Eu e o Juvenal Jorge somos velhos e bons amigos (desde a faculdade, quase 20 anos, barrabás), mas raramente concordamos em algo. Nossas discussões automobilísticas às vezes chegam a cansar, mas mantém ambos com o cérebro funcionando e os adjetivos afiados. Esta semana tive a idéia de colocar estas discussões no blog, meio que para oficializá-las, e conseguir alguns juízes imparciais.
Começamos com a mais épica competição automobilística que já existiu: Ferrari Daytona vs. Lamborghini Miura, a clássica batalha italiana dos anos 60.
Cada um defendeu um dos carros. O leitor decide, votando nos comentários. Com a palavra, a defesa!
Trabalhando de graça
Óperas são como carros italianos. Vão do sublime ao ridículo num piscar de olhos.
Vejam esse caso aqui de Miura e Daytona. Ambos usaram nomes não italianos para seus modelos concorrentes. Um foi para a plaza de toros, e o outro went to the beach. Italianos são assim mesmo. Têm umas idéias descabidas, e são escandalosos e cheios de drama como uma ópera. Era melhor um se chamar pizza e o outro mussarella. Mas vamos nos ater aos carros.
A Lamborghini nasceu do desejo de Ferruccio de fazer um grã-turismo dentro de sua fábrica de tratores. Nada a ver, todos sabemos, mas o cara tinha as facilidades para iniciar o projeto e fazer algo material. De onde veio o dinheiro, melhor não perguntar.
Reza a lenda que ele era dono de Ferrari e achava o carro uma bela porcaria, cheio de defeitos, e deu uma chegadinha em Maranello para reclamar com Enzo, o narigudo de óculos que criou a marca de carros esporte mais desejada do mundo. E que também vai do sublime ao ridículo facilmente hoje em dia.
Como e se essa estória é verdade, não temos como confirmar. Mas a lenda é mais interessante que a realidade normalmente, então divulguemos a lenda. Enzo recebeu Ferruccio, que reclamou muito. Enzo disse para o baixinho: Está achando ruim? Faça um melhor então!
Claro que o Sr. Lamborghini disse que iria fazer, e foi à luta. Com 46 anos de idade, usou a experiência e espertamente chamou um cara bom de chassis, Giampaolo Dallara, que definiu como seria o primeiro “Lambo", o 350 GT, e daí para frente a história é saborosa, com coisas sublimes como um Countach. E muito menos sublimes e totalmente sem novidades como seu sucessor, o Diablo.
Ferrucio Lamborghini e o Miura
Mas a marca ficou famosa de verdade antes do Countach, e o carro responsável por isso foi o Miura. Um dos carros mais belos de todos os tempos, atrás apenas do Jaguar E-Type series I, segundo uma grande pesquisa feita pela revista Autocar há alguns anos. Listas são interessantes, e gostamos delas ao menos para dar boas risadas. Se é ou não o segundo, terceiro ou primeiro mais bonito não interessa mesmo, mas sim que é um tremendo carro e um marco da história. Foi feito de 1966 a 1972, apenas e infelizmente.
Motor V-12 transversal montado atrás dos ocupantes. Novidade total em tempos modernos, já que algum maluco deve um dia ter feito algo parecido uns 50 anos antes, quem sabe? Arquitetura inovadora de qualquer forma, que permitia um carro bastante curto.
O desenho de Marcello Gandini vestia um chassi que foi atração quando apresentado ainda sem carroceria no salão de Turim de 1965 (acima), pelo seu motor atravessado e com câmbio e diferencial integrados. Os três camaradas que trabalharam fora do expediente foram basicamente Bob Wallace, Dallara e Paolo Stanzani. Um neozelandês entre italianos. Pizza de kiwi. Foi definido com dimensões contidas, lutando contra peso alto, visando também as corridas.
Bob Wallace, à direita
Ferruccio Lamborghini era mais atento a grã-turismos, carros melhores para viagens que os esportivos puros como os Ferrari da época, e inicialmente não gostou da idéia radical dos três entusiastas. Mas era inteligente, e desde que não houvesse impacto ao trabalho normal dos três, deixou-os exercitar a mente com a nova criação, desde que fosse depois do expediente. Nada como trabalhar para o dono da empresa, e não para representantes de acionistas.
Claro que depois de certo tempo, e vendo que recebera encomendas mesmo sem terem ainda uma carroceria, Ferruccio assumiu de vez que era mesmo um carro a ser produzido, e autorizou a fabricação e evoluções do modelo inicial. Foi mostrado para valer em 1966 (ah, esses carros com a minha idade!) ainda sem estar resolvido o problema de empacotamento de motor dentro da carroceria belíssima. Não foi fácil segurar os jornalistas e curiosos no Salão de Genebra, que queriam abrir a tampa do motor para ver o que tinha dentro. Não tinha nada ainda.
Resolvido o projeto, o carro foi aclamado pela imprensa, e ficou mundialmente famoso por aparecer na abertura do filme "The Italian Job" (Um Golpe à Italiana), aquele dos Minis voadores, filmado em 1969. Interessante é que um carro da mesma cor que esse do filme foi o escolhido por Frank Sinatra (abaixo).
A Ferrari contra-atacou com um prato de arroz com feijão com nome de cidade do estado americano da Florida e de pista de corrida. Esse modelo, o Daytona, foi projetado com aquela formulazinha básica de motor na frente, longitudinal, câmbio junto com diferencial lá atrás, aquela moleza de quem não quer trabalhar muito além do horário. Psicologicamente apoiados no emblema de um cavalo empinado, se ativeram à fama para concorrer com uma novidade espetacular que era o Miura.
Qual é melhor, pior, mais rápido, mais lento, faz mais curva e outras coisas assim, digamos, mundanas, não é escopo aqui. O grande lance é que o Miura é algo fruto de trabalho fora de expediente de alguns caras não muito normais, que fizeram aquele que é considerado o primeiro supercarro, um carro de corrida que pode ser usado na rua.
Depois dele, só poderia mesmo vir algo de um planeta distante, o Countach.
JJ
Um grande Carro
Por Marco Antônio Oliveira
O conceito de revolução é sempre mais belo e romântico do que a evolução. Acreditar numa idéia e levá-la a cabo, mesmo abaixo de enormes dificuldades, é realmente uma das coisas mais nobres que uma pessoa pode fazer. Mas a revolução, sendo ela, como já definiu Napoleão, “uma idéia que encontrou suas baionetas”, não acontece sem destruição do passado, sem a quebra e negação de tudo que veio antes, sem dor e sofrimento. E, paradoxalmente, não há nobreza em causar dor e sofrimento.
A história do Miura, já contada aqui pelo JJ, é de longe a mais bela. Os jovens Dallara, Stanzani e Wallace trabalhando de noite por conta própria para fazer algo em que acreditavam, o entusiasmo deles infectando Ferrucio. A carroceria magnífica cuja criação é reivindicada por vários gênios da pena. A revolução que causou no mundo do supercarro. É uma história de sonho e realização, de superação e amor ao que se faz na vida. Épica, cinematográfica, magnífica.
Depois, há a aparência do carro. As curvas de cintura, os cílios nos faróis, as entradas de ar na porta... Uma beleza pura, imortal, atemporal. Se fosse lançado hoje e não em 1966, ainda assim seria belíssimo e moderno. Uma obra-prima, uma das pouquíssimas vezes em que um carro realmente pode ser comparado a uma obra de arte de verdade.
Mas ainda assim, cá estou eu a defender o seu maior concorrente, o Ferrari 365/4 GTB, que ficou conhecido como Daytona, um carro que é mera evolução de seu antecessor, uma coisa que comparativamente, parece sem imaginação e sem significado. Por que faria isso?
Tudo porque, apesar de ser uma máquina passional, o automóvel ainda é, antes e primeiro que tudo, uma máquina. Idéias e sonhos movem o mundo e as pessoas, mas para que as idéias e sonhos funcionem no mundo real é preciso que funcionem melhor do que as coisas que substituem. E raramente as revoluções são assim; o cerne de uma revolução é abandonar tudo, romper, quebrar, e começar tudo de novo de outra forma. Abandono total do passado seguido da redenção completa pelo novo.
No campo da engenharia, onde se insere qualquer automóvel, não há nada pior a fazer do que isso. Muito já se falou sobre trabalhar sem compromisso, projetar a partir de uma folha em branco. Mas a experiência me ensinou que, absolutamente sempre que se amassa o papel e começa-se de novo do zero para resolver qualquer problema, o problema em questão é de fato resolvido. Mas em seguida, aparecem 325 outros completamente desconhecidos e de dificílima solução, e quando os descobrimos, é tarde demais para voltar ao passado e retomar a folha amassada no lixo. O carro está pronto e a Inês é morta. O trabalho de conter de alguma forma o problema inicial é substituído pelo trabalho de conter tantos outros, menos conhecidos. Evolução é o segredo para automóveis realmente bons, o real motivo de ser dificílimo fazer um carro esporte melhor objetivamente que, por exemplo, um Corvette ou um Porsche 911, dois carros evoluídos pacientemente por décadas, independente de suas muitas limitações iniciais.
O Miura, com toda sua beleza e graça, com toda a fúria de seu cacofônico V-12 transversal montado tão perto de suas costas que parece aparafusado a seu crânio quando ligado, ainda assim é um carro muito inferior ao clássico Ferrari Daytona. Os pedais estão no meio do carro, empurrados para lá pela caixa de roda que entrou no habitáculo. O espaço é pequeno, a alavanca de câmbio pesada e recalcitrante. O comportamento é tudo menos previsível; é um carro que se dirige com cuidado, mais que isso (verdade seja dita), medo, pavor de morrer em uma bola de fogo tão grande que poderia ser vista de fora da atmosfera terrestre. Ajuda este pavor o fato de que aquela carroceria magnificamente bela é também magnificamente mal-ajustada à sua função.
Na última evolução do Miura, o SVJ (acima), Bob Wallace tentou de tudo para manter a frente no chão, como pode-se ver na foto, estragando o estilo do carro no processo.
Isto porque o básico que se espera de um carro com mais de 350 cv é que, a altas velocidades, ele se mantenha no chão. A dianteira do Miura tem tanto lift (força aerodinâmica para cima) que poderia se pensar em exigir um brevê de piloto e colocar umas asinhas retráteis atrás para estabilizar o vôo. Acidentes horrendos aconteceram na época (inclusive, diz a lenda, um aqui na via Anchieta), do tipo que nos dias de hoje levariam a pequena empresa de Sta Agata Bolognese a falência 5 minutos depois do primeiro Miura sair as ruas. Voando, claro.
Não, o Miura funciona melhor como uma idéia, um sonho. Na realidade, é bom apenas, como infelizmente qualquer Lamborghini (até os modernos, que ao contrário do Miura são grandes carros para dirigir rápido), andando devagar mas com muito barulho, vestido numa cor berrante, pelas ruas de Beverly Hills ou Mônaco. Apenas um símbolo de sucesso e de exibicionismo. E mesmo assim, andando devagar, o medo não some ao dirigir: a visibilidade para fora é terrível, e sempre se fica cabreiro com a possibilidade de encostar-se a algo...
Já o Daytona não podia ser mais diferente. Habitáculo espaçoso (mas não enorme), um painel completíssimo e visível, ar-condicionado que funciona bem, visibilidade boa. O carro, que tem um longo (e bem visível) capô, faz você se sentar perto do eixo traseiro, de forma que o controle do carro fique natural e previsível. E natural e previsível é o que permeia a sensação aqui; o comportamento é totalmente benigno, fazendo com que as reações instintivas sejam as desejáveis em situações limite.
Isto porque o carro tem layout perfeito para as ruas: 50% do peso em cada eixo, motor central-dianteiro e transeixo atrás, suspensão independente por duplo braço e freios a disco nos quatro cantos. Motor central-traseiro como o do Miura é desejável em pista, mas nas ruas, ontem e hoje, é o compromisso menos aceitável. A Ferrari teve que se curvar a ele por pressão da mídia, mas desde o 550 Maranello, seus mais caros carros esporte voltaram a esta configuração perfeita para as ruas. Os grandes Ferrari de quatro lugares nunca deixaram de ser assim.
Mas não é mais rápido, o motor central-traseiro? Em pista sim, mas em rua, onde não sabemos o que vai acontecer, que chão vamos encontrar, quem ou o quê estará depois de cada curva, a única forma de se andar realmente rápido é confiar no carro. E isto só acontece em carros de comportamento realmente benigno.
E rápido o Daytona é. Mais rápido que o Miura, na verdade mais rápido que qualquer coisa na sua época. O V-12 é grande (4,4 litros), torcudo, mas grita de forma mais exuberante e apaixonada que Elis Regina com meio quilo de cocaína na cabeça. Seis enormes Webers duplos, "V" de 60 graus, duplo comando no cabeçote, todo em alumínio. Tudo que você sempre pediu para Papai Noel. São 352 cv de puro nirvana automobilístico, uma fonte sem-fim de prazer e velocidade.
Yates e Gurney (ao fundo), com o Daytona que fez costa a costa dos EUA em 36h.
Velocidade esta, aqui tem que ser dito, que dá para usar. Acessível. O carro é perfeitamente estável a quase 300 km/h, e era a arma preferida de quem queria viajar por longas distâncias realmente rápido. Como já contei aqui no blog, em 1971, pilotado por Dan Gurney e Brock Yates (da revista Car and Driver americana), bateu o recorde de travessia dos EUA em automóvel, durante a famosa corrida clandestina “Cannonball Run” daquele ano. Ao completar o trajeto em menos de 36 horas de Nova York a Los Angeles, Gurney disse, brincando de se defender: "Em nenhum momento ultrapassamos 175 mph!" (281 km/h).
É o tipo de carro que é um companheirão, feliz em te acompanhar em qualquer lugar, em qualquer tipo de humor. Te mantém confortável e tranqüilo de 40 a 280 km/h. Quem não adora isso?
A gente pode escrever quanto quiser aqui, mas uma máquina é antes de tudo uma máquina, tem uma finalidade específica. E a única maneira de comparar dois carros é tomando esta finalidade como o principal. E assim, não há como não preferir o Ferrari.
O Lamborghini pode ser a melhor história, o melhor livro, a melhor reportagem, o melhor post. Mais bonito com certeza é, não há como negar. Mas o Ferrari definitivamente é o melhor carro.
MAO
MAO
Pelo mesmo motivo que eu adorava meu primeiro carro: Ferrari Daytona.
ResponderExcluirNada como um carro confiável, que você enfia em qualquer espacinho sem ficar com medo de bater, ou pensa que o carro vai te trair e jogar a traseira (ou a frente) de forma inesperada...
Meu carro atual, é melhor de curvas, porém confiava muito mais no anterior.
(não citei modelos, porque fica até feio num post sobre obras de arte como essas.)
Eu trabalho com engenharia de software, e várias vezes na minha vida amassei algumas folhas de papel e desenhei tudo de novo, objetivando sempre o melhor, o mais bem pensado, o mais eficaz software. Mas aí descubro que um maconheiro fez um programinha que fala o nome do dono da empresa com voz engraçada e desde então ninguém presta mais atenção na precisão do meu trabalho...
ResponderExcluirO ser humano é assim. Ninguém nunca vai lembrar que a Daytona era o melhor carro, mas vai encher a boca para contar a história de 2 italianos discutindo e 3 malucos trabalhando madrugada adentro para construir o Miura.
JJ, para deixar a lenda mais divertida, você poderia concluí-la com a seguinte versão da resposta de Enzo para Ferruccio: " olhe só quem está dando opinião sobre carros esportes: um reles fabricante de tratores!" Um abraço.
ResponderExcluirJá estava esquecendo do meu voto: Lamborghini! Simplesmente pelo desafio que ele (ou seria ela?) te oferece em dominar uma máquina tão arisca, de ser tão viciante em deixar seus instintos no máximo em termos de reflexo ou sensibilidade. É uma máquina que desperta uma relação passional.
Excluiro Miura!!!! Sem duvida!
ResponderExcluirComo engenheiro posso afirmar, os grandes produtos vem de pessoas apaixonadas que se esforçaram para construir seus sonhos.
E o carro é revolucionario, lindo...
Como nunca cheguei nem perto de um deles, vai aqui o voto baseado na defesa que cada entusiasta fez de sua preferida. Ferrari. A defesa de MAO foi implacável com a adversária e levou o jurado a decidir a seu favor.
ResponderExcluirHa, que belos textos.
ResponderExcluirMuito bom a forma de defender suas opiniões em 2 ícones automobilísticos.
Mas fico com a Lamborghini na maioria dos casos entre eles, pois conseguem passar exatamente o que querem ao publico, exatamente como domar um touro bravo, onde a historia é mais dura e real que a Ferrari que fabrica a lenda, mas não passa a impressão real que diz ter no tal "mito" e nas propaganda, e a arrogância é demais, mas que nas pistas sempre foi mediana, tirando umas épocas de F1 claro. É isso ai, para mim Ferrari diz ser o que não é, e Lamborghini é exatamente o que diz ser, mais justa e pura.
Obs: Apesar que coração é Porsche.
pra bater a narrativa do MAO é difícil. foi mal Juvenal, mas essa tá pro MAO (com rima e tudo)
ResponderExcluirObs²: Apesar que MEU coração é Porsche !
ResponderExcluirQue covardia de vocês pedirem que nós leitores desse magnífico blog, venhamos a ser juízes dessa resenha automobilística.
ResponderExcluirCarro é igual a time de futebol, paixão pura e não há como julgar algo tão irracional. Apesar de serem máquinas, são máquinas de sonhos, Dream Cars, como eram chamados os carros conceitos de antigamente.(Porque mudaram esse nome?)
É como pedir para a criança dizer quem é melhor, papai ou mamãe.
O pai é racional, prático e lógico, a mãe, amorosa e cheia de graça.
Sei lá, o ideal é amar os dois.
Belo post.
Difícil decidir... O Lamborghini queria fazer um GT, mas fez um supercarro... E a Ferrari fez um GT para concorrer. Acho que cada um é muito bom em sua proposta, com o Ferrari sendo mais dócil e o Lamborghini sendo mais arisco. Como nem o MAO nem o Juvenal me deram a chance de fazer um test drive de um ano com cada um (haushasuahsuahs), acabo votando no Ferrari, até porque não gosto de sair voando...
ResponderExcluirEmpate, se não técnico, emocional.
ResponderExcluirQue legal essa batalha de opiniões. Bem que o blog poderia nos dar mais dessas batalhas, como se um carro é bom ou ruim por exemplo...
ResponderExcluirO Miura é uma escultura ambulante, sem dúvidas, mas me pergunto:
ResponderExcluir"Qual a graça de ter um carro que depois de um tempo te deixa surdo, chapado e frito, e pior, que é perigoso por falha de projeto?"
O Daytona é um carro que nunca vai QUERER te matar.
E eu como estudante de Engenharia Mecânica sei o quanto pesa bolar uma coisa "escalafobética" e chega na hora de montar não funciona como deveria.
JJ, Daytona era só um apelido do 365, nunca foi parte do nome.
Não saia de casa Joe, é perigoso...
ExcluirQual a graça em andar de moto, é perigoso por falha de projeto, afinal faltam duas rodas...
Uma Esportiva ou Custom com o escape aberto? As duas! O importante é curtir a máquina e sentir as diferenças!
Agora, se não sabe, não adianta alguém te explicar, pois não irá entender...
PS: Meu voto vai para o MIURA!!!!! Sem dúvida
Eu pelo mito prefiro as lambos pela beleza toda recortada assim como era nas contachs, mas vou contar um pequeno caso que aconteceu comigo, antes de eu formar em engenharia eu decidi trancar a facul e fazer um intercâmbio, daí cai na armadilha de ir parar nos EUA trabalhando numa loja do macdonalds, daí chegou uma hora que como eu mostrei serviço a gerente, uma mulher que eu detestava começou a colocar menos gente no turno dela e me colocar pra tapar buraco, visto que eu tava dando conta, sério mesmo eu não parava no meio daquela cozinha, ora dando o start para começar a fritar as carnes hora correndo pro freezer pra buscar mais carnes, e nesse meio tempo lavando as louças, para quem não sabe é tudo automatizado eu tava indo para casa e a nolite eu ficava com o barulho dos alrmes na minha cabeça, e em pouco tempo nós tivemos uma briga porque a carga era muito grande inclusive um outro americano também entrou reclamando com a gerente alegando com ela que aquilo que ela estava fazendo não estava ceto por que eu estava fazendo o trabalho de 4 pessoas, (tava parecendo tipo escravidão mesmo), daí eu comeci a pensar que não tinha ido para os EUA para trabalhar feito loko e voltar para o Brasil sem melhorar o inglês, daí sabe o que eu fiz eu chutei o balde e casquei fora de lá. Eu tinha uns parentes que moravam perto de NY daí dei uma ligada para eles, mas não contei o que tava acontecendo porque se eu não arrumasse outra coisa eu ia aguentar o pau ali mesmo, só que no meio da conversa surgiu o convite e acabei pegando um busão e indo para connecticut ali do lado de NY, bom enfim nessa fase eu já fudido mesmo tava pegando qualquer coisa para poder ajudar lá na casa deles né, eu estava legal nos EUA com papéis que me deixavam trabalhar lá legalmente por um período, daí resumindo dentre os trabalhos que eu arrumei o último que eu fiquei até na véspera de voltar para o brasil foi um amigo do meu tio que me arrumou e nosso primeiro trabalho imaginem aonde foi? Foi numa concessionária ferrari de greenwich que acho que fica entre connecticut e NY. Cara aquilo é sem noção eu que um tempo antes tava fritando hamburguer no Macdonalds, chutei o balde e fui atrás do que eu queria que era melhorar o inglês lidando e interagindo com os nativos e de quebra arrumei um trabalho onde eu lidava com ferramentas, já que eu tinha habilidade com isso e gostava, mas voltando eu passei um tempo indo lá naquela concessonária e o que acabei enxergando depois de tudo é que a ferrari endeuusa muito o seu nome para poder cobrar caro por um serviço que em outras marcas é bem mais barato, eu andava por toda a oficina e passava perto daqueles carros que agente só vê na TV ou pelas revistas, inclusive naqueles dias tinha uma ferrari de F1 que foi do alesi e estava fazendo revisão lá naquela loja, o cara mandou o carro lá da california para fazer revisão lá em greenwith, e de fato os caras colocavam aqueles carros para andar lá na california, eu vi aquelas ferraris antigas que agente fica babando, mas por baixo delas é tudo ralado e fudido de pegar no chão, enfim longe daquela mitica que envole o nome. As pessoas deixavam os carros na oficina para fazer qualquer manutenção e eles só podiam chegar até a porta da oficina, dali para dentro era PROIBIDO entrar e eu lá dentro dando um jeito de fazer o meu trabalho e de deleitando no meio de toda a loja já que eu tinha acesso nela toda. Eu acho que ess questão de nao dar acesso as pessoas ajuda muito no caso deles a manter o mito e poder meter a faca por qualquer coisa que se faça lá. Inclusive o que se diz por lá é que as maiores alegrias de quem tem uma ferrari é quando compra e depois quando vende, porque na faixa das 30.000 milhas o preço da manutenção começa a ficar proibitivo (CARO), para se manter o carro. Daí eles param o carro e ficam admirando ele mais como arte até conseguirem vender para outro alegre. Toda essa parabola que eu contei foi para explicar é que o mito da ferrari na maioria das vezes significa que é caro...
ResponderExcluirEm qualquer oficina nos Estados Unidos, você não pode entrar na área de serviço. Questões de seguro.
ExcluirQuem vai ler um comentario desse tamanho de alguém que não sabe nem escrever countach?
ExcluirNa verdade existe uma "disputa" pela autoria do Miura.
ExcluirQue na verdade não teria sido desenhada pelo Marcello Gandini e sim pelo Giorgetto Giugiaro. Giugiaro teria deixado a direção do escritório de design e Marcello Gandini foi para o seu lugar para continuar o projeto do Miura porém segundo o Giugiaro e pessoas ligadas ao projeto o Giorgetto já tinha deixado o desenho do carro pronto.
Segundo Giugiaro é só olhar os outros trabalhos de Gandini para ver que não tem relação com as linhas do Miura.
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ResponderExcluirAcho que cada carro tem seu encanto.
ResponderExcluirCarros nesse nível de desempenho e preço, a compra não é simplesmente decidida por fatores objetivos. O cara escolhe com o coração. E quem tem dinheiro pra comprar um deles, tem dinheiro pra comprar os dois.
Sem soube que o Miura era ruim como carro, mas belíssimo, com um desenho muito copiado. Sabia que motores centrais sempre deram os carro um desempenho menos previsível, exigindo experiência na pilotagem mais agressiva. Mas acho que depois do Mclaren F1, muito mudou nos mid-engines.
E eu não gostava do 365 GTB até me atentar em seus dotes de desempenho e praticidade. O que antes eu achava feio passou a ser bonito aos meus olhos.
Fico com o Daytona.
Muito bom o post.
ResponderExcluirMas Emerson Fittipaldi testou a Daytona. Para a QR, um impressões ao dirigir com pontuação. Está numa edição que tem o VW Karmann Guia TC x o VW SP2. Basta ler o texto de Emerson para concluir rapidamente que uma coisa é powertrain, a outra é o carro. E eram díspares ao extremo.
Qual o ano e o mês que essa reportagem foi publicada? Como a 4R abriu o arquivo e as edições antigas estão disponíveis em meio eletrônico, gostaria de lê-la.
ExcluirCarlos E. , não me lembro, a revista está em outro local, mas o Bob Sharp sabe, foi uma edição em que teve publicada as 25 horas de Interlagos, os irmãos Nilson e Bird Clemente faturaram e o Bob chegou em quinto , acho.
ExcluirQuatro Rodas de janeiro de 1974, página 98.
ExcluirPoxa, já começa com um enorme FAIL: Ferrari nunca deveria ser uma escolha lógica!
ResponderExcluirComo já disseram aí em cima, tirando o fato de terem o mesmo público alvo (gente obscenamente rica que decidiu dirigir obscenamente rápido), eles tem muito pouca coisa em comum. O Daytona parece mais um concorrente do Corvette Sting Ray que do Miura, que por sua vez, parece pertencer à mesma categoria dos t-65 X-fighter (ou, considerando-se fatores como localização do motor, exercício de futurologia e capacidade de mandar o piloto pro saco, o Messerschimtt Me-163). De qualquer modo, quem fosse à concessionária decidido por um, não voltaria para a casa contente com o outro.
Meu voto? Digamos assim: Atualmente, eu já tenho zeros o suficiente em minha conta bancária para comprar qualquer um dos dois, e escolheria o Miura, mas como deve demorar um pouco para resolver o problema de colocar um algarismo significativo antes de todos aqueles zeros (ou, vá lá, entender por que o banco me mandou um extrato com 12 zeros antes do saldo), pode demorar um pouco, até lá minha opinião pode mudar de novo. Gosto da variedade que o Miura represantava na época, mas hoje essa configuração é quase o padrão nesse tipo de carro.
V12 transversal central é padrão? :-D
ExcluirE isso aí, pau no brauliostafora e sua humildade ao falar do número de zeros na conta.
ExcluirQuem sabe interpretar percebe que ele falou que vieram doze zeros ANTES do saldo. à esquerda... ou seja, era uma piada...
Excluirmiura pra ver,daytona pra ter.
ResponderExcluirAchou ruim? Faça melhor...
ResponderExcluirCHALLENGE ACEPT!!
Defender, ou sequer comparar o Daytona ao mítico Miura é, no mínimo, cometer uma leviandade. Simplesmente porque a referida Lamborghini cumpre com excelência a proposta de Ferrucio representada no próprio logotipo da marca: produzir algo fascinante, forte, com temperamento.
ResponderExcluirA Daytona é certamente um belo carro, mas o Miura elevou o conceito de esportivo a parâmetros que só conseguiram ser atendidos em Maranello com a 512 BB.
Talvez o cavalo seja mais útil, mas o status e majestade que o touro possui é inigualável. E nesse assunto de utilidade dou uma sugestão: quer um carro versátil, confortável e rápido pro dia a dia e grandes viagens? Meu amigo, salve seu dinheiro e compre uma M3. Só não chegue em Monte Carlo ou Miami com ela. Nem com uma Daytona.
Boa Pedrão,
ExcluirTambém gosto da M3 ! E hoje uma novinha 0Km é muito mais barata que qualquer um desses dois belíssimos clássicos esportivos.
Acho que os textos deixam bem claro a diferença de objetivos entre os carros. Um foi feito para percorrer longas distâncias. O outro para gerar adrenalina.
ResponderExcluirEu sou do tipo que acha que, se um carro tem por objetivo andar forte, ele deve se apegar a isso esquecer do resto. Foco no objetivo, como o MAO uma vez disse lá no Bestcars sobre os carros da Bristol.
Se eu pudesse comprar um carro desses, ele não seria meu único meio de transporte. Se eu quisesse percorrer grandes distâncias, eu compraria um Mercedes. Se eu quisesse percorrer grandes distâncias o mais rápido possível, eu iria de Beech Bonanza (ou Baron).
Dito isso, se eu comprasse um carro esporte, seria pela emoção que ele me traria. Eu não gosto de pessoas que compram um carro para se exibir. O famoso playboy. Este indivíduo não se interessa se o carro que ele tem abaixo de seu traseiro é bom ou não. Ele se interessa no que os outros acham dele dirigindo um carro exótico. Eu despreso isso. E sou contra andar num veículo desses em vias públicas da maneira que seus projetistas sonharam. Existem autódromos para isso.
Então um carro esporte é (na minha opinião) para fazer o que eu não posso fazer num carro comum. Um carro esporte vive para correr, não para resfriar o traseiro burguês de algum almofadinha. E entre esses dois, o Miura é o que trará a maior satisfação ao entusiasta. Porque não tem nada mais gratificante do que você conseguir domar a máquina.
Como diria a Porsche e seus carros de traseira escorregadia: "dirigir, na sua forma mais pura."
Que seja num Miura, então.
PS: os últimos modelos de Miura corrigiram a tendência de levantar a frente em altas velocidades.
Seco, sem pensar muito: Daytona, simplesmente por ser FERRARI!
ResponderExcluirRomeu
Seco, sem pensar muito: Daytona, simplesmente por ser FERRARI!
ResponderExcluirRomeu
Concordo totalmente com o MAO quando ele diz que o Daytona é o melhor carro, mas ele não me emociona. O Miura sim. Hj, se tivesse que escolher entre os dois, escolheria o Miura.
ResponderExcluirPS: Ferrari que me emociona, mas um pouco mais antigo, é o 250 GTO.
Pra mim são incomparáveis.
ResponderExcluirCada um com seu charme, virtudes e vícios, mas o Miura bate pesado.
Errado ou não, problemas de projeto, aquecimento excessivo e tudo o mais, ainda é tudo o que se espera de um fabricante de supercarros.
Que Ouse, Experimente e corra riscos.
Se fizer com alma, o que vier será maravilhoso. Errado ou não, maravilhoso.
Miura
ResponderExcluirJuvenal, a história da desavença entre Ferruccio Lamborghini e Enzo Ferrari é verídica. Mas há um certo exagero em dizer que o primeiro achava os carros da Ferrari uma porcaria, tanto é que teve vários modelos da marca.
ResponderExcluirO pivô da briga foi a embreagem de um desses carros, que sempre voltava a patinar mesmo depois de várias idas a Maranello para ajustes. Irritado com a falta de uma solução definitiva (e com o fato de ser impedido de acompanhar o trabalho dos mecânicos), Ferruccio queixou-se a Enzo, que bem ao seu estilo respondeu que o problema era dele, Ferruccio, por não saber como se dirige um Ferrari. Um típico caso de mau atendimento ao consumidor, só que dessa vez o consumidor fez algo mais do que exercer o jus esperneandi.
(Em tempo: meu voto vai para o 365 GTB/4. Mas se essa eleição fosse uns 30 ou 40 anos atrás, eu votaria no Miura.)
Voto no Ferrari "Daytona", justamente porque, à sua época, foi considerado um carro muito rápido e bastante previsível no limite. Ficou por anos a fio como sendo o carro de rua mais rápido que se podia comprar (considerando somente os carros de série).
ResponderExcluirO Miura é um tremendo carro, manhoso ao extremo (isso, por incrível que pareça, conta votos a favor em minha cabecinha avessa e perturbada quando se fala em carros...), mas "perigoso" demais para o que se propõe. E, contra o 365 GTB/4, fabricado na época que a Ferrari ainda produzia somente "carros de macho", a decisão pende para a casa de Maranello.
A Daytona era uma estrela, mas o Miura era uma estrela cadente em chamas!
ResponderExcluirFico com o Miura justamente por ter sido um carro "extra"-ordinário.
É complicado escolher, eu acreditava que o Miura era uma referência em comportamento dinâmico no seu tempo, mas a brilhante defesa vermelha do MAO me fez ver tudo de um modo totalmente diferente....
ResponderExcluirPensei que seria fácil para o JJ defender um carro que é obsceno de tão bonito, e tão revolucionário...
Mas se estamos comparando carros onde um se compara como uma Towner Topic turbinada e o outro como..sei lá; um Ka Sport (geração passada); sendo ambos do mesmo segmento, então chega a hora daquele que está mais alto do que o coração decidir.
O Miura é muito mais belo e mais emotivo, mas se a questão é decidir qual o melhor carro; fico então com a Daytona; na remota - evidentemente - possibilidade de poder ter um dos dois na garagem, fico pensando que não quero (ainda) ser um doador de órgãos....
E eu me conheço, há como conheço!
Melhor carro: Daytona (mas o coração chora pelo Miura!)
Parabêns aos advocattos! Bateu aquela vontade de explorar o Miura agora, em Laguna Seca..(GT5 - é claro - algumas crianças nunca crescem!)
MFF
não tem o que pensar.
ResponderExcluirApesar do meu respeito aos Touros, FERRARI é FERRARI e não se fala mais nisso.
Daytona é a esposa fiel, companheira para todos os momentos da vida. Miura é o amor bandido, aquela mulher maluca e traiçoeira que, sem mais nem menos, te arranca um pedaço de carne dos lábios num brijo qualquer.
ResponderExcluirMulher pra vida toda eu já tenho, então... fico com o Miura.
É "beijo" e não "brijo". Hehehe!
ExcluirÉ ISSO AÍ MAO, O QUE FAZ O E-TYPE MAIS BELO QUE O MIURA É O FATO DO INGLÊS NÃO ABRIR MÃO DE ERGONOMIA OU FUNCIONALIDADES EM DETRIMENTO DO ESTILO, COISA QUE ITALIANO JOGOU PRA ESCANTEIO E BUSCOU A FORMA MAIS BELA POSSÍVEL!!!
ResponderExcluirE PAU NOS MARANELLOS PREGUIÇOSOS!!!
ExcluirNão consigo ver beleza nenhuma no E-Type, especialmente no modelo de carroceria fechada. Um carro desproporcional, estreito e de aparência frágil, e com uma mecânica que quebra sem o carro precisar rodar.
ExcluirInfelizmente, a imprensa fica propagando esses mitos, e a turma engole sem mastigar.
Na verdade, a Jaguar só acertou a mão no XJ220, que tem um design realmente original.
Desproporcional?
ExcluirPor favor... não vomite besteiras... o carro é elegante pra cacete.
Capô longo + traseira curta agora é desproporção?
Então joguem a 300SL no lixo também...
Todos esses carros pareciam frágeis se comparados aos modelos de hoje. TODOS. Até o Daytona.
Vá aprender com quem entende estilo depois volte aqui pra defecar pela boca se tiver macheza suficiente seu bosta!
Graaaaande Plutônio!
ExcluirLorenzo Frigerio, se você não vê beleza no E-type é capaz que você não veja beleza em nada na vida! E o XJ 220, à parte de ter sido o carro mais rápido do mundo por um certo período de tempo, não é tão original em estilo, nem tão "jaguar" quanto poder-se-ia esperar. Vale por ser um supercarro V-6, numa categoria que até V-8 é motorzinho.
ExcluirBoa Plutonio !
ExcluirÉ ISSO AÍ PLUTÔNIO, PÁU NOS RECLAMÕES DE MAU HUMOR!!!
ExcluirCom os dois na minha frente eu teria de estar muito mal psicologicamente/sexualmente pra não escolher o Miura.
ResponderExcluirNão dá, não tem jeito. O Miura é a prova de que - ao contrário do que o Bob Chevy acha - design e estilo conquistam e são importantes sim.
Em termos de argumentação, acho que o MAO levou a melhor.
ResponderExcluirMas em termos de design e história... o Miura incrível.
O Daytona pode ter sido mais carro... mas é o Miura que virou mito.
É mané, o Miura não é um mito. É um carro comum, barato e fácil de encontrar nas bocas de usados.
ExcluirVai ser tonto assim na casa do capeta.
Daytona, a Rainha das Ferraris. E a Rainha de todos os esportivos europeus. Sempre.
ResponderExcluirNem um nem outro.
ResponderExcluirO melhor é o Celta!
Celta é um baita projeto.
ExcluirCelta é um kart.
Celta é mito.
Bob Chevy
Idiotas.
ExcluirChevy Daytona rulez.
ExcluirMeu caro rapaz : Voce arde em febre, que está lhe causando violentas aluinações ...
ExcluirDeus tenha piedade de ti.
Acho que se tivesse as duas na minha frente e só poderia escolher uma só, entraria numa loucura sem tamanho.
ResponderExcluirMas acho que penderia para a Lamborghini, a história de fazer carros por prazer e pelo desafio do dono que tinha tratores é bem mais interessante que a da Ferrari no meu ponto de vista.
Mas espero ver algum dia uma batalha de marcas aqui neste BLOG em que a PORSCHE esteja competindo, pois independente de que Porsche for seu uma grande fãn da marca, principalmente dos seus 911 com motor boxer.
Abraços.
Porsche 911 por acaso tem outro motor que não seja boxer?
ExcluirSim, tem os motores a água(os atualmente). Onde muitos fãns da marca, dizem ter cometido "pecado", substituir o tradicional boxer pelos há água.
ExcluirRenan, tanto os motores refrigerados a ar, da geração 993 para tras, quanto os refrigerados a agua, geração 996 para frente tem a configuração boxer, que nada mais é que os cilindros serem colocados angulo de 180°. Sendo assim, todos porsches 911 são boxer de 6 cilindros.
ExcluirO Marco Antônio pode até "encarnar" o Rui Barbosa para defender a Ferrari, mas como foi dito, a Ferrari entrou para a história por ser um bom carro - e só.
ResponderExcluirO Miura ganha essa mesmo se o Juvenal Jorge não tivesse argumentado nada.
Sexualmente ativo = Miura
ResponderExcluirSexualmente frustrado = Daytona
Simples assim.
No Brasil tivemos um Lamborghini Miura P400 que pertenceu ao cantor Juca Chaves, mas onde está o carro? Você tem interesse no Manual de Serviços (workshop manual) para Lamborghini Miura P400 idem para P400S e SV? Tenho um exemplar à disposição.
ResponderExcluirluiz borgmann
Se for um branco , que tbm pertenceu ao Abilio Diniz , está muito bem guardado e mantido por um colecionador na cidade de Sao Paulo.
ExcluirFora esse brano vi um verde claro com placa do Rj . Nao conheco mais nenhum aqui entre nos ..
Pelas minhas contas, até aqui Miura 17 x 13 Ferrari. Alguns não votaram ou não deixaram claro...
ResponderExcluirEu voto na Ferrari. Afinal meu filho não se chama Enzo a toa... Espero que a F2012 não seja uma bomba como tem-se anunciado.
ResponderExcluirPutamerda, nome de filho em homenagem ao do carcamano.
ExcluirAgora botando mais lenha na fogueira, o Miura teve vários modelos, entre eles o Jota, que é o mais raro e caro, é consequentemente o melhor pois era mais potente e com várias melhorias na dinâmica, comportamento, mecânica, acústica, fora que é o mais bonito.
ResponderExcluirO Jota não conta ou só vale o primeiro mesmo ?
O Miura sempre despertou um carinho especial, mesmo sabendo do crônico problema de frente que "passarinha". E mesmo nunca tendo visto um ao vivo e estando muito distante de experimentá-lo, não posso deixar de votar com o coração: é Miura. Obviamente tudo poderia mudar podendo dirigi-los e senti-los...
ResponderExcluirMas o embate pode continuar, ótima a ideia. Se fizermos Lambo 350GT vs. Ferrari 275, eu empato o jogo.
Quando um Daytona aparece na minha frente, é inevitável lembrar do Fittipaldi e suas impressões ao dirigir um, que não foram nada favoráveis para o carro, principalmente sobre a posição ao volante. Olha que é uma impressão de época, sem interferência de atuais referenciais ergonômicos para comparação.
ResponderExcluirEntão escolheria o Miura? Não! Além do problema citado pelo MAO, tinha o aquecimento excessivo do habitáculo. Já li relatos que a proximidade do motor com a nuca do motorista proporcionava uma condução nada agradável em longos trajetos.
Fico com um Maserati Bora, para não sair da briga “italiana”.
FERRARI DAYTONA
ResponderExcluirO 911 dos anos 60 era muito mais instável que o Miura, então isso não é defeito.
ResponderExcluirMiura, se eu só pudesse escolher um carro entre qualquer outro.
McQueen
Miura 19x15 Ferrari.
ResponderExcluirahhhh vá.
ResponderExcluirMiura... por toda provocação e história.
Miura por toda a história e beleza. Faltou só comentar que as duas portas abertas formam o chifre do touro vendo o carro de frente.
ResponderExcluirMas só ganhou o meu voto por ser o Miura, pq a defesa do MAO foi demais, me lembrou o episódio do Top Gear que o James May realiza o sonho de infancia e dirige um Countach e ve todos os problemas e impraticalidades do carro e conclui: era melhor ter ficado só no sonho.
Miura, foi dito por aqui que carros perfeitos são chatos, 365 não é perfeita, no top gear o Clarkson preferiu o Mercedes c amg, alegando que um carro que te exige ao maximo e parece que quer arrancar tua cabeça é mais legal. MAO não era o sr. que falava em morrer numa bola de fogo?
ResponderExcluirLuciano D.
Prefiro o Miura.
ResponderExcluirUm vídeo de um Miura voando baixo:
http://www.youtube.com/watch?v=DYFmGj7z1M0
O texto do JJ não deu pro cheiro, tomou um PAU do MAO.
ResponderExcluirMas o Miura é sem comparação!
ferrari, tô fora!