Novo Chevrolet Cruze
Preços de automóveis vêm sendo alvo de bastante controvérsia nos últimos meses. O inconformismo de muitos, repetido com bastante freqüência neste AE, com o que se pede por um carro, utilitário, picape ou SUV no Brasil, comparado com diversos países e até com nossos vizinhos, que compram exatamente os mesmos modelos daqui por muito menos, é plenamente justificável.
Não seria diferente no caso do mais recente lançamento da Chevrolet, o Cruze.
O que pretendo discutir neste espaço é talvez mais um pouco do mesmo tema, tentar adicionar mais alguns ingredientes e compreender qual a possível estratégia da turma de marketing e vendas da GM.
O lançamento oficial do Cruze deu-se na última sexta-feira, 9 de setembro. Algumas semanas antes, o pessoal daqui discutiu bastante, até fizemos nosso bolão. Ninguém trabalha no marketing GM, não havia informação privilegiada, mas foi interessante coletar a lógica de cada um por trás de sua aposta.
Painel e console do Cruze
De cara, excluímos comparações com mercados fora do Brasil, mas podemos começar pelo antecessor dele, o Vectra III, quando foi lançado em outubro de 2005 e o cenário competitivo que enfrentaria.
O Corolla já era um sucesso, vinha liderando o segmento de sedãs médios desde pouco depois de seu lançamento; três anos antes, o Civic, com um modelo envelhecido e aguardando seu sucessor; o Mégane I, que vinha timidamente da Argentina; o VW Santana, carta fora do baralho; Bora, mexicano, idem; mal posicionado de preço, o Focus I, apesar de ótimo carro, feito na Argentina, tampouco era concorrente sério; enfim, se esqueci de algum, talvez seja por que lhe faltasse relevância na época.
Internamente na GM, durante sua concepção e projeto, o Vectra III era tratado como "o anti-Corolla", aí talvez seu pecado maior, ele não tinha cacife para tanto. Digo isso considerando vários aspectos e produto.
A versão topo, a Elite, sigla que se inaugurou com ele, tinha proposta interessante, aproveitando de um trabalho bem feito entre Anfavea e governo, criaram taxação de IPI diferenciada para motores flex e, num golpe de mágica, tínhamos um 2,4-L de 150 cv, com mesma alíquota dos 2,0-L somente a gasolina.
Chevrolet Vectra III o "anti-Corolla" da GMB
Nessa jogada, que considero de mestre, conseguiram oferecer ao consumidor mais potência, sem o agravo do IPI de 25%, que era o que se cobrava por veículos com motor de mais de 2 litros. Agora, por ser flex, era 18%.
Todo o cuidado foi tomado em seu lançamento, que achei bem-feito, mas o produto não era bem um anti-Corolla. Claro, o Elite tinha seus chamarizes, como ar-condicionado digital automático, bancos de couro, controle automático de velocidade, rodas de 17 pol., estas infelizmente muito malcasadas com os pneus e com o acerto da suspensão.
E o preço? Obviamente, mais que um Corolla topo de linha, o SEG, o Elite batia nos 80 mil reais. O Elegance, versão de entrada, regulava com a versão intermediária de seu competidor principal, comparativamente tinha um pouco mais de equipamentos.
Não durou muito, seis meses depois veio o new Civic, que acabou tornando-se outro sucesso e tomou a liderança de vendas do Corolla. Veio o Mégane II, o Peugeot 307 sedã, enfim os competidores colocaram suas melhores fichas no segmento, que tinha dois japoneses tomando conta da maioria das vendas.
O Vectra III começou cedo a enfrentar a queda nas vendas com versões mais simples (Expression) e preços menores estendidos a todos modelos.
É natural que o preço de um automóvel, em seu lançamento comece mais alto, mas a velocidade com que cairá no tempo dependerá da resposta do mercado. No Vectra III, não durou um ano, um carro que nunca foi ruim, pelo contrário, mas teve de ser reposicionado rapidamente para melhor enfrentar seus concorrentes, com preço inferior a Civic e Corolla e parelho aos demais.
Outro exemplo recente, o Fiat Linea, que também veio com a proposta de ser "o sedã médio" da Fiat. Seus preços tiveram de ser revistos poucos meses depois de lançado. Não era páreo para os líderes do segmento, tampouco para os intermediários, caixa robotizada não é o mesmo que automática, havia carência de tecnologia. O carro é bom, mas, comparativamente, estava num patamar inferior.
Toyota Corolla: alvo a ser atingido
Voltando ao Cruze, a versão LT, com câmbio manual de 6 marchas, foi anunciada a R$ 67.900, com automática de também 6 marchas, por dois mil reais a mais. Quem ele vai enfrentar? Corolla líder, com motor 2,0-L, new new Civic, que chega em janeiro, Jetta renovado, Focus II, C4 Pallas, o ótimo 408, idem Fluence, Sentra, Elantra, há muito mais modelos competindo do que em 2005, quatro deles totalmente novos.
Por 65 mil reais leva-se o VW automático 6-marchas, os franceses podem não estar fortes nas vendas, mas o são como produtos. O que justifica R$ 67 mil no Cruze de câmbio manual? Mais que Corolla intermediário, de novo?
A saber, os recém-lançados Fluence e 408 tiveram seus preços definidos com ambições mais modestas, mais convidativos que os líderes e oferecendo o mesmo ou até mais, em equipamentos, o Jetta idem. Seria o Cruze superior a todos estes citados, ou são as ambições da GM mais ousadas?
Seguramente como produto, o Cruze não guarda a mesma desproporção que seu antecessor tinha comparado ao Corolla de 2005. Ele vem com um powertrain bastante competitivo, motor 1,8-L mais potente da categoria, caixas de 6 marchas, tanto manual como automática, ao passo que o Corolla oferece câmbio manual de 6 e automático de 4 marchas, nível de equipamentos compatível com o segmento. Como produto, pode-se afirmar, o Cruze nada deve aos líderes de vendas, nem aos melhores do segmento, mas será que somente produto conta?
Não cabem aqui prognósticos de quanto vão cair os preços nem quantos meses após o lançamento. O Chevrolet Cruze tem tudo para ser um longo sucesso de vendas. Na verdade, já vem sendo em todos mercados onde é vendido. Nos EUA seu preço praticado é superior ao Corolla e Civic de lá, ambos líderes daquele mercado também.
Talvez esteja aí uma razão ou justificativa para a arriscada estratégia da GM aqui, lançar seu novo sedã médio mirando as cabeças.
MAS
Cruze credo!
ResponderExcluirCorolla, o contador (ou outra profissão sem graça)-móvel.
ResponderExcluirOFF TOPIC
ResponderExcluirTodos aqui já devem estar sabendo do aumento do IPI para importados, então acho que seria uma boa hora pra os blogueiros darem sua opinião a ajudar o pessoal a esclarecerem suas dúvidas. E também protestar, se for o caso.
Abraços.
Poucos assuntos são mais chatos que preço de carro.
ResponderExcluirAcho que vai repetir a história do Vectra, vende bem no início e depois tropeça.
ResponderExcluirA fama da GM no Brasil está das piores, muito dinossauro nas lojas espantando clientes.
A GM, com a obrigatoriedade dos 65 % de nacionalização vai ter que rever o cronograma para fabricar as peças por aqui, pois o Cruze por enquanto nada mais é do que um CKD.
ResponderExcluirMas a bem da verdade é que o Vectra Elite de 2005 era mais carro do que o Corolla SEG, mais espaço, motor de 2.400cm3 contra apenas 1.800cm3, um carro de segmento um pouco superior, combatendo de frente - na época - o Fusion.
ResponderExcluirHoje temos o Corolla Altis que é caro "fora da casinha" como o antigo SEG, apesar do motor ser uma delícia - 153cv - e o acabamento ser bastante bom, ele não têm a atualidade do cockpit do Cruze como pude conferir.
O Cruze comparado aos outros sedans, não perde para ninguém em ambiente interno, na verdade é quase tão ousado como o Civic, é um mundo totalmente diferente do insosso Vectra.
É caro? sim, bastante...mas parece bem mais honesto que o Jetta (já citei isso antes) e não está longe do custoxbenefício do ótimo Fluence, a mim...pareceu o atual sedan mais sofisticado do momento.
Se a GM tiver que rever a nacionalização das peças devido a regra dos 65%, logo deu tiro no próprio pé, pois essa lei com certeza veio de lobby dos 4 grandes fabricantes daqui.
ResponderExcluirO Cruze vai vir importado do México? Se sim, fica de fora dessa guilhotina. Mas por mim, caía na guilhotina também, pra GM aprender a vencer a concorrência com trabalho, e não com tapetão.
ResponderExcluirProvavelmente a GM pensou nisso quando encomendou o aumento de IPI para os carros importados, junto com suas coleguinhas do clube. Não teriam ido adiante sem um plano, certo?
ResponderExcluirBob, gostei do novo sistema de visualização de fotos, mas teria como postá-las em tamanho reduzido para que, quando clicássemos nelas, no visualizador elas aparecessem grandes?
ResponderExcluirA GM quis cobrar mais pois o Cruze oferece controle de estabilidade e de tração, que os concorrentes diretos não tem.
ResponderExcluirSe a GMB não tomar cuidado periga o Cruze dar uma de refrigerante 2,75l. O gás acaba cedo,cedo...
ResponderExcluirVai vender bem pois o "clube GM" espera, desde o Vectra B, um sedã médio de verdade. Vão todos correndo comprar.
ResponderExcluirQuanto ao IPI, vergonha total, absurdo, como bem disseram isso é tapetão, e é o tipo de medida que faz com que o Brasil nunca seja levado a sério.
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2011/09/assedio-dos-importados.html
ResponderExcluirPQP, olha a desculpa do sujeito, "proteger a industria nacional" se fosse mesmo isso, não seria melhor baixar os impostos dos produtos fabricados aqui? Quando a gente acha que as coisas estão melhorando aparece im infeliz e estraga tudo!
ResponderExcluirAinda se fosse só carro que custa caro no Brasil, tava bom. Quase tudo o que é industrializado custa caro no Brasil. Ferramentas e máquinas elétricas, por exemplo. Uma furadeira de coluna, produzida na China, é vendida nos EUA por um terço do que a loja mais barateira pede por aqui.
ResponderExcluirPosso estar errado, mas acho que o último Vectra nunca concorreu efetivamente com o Corolla, sendo mais direcionado para as "viúvas" do Vectra de 96. O fato de ter sido fruto de uma gambiarra com a plataforma de Astra 98 certamente não o ajudou...
ResponderExcluirCertamente só o produto não conta, às vezes nem mesmo aliado ao preço; vide o Fluence (que considero o melhor custo-benefício do segmento): bem equipado desde a versão de entrada, com um bom desconto para CNPJ...e uma fila de espera de 3 meses!
Não sei se o Cruze fará sucesso, mas esse é um segmento cujo público alvo notoriamente gosta de pagar caro. Apareceu até uma nova acepção do adjetivo desvalorizado só para definir os exemplares do segmento com preço menos abusivo...
Quanto ao cerco contra os importados, é mais uma conseqüência da desastrosa promiscuidade entre montadoras e governo. Como já disseram acima, os maiores importadores são as montadoras, especialmente GM e VW, cujos importados são praticamente os únicos carros decentes da sua linha de produtos.
Os GMs da década de 90 só eram carros bacanas e bonitos por serem OPEL, pois os GM são horríveis.
ResponderExcluirCada vez que vejo um GM atual, com essa grade totalmente desproporcional ao carro, fico imaginando o que passa na cabeça dos projetistas do fabricante.
Mas dizer que por R$ 65.000,00 leva-se um Santana, ops, Jetta, não vejo vantagem alguma.
Tirando o design mais bonito do VW, o carro não tem nada demais. Um "belo" retrocesso em relação à versão anterior. Isso falando do 2.0 apezão, obviamente.
Não acho que de para recriminar quem compre um Cruze por 67 dizendo a ele que poderia comprar um Jetta por 65.
Agora, quando comparado aos outros carros nessa faixa de valor, a história é outra...
Marco
Cruze vem p/ brigar é com Peugeot 408, Jetta, Focus, Fluence, agora se a Chevrolet até o fim do ano vender mais que essas últimas unidades do Civic VIII é zebra. Contra Corolla 2.0, só se um novo tsunami arrebentar a Toyota.
ResponderExcluirQuanto ao aumento do IPI, as "big four" nacionais foram bastante espertas e não sofrerão com isso. Li o decreto, e há um artigo que diz que as montadoras que se enquadrarem nas exigências estabelecidas (há mais algumas, além do índice de 65% de nacionalização) não terão os veículos por elas importados sujeitos ao aumento do IPI. Em resumo, esse decreto foi dirigido com muita precisão às importações de veículos chineses e coreanos. O governo, como sempre, é hipócrita. Vende a notícia como uma medida corajosa que irá proteger nossos empregos quando, na verdade, se quisesse mesmo aumentar a competitividade nacional teria reduzido os impostos pagos internamente, e não aumentado o dos importados. O resultado desta medida é somente o aumento do preço dos veículos em geral (nacionais e importados), coisa que quem viveu os anos 80 sabe bem como funciona, ótimo para a indústria mas péssimo para o consumidor.
ResponderExcluirRecentemente estive em uma revenda GM e de longe observei quatro Chevrolet Cruze.
ResponderExcluirA funcionária que me acompanhava perguntou se eu queria conhecer melhor o carro e eu respondi que não.
Sinceramente, não senti atração nenhuma. Posso estar errado, mas penso que vai ser como fogo na palha. Logo suas vendas serão ínfimas.
O Cruze vai ser só mais um carro eficiente sem grande apelo!
ResponderExcluirCom o Sentra e outros tantos que existem por aí...
Ah, que droga de vida...
ResponderExcluirAinda não vi o carro. Hoje, se fosse consumidor nesta faixa de preço, eu ficaria com o Fluence. Ah, alguém acha impossível que a turminha lá de cima tenha ganho um bom $$$ para "proteger a indústria nacional"? Corja imunda "nunca antes vista na história deste país", como diria o comandante-em-chefe daquela escória petralha.
ResponderExcluir"E já que os carros importados ficarão maiscaros, porque não aumantar(um pouco menos) o preço dos nossos ?"
ResponderExcluirum detalhe que me chama a atenção: farois. enquanto o fluence e focus usam projetores com a opção de xenon e nos outros temos farois refletores biparabola, a gm no cruze regride: no vectra (astra H) era biparabola, e agora no cruze volta a ser monoparabola com as lampadas H4... tais quais o classic/celta/prisma. até o camaro caiu nessa cilada...
ResponderExcluirRealmente, os faróis monoparábola depõem contra o carro, tanto funcionalmente quanto visualmente, principalmente nesse segmento bastante concorrido.
ResponderExcluirAcho que a GM podia ter completado o pacote, com faróis biparábola e DRL. Mas vou esperar um test drive pra terminar de falar sobre o carro.
Continuo achando o Fluence a melhor opção, se, mesmo com a história do IPI, o preço não aumentar, comprarei um.
ResponderExcluirO Cruze é muito sem graça, tão sem graça que não me prestei a obter algum juízo sobre a beleza ou a feiúra de seu desenho. É o caso do cara chegar na concessionária GM e pedir 4,5 metros de carro e o vendedor apontar para o Cruze. Fora que ele tem interior de Hyundai, mal que também afetou o Focus de 3ª geração. Não gosto de telas enormes no painel, não gosto de iluminação azul e não gosto do estilo "futurista", fora que os carros ficam parecendo iguais.
Outra: essa de maior potência é relativa, caso do C4 com 151 cavalos com álcool e 143 com gasolina. Para mim o que vale é a potência com gasolina.
quando a Jac lancar um sedan com 3 parabolas, voces vao elogiar e comprar? facam-me o favor...
ResponderExcluirIsso é puro preconceito de quem acha que entende alguma coisa de carro, de quem le uma lista de equipamentos numa revista ou na interent, e supoe que um carro é melhor que o outro so por isso.
"O meu tem e o seu nao tem". Bom pra impressionar o vizinho, hein?
Falando serio pessoal, eficiencia de farol nao tem nada a ver com quantidade de parabolas ou refletores. Lampada H4, H7, H1, todas elas tem 55W de potencia por filamento, sendo que a H4 tem 2 filamentos dentro e as outras tem um filamento so. Portanto, TODOS tem a mesma potencia, tanto em farol baixo quanto alto.
Farol de Marea tinha dupla parabola com aquela lente e tudo, e era uma porcaria.... Polo e Fox antigos tem parabola simples e iluminam muito bem.
E ai?
Parabólico blablabla...
ResponderExcluirO Cruze é um sedan compacto no seu país de origem; será vendido como sedã "médio" aqui, ainda por cima com preço acima da média do segmento.
Faz mal saber que ele vem com farol de Prsima? Eu não entendo nada disso e também acho que na prática não perceberia diferença, mas se quem entende divulgou a informação, qual o problema em ter um fator a mais a considerar na comparação do carro com os concorrentes?
E aí?
É...
ResponderExcluirE aí?
Ford Focus dá de goleada nestes todos citados até agora, pena que a Ford não se interessa muito em promover o carro...
ResponderExcluirAguardando ansiosamente um post a respeito do aumento de IPI...
ResponderExcluir[]s
Felipe disse...
ResponderExcluirOFF TOPIC
16/09/11 09:22
Felipe, já dei minha opinião.
http://www.youtube.com/watch?v=GdCdG41QPiU
Troll parabólico, você leu alguém dizer que não vai comprar o carro por causa disso?
ResponderExcluirO que acontece é que, num segmento disputado, temos que olhar detalhes para comparar, pois RUIM, definitivamente, nenhum carro (408, Fluence, Civic, Corolla, Cruze) é.
O farol monoparábola não permite andar com o facho alto e baixo acesos ao mesmo tempo, ao passo de que o de dupla parábola permite. Não é que isso seja extremamente essencial, mas novamente, é nos detalhes (e claro, no preço) que o carro pode ganhar ou perder clientes.
Ademais, sempre posso perguntar "por que não?", por que não colocaram?
pois é...por que não?
ResponderExcluirE aí?
O parabólico está certo. Ficam procurando pêlo em ovo. Bando de frescos.
ResponderExcluirVirou modinha desses engenheiros formados por revistas falar mal da GM
JP
Para mim o maior erro da GM é não deixar que seus carros evoluam, o Vectra estacionou e depois virou uma Astra disfarçado. Se o investimento para ter carros iguais no mundo todo já foi provado por Honda e Toyota dar certo, porque eles ainda acham que podem enganar o consumidor neste mundo globalizado.
ResponderExcluirQualidade de projeto se vê em detalhes como esse.
ResponderExcluirAfinal, farol alto não se usa apenas para pedir passagem ou advertir outro motorista: já transitei em estradas à noite, no maior breu, e ter farol que ilumina tanto no baixo (perto do carro) quanto no alto (longe) faz toda a diferença.
Eu, particularmente, acho um diferencial muito importante.
CCN1410, tive a mesma impressão.
ResponderExcluir"Cruzei com um Cruze" há três meses em Buenos Aires e, sinceramente, a primeira impressão que me deu foi a de que o carro é um Agile Sedan, nada mais do que isso. Mesmo porque a traseira do Cruze tem traços consideravelmente similares aos da atual picape Montana.
Na minha opinião a Chevrolet (que não quer mais ser chamada de GM) passa por uma grave crise existencial, não "caiu a ficha" ainda de que o consumidor quer motores modernos, e não os velhos Família I e II. Ou terá o Cruze brasileiro um motor EcoTec? Acho bom demais para ser verdade.
...Aliás por falar em Agile, a Chevrolet com certeza perde uma grande oportunidade de fazer decolar suas vendas: equipá-lo com um motor EcoTec.
ResponderExcluirMais além, todas as montadoras presentes no Brasil perdem oportunidades ao lançar aqui modelos tecnologicamente defasados e estilisticamente superados em relação aos estrangeiros...
parabolico anti xenon xing ling: ou vc tem certeza que todos os outros fabricantes são idiotas e gostam de gastar dinheiro a toa, ou vc precisa ler mais. tenho certeza que voce nao sabe, mas na lampada H4 os 2 filamentos NÃO PERMANECEM ACESOS AO MESMO TEMPO, pois a lampada e o farol nao suportam essa produção de calor, na mesma parabola. isso significa que quando acenderem a alta, a baixa desliga e isso deixa a região mais proxima do carro mais escura. o outro problema é que pra amenizar este problema, é necessário dispersar mais a luz do unico filamento e isso diminui a iluminação ao longe. é cada sábio que aparece....
ResponderExcluiranonimo 14:59h, leia meu comentario anterior. adoro essa gente tal como voce e o parabolico xing ling, cheia de impafia e superinteligente. sabem tudo, as montadoras adoram gente assim, principalmente se tiver dinheiro: quanto mais rico for o otário, melhor.
ResponderExcluirTroll parabólico 2 (anônimo 14:59), temos que dizer amém a tudo o que os fabricantes fazem? Ou temos que achar o carro perfeito simplesmente porque é lançamento?
ResponderExcluirEu tenho uma admiração pelo meu carro atual (VW Polo), desejei o carro por mais de um ano antes de comprá-lo, mas nem por isso deixo de enxergar os problemas dele.
Então, acho que ser entusiasta é mais do que simplesmente festejar quando um carro é lançado aqui e babar por ele.
Essa discussão tá pior que de adolencente falando que tem o pau maior que seu! No fim goza do mesmo jeito!
ResponderExcluirAssim como o Bruno Toledo eu estou aguardando algum dos nossos blogueiros postarem algo falando deste aumento de IPI. Ao inves de aumentarem as vendas dos nacionais reduzindo o Lucro Brasil das montadoras ou reduzindo os impostos, nosso governo esta salvando o emprego dos trabalhadores mexicanos e argentinos...
ResponderExcluirJorge
Anônimo 19:26 / Jorge
ResponderExcluirPor que todo mundo fica indignado com a manobra suja entre montadoras e governo mas ninguém deixa de referendar bovinamente esse estado de coisas desejando e comprando os defasados e caríssimos 0KM em geral e os nacionais em particular?
Será que agora dá pra ficar só alguns meses sem comprar carro zero?
Eu só compro carro usado. Me recuso a pagar o que pedem pelos 0 km.
ResponderExcluirAinda mais agora, que estão forçando todo mundo a comprar o que eles querem. Também não compro 0 km não.
ResponderExcluirQuem pega estrada sabe o valor que tem um farol biparábola, principalmente na questão da regulagem individual para cada facho.
ResponderExcluirQuem nem sabe regular farol e anda com a merda toda torta (mas no "azulão", claro, senão as mina não paga pau) tá, realmente, cagando e andando pro tipo de farol desenvolvido pro veículo e sua funcionalidade.
E, infelizmente, muita gente que compra Cruze é da turma do Xenão...
Pessoal, todos esses sedams aí citados estão um grau em atraso do que é , de fato, moderno e correto.
ResponderExcluirUm sedam, para ser bom, hoje, tem que ter motor turbo com injeção direta.O resto é pirotecnia.
Acredito que ninguém aqui compre carro da GM. Eu também não.
Compremos um usado. Muito melhor.
Há anos que eu tenho a impressão que os carros que passam ao consumidor a percepção de serem proporcionalmente baratos na época do lançamento acabam vendendo bem por bastante tempo.
ResponderExcluirO melhor exemplo é o Ecosport: embora em essência fosse uma perua Fiesta custando R$ 5 mil a mais que um Focus equivalente, o Zé Povinho o via como um SUV a preço baixo e ia correndo comprar (aliás, ainda vai). Ainda na linha Ford, o Fusion foi lançado por uns R$ 20 a 30 mil a menos que os sedãs de mesmo porte e, durante muito tempo, vendeu mais que o Focus sedã. Da mesma forma, Corolla, Golf (sim, há 10-12 anos ele era relativamente barato), Tucson, Astra e outros que foram lançados a preço convidativo viraram figurinha fácil nas ruas e continuaram com boas vendas mesmo em períodos em que seu preço era comparativamente alto.
Do outro lado da balança, o melhor exemplo é o Mercedes A160: para o Zé Povinho, era um carro compacto a preço de Vectra - e isso quando o Vectra era "o Vectra". No fim, ele terminou sua cerreira sendo vendido com prejuízo, segundo a Mercedes, e ainda assim com vendas ridículas - em oito anos de mercado não conseguiu vender as 80 mil unidades que a MB esperava vender por ano.
Se a GM convencer o povo que o Cruze de R$ 70 mil é tão bom quanto um Fusion de 80 mil, ele vai vender bem. Porém, como todos aqui devem supor, a GM não tem competência nem produto para fazer isso (não conseguiram nem com o Malibu...). No fim das contas, o sedã médio da Chevrolet vai continuar vendendo por mês o que o sedã da Toyota vende por semana. E tudo permanece exatamente como era antes.
O Malibu foi um que naufragou mais sinistramente que o Titanic. Mês passado vendeu 15 unidades, enquanto o Azera vendeu 778. Pela lógica isso não deveria acontecer, não sei o que a GM andou aprontando.
ResponderExcluirFCardoso
ResponderExcluirUé, se o Mercedes Classe A não era um compacto a preço de Vectra era o quê então?...
Na época todos sabiam que uma caixinha de fósforo (apesar da estrelinha de 3 pontas e das perfumarias tecnologicas) vendida por preço de Vectra top de linha só poderia estar fadada a ser carro de nicho mesmo.
Não sabe o problema do Malibu? Laterias de portas de plástico, tipo o Celta, motor fraco, estilo fraco e a tradicional recusa dos brasileiros por sedãs grandes. Afinal, a moda são os Suvs.
ResponderExcluirMcQueen
Anônimo / McQueen
ResponderExcluirNo lisarB moda é moda, mas o que o anônimo das 22:18 quis dizer é que não há lógica no fato do Azera, coreano feito segundo a escola americana vender tanto, e o Malibu, americano genuíno, vender tão pouco.
Com certeza o preço de 90 "pau" é uma das causas; e uns 2 meses para cá é que foi para a casa dos 70 assim como o Azera.
Para mim, ambos têm bom custo-benefício nessa fixa de preço - afinal a GM quer vender Cruze top por 80 "pau", não?
Quando clico na foto, aparecem as outras mas ainda são pequenas, seria legal 800x600. Quanto ao carro é realmente abusivo o preço, se compra carro bem melhor com o mesmo valor. Mas acredito que com o tempo os preços baixem, mas o maior absurdo é não poder comprar o LTZ manual, quem quer um carro completo com câmbio manual têm que partir para outra montadora.
ResponderExcluirUniblab
ResponderExcluirSim, tem lógica o Azera vender bem mais que o Malibu.
Basta dirigir os dois e vc vai entender.
Potência e acabamento bem superiores no Azera pelo mesmo preço.
É como comparar um Comodoro 4 cilindros com um Diplomata 6 cilindros, novos pelo mesmo valor.
McQueen
Anônimo / McQueen
ResponderExcluirNunca dirigi nenhum dos dois, mas vendo os vídeos da avaliação do Azera usado que o "dono" do Notícias Automotivas comprou, seu acabamento interno também pareceu-me cheio de plástico e desprovido de luxo - obviamente por terem sido concebidos como sedans médios para o padrão americano. Sinceramente, à parte o motor V6, não vejo como o Malibu poderia ser tão inferior ao Azera assim; repare que o Sonata, que creio eu, se aproxima mais do Malibu em motorização, é bem mais caro e se não me engano vende mais que o "irmão" mais antigo.
Peguei o pronunciamento do ministro Mantega no meio do caminho e não estava entendendo muito bem. Eu estava achando que era alguma notícia boa, pois estou prestes a trocar de carro(nacional), já estava contente achando que iria baixar os preços dos carros.
ResponderExcluirEsse aumento de ipi para os importados, pelo menos tem um aspecto positivo: Vai fazer diminuir o número de motoristas de carros coreanos folgados.
Achei grande a falta de consideração do governo com os empresários que investiram nos chineses.
É muito grande a chance do fiesta completo voltar ao preço "normal". Vai ter aumento de preço em alguns modelos.
Quanto ao cruze meu único comentário: parece que é tipicamente um legítimo chevrolet porcaria.
Curioso saber essas coisas de bastidores. Marketeiros definindo preços, governo e Anfavea dando uma forcinha.
ResponderExcluirNada disso ajuda quando o produto não agrada. Seja pelo visual, preço ou tecnologia, os marketeiros deviam saber que o carro só pega se está na moda.
Tenho sérias dúvidas se a GM, Cruze e Malibu pegam pois a imagem da GM está bem desgastada. Os marketeiros e presidentes da GM deviam pensar nisso.
Os carro japoneses estão juntos nesse lobby do governo. Seus carros não vão sofrer alterações. Agora quero ver como a 4 grandes (que vendem 50% dos importados) vão se virar pra oferecer carro luxuoso (80 mil pra cima) sem importá-los.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1109&comments=true
ResponderExcluirEu fui com meu pai ver o carro. É bonito, eu achei. Boa posição de dirigir, acabamento bom, porta-malas grande (acesso ruim). Mas das 5 unidades que vimos, 4 estavam com o console central desencaixado, do lado direito da alavanca de câmbio. Uma coisa muito besta, mas é muito ruim ver um carro zero de 70 mil com o console quebrado.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu acho que o Cruze não vai pegar. Não oferece mais que os concorrentes. Além disso, a GM perdeu muito do conceito que tinha,culpa do Corolla e do Civic, que fizeram a Toyota e Honda ocuparem o nicho que historicamente era da GM: carros confiáveis, bonitos, um pouco mais caros, mas que não quebram. Essa ERA a imagem da GM.
ResponderExcluirMeu primeiro zero foi GM e me dá uma tristeza saber que ela decaiu, que nenhum veículo dela me atrai e que não entrarei tão cedo numa concessionária para comprar um Chevrolet novamente.
RicardoBF
Carlos Mauricio Farjoun,
ResponderExcluirdesculpe ser o portador da notícia, mas vc eh pobre.
Se todos pensassem como vc, nao haveria carro usado. Logica simples de entender.
Anônimo 20:36
ResponderExcluirO corolário da sua lógica é que exatamente porque nem todos pensam como o CMF, ele pode pensar assim.
Se meu tio fosse mulher, seria minha tia...
Qualquer um desses serve prá mim! Mas como vcs mostraram que nehum presta, então vou continuar a pé agora mais feliz...
ResponderExcluirE aí?
Amigos dos farois,
ResponderExcluirSe voces estao usando farol alto E baixo ao mesmo tempo, é porque seus carros estao com farol desregulado, seja mono-parabola, multi-parabola, xenon, azulao 5000K galantia tlinta dia, etc.
Andando com o farol baixo regulado corretamente (tem um artigo do Bob ensinando isso aqui no blog), voces NAO PRECISAM andar de farol alto junto, ou usa um, ou usa outro. Se voces estao querendo enxergar arvores e placas altas, tudo bem.... mas para ver as placas basta uma piscadela momentanea no farol alto.
Marcelo Vieira, voce esta corretissimo (sim, um filamento acende de cada vez), e no fim estamos falando da mesma coisa: um farol H4 bem regulado funciona muito bem com seus 55w, usando o farol baixo OU o farol alto.
E ai anonimos??? regulem os farois!!!!! nao tem coisa pior do que dirigir na estrada de mao dupla e cruzar com um mané usando farol alto onde nao precisa, nao sejam o mané!!!
Lâmpada H4 possui filamento de 60W para o alto e 55W para o baixo.
ResponderExcluirFaróis com dupla parábola tem facho mais largo e mais intenso, e quando se liga o farol alto a baixo não se apaga, e vantagem de não se apagar o baixo é que próximo ao carro a intensidade da luz continua boa, ao contrário do farol de uma parábola que quando ligamos o alto a iluminação proximo ao carro fica prejudicada.
ResponderExcluirNa minha opinião, é isso que percebo.
Sobre o Malibu, acredito que as vendas fracas deste mês tenham relação com o estoque. Já tem algum tempo que não chega lote de Malibu no Brasil e algumas concessionárias já tem fila de espera para o modelo 11/12.
ResponderExcluirTchau Cruze. O novo Civic chegou.
ResponderExcluirhttp://carplace.virgula.uol.com.br/novo-honda-civic-2012-e-lancado-no-brasil-veja-fotos-da-nova-geracao/
Muito mais bem equipado, muito mais bonito, muito mais bem construído. Cruze agora só pra fanboy de GM.
nossa esse carro é lindo....quem diria ter um desses...
ResponderExcluirGM (Garbage Motors).
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