À esquerda, a vista do piloto dos controles e painel do Cessna 210. À direita, o mesmo, em um Boeing 777. O primeiro, um pequeno avião de motor a pistão; o segundo, um enorme jato intercontinental. Comum aos dois, a cabine do piloto, os mesmos comandos básicos, sempre no mesmo lugar. Instrumentos em frente, controles de motor no centro. O piloto de um não encontra dificuldade em achar as coisas em outro. Mas o mesmo não ocorre nos automóveis. Está errado. tinha de haver padronização, tanto em nome da facilidade de dirigir, quanto, e principalmente, em nome da segurança.
Comando de luzes, por exemplo. Há interruptor por botão giratório no painel, como há a extremidade da alavanca de seta que é giratória. A indústria deveria escolher um e aplicar em todos os carros. Mesmo em produtos do mesmo fabricante encontram-se as duas soluções. O comando do limpador de pára-brisa é outro caso. Ora está à esquerda, ora está à direita da coluna de direção. O mais comum é à direita, mas existem vários casos de estar à esquerda.
No DKW-Vemag o comando do indicador de direção era na direita. Até hoje me pego de vez em quando buscando o interruptor de seta nesse lado em vez de acionar a alavanca da esquerda. Quem liga é o limpador de pára-brisa. Ou a buzina, às vezes no volante, pela almofada central, às vezes premindo a alavanca do indicador de direção. Tinha de ser um ou outro e assim ser em todos os carros. Premer a alavanca é típico de carro francês, como era no carro em que aprendi a dirigir, o Citroën 11 L, e chegou aos Renault Dauphine/Gordini/1093. No Renault Laguna de primeira geração tinha nos dois lugares, à escolha do freguês: volante e alavanca da seta (particularmente prefiro este último).
Freio de estacionamento: há a alavanca entre os bancos e o pedal à esquerda, sem contar os mais novos, de acionamento elétrico. Sempre atrapalha quando se está acostumado com determinado carro e se pega outro.
Padrão das marchas nos câmbios manuuais é outro festival de diferenças. O canal de ré "perna de cachorro" está para o lado do motorista em uns carros, no lado oposto em outros. Nos câmbios de cinco marchas o mais comum é a ré ficar sob a quinta, mas há vários casos de ré ao lado da primeira marcha e alguns ao lado da segunda. Jamais deveria ser preciso olhar para o diagrama das marchas ao se dirigir um carro estranho.
O mesmo vale para a trava contra engate involuntário da ré e/ou encontrar o canal correspondente: premer a alavanca (Fusca), puxá-la para cima (Opala), puxar um pescoço na alavanca (Fiats), vencer a resistência de uma mola (Ranger), tem de tudo.
O que já falei várias vezes aqui: o sentido de movimento da alavanca para subir ou reduzir marchas, para frente e para trás, respectivamente, em uns, e ao contrário em outros. Nos Mercedes e Chryslers (Freemont inclusive), é para os lados, afastar a alavanca do motorista, sobe, aproximar, reduz.
Também já falado extensamente, o lado do conta-giros, que ora está à esquerda, ora a direita. Deve ser padronizado, de preferência no lado esquerdo (olha-se mais para esse lado, devido ao tráfego contrário). Continuando com instrumentos, ou todos os carros têm termômetro da água, ou nenhum tem. Sai-se de um que tem e o outro não, é estranho. E a escala do velocímetro, esolha-se padrão par ou ímpar e adote-se um. E iluminação dos instrumentos que se desliga junto com as luzes externas, por favor. Não por que a tal iluminação permanente.
Comando dos vidros e espelhos elétricos, e de travamento/destravamento de portas, também merecem localização padronizada, é muito chato ter de ficar procurando onde estão.
A lista é enorme, daria um livro, e com toda certeza os leitores apontarão outros pontos merecedores de padronização. Que ela seria bem-vinda, sem dúvida.
BS
Bob,
ResponderExcluirParece que a única padronização que efetivamente "pegou" foi o esquema "PRINDLE" em transmissões automáticas, por imposição do governo dos EUA. Consta que antes disso, cada fábrica adotava um escalonamento de marchas, o que gerava uma infinidade de confusões e acidentes.
E era para ser pior se não fossem as ações do advogado americano Ralph Nader contra os fabricantes de automóveis.
ResponderExcluirBob, inclui os joystick dos Airbus no rol de exceções que estão virando regra em tempo "by wire".
ResponderExcluirQuanto ao acionamento da buzina à francesa, os Xsara, tanto o coupé quanto a Picasso, começaram com o botão na alavanca e depois se renderam à globalização, o migrando para a almofada.
Sobre o freio de estacionamento, o mais sofrível era o das camionetas Chevrolet, principalmente o da D20, que se armava com o pé esquerdo, se flexionando o joelho até acima do painel e depois desacionava puxando um frágil cabo no painel.
A ré dos Monza e Kadett, assim como a dos Fiat, prescindem de iniciação.
Mas o importante detalhe menos intuitivo nos carros sempre é o gatilho (nem sempre é gatilho) para se abrir o capuz. A primeira vez que precisei abrir um de Uno, desisti. O do Focus, só com o carro desligado. E ainda pior é a tarefa de fechá-los, principalmente os que não tem molas ou amortecedores. A força ou é demais ou de menos.
Esse é um dos motivos de eu não querer dirigir os carros dos outros.
ResponderExcluirE também é um para não confiar em manobristas.
Começa errado por haver dois padrões de lado da direção (e de tráfego).
ResponderExcluirÉ a segunda vez que leio o Bob comentar que o conta-giros deve ficar à esquerda. Para mim isso é tão automático que ainda não gravei em que lado fica no meu carro. Pois bem, acabei de olhar na internet e fica do lado esquerdo.
ResponderExcluirAntigamente o que que mais me irritava quando trocava de carro, eras as antigas manivelas das janelas. Algumas marcas são contrárias às outras.
Também prefiro os números ímpares no velocímetro, mas ao contrário do Bob, detesto quando a buzina não for no centro do volante.
Mas a não padronização também tem a sua parte legal. Quando compramos um carro de outra marca, é gostoso descobrir as diferenças do anterior e curtir.
Agora uma pergunta ao Bob: Ainda vejo alguns carros automáticos com a alavanca de câmbio na coluna de direção, mas porque não temos mais essa opção e câmbios manuais?
Aconteceu há quase trinta anos, mas ainda lembro perfeitamente quando um cidadão acostumado a guiar Fuscas, adquiriu seu primeiro Voyage.
ResponderExcluirAo retirá-lo da agência e ainda não habituado com os comandos, rodou apenas uns três quilômetros até se esborrachar em uma rotatória.
O Voyage que ainda não estava segurado teve perda total e o retorno do cidadão aos Fuscas por mais um bom tempo.
"Mas entre mortos e feridos, todos saíram ilesos".
Bob, a padronização é uma boa idéia, sem dúvida. Facilita muito principalmente quando se guia um carro pela primeira vez. Quem nunca se atrapalhou ao, acender os faróis num carro que não conhece bem? Meu caso é interessante, pois tenho dois carros que são água e vinho nesse assunto. Um Peugeot 206 e um Ford Focus. Quase tudo é diferente neles. Depois que se acostuma vai naturalmente, mas vez ou outro me pego buscado o comanda dos vidros na porta no carro em que ficam no centro, e vise versa. Mas por outro lado, muita rigidez na padronização pode desestimular a inovação. Afinal como definir qual é a melhor forma sem cair em certa subjetividade. O que é melhor para acionar os faróis? Um botão giratório no painel ou na ponta da chave de seta? E se alguém inventa um comando genial e muito melhor que esses dois? Por isso não faço muito questão de padronização rigorosa nos automóveis. Apenas o suficiente. Talvez por gostar muito de carros uma das minhas curtições e conhecer suas diferenças. Acho um barato quando pego um carro pela primeira vez e perco alguns instantes identificando seus principais comandos. Uma vez dirigi no evento da Quatro Rodas um Passat V6 4-Motion com câmbio DSG e borboletas no volante. Entender tudo aquilo antes de sair para as três voltas em Interlagos foi uma diversão a parte pra mim. Acho que foi o carro mais “diferente” que já dirigi, e ai é que está: diferente, porém no fundo, “igual”. Ao final o instrutor me perguntou se eu já conhecia o carro. Perguntei o porquê da indagação e ele disse: Você entrou no carro, depois de observar tudo desligou o ESP, colocou a alavanca no modo manual e já saiu trocando marchas no volante... Eu respondi: não, nunca dirigi um desses, mas carro pra mim é tudo igual... (rsrs)
ResponderExcluirAbraços
Cláudio
O engenheiro Cid Paiva da GM fez um trabalho de mestrado sobre isso, lembro do mesmo ter dito em conversas sobre isso e ter usado essa padronização dos aviões como exemplo. No google existem citações sobre esse trabalho, mas você tendo alguns conhecidos dentro da GM não deverá ter trabalho em contata-lo Bob.
ResponderExcluirNao e exatamente o assunto do post, mas dirigir na mao inglesa demanda uma grande adaptacao. Nos carros japoneses, as alavancas de seta e limpador de parabrisa e espelho em relacao aos carros brasileiros. Ja dirigi um BMW e seta e limpador eram como no original mas o volante a direita. Sem contar que nas primeiras voltas, ao trocar de marcha quase se abre a porta e e comum entrar na contramao. Ao voltar ao Brasil, sente-se novamente a mesma necessidade de adaptacao.Outra coisa engracada e entrar na porta errada ate se acostumar.
ResponderExcluirNesse caso não concordo, comandos, disposição de câmbio e demais controles devem manter certa singularidade em relação aos demais carros sob pena de ficar tudo demasiadamente igual para conduzir.
ResponderExcluirExistem as regras de seguranças a serem seguidas é claro, mas os carros atuais não deixam de ser seguros porque a disposição dos comandos não é exatamente igual.
Faz parte da graça dos carros em relação as motos por exemplo, uma certa particularização no modo de se entender com esse ou aquele carro é uma aditivo no prazer de dirigir.
Me atrapalho todo com os comandos do vidro eletrico. Quando ando no Meriva, procuro abrir o vidro no painel... E quando volto pro Logan, procuro os botões na porta. A patroa ri toda vez que isso acontece. rsrsr
ResponderExcluirMas tem algumas coisas que prefiro da seguinte maneira: Velocímetro a esquerda, chave de faróis no painel, buzina no centro do volante, comando de vidros nas portas.
Mas adorava o agrupamento dos comandos do Tipo. E o melhor: toda iluminada. Linda de ser ver a noite. A fiat antigamente era mais bem resolvida nesse aspecto. Nada como os comandos satélites do primeiro Uno.
Ontem estava conhecendo um Tiida, e fiquei surpreso com as opções que ele oferece para o limpador da vigia: intermitente e contínuo. Pra mim uma novidade, o que sempre quis nos meus hatchs.
Ah, e ré tem que ser abaixo da quinta...
ResponderExcluirAléssio, genial essa característica do Tiida! Gostei muito!
ResponderExcluirEntendo a argumentação, mas acho que estes comandos acabam refletindo parte da filosofia de cada marca.
ResponderExcluirAlgumas optam pelo racional, outras por desenhos ousados, outras por agrupamentos tecnológicos, e por aí vai...
Neste ponto acho que a padronização tiraria muita graça e personalidade dos carros. Eu mesmo, ao comprar um carro, dou preferência àqueles que tem chave de faról no painel.
Desculpe discordar Aléssio, mas a ré ao lado da 1ª, como nos carros da fámilia VW a água 4 marchas, é a mais prática e fácil de usar. O movimento de mão é praticamente o mesmo para as duas marchas, proporcionando rapidez no acionamento . Quem já experimentou sabe o que eu estou falando.
ResponderExcluirPrefiro a ré abaixo da 5ª marcha, como no meu gol, afunda e coloca pra direita e pra trás, é até intuitivo já que quer que o carro ande para trás, nada como mover a alavanca de ré para trás!!
ExcluirBob;
ResponderExcluirAssino embaixo. Um pouco de padronização nos comandos é bom e ajuda!
Pessoas que só tem Volkswagen sabe o que estou falando: A exceção do Logus/Pointer/Apollo, todos os demais VW são minimamente padronizados em termos de comandos de limpador de parabrisa, acendimento de farois, comutador do farol alto e limpador traseiro do parabrisa, além das lanternas de neblina.
Em casa temos um Ranger, um 207 e o Fusca. Mas no caso especifico do 207, toda vez que saio com ele e começa a chover, ligo o farol pensando que estou ligando o limpador de parabrisa (no Ranger, é na alavanca da seta). E toda vez que quero ligar o farol, foco procurando o botao à esquerda no painel, como na caminhonete e no Fusca (o meu é o 1983)...
Outra coisa que eu sou a favor é a padroninação dos comandos de ar condicionado: Quem tem Ranger sabe a confusão que é o sistema. Botão giratorio que ora abre o ar externo, ora abre e desliga o compressor, uma confusão impar. A S-10 padece do mesmo mal também e praticamente TODOS os carros com ar condicionado da década de 80 também (lembra dos Del Rey Ouro/Guia?)
Um grande Abraço
Jesiel;
ResponderExcluirAcho que o comando de ré tem que ser o mais simples possível, sem travas ou Puxa-isso, empura-aquilo.
Semana passada fui manobrar uma Renault Master, que possui trava de ré por anel. O anel estava travado na posição liberada, e quando pensei que estava engatada a 1a, a ré se apresentou.
É mais natural que a ré fique abaixo da 5a, pois é só um movimento, como no Logan, uno antigo, nos fords...
As montadoras, acredito tentam projetar da forma mais ergométrica eintuitiva possível. Ainda não se achou o ideal. Lembro-me dos primeiros Unos, onde os comandos do painel ficavam em satélites...um ovo de Colombo à época, mas que morreu...
ResponderExcluirCertos comandos deveriam ser padrão, sim. Quase três anos com o Logan (que é tão bom que acho que as citadas são as duas únicas coisas que me incomodam nele), e ainda não me acostumei com os botões do acionamento elétrico dos vidros não serem na porta (bem, no novo modelo já são, he, he!) e com o ajuste elétrico dos espelhos ser no console, praticamente sob a alavanca do freio de mão. Este continua assim, no "novo" Logan. Outra coisa: alguém aí falou em alavanca de marchas na coluna de direção, e outro em freio de mão acionado por pedal. Também havia ou ainda há em alguns carros, não sei, o de acionamento por uma alavanca com catraca sob o painel, como em alguns anos da linha Opala/Caravan. Entendo que se o câmbio for manual, a posição no chão é bem mais prática, mas em automáticos, na coluna de direção seria melhor, por liberar, por exemplo, espaço para banco dianteiro inteiriço, ou mesmo individuais mais largos. E não sei a razão, talvez por associar isto aos carrões americanos que sempre admirei, acho que câmbio na coluna de direção dá um toque de charme e sofisticaçao ao carro, he, he! Pela mesma razão (liberar espaço), também sou fã dos freios de mão acionados por pedal, ou alavanca sob o painel.
ResponderExcluirPra mim, seleção de marcha em carro automático podia ser tudo por botão. A alavanca só está lá pra ficar parecido com os carros manuais, mas não há necessidade alguma de existir.
ResponderExcluirO freio de estacionamento da Ranger e da S10 ainda são no pé. Não tenho nada contra eles lá não, é até bom pra livrar o centro do carro para coisas mais interessantes, como controles multimídia, botões para controlar as tralhas eletrônicas, porta-copos, etc... :P
Daniel,
ResponderExcluirO controle do A/C da Ranger realmente é uma porcaria. Será que é tão difícil colocar dois botõeszinhos pra ligar o compressor e ativar a recirculação?
Bob, agora, o que é raro, vou discordar de voce !!! Normas e regras fazem a vida muito sem graça. É o máximo quando comprar um carro, descobrir todas as funções. Espero só que nem tentem descobrir os pedais, pois esses são iguais rs..... Mas detalhes de alavancas que quebram só de olhar, já servem.
ResponderExcluirA regulamentação pode inibir novas idéias etc...
E o consumidor maior hoje, compra um carro pelas ofertas, oportunidades etc... Não tem a menor cultura, e lá vão as fábricas atrás desse povo. Caso fosse do marketing de um dos fabricantes, faria o mesmo exceto para produtos muito diferenciados.
Abr, Luiz
Não sei se concordo ou discordo.
ResponderExcluirPadronizar serviria condicionar a massa. Isso é bom do ponto de vista da segurança. Creio que só.
O Route outro dia e o Dranger agora falaram que a vida moderna está cada vez mais segura, mas cada vez mais chata. Concordo.
Cadê aquela "atenção" que nego tinha que dar ao frear um Fusca, por exemplo, sem o auxílio de servo-freio? Ou a atenção à força necessária para manobrar o veículo sem o auxílio da assitência de direção? E câmera de ré? Isso deveria ser proibido!
Sei lá... Acredito que os motoristas não estão mais focando a atenção no que devem. O motorista tem uma porção de "comodidades" para desviar a atenção. Pode-se fazer inúmeras coisas dentro de um veículo hoje. Só se esquecem de dirigir a atenção para onde devem: No ato de dirigir.
As coisas deveriam ser mesmo mais padronizadas, pois não podemos esquecer que pra imensa maioria carro é somente um meio de transporte.
ResponderExcluirUm exemplo de praticidade eram os carros americanos de alavanca da caixa automática na coluna de direção. Mas vem acabando, exceto uns modelos e os carros de polícia.
E esse modo manual das caixas automáicas de ums década pra cá não serve pra nada, nem pra fazer tempo em autódromo. Tanto que os americanos - de novo eles com seu espírito prático - da Ford só usam fora o D o L na maioria de suas caixas, e até na automatizada de Fiesta e Focus.
Esse discurso todo parece uma mulher que está aprendendo a dirigir. Com todo respeito.
ResponderExcluirBasta 5 minutos diante do volante para se adaptar ao carro. E olha que digo isso, pois passo o dia dirigindo vários modelos de carros, trabalho em uma oficina. A questão da ré então é tão simples, a não ser na minha antiga Caravan com trambulador por varetas, que só eu conseguia engatar a ré, poucos conhecem a manhã do engate. E isso, é divertido, a padronização de segurança mesmo já está tudo em ordem.
Embreagem a esquerda, freio ao centro, acelerador a direita e o volante a sua frente.
A única ressalva é o botão do alerta, na maioria dos casos ele está bem evidente, mas casos como o Palio, o lugarzinho chato que foram colocar, se você esta em uma curva numa rodovia, e avista um acidente a frente, vai direto no alerta e, olha a direção te atrapalhando.
Bom, opniões a parte, cada um tem a sua.
Eu acho que estamos num nível bom de padronização atualmente.
ResponderExcluirTalvez, por questões de identidade das marcas, deeria haver uma melhor padronização entre os comandos de carros de uma mesma marca, isso sim.
O câmbio, tendo o diagrama, tanto faz a ré ser de um lado ou de outro. Eu particularmente prefiro ela à esquerda, pois fica mais perto da 1.a marcha, e alterna-se bastante entre ré e 1.a durante uma manobra de estacionamento por exemplo.
A única coisa que complica no câmbio são os (raros) carros em que as marchas são invertidas (1.a, 3.a e 5a. para trás e 2a. e 4.a para a frente) pois aí sim erros perigosos podem acontecer.
Quanto ao método de engatar ré: realmente demorei a descobrir na primeira vez que dirigi um carro que precisava puxar um anelzinho para cima (estava acostumado a empurrar a alavanca para baixo como nos VW)
Sobre os botões do vidro elétrico, acho totalmente dispensável uma padronização, uma vez que isso é apenas um item de conforto, não afeta a dirigibilidade. E além do mais, tem gente que prefere no console do meio (desde que bem posicionado, claro).
Mesmo as aeronaves, não são totalmente padronizadas. Inclusive, sempre que um piloto vai voar com uma nova aeronave ele precisa fazer um "curso de familiarização" específico para aquele modelo (ground school).
Corrigindo.
ResponderExcluirFiz referencia ao pisca alerta do Palio, mas errei. Minha indignação é com o alerta do Celta.
de um lado uma ferrari F40, do outro um chevette. instrumentos a frente, alavanca de marcha à esquerda, pedais na mesma ordem. na boa? tenho 18 anos, comecei a dirigir agora, ando em diferentes carros de diferentes amigos/parentes, e acho que cabe a mim parar 30 segundos e olhar onde estão os botoes antes de sair com o carro.
ResponderExcluirSe falta padronização dos comandos, sobra na idiotice de alguns motoristas. Exemplos saltam aos olhos. Tem gente com verdadeira fixação em parar na contramão. Como regra, sempre deixam os faróis acesos enquanto aguardam o embarque/desembarque de passageiros. Os cretinos deveriam saber que o facho assimétrico dos faróis prejudica os motoristas que trafegam em sentido contrário. Outro exemplo: Motoqueiros e caminhoneiros idiotas têm a capacidade rigorosamente padronizada de infernizar a vida alheia. Em algum fatídico dia alguém teve a ideia de adulterar o escapamento da Honda CG, ‘pra ficar com o barulho legal’. Multiplicando essa imbecilidade por milhões de CGs que rodam Brasil afora, o resultado é a poluição sonora insuportável nos centros urbanos. Em outro dia igualmente funesto algum débil resolveu colocar escapamento direto em seu caminhão. Os ‘boyzinhos da boleia’, que hoje infestam as ruas e estradas do país (as estatísticas de acidentes com caminhões não me deixam mentir), nos brindam a todo tempo com toneladas de decibéis nos ouvidos. O pior de tudo é que população e autoridades parecem achar isso normal, pois os dois tipos de veículos sempre foram associados a motores barulhentos, característica que já deixou de existir faz tempo. Tenho observado os caminhões que prestam serviço nas obras de infraestrutura para a Copa aqui em Beagá. A frota é padronizada, composta por modelos novos ou seminovos, trucados, com motores potentes, carroceria basculante alta e... quase sempre com o maldito escapamento direto! De brinde o cidadão ainda toma nas orelhas um assovio infernal, graças ao famoso ‘pente’ instalado na descarga. Fonte de poluição sonora padronizada, com a chancela do poder público - que deveria ser o primeiro a saber do problema. É muito pra mim. Alô, prefeitura e governo do estado! Tem alguém aí ou já ficaram surdos com o barulho?
ResponderExcluirDESISTA DE DIRIGIR BOB. SEU TEMPO JÁ PASSOU.
ResponderExcluirPadronização perderia um certo "charme" de alguns automóveis. Penso que, antes disso, deveria-se pregar a ergonomia dos itens. Alguns carros têm comando de vidro nas portas, mas o acesso é horrível ou, então, induzem a pressionar o botão do vidro traseiro quando se deseja acionar o dianteiro (já passei por isso com Corolla e, principalmente, Hondas).
ResponderExcluirEm resumo: não interessa onde colocam os comandos, desde que sejam de fácil acesso e boa leitura quando necessário.
O New Civic com velocímetro no "térreo" perderia boa parte de seu diferencial...
Se houvesse ao menos uma padronização de comandos por parte de cada fabricante, já me daria por satisfeito. É impressionante como os comandos variam de um modelo para outro da mesma marca...
ResponderExcluirComo exemplo, cito o novo Ka de minha noiva e meu Focus MkI: ou muda-se a forma de acionamento de alguns comandos, ou mantém-se a posição do comando, mas muda-se a posição de funções idênticas! Por exemplo, o acionamento do limpador de pára-brisa: alavanca à direita em ambos mas, no Ka, para baixo aciona-se varredura intermitente e, para cima, na ordem, uma varrida, 1a. e 2a. velocidades; no Focus, para baixo uma varrida, para cima, intermitente, 1a. e 2a. velocidades.
Saindo do meu ex-gol para o polo, acho que mudou só o engate da ré e o acionamento dos vidros, e ambos preferia o do gol, no painel (no polo sempre abro os vidros traseiros quando quero abrir os meus), e embaixo da ré(no polo já aconteceu de eu desengatar a ré, e engatá-la novamente, pensando ter engatado a primeira.)
ResponderExcluirMas o absurdo grande são os comandos do Fox, mesmo utilizando a mesma plataforma do polo, conseguiram mudar quase tudo!
Ainda bem que o Bob não é o Diretor do Contran e não redige as leis de transito do País, do contrário seria melhor vendermos nossos carros sob a Ditadura desse "velho chato"que sempre procura pelo em ovo.
ResponderExcluirA única padronização que realmente vejo como necessária é sobre a localização dos comandos de Buzina e Pisca-Alerta, afinal são itens de segurança ativa, que podem evitar acidentes - desde que usados preventivamente.
ResponderExcluirValem uma menção especial os carros franceses com buzina no comando de seta - te obrigando a afastar as mãos do volante num momento de emergência - e o botão de alerta por dentro do painel dos Fords, que não só te obriga a um contorcionismo para achá-lo, como é IMPOSSÍVEL de ser acionado dependendo do ângulo de esterçamento.
discordo Bob, prefiro q os carros sejam diferentes entre si.
ResponderExcluirademais, se a gente ler o manual tá tudo resolvido, o problema é no caso dos carros usados q via de regra nunca vem c/ manual.