte; na verdade, comparativamente mais forte do que os a gasolina – além do que traz muitas vantagens do ponto de vista econômico. E ambiental, para os que acham o carro de motor térmico é uma ameaça.
E a rede elétrica? Será que vai agüentar? – seria outra
pergunta.
Agüenta, sim. Na verdade, os carros elétricos podem
contribuir para isso, em vez de agravar a situação. Por exemplo, um caso real: um arquiteto/inventor americano
desenvolveu tratores de tração elétrica – uma aplicação onde vejo um futuro
promissor, pois: 1) trator precisa de torque alto; 2) um controle de tração
instantâneo é muito bem-vindo; 3) as baterias podem ser facilmente trocadas num
trator; 4) trator precisa de peso para tracionar bem; 5) as fazendas podem gerar
energia elétrica de muitas maneiras.
Como as baterias dos tratores desse inventor são de alta
capacidade e lá nos EUA há grandes diferenças de preço da energia ao longo do
dia – no horário de pico ela custa US$ 0,30/kW·h e no horário de baixa demanda
custa US$ 0,07, ele carrega suas baterias pagando US$ 0,07 e depois injeta de volta
na rede recebendo US$ 0,30. Portanto, ele acaba ganhando dinheiro com as baterias.
É justo. Ele investiu nas baterias e os EUA são um país capitalista. Com o tempo,
mais pessoas acharão legal e investirão nisso, e assim essa oscilação de preço
se aplaina. É como funciona o mercado.
Bem, o mesmo pode ocorrer com os carros elétricos. Sua
capacidade de armazenamento pode ajudar a baixar a demanda de geração de
energia necessária para suprir o horário de pico – desde que esse carrega de cá
e descarrega de lá não atrapalhe o uso do carro, claro – portanto, eles podem,
sim, ser benéficos para o sistema.
Viajei?
Não, não viajei, não. Estou sozinho aqui e com os pés bem
plantados no chão, o que não me impede de vislumbrar o futuro que aos poucos se
delineia.
O Reino da Dinamarca, onde 20% da energia elétrica já provém
da energia eólica, está incentivando fortemente o carro elétrico, pois quer
aproveitar a energia que durante as madrugadas é gerada no sistema eólico e é
jogada fora. Esperam carregar as baterias dos carros nesse horário, e com isso,
um novo foco de faturamento, poderão baratear a energia elétrica em geral.
O André Dantas, como disse, em breve nos suprirá de dados
mais técnicos e abrangentes, porém adianto algo que ele me falou e considerei
importantíssimo: teoricamente é possível armazenar em baterias ainda mais
energia por volume/peso que em gasolina líquida, ou seja, uma bateria do volume
e peso de um tanque de gasolina pode conter mais energia que a gasolina ali
contida. Isso teoricamente, pois não temos tecnologia, ainda, para isso.
Mas aí entra outro fator: um motor a gasolina só consegue
transformar, na média dos trajetos, ao redor de 30% dessa energia em movimento
– basicamente má queima e perda em calor gerado e dissipado pelo escapamento e
sistema de refrigeração (radiador) –, ao passo que um motor elétrico aproveita
ao redor de 95% (não tem escapamento e nem radiador, lembra?). Sendo assim, voltando
à vaca fria, teoricamente é possível que o carro elétrico venha a ter de quatro
a cinco vezes a autonomia de um a gasolina. Isso mesmo, pois não se esqueça que
o elétrico recarrega sua bateria nas desacelerações e frenagens.
Muita coisa ainda está por vir. E coisa boa.
É uma pena que nossos governantes não estejam nem aí com
isso e continuem apostando na tecnologia do Brasil-colônia; investindo bilhões
e mais bilhões no saco sem fundo do plantio de cana, o que só serve para
locupletar ainda mais a meia dúzia de usineiros.
E todos eles, juntos, vão a Paris... Paris, Paris,
Champs-Élysées, l’amour c’est comme un jour, cafezinho na calçada, todo mundo
elegante e o Brasil que se exploda.
Time will tell, o tempo dirá, e logo; mais rápido do que
esperávamos.
Curiosamente, a Envia é encabeçada por dois indianos, Atul
Kapadia e Sujeet Kumar, pesquisadores que antes não tinham nada a ver com a
indústria automobilística. As tecnologias revolucionárias são assim, vêm de
onde menos se espera.
Não foi uma fábrica de velas de cera que revolucionou a
nossa iluminação. As fábricas de velas de cera, ao longo dos tempos, só
melhoraram as velas de cera.
AK
Muito bom o post e você não está viajando não. Eu também acredio que isso é possível!
ResponderExcluirDêem uma olhada nesse vídeo http://www.youtube.com/watch?v=Jc9rbysrv24
e nesse também, é uma "roda" de moto
Excluirhttp://www.youtube.com/watch?v=6_41btVawMc
Não deixa de ser interessante ver que de certa forma aquelas tirinhas de internet tinham um fundo de razão:
Excluirhttp://www.trollbrain.com/images/pics/troll_science_troll_car_7442.jpg
http://i0.kym-cdn.com/photos/images/original/000/074/256/1285770302993.jpg
http://trollscience.com/image/f/full/2b6f55fa4b39dc564e759b0c143c447f.jpg
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão te vejo como um "sonhador" ao imaginar o elétrico como o futuro.
ExcluirPorém, acho que atualmente, o híbrido (como o volt e prius) é um bom caminho, pois diminuiria a poluição, diminuiria consumo de combustível fóssil, e não sobrecarregaria a rede elétrica, pois a fonte de energia ainda seria a gasolina.
EXCELENTE post e EXCELENTE notícia Arnaldo !
ResponderExcluirjá já aparece alguém pedindo pra colocarem "barulho de v8" pra ficar legal...
ResponderExcluirbando de maria-vai-com-as-outras-entusiastas
Que homem bravo hein !
ExcluirÉ ISSO AÍ AK, PAU NESSES DETRATORES DE NOVAS TECNOLOGIAS, VIVA O NOVO!!!
ResponderExcluirImpressão minha ou os comentários do Plutônio estão ficando cada vez maiores?
Excluirele está ficando mais inteligente lendo o blog...
ExcluirPlutônio
ExcluirEncheu. Pare com esses comentários imbecis ou você será sumariamente excluído, sem mensagem que foi excluído, sempre que aparecer por aqui. Vá encher o saco dos outros em outro blog.
Bob, concordo com o essencial que o Plutônio disse, não com a forma que usou para isso. Acho que um blog como o nosso - se você me permite o pertencimento - deve ter lugar para tudo e todos, respeitando-se é claro os limites, etc, etc. Tanto é que a prova está exatamente neste post autoentusiasmado do AK; é possível gostar de carros tanto quanto de novas soluções tecnológicas para estes mesmos carros. Abraços, Fred.
ExcluirPô, deixa o Plutônio aí, é engraçado e não incomoda ninguém!
ExcluirNao acho que o Plutonio incomoda , ate diverte !
ExcluirPorem , Sr Plutonio só peço para nao fazer os comentarios nas matérias de notícias trágicas ou tristes que as vezes temos por aqui. Ok?
Diversidade sim, mas qual é a contribuição dele? Ele nem lê os textos. Desculpem, mas incomoda sim. Todos os assuntos viram piada. Faço coro: VÁ LER OUTRO BLOG.
Excluirbom, eu entendo todo o vislubre do carro eletrico, porem o que ninguem lembra e ninguem explica é, o custo ambiental para produzir, manter e reciclar essas baterias sao viaveis? por exemplo com a tecnologia de energia solar hoje utilizando paineis é totalmente inviável pois a quantidade de energia gasta para montar e transportar um painel eletrico é muito inferior a capacidade de geração durante toda sua vida util, olhar apenas o lado do CO2 no carro sem lembrar do CO2 na cadeia nao adianta nada, o carro esta como o grande vilao, mas hoje no mundo as 2 principais fontes de poluição atmosferica sao geração de energia eletrica e tranporte por navio (utilizam um diesel de baixa qualidade se nao me engano S500 ou pior).
ResponderExcluirAlessandro,
ExcluirEntendo seu ponto de vista, contudo é interessante pensar que pouco foi investido em avanços quanto a geração de energia de forma sustentável e em contra partida geração de energia visda de combustão é amplamente utilizada a centenas de anos (não falo apenas de motores), enfim estamos falando de avanços que ainda viram e como falado no texto o aproveitamento de energia em motores elétricos é gigantesco, sendo assim se continuarmos avançando neste sentido é mais interessante usarmos combustível fóssil para gerar energia elétrica e então alimentar os motores mais eficazes.
No mais, adoro a forma como movimentamos nossos carros hojem em dia, tenho um Marea únicamente por seus 5cc, mas como um bom entusiasta sei que esse tempo está chegando ao fim e sendo assim guardem suas reliquias assim como eu estou guardando meu Marea, rssss e ainda pretendo comprar um Omega 6cc tb.
[]`s
Diego Franco
Alessandro, compreendo o seu argumento, e compartilho dele também. Porém, devemos pensar que se só pensarmos "carro elétrico não dá certo", ele nunca dará mesmo. Pra ele evoluir, precisamos de investimento e tempo para amadurecer a tecnologia. O motor a combustão teve praticamente um século para isso, já as baterias ainda não (o motor elétrico, em si, já é muito evoluído).
ExcluirPorém, mesmo com a balança negativa, o modelo elétrico tem algumas vantagens: O CO2 pode ser expelido longe dos centros urbanos, diminuindo a concentração desses gases onde há maior acúmulo de pessoas, um veículo elétrico dá menos manutenção, enquanto um carro com motor a combustão precisa estar com ela sempre em dia ou vai poluir mais...
Sobre o combustível do navio, não é usado o diesel que vai nas nossas pick-ups e caminhões. Neles, é usado o diesel marítimo, também denominado "Bunker", que é bem mais pesado e tem maior poder calorífico por unidade de massa. A quantidade de enxofre nele é bem maior, e isso realmente é um problema, mas o transporte marítimo vai ser necessário tanto para carros a combustão quanto elétricos.
Já a geração de energia, aqui no Brasil muitas termoelétricas são movidas a gás natural, que é bem menos poluente que o diesel.
Zau e Thales,
Excluirisso mesmo. Concordo totalmente.
Pra começar já poderia trocar a bateria do meu carro atual por uma celula pequena dessas. Seria uns 10 kg a menos.
ResponderExcluirDepois pensei como o CR-Z ficaria ainda mais esperto mantendo a autonomia mas diminuindo o seu peso com essa nova bateria.
Perneta, também tenho um CR-Z! Vc esta satisfeito? Abraços
ExcluirA notícia é ótima, já que as baterias são o maior problema dos elétricos. Mas eu continuo cético a respeito do valor da energia.
ResponderExcluirO nosso etanol era barato porque ninguém usava. Inventaram o "flex" e hoje é igual a gasosa. O elétrico é barato hoje, mas e amanhã em uma teórica frota de 50% de elétricos?
Quem sonha com o elétrico como solução ambiental, comemore. Quem sonha com o elétrico como transporte barato, vai tirando o cavalinho da chuva...
Ponto importante e pouco discutido.
ExcluirMas energia elétrica também não é, a meu ver, uma "solução ambiental", pois raramente vem de fontes sem impacto (qualquer atividade humana, na verdade, causa impacto ambiental)
"É uma pena que nossos governantes não estejam nem aí com isso e continuem apostando na tecnologia do Brasil-colônia; investindo bilhões e mais bilhões no saco sem fundo do plantio de cana, o que só serve para locupletar ainda mais a meia dúzia de usineiros."
ResponderExcluirAssino embaixo.
Só fico aqui pensando no quanto de autonomia se ganha em veículos cujas baterias estejam espalhadas pelo assoalho, como um Model S da Tesla. Se perigar, daria para fazer viagens bem longas com essa bateria que estão testando. Só espero que essas baterias também sejam fáceis de recarregar.
ResponderExcluirEu acho que fora o tamanho, ainda o tempo de carga precisa ser melhorado.
ResponderExcluirA GM com essa notícia só faltou dizer "CHUPA TOYOTA!!!"
ResponderExcluir:D
e "chupa brasil" pra gente que anda de celta a 15.000 dolares...
ExcluirMuito bom post!!! Acho muito legal o conceito do carro elétrico pensando só na máquina e não em todo o ciclo produtivo do veículo e da energia, acho mais apropriado para o uso urbano diário do que os atuais movidos a motores a combustão, mas ambientalmente não tenho certeza se haverá ganho em relação por exemplo aos biocombustíveis. Afinal de contas a produção de baterias também depende de extrativismo mineral. Só fazendo muita conta com dados confiáveis para saber. Outra coisa, acho os usineiros não vão temer carros elétricos pois atualmente há muito investimento na geração de energia elétrica por biomassa, a partir do bagaço da (tão detestada aqui) cana-de-açúcar.
ResponderExcluirEu gosto de carro movido a etanol, gosto do cheiro, coisa de bêbado talvez. Gosto do óleo limpo, de vávulas limpas. gosto do fato de ser um combustível que não envelhece, é estável. O grande defeito desta tecnologia é a falta de estratégia do governo perante um setor tão importante, vide o post retransmitido aqui pelo Bob durante esta semana. Isso sem falar na "tecnologia" flex, que desperdiça energia demais mas que teria seus defeitos sanados pelo bom uso de turbo ou compressores volumétricos controlados eletronicamente. Indo mais fundo no devaneio, motores turbocomprimidos poderiam inclusive até usar o GNV ou GLP tão abundantes em nossas reservas também de maneira mais eficiente. É só querer.
Abraço a todos!
PS: Arnaldo, quando teremos o próximo post autoentusiasta de raiz? Conversíveis, esportivos, clássicos com força bruta? Estes seus post são o que há de mais precioso deste blog, talvez o que há de melhor na produção editorial sobre automóveis aqui no BR. Chega!! Já escrevi demais!!
Apoiado o PS, Kiko!
ExcluirKiko,
ExcluirObrigado pelo incentivo. Encheu a minha bola.
Bom, acho que o jeito de te agradecer é fazendo o que vc pede.
Vou dar um jeito nisso. Me dá um tempo pra arrumar um carro de verdade aí.
Olha, duvido que outra pessoa goste mais que eu dos V-8 e V-12, mas cada vez mais gosto da idéia do carro elétrico para o uso urbano e para pessoas que não ligam pro automóvel do jeito que a gente liga, os não-autoentusiastas.
Acho que tem lugar pros dois. Quanto mais gente usar elétrico, mais gasosa sobra pra nóis.
É ou não é?
abraço
Apoiado e assinado em baixo 2 (ps: mesmo assim post excelente!)
ExcluirOi Arnaldo, se você tiver a chance de levar o "entrevistado" para Pirassununga terei um sugestão de caminho lá pelas estradinhas da região que formam um itinerário bem legal e que renderá belas fotos também. Espero que dê certo e logo. Grande abraço!
ExcluirPensando em um scooter, cuja potência é da ordem de 6KW e no qual raramente fica-se mais de 1 hora pilotando, uma bateria de uns 15 kg resolveria o problema, desde que carregada todo dia. Para igualar a autonomia do modelo à gasolina, mesmo supondo uma semana de 5 dias, freadas regenerativas, etc, é difícil imaginar um peso menor que de 80 kg, para fornecer a mesma energia de 4kg de gasolina. Ainda tem muito que evoluir.
ResponderExcluirResta saber o tempo de recarga da bateria, que é outro empecilho importante, e que dificilmente será tão rápido ou tão simples quanto colocar alguns litros de um líquido dentro de um recipiente, mas em linhas gerais essa tecnologia pode ser muito útil e o avanço foi realmente significativo. Claro, se não houver algum aspecto ainda não revelado, tipo a durabilidade, o preço final ao consumidor, um cartel terrorista islamico controlando algum recurso imprenscindível para a manufatura das baterias... Ou algo externo à tecnologia, como um dia qualquer que a China resolva romper relações comerciais com o resto do mundo, uma queda vertiginosa no preço do petróleo...
"Claro, se não houver algum aspecto ainda não revelado, tipo a durabilidade, o preço final ao consumidor, um cartel terrorista islamico controlando algum recurso imprenscindível para a manufatura das baterias..."
ExcluirVocê chamou a OPEP de cartel terrorista islâmico? Pois saiba que a OPEP reúne países não-islâmicos como Venezuela e Angola. E sua função não é islamizar o mundo, é garantir que os países produtores de petróleo recebam o pagamento justo, ou é justo vender milho e comprar farinha por dez vezes mais? É justo vender petróleo a US$ 3,00 o barril, sendo que apenas para despoluir a região produtora se gasta mais do que isso?
Não é a OPEP que está errada, somos nós que não colocamos valor nas nossas commodities. Vargas ainda tentou impôr um preço mínimo ao café, mas não teve sucesso (café não é tão indispensável como o petróleo)...
Braulio
ExcluirNão conclua fazendo conta em cima de premissas erradas.
Usei um scooter elétrico de 800 W, ou seja, praticamente 1 cv, e isso bastava para andar legalzinho por aí e até levava garupa numa boa. O torque é muito mais alto que um a gasolina com 1 cv. Acho que um elétrico de 3 cv já anda tão bem quanto um scooter normal. Não terá a máxima igual, mas acelerará tanto quanto.
E vc não fica o tempo todo de cabo enrolado, portanto, não gastará tanto quanto calculou. A bateria, portanto, não precisaria ser tão pesada.
Ok, ainda assim o conjunto bateria + motor elétrico ainda resulta num peso maior que o conjunto tanque + motor à combustão + transmissão, (para os 800W, a tal semana ainda está dando 10 kg de bateria para 4kg de gasolina e os inconvenientes da recarga e de uma eventual "pane seca elétrica") continuam maiores. Não digo que não seja uma evolução. Apenas que o motor à gasolina ainda tem vantagens.
ExcluirAnonimo, não estou acusando a OPEP de terrorismo, mas as duas crises do petróleo que tivemos tiveram causa em uma redução brusca da oferta lo líquido causada por países islâmicos em retaliação a atitudes ocidentais das quais eles não gostaram. O preço da commoditie não subiu por ter ficado mais caro extrair petróleo da noite para o dia, muito menos por que o preço anterior era injusto. Foi uma questão de lei de oferta e procura, mas também pode ser visto como uma ato terrorista, sim. Terrorismo é espalhar o pânico, a incerteza, não necessariamente sair por aí matando pessoas inocentes.
Há entre 1 e 2% de muculmanos em Angola. Não chega nem perto dos 50% cristãos, mas num país com mais de 1000 religiões diferentes e um percentual alto de não-religiosos, eles não podem ser desprezados.
Braulio,
ExcluirA gasolina tem ainda inúmeras vantagens sobre o elétrico. Acontece que tem espaço pros dois, dependendo do uso que se fará da scooter.
Dê uma voltinha numa bike elétrica que vc vai ver que gostoso que é.
ao Braulio,
ExcluirAgora defender-se é terrorismo! Israel invadira seus vizinhos quatro vezes, roubando-lhes vastos territórios. Para Israel atacar e conquistar as regiões produtoras de petróleo (únicas fontes de riqueza daqueles países naquele tempo) era questão de tempo. Então as nações da OPEP, juntamente com outros países miseráveis que sentiam-se lesados por entregar suas riquezas naturais por quase nada, resolveram contra-atacar, cortando a oferta do ouro negro e exigindo preço justo.
ao Braulio,
ExcluirO terrorismo de apenas encerrar as exportações é muito melhor que o terrorismo de invadir nações que podem vir a tornar-se ameaça. Os danos causados pela crise do petróleo não são nem de longe comparáveis aos danos causados pela invasão do Iraque. Aquela invasão foi, sim, terrorista.
Com certeza anônimo político ativista chato pra caraio, o mundo inteiro pagando um preço "justo" no petróleo foi muito pior que a invasão do Iraque, o pobre que não pode ter um meio de transporte pra família se importa mais com os iraquianos do que com o preço absurdo da gasolina que o impede de ter uma condução. Onde a OPEP colocou um preço justo no petróleo? Cobrar 200 dólares numa coisa que sai quase de graça do chão não é justo e muitas ditaduras que não produzem nada estão enriquecendo com isso. Já viu o disperdicio em Dubai?
ExcluirQuer vir panfletar aqui pelo menos faça sem cegueiras de partido, se a OPEP fosse americana vc estaria dando o maior piti por aqui se alguém defendesse ela.
Anônimo pró-ianque,
ExcluirEntão a vida de milhões de iraquianos vale menos do que alguns trocados a menos no seu orçamento? Agora você apoia o roubo realizado pelos americanos só porque seu padrão de vida melhora um pouco com ele?
A OPEP enriqueceu países produtores de petróleo. É muito melhor ver Dubai, Qatar, Kuwait e outros emirados prósperos do que miseráveis (até porque a pobreza deveria ser erradicada da Terra). Quanto aos países membros da OPEP que são pobres, eles seriam pobres estivesse o petróleo no preço que fosse.
Anônimo politicozinho mentiroso, vai falar suas mentiras e colocar palavras na boca dos outros junto com a sua laia. Aqui é um blog de CARROS e não sou pro ianque nem disse que a vida de ninguém vale alguma coisa, também não falei sobre o meu padrão de vida e nem sobre apoiar roubos. É irritante ver como ativistinha que nem você vem querer falar em moral, roubo e justiça quando apoiam tudo que o partido de vocês faz, mentem e usam essas mentiras como parte do ativismo.
ExcluirO que disse é que para a maioria da população da terra, principalmente os mais pobres, um aumento no preço do petróleo importa muito mais do que a guerra no Iraque ao contrário do que você disse. Os aumentos absurdos e contínuos no preço do petróleo sem motivo nenhum interferem a vida de quase todas as pessoas e pesam mais no bolso dos mais pobres sem justificativa. A guerra no Iraque é uma besteira política que interfere só com a população do Iraque, infelizmente não são os políticos e seus apoiadores COMO VOCÊ que pagam a conta.
Qatar, Kuwait e Dubai ricos é melhor que miseráveis, mas atrapalhar a vida de BILHÕES de pessoas sem motivo só para comprar mais uma corrente de ouro, subindo o preço do petróleo como eles fazem é ruim, apoiar atitudes como essas por causa de ativismo político é pior ainda. Agora vai postar em algum blog de ativistinha e deixa de postar b*sta aqui
Anônimo pró-ianque...
ExcluirPor que achar que eu sou a favor ou contra o atual governo? E mais, se o combustível está caro, A CULPA É DOS GOVERNOS (não só o do Brasil, mas o de qualquer país que consome muito combustível também), que não investem em eficiência energética (carros econômicos, transporte público, planejamento urbano, etc...), preferem depender totalmente das exportações de nações instáveis e miseráveis.
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ResponderExcluirBela notícia, mas tem muito mais por vir em breve... Pelo menos eu espero...
ResponderExcluirEspero que seja uma GM muito diferente da época do EV1...
Abs
Eu tenho mania por algumas coisas (carros, relógios, canetas, p.e.). Trabalho há mais de 10 anos com energia eólica. Este post me deu uma certeza e me faz fazer uma pergunta.
ResponderExcluirA certeza: da mesma forma que com os relógios, daqui a algum tempo teremos os "puristas" (os que só aceitam relógios mecânicos e automóveis a motor de de explosão), e os que também aceitarão relógios a quartz e automóveis elétricos.
A dúvida: o que falta para colocar dois aerogeradores de pequeno porte na frente dos carros para alimentar as baterias dos carros elétricos e híbridos?
Considerando que o grande problema do carro elétrico é a autonomia,
Excluirdois aerogeradores para viagens em estrada seriam perfeitos, uma espécie de moto contínuo elétrico.
Os aerogeradores não podem ser aerodinâmicos, pois é a resistência do ar que os faz produzir energia.
ExcluirAgora, vendo o lançamento de Agile e Cobalt, chego a conclusão de que aerodinâmica não é importante...
Garanto que serão mais aerodinâmicos que um radiador. Dois pequenos aeros na lateral do radiador serão também mais aerodinâmicos que os faróis...
ExcluirAnônimo,
ExcluirO sujeito pode ter os dois relógios, o mecânico e o quartzo. Não pode? Eu tenho.
Não acredito que trabalhe com energia eólica há 10 anos, ao menos não na área técnica. Se o fizesse, saberia que a energia para virar os hélices desses teus geradores consumiriam uma energia maior do motor do carro do que elas gerariam.
E a energia gasta para impulsionar e depois virar energia de novo? Isso não existe.
ExcluirNenhum gerador tem eficiência 100%, e mesmo que tivesse, não existe "criação de energia", qualquer pessoa que estudou um pouco de física sabe.
ExcluirO gerador eólico pega a energia cinética do vento, a converte em rotação das pás, que por sua vez giram o gerador, que gera energia elétrica. Ao fazer isso, a velocidade do vento é reduzida por causa do arrasto das pás. Num carro, essa energia teria de ser suprida por outra fonte, no caso, o motor do carro. Iria usar o motor pra recarregar a bateria que o alimenta? Parece o cachorro correndo atrás do próprio rabo. Não rola.
Dai pra frente vai ser um pulo, e quando percebemos vai ser corriqueiro, como a tecnologia dos portáteis esta hoje para nós.
ResponderExcluirÓtima matéria Arnaldo !
Antonio Filho,
Excluirveja o que aconteceu com as câmeras fotográficas. Veja a revolução no setor.
Não sei sua idade, mas você sabe, ou lembra, o quanto custava uma máquina fotográfica boazinha, não ótima, só boazinha? Sabe o quanto custava o filme e revelação e ampliação? Eu viajava e voltava com no máximo 64 fotos, 2 filmes, e agora... centenas, e de graça.
A Kodak quebrou há pouco. Marcou bobeira.
O que vc disse, portanto, tem tudo a ver. É por aí a coisa.
Tenho 33 anos mas conheço quase tudo de tecnologia "moderna", digamos de 1900 para cá, mas isso é coisa pra outro tema.
ExcluirArnaldo, engraçado que tenho um tio que é um baita Eng. em mecatrônica, e diz veementemente que pelo andar das carruagens, e pela evolução que o homem esta indo, diz ele que em menos de 50 anos todos os nossos recursos energéticos estarão tão caros que os carros serão híbridos, assim a energia solar e um tipo de acumulador de energia cinética manual/humana bem eficiente, o bastante para movimentar um carro a 120km/h e autonomia média de 720km diários.
Será ?
Antonio, essa previsão do seu tio pode tanto estar certa quanto não. Tudo vai depender dos estoques de petróleo que temos, e da eficiência em gerarmos energia de outras fontes (o álcool pode ser uma delas...)
ExcluirDe certo, em 50 anos teremos evoluído bastante na propulsão elétrica (principalmente no tocante a bateria, que é o principal problema), pois não dá pra ficar jogando mais de 70% da energia fora o tempo todo.
Antônio,
Excluirnão entendi direito essa mecatrônica aí. Vc quer dizer que com umas maniveladas já se tem energia para rodar 720 km? Então se pegar uma bike o cara vai pra Lua?
Explica isso melhor, por favor. Volta lá com o seu tio e veja se foi isso mesmo que ele falou.
Arnaldo, eu entendi que o ponto de vista de meu tio esta no sentido evolutivo e tecnológico que estamos seguindo, da nanotecnologia, de melhores baterias e motores mais eficientes. Diz ele que é bem possível no futuro os carros sejam elétrico com alimentação solar na maior parte do tempo e também utilizará a energia cinética com pedais.
ExcluirO conceito é que este carro do futuro será elétrico, muito leve, coisa de 300kg, basicamente 4 rodas e os formatos de carroceria que conhecemos, motor elétrico de alta voltagem e baixa amperagem, um tipo de acumulador de energia cinética, uma bateria muito leve e pequena, um sistema de gerenciamento de consumo ultra sofisticado interligados as vias que serão inteligentes controlando os carros e outros meios de transporte, esse sistema de transito "universal" que fará de tudo para que você não pare quase nunca pois não haverá sinais de transito nem perda de tempo e energia praticamente nenhuma, as vias serão bem planas, quando possível claro. A eficiência de 720km com a carga 100% só foi um calculo muito por alto que ele fez, simplesmente utilizando uma escala evolutiva de eficiência dos motores elétricos e baterias que conhecemos, que calculo este que entendi muito pouco, pois sou péssimo em matemática avançada...
"É uma pena que nossos governantes não estejam nem aí com isso e continuem apostando na tecnologia do Brasil-colônia; investindo bilhões e mais bilhões no saco sem fundo do plantio de cana, o que só serve para locupletar ainda mais a meia dúzia de usineiros."
ResponderExcluirJá repararam que TODOS os produtores de cana-de-açúcar são países pobres? Países que hoje são mais ricos, como Malásia, Estados Unidos (Louisiana), México, Portugal (Açores e Madeira), Espanha (Canárias) e Japão (Ryu-Kyu), já cultivaram muita cana, mas hoje não têm um hectare plantado. Por que será?
Veja os canaviais paranaenses e paulistas na época da colheita da cana. Repare que quem corta a cana é trazido de estados mais pobres (geralmente Minas Gerais e Nordeste do Brasil). São poucos os paranaenses e paulistas que cortam cana.
Anônimo,
Excluirnem todos. Autrália tem muita cana no nordeste, Cairns, e é um país rico.
Na verdade, todo país pobre tem governo ruim e todo país que tem governo bom é rico. As outras variantes podem não ser verdadeiras.
É verdade, Arnaldo, mas lembre-se que o australiano branco médio ganha US$ 20,00 por hora, mas aborígenes e indianos trabalham por menos da metade disso (e mesmo assim é mão-de-obra cara). Ao contrário de Canadá e Nova Zelândia, a Austrália não reconhece direito algum a seus indígenas, os prende em reservas improdutivas, e eles saem de lá para tentar ganhar a vida como trabalhadores desqualificados.
ExcluirPromessas...Promessas...Eu já vi muita coisa que prometia ser a reinvenção da roda e infelizmente nem cinco por cento se concretizou. E a grande maioria das promessas que não vingaram não foi por impossibilidade técnica, absolutamente. Foi por não ser economicamente viável ou por ir de encontro a interesses já estabelecidos. Bob vc lembra do motor ELKO??? Pois é, eu também. Quem viver verá.
ResponderExcluirJohnconnor,
ExcluirElko não tem nada a ver. Comparação imcomparável.
A GM foi sócia dela? Alguma outra grande foi?
Acorde e deixe de preconceito. Estude melhor o assunto.
A comparação com o motor elko tem sentido sim,na decada de 70 e 80 era apontado entusiasticamente como uma revolução e no fim não deu em nada. E a minha opinião é que carros elétricos são um modismo écochatista que também não vai dar em nada.Carros elétricos nasceram praticamente junto com o automóvel e nunca conseguiram ser mais que uma curiosidade que de tempos em tempos dá as caras renovada, prometendo mundos e fundos depois desaparecem. Claro que como não sou dono da verdade posso estar errado mas é a minha opinião e eu achei que podia expressa-la aqui sem restriçõe e sem ser chamado de preconceituoso, apenas a minha opinião é diferente da sua mas merece ser respeitada. Quanto a GM ser sócia do empreendimento, isso não é garantia nenhuma de que vai pras ruas ou que vai ter sucesso afinal não se esqueça de que a GM já teve nas mãos o melho carro eletrico já contruido, o EV-1 e mandou todos pra prensa depois de um periodo de avaliação por "não ser economicamente viável".
ExcluirA grande falta dos carros elétricos é bateria. Até a década de 70, existia a limitação da eletrônica, mas hoje em dia a eletrônica de potência já é bem avançada para lidar com as limitações que existiam.
ExcluirAlém do mais, uma bateria eficiente não é de interesse somente de fabricantes de automóveis, mas também de vários dispositivos eletrônicos, como laptops, tablets, câmeras digitais, celulares... Vejo o avanço nessa área como muito benéfico, não só na área dos veículos automotores.
Johnconnor,
ExcluirVc é absolutamente livre para emitir suas sinceras opiniões. E eu as minhas.
Se eu lhe disse que acho sua opinião é preconceituosa é porque eu acho mesmo que é.
Se eu lhe disse que achava bom vc se debruçar sobre o assunto, é porque eu acho mesmo que deve.
Não quero, de modo algum, te criticar; só aconselhar como amigo.
Entenda assim, sem melindres.
Comentário infeliz Johnconnor.
ExcluirSe fôssemos só contar com o que é certo e provado, jamais teríamos saído das cavernas.
Jonhconnor,
ExcluirAqui é assim, você tem total liberdade de emitir suas sinceras opniões, desde que seja a mesma dos donos do blog. Se não não você é defenestrado.
Depois não sabem porque comentamos como anônimos...
Eu vou ter que ser o chato: Agora só falta produzirem energia elétrica suficiente, pois hoje sem carro elétrico já não é suficiente em quase nenhum lugar do mundo.
ResponderExcluirNão é suficiente? Onde é que anda tendo apagão que eu não tô sabendo?
ExcluirCabral,
Excluirvc leu o post inteiro?
Tem lá algo a respeito. Talvez sua dúvida ali tenha resposta.
O problema é que a Dinamarca mal tem metade da população da cidade de São Paulo. A produção de energia eólica da Dinamarca serviria para cerca de 10% da cidade de São Paulo. Na Alemanha a energia eólica representa menos de 2%.
ExcluirE a prática de cobrar tarifa diferenciada já é aplicada para industria aqui no Brasil, por um simples motivo: Não tem energia elétrica suficiente (só tem energia para quem assiste TV). Na fábrica onde trabalho (grande porte) nos horários de pico o que segura é o gerador Diesel-elétrico, e parte da energia do gerador é vendida.
A tendência é a energia elétrica ficar mais cara e escassa.
Cabral,
Excluirtudo bem. Gerar energia com esse motor a diesel e gastá-la num carro elétrico é mais eficiente que um carro a gasolina, e mesmo assim é o pior modo de gerar energia elétrica.
Tem muita gente pessimista aqui. Segundo vcs nada vai dar certo e o melhor é meter logo uma bala na cabeça porque este mundo vai ficar cada ver pior.
Ânimo, pessoal!
Nada a ver com o assunto, mas EUA e Europa têm um consumo de EE per capta que é o dobro da média brasileira.
Arnaldo! O Malthus disse que no futuro todo mundo iria morrer de fome. O Malthus errou feio pois fazer conta é difícil, qualquer 2+2 a gente já coloca um 3 ou um 5 no resultado dependendo do humor. Eu não sou pessimista, não, mas quanto alguém faz conta e concluí que o mundo vai acabar, tenho uma suspeita grande que a conta está errada.
ExcluirSó acho que o processo de extrair petróleo e destilar combustível é muito mais simples que produzir energia elétrica e distribuir. O motor a combustão também é muito simples, construído por um par de processos primitivos e materiais vagabundos, como o bloco de ferro fundido. As peças que exigem um material melhorzinho são bem pequenas, como as válvulas.
Os veículos com motor a combustão interna só se tornaram um problema ambiental depois de milhões e milhões de unidades vendidas. Os cavalos já eram um problema ambiental em Londres, quando a cidade tinha 1 milhão de habitantes e não havia transporte motorizado. Hoje em dia os cavalos não são um problema ambiental, pois eles não existem em quantidade suficiente para isso. Os veículos elétricos ainda não são um problema, pois eles não existem em quantidade suficiente para ser.
Cabral,
ExcluirO Malthus errou porque partiu do princípio de que o homem não inventaria modos de tirar da terra mais do que tirava na época dele. Era um pessimista, como vc disse, mas acertou no que no fundo queria: Ganhar notoriedade. As previsões pessimistas, que apavoram o povão, costumam dar mais Ibope. Pode crer que tem um bocado de gente ganhando grana com esse lance do mundo explodir este ano. Deve ter gente doando seus bens pros malacos aí.
O motor elétrico tem uma peça móvel e o a combustão, centenas. Qual é o mais simples? Qual é o mais durável? Qual o mais confiável? Qual o mais eficiente?
Bom, mas veja bem, que fique claro, não sou um defensor do carro elétrico. Sou um defensor TAMBÉM do carro elétrico. Acho que tem lugar pros dois.
Quanto aos problemas, que eles venham, pois viver é resolver problemas. Qualquer animal vive tendo problemas pra resolver.
E pq nunca fizeram nada util ainda (ou fizeram??) com motor magnético que o Vitor postou? Algum eletrodoméstico, gerador de energia, funciona sem combustível algum!
ResponderExcluirNão diria um automóvel, mas uma pequena scooter não seria possível?
Isso 'non ecziste'. Motoperpétuos são tão factíveis quanto máquinas com eficiência maior que 100%...
ExcluirMas os motores elétricos são magnéticos... Usam corrente pra gerar campo magnético e daí gerar torque...
ExcluirThales, deligue o motor elétrico da tomada e verá se o bicho funciona ou não.
ExcluirArnaldo, com todo o respeito, mas já vi argumentos melhores de sua parte...
ExcluirAK, esses motores perpétuos funcionam com imãs e sabe-se que magnetismo é a força que faz um rotor de um motor elétrico girar, a dificuldade no "perpétuo" é controlar as forças de atração e repulsão sem inversor de polaridade presente em um motor elétrico.
ExcluirThales,
Excluiré que não acredito em mágica.
Tipo algo assim...
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=T8WZD11alb0&feature=player_embedded
Excelente notícia. Mas embora abra ainda mais espaço para viabilizar a adoção em massa de carros puramente elétricos, ainda aposto em soluções como a do Volt, de carro elétricos com um "gerador integrado" para extender a autonomia.
ResponderExcluirApesar de ser admirável no estado atual, o Volt ainda comporta muitos aprimoramentos: primeiro, uma nova estrutura especial para o carro, que contemple a colocação das baterias no assoalho ao invés do banco traseiro (o Tesla Sedan já é assim).
Em segundo lugar, acho que a GM poderia trocar esse motor a combustão por pistão e cilindros e usar uma turbina acoplada a um gerador elétrico
Motores a turbina são muito mais eficientes que os de pistão, que diga a indústria aeronáutica. Não são adotados em carros devido a dificuldade de controlar no ciclos de anda e para do trânsito normal. Se fosse construída uma turbina pequena, leve somente para produzir a energia elétrica para recarregar as baterias com o carro em movimento, sem precisar parar para recarregar, creio eu (corrijam os mecânicos e engenheiros, por favor) teríamos o melhor de cada tecnologia
Motores elétricos silenciosos, não poluentes, de fácil controle, dirigibilidade etc, e turbinas especialmente eficientes na geração de energia para manter as baterias carregadas. Mesmo que a utilização da turbina gere emissões e consumo de combustível, seria muito menor e mais eficente, pois tudo seria aproveitado pela bateria, e tendo em vista que a turbina consome menos combustível para gerar a mesma energia que um motor a combustão gastaria.
E então, será que seria possível viabilizar um carro do tipo do Volt com essas baterias menores e também um "range extender" de turbina + gerador elétrico?
A turbina tem por vantagem a grande relação potência/peso do equipamento. Mas em eficiência, o diesel ainda consegue ser mais eficiente, principalmente em "steady state", ou seja, em rotações fixas.
ExcluirAnônimo,
Excluiro uso da turbina foi aventado no projeto do Volt.
Talvez o custo seja alto, talvez o barulho inviabilize, mas com certeza uma razão a descarta: o motor a combustão do Volt também traciona em certas situações e, nesse caso, complica.
Que o uso da turbina foi estudado, foi, e não só pela GM.
Essa era a ideia por trás do Volvo ECC (Environmental Concept Car) de 1992: uma turbina a gás, queimando óleo diesel e operando em rotação constante, gerava energia para acionar o motor elétrico do carro e/ou carregar as baterias.
ExcluirO etanol é uma excelente idéia. O problema é que foi desenvolvido no Brasil.
ResponderExcluirDa mesma forma, o carro elétrico é uma excelente idéia, que se aplicada no Brasil seria pervertida.
Não adianta mudar o combustível, tem que mudar o Brasil. Daí o álcool pode sim ser uma boa solução, e a energia também.
Senão em breve teremos o cartel da energia elétrica, ops, já temos...
O etanol é utilizado também nos EUA, mas não vem da cana. E a produção deles já é maior do que a nossa...
ExcluirThales, isso mesmo, vem do grão de milho. Um absurdo. Um terço da produção de milho americano e parte do mexicano vai pro álcool. Inflacionou uma barbaridade o preço de todos os grãos. Crime ainda pior que o nosso aqui.
ExcluirEspere pra ver o rolo que isso vai dar.
Mas é isso que quis dizer. Nos EUA, mesmo com uma situação política e econômica complicada por trás, não é o desastre que é aqui no Brasil.
ExcluirCorsário,
Excluiresse álcool de milho inflacionou o preço dos alimentos, farinha de trigo, óleo de soja, etc, não só nos EUA, mas no mundo inteiro. E dos grãos - além de alimentarem diretamente o homem - vem o leite, carne, frango, porco, etc. Os americanos são ricos e podem pagar, mas isso ferrou com os pobres dos países pobres.
O pobre passa fome para que haja um suposto bem ambiental.
Não vale a pena. Não mesmo.
Quanto ao uso de alimentos para fabricação de combustíveis, saiba que não consumimos nem um terço dos alimentos que produzimos, e que países onde a fome é crônica como Haiti e Quênia são exportadores de alimentos (o Haiti exportou muito arroz ano passado). É melhor que suba os preços mesmo, assim agricultores pobres recebem mais pela safra e conseguem investir no aumento da produtividade, criando assim um círculo virtuoso em países pobres.
ExcluirAnônimo,
ExcluirPode ir tirando o cavalinho da chuva, pois os custos imediatamente sobem para o agricultor.
Conheço bem essa história. 28 de roça no lombo.
Eu tenho que concordar parcialmente contigo, quando os preços sobem os custos sobem. Isto é pressão inflacionária. Agora, que preços altos são melhores que preços baixos, isso é fato.
ExcluirCorsário,
ResponderExcluirlembra que a Martaxa Suplício queria taxar a energia solar que incidia sobre os painéis solares?
Doidona.
hahaha tenebroso isso... Deviam taxar o vento tbm!
ExcluirO etanol não é economicamente viável nem no Brasil. Em vários estados, ele perde para gasolina. Como podemos vender como solução para o mundo, uma alternativa que não é convenientemente econômica nem para nós mesmos? Além de usar solo fértil para produzir combustível e não para alimento?
ResponderExcluirO etanol é um erro, mas temos que andar nessas porcarias de motores flex.
O futuro é carro elétrico.
Ricardo2
enchi o tanque da minha viatura com alcão.
ResponderExcluirque maravilha, aqueles grilos malditos sumiram! e como anda bem!
É ISSO AÍ AK, VIVA O NOVO ENTUSIASMO!!!
ResponderExcluirIsso me fez lembrar os tais carros a ar comprimido, que nunca chegou ao mercado, e que só pela teoria já é muito ineficiente já que quando se comprime ar se perde muita energia em forma de calor já que o ar esquenta muito quando se comprime.
ResponderExcluirQuanto a essa bateria, é 160% a mais mesmo? lembre-se de que 160% a mais é 260%. Já que sub-entende-se que seja 160% a mais dos 100% atuais.
Sempre evito usar o termo "a mais" porque gera confusão. É comum se referir ao dobro como "duas vezes mais", o que é errado, já que duas vezes mais da o triplo do que tinha sido referido anteriormente.
Quanto a bateria, só acredito quando estiver disponível ao público, mas prefiro que não seja verdade, já que ela pode ser o que falta para os carros elétricos ganharem dos carros a combustão, e não quero ver os elétricos tomando o lugar. Esta matéria mostra bem o que eu já pensava: http://www.jalopnik.com.br/conteudo/io9-como-suspeitavamos-carros-eletricos-podem-ser-mais-poluentes-que-seu-beberrao
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ResponderExcluirSe O Carlos Ghosn é brasileiro....????? Então gente!! Não precisa muita coisa pro carro elétrico rodar frouxo por aqui!!! Ele é o super boss Nissan-Renault...
ResponderExcluirEle é o cara!!!! Só ele pode fazer o Left ser o melhor carro elétrico da América do Sul. Vamos apoia-lo...Mete bronca ai Carlos....
O futuro esta no carro e na moto elétrica ou hidrogênio,.dois combustíveis que não poluem a natureza, só que os donos do petróleo e da cana-de-açúcar e governo farão de tudo para impedir seu desenvolvimento no Brasil. Quando for descoberto uma bateria com o dobro da carga da íons de lítio, adeus carro a gasolina. O motor a combustão atual transforma mais ou menos 30% do combustível em energia, o resto vira calor e gases de poluição, que desperdício de energia. O motor a combustão é um atraso tecnológico de mais de 50 anos. Pense num raio que desce das nuvens que pode gerar até um bilhão de volts, em poucos segundos. Tecnologia já existe, mas a ganância do homem atrasa sua própria evolução e de toda humanidade, enfim puro egoísmo pelo dinheiro é o que atrasa tudo.
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