A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) reuniu a imprensa ontem (19) para falar da recente medida que eleva o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos importados. Para tanto, o presidente Cledorvino Belini, que também é o executivo-chefe da Fiat, falou aos jornalistas coadjuvado por membros da diretoria da entidade mais ligados ao assunto, Rogélio Golfarb (Ford) e Luiz Moan Yabiku Júnior (GM), juntamente com o diretor técnico Aurélio Santana.
Obviamente, a Anfavea defende as medidas visando próprios interesses das associadas, como dito no meu posts de 7/9 e 17/9, mas fala em “interesse nacional” que, numa primeira análise, vendo-se o lado dela, tem fundamento.
A indústria automobilística aqui instalada tem 55 anos, de 1980 a 2010 foram investidos US$ 70 bilhões, ela representa hoje 22,5% do Produto Industrial do País e 5,2% do Produto Interno Bruto. Já produziu 63 milhões de veículos, tem hoje capacidade instalada para fabricar 4,5 milhões de veículos por ano.
Belini compara-a com o mundo, que tem hoje capacidade anual de produção de 85 milhões de veículos ante 58 milhões produzidos, portanto uma ociosidade de 27 milhões de unidades, número oito vezes maior que o brasileiro. Por isso a corrida a mercados em expansão como o Brasil, explica, o que resultou no aumento de 865% nas importações no período 2009-2011. Há, portanto, uma clara atitude de defesa das posições conquistadas por parte da Anfavea.
Hoje são 19 marcas instaladas no Brasil que oferecem mais de 700 versões, diz a entidade, com isso querendo dizer que o consumidor brasileiro está bem servido. Belini disse não ver prejuízo para esse consumidor com as novas medidas, mas realçou que a questão é de “interesse nacional, uma medida dura porém necessária”.
Perguntado pelo AE sobre a medida tomada repentinamnte, alterando as regras com “o jogo em andamento”, o presidente da Anfavea justificou: “O mundo mudou, todos os países estão realizando ajustes emergenciais, até a Suíça mexeu no câmbio”, referindo-se à recente intervenção do Banco Nacional Suíço, o banco central do país, que reduziu a um nível próximo de zero a margem de flutuação do câmbio de modo a conter a excessiva valorização do franco suíço ante o dólar e o euro neste ano, 17% e 11%, respectivamente.
Mudanças
As mudanças foram publicadas no Diário Oficial de 16 de setembro. As alíquotas do IPI foram todas elevadas em 30 pontos porcentuais. Carro que paga 7%, como os 1-litro, agora pagam 37%. Mas há nuances nisso tudo. A fabricante que satisfizer certas condições terá um “desconto” desses 30 pontos porcentuais, prevalecendo as alíquotas atuais do IPI, que são:
- 7% para carros de motor até 1.000 cm³, gasolina ou flex
- 11% para carros de motor entre 1.000 cm³ e 2.000 cm³, flex
- 13%, idem com acima, a gasolina
- 18% para carros de motor acima de 2.000 cm³, flex
- 25%, idem como acima, a gasolina.
Mas,estranhamente, o novo regime só vale até o final de 2012. Talvez seja a estratégia encontrada pelo governo para tornar ineficaz qualquer ação junto à Organização Mundial do Comércio, pois o regime espacial se extinguiria antes que qualquer decisão fosse tomada pelo órgão internacional.
O fato é que o cenário muda bastante com a decisão do governo. Foi estabelecido um conteúdo mínimo de 65% de peças locais, conteúdo este que é calculado relacionando o valor das compras de peças no exterior acrescido de frete e seguro (CIF) com o faturamento da fabricante nacional, antes dos impostos, com as vendas de veículos no País. Terá ser apresentada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), dentro de 45 dias, comprovação de cumprimento desse mínimo, ou o fabricante local terá seus produtos acrescidos de 30 pontos porcentuais de IPI nas respectivas faixas. A cada 90 dias o MDIC auditará os fabricantes quanto ao cumprimento da regra. Mas a indústria instalada não deverá ter problemas de atendê-la.
Até agora não havia nenhuma exigência de conteúdo local, era decisão soberana de cada fabricante usar peças nacionais ou de fora. Mas, curiosamente, nas trocas comerciais do Mercosul já era exigido 60% de conteúdo local mínimo Por isso é possível afirmar que, na prática, nada mudará para a indústria local..
É condição também para manter o IPI nos níveis atuais (ter o “desconto”) as fabricantes daqui comprovarem o investimento em atividades de inovação, de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico correspondente a pelo menos 0,5% da receita bruta total da venda de bens e serviços, fora impostos e contribuições.
A medida provisória determina ainda que, para manter o nível atual do IPI, a indústria ela mesma ou empresa contratada, ou fornecedor, exerça pelo menos 6 das 11 atividades a seguir: montagem, revisão final e ensaios compatíveis; estampagem; soldagem; tratamento anti-corrosivo e pintura; injeção de plástico; fabricação de motores; fabricação de transmissões; montagem de sistemas de direção, de suspensão, elétrico e de freios, de eixos, de motor, da caixa de câmbio e de transmissão; montagem de chassis e de carrocerias; montagem final de cabines ou de carrocerias, com instalação de itens, inclusive acústicos e térmicos, de forração e de acabamento; e produção de carrocerias preponderantemente através de peças avulsas estampadas ou formatadas regionalmente, em pelo menos 80% da sua produção. Confuso, não? Na prática nada muda para indústria local atual também, mas certamente baliza as novas que eventualmente venham a se instalar no Brasil.
Barreira aos importados
O fato indiscutível é que a indústria automobilística brasileira se apavorou com o dragão chinês, mesmo que sua participação no mercado, enquanto importados, ainda seja incipiente. O total importado de maneira independente, sem o concurso da indústria local, não chega a 6% do mercado, com os chineses em torno de 2%.
A indústria se apavorou também com a possibilidade de marcas chinesas estabelecerem fábricas aqui, daqui o tal conteúdo de peças nacionais que surgiu do nada, pois dificilmente - embora não impossível - uma fábrica nova consigue atingir em pouco tempo o conteúdo local mínimo de 65%.
O fato é todos os importados fora da região do Mercosul e do México ficaram mais caros da noite para o dia a partir das novas compras no exterior. A JAC Motors do Brasil, por exemplo, fala em 28% mais, o que elevaria o preço do J3 de R$ 37.900 para R$ 48.500, ficando fora do alcance de boa parte dos consumidores. Até carros importados por fabricantes locais, como o Edge da Ford ou o Camaro da GM, sofrerão o impacto da medida, na mesma proporção.
Espera-se, todavia, que os importadores procurem neutralizar em parte o aumento do IPI com redução da margens de lucro ou até mesmo negociando com os fabricantes no exterior.
Espera-se, todavia, que os importadores procurem neutralizar em parte o aumento do IPI com redução da margens de lucro ou até mesmo negociando com os fabricantes no exterior.
O governo agiu realmente de forma equivocada. Deveria ter agido no sentido de baixar o “custo Brasil”, desonerando a indústria da pesada carga tributária e social. Com isso, os carros manufaturados aqui ganhariam a competitividade que necessitam (e tão reclamada pela Anfavea, especialmente por razões de exportação). Mas isso significaria menos dinheiro nos cofres do governo, onde a gastança, a malversação do dinheiro público e a corrupção parecem não ter fim.
Com essa medida, o Brasil com que sonhamos ficou mais distante.
BS
O Belini só se esqueceu de dizer que a indústria brasileira teve 55 anos para produzir veículos não só para o mercado interno, mas também destinados à exportação. Negócio em que chineses e coreanos, com muito menos tempo, mostraram sua competência.
ResponderExcluirTambém é muita "inocência" atribuir o avanço dos importados no Brasil à ociosidade mundial de 27 milhões de unidades, como se - por conta disso - essas fábricas produzissem com prejuízo.
Ah, na época da "reserva de informática", também havia exigência de conteúdo nacional e P&D. Deu no que deu...
Eu imagino a dor de cabeça que os grupos investidores do setor vão ter pra se manter no páreo!
ResponderExcluirIsto pra não falar no prejuízo iminente!
Bom, fazer o que, né?
E bola pra frente, aos trancos e barrancos!
Toda reserva de mercado em um mundo competitivo é atrasar o inevitável. Ao invés de reserva, estímulo à produção nacional, incentivos e regras claras fariam mais efeitos.
ResponderExcluirMas estamos onde mesmo? Ops, Brasil.
Acabo de ver pelo NA, vejam só...nem uma emissora abertamente chapa-branca como a Record consegue mais esconder o óbvio (AQUI).
ResponderExcluirespera-se que os importadores reduzam a margem de lucro, ok, mas e as daqui, quando isso vai acontecer, por que nunca apareceu a conta de verdade, quanto custa o carro, quanto são os encargos, quanto é a publicidade, quanto é do governo, da concessionaria, quanto é o lucro liquido, bruto. Por que nunca essa conta elucidatória apareceu?
ResponderExcluirSempre o governo mandando em tudo e mudando a regra do jogo quando lhe convém .
ResponderExcluirFoi assim com o Etanol ( já paguei 0,99 ) , o GNV ( já paguei 0,45 pelo metro cúbico),e agora os importados...
Lembrem que o Governo pode fazer O QUE QUISER , até voltar a produzir FUSCA se isso lhe interessar ( COMO JÁ ACONTECEU)
Se querem nos ajudar BAIXEM IMPOSTOS e não o contrário..
Infelizmente o governo faz O QUE QUER, QUANDO QUER ,E COMO QUER
Estamos F(*& DIDOS...
Para mim o que assustou não foi China, nem Coréia, mas sim o CONHECIMENTO.
ResponderExcluirPOis o brasileiro, até aquele mais ignorante, começou a perceber que algo está muito errado com nossos carros ao ver a disparidade de qualidade e preço entre os aqui fabricados e todos os importados.
Não são apenas os chineses. Vc encontrava carros como C30, Mini Cooper, e carros de entrada da BMW e Mercedes acessíveis, por preços relativamente acessíveis. Pagar em torno de 80mil num C30, valor pedido num GOlf 2,0, é de doer. Basta comparar.
De resto, muito já se falou deste absurdo, o triste é ver a ABEIVA jogar a toalha e não agir com a energia necessária. Deveriam estar capitaneando um movimento popular de rejeição à esta medida, convocando quem possui um carro importado a protestar e se manifestar.
Para os importadores também foi ótima essa medida.
ResponderExcluirAqui no Brasil, compra-se carro pensando no momento da revenda. E valor e facilidade de revenda é uma coisa que os importados não têm. Ou melhor, não tinham.
Com essa medida, o valor dos importados novos de marcas europeias sobe e o dos importados usados sobe junto. Logo, a queda do valor do mercado de um carro desses diminui e, justamente pelo carro novo estar custando uma fortuna, fica mais fácil vender um carro importado usado.
Boa,agora só falta o governo incentivar a volta do fusca KKKKKK
ResponderExcluirO problema disso tudo é o simples fato de no Brasil ter sempre gente pra comprar, o mercado nunca se estagna.
ResponderExcluirE mais, Brasileiro não é apaixonado por carro por entusiasmo e sim por não saber andar a pé.
Ou seja, segundo a Anfavea os consumidores de veiculos existem para sustentar os fabricantes. Que gafe a minha sempre ter achado que os fabricantes existiam para atenderem minhas necessidades e assim merecer receber meu suado dinheiro por um de seus produtos.
ResponderExcluirJa que e assim, por que nao convencer o governo a tomar o dinheiro de mim por nenhum carro em troca?
"Hoje são 19 marcas instaladas no Brasil que oferecem mais de 700 versões".
ResponderExcluirÉ incrível, mas se eu analisar todas essas 700 versões analiticamente, nenhuma me satisfaz completamente.
O primeiro passo para nosso país atender nossos anseios, é eliminar ou pelo menos diminuir consideravelmente a corrupção.
País corrupto não tem futuro feliz.
Cledorvino, o inocente falou !, afirmou textualmente que não teremos aumentos nos preços das "carroças" cortadoras de dedos alheios e tb que eles não formam um "cartel". Cledorvino, o inocente sabe muito bem que a boiada brasileira é louca para andar no atraso tecnológico, normalmente ela (a boiada) é acompanhada pelos meios de comunicação que vivem às custas da entidade presidida por Cledorvino, o inocente. Cledorvino, o inocente tá sossegado pois a empresa atrasada que ele preside está trazendo produtos tecnológicamente um pouco mais avançados que as carroças produzidas no monstrengo mineiro. Não é só Cledorvino,o inocente, aqui em Sampa, Fritz o alemão e John Smith, o americano tb estão muito contentes pois continuarão a oferecer para a boiada seus reluzentes Corsas Classic, Celtas maravilhosos, Gol bolinha, Kombi e outras maravilhas tecnológicas....
ResponderExcluirNão vai limar meu comentário...é a verdade !
Nilton lopes, a tal conta... nunca veremos.... mais fácil ver a cabeça do bacalhau...
ResponderExcluirO Corsário Viajante, boa.... é bem isto conhecimento... opa posso comprar um J3 bonitinho, multiválvulas e não um celta,gol,palio,mille,classic,fiesta - posso comprara um BMW 318,320 Mercedes C180,200, Volvo C30 e não um Fusion, Malibu, Cruze LTZ(caro), Civic EXS, Corolla SEG/ALTIS - Para a sorte das 4... isto vai dimunuir, brasileiro vai ficar mais um tempo longe deste conhecimento pelo alto valor. Acredito que muita gente só se ligava nestes carros ao ver na rua mesmo e eles estavam começando a aparecer e bastante. Eu não compraria um JAC ou um CAOA, mas adorava quando via um na rua exatamente por representar mudança de preço e conteúdo das 4 grandes. Inventaram o voto de protesto Tiririca, comprar um JAC e Hyundai estava se tornando um protesto contra as 4 grandes ainda que sem querer.
BOICOTE - NÃO COMPREM CARRO ATÉ 2013***
Tudo vai subir, importado, nacional.
Sabe quando teremos as novas plataformas? Quando elas as 4... quiserem apenas quando elas estiverem afim de atualizar sua linha ou quando o governo apertar obrigando altíssimos niveis de segurança passiva e ativa nos carros com mil estrelas nos testes, ou consumos realmente baixos só assim teremos os aclamados turbos e injeção direta,,,, mas se deixar o barco navegar como está agora talvez em 2020 tenhamos estas coisas... e olha lá, quando o governo apertar uma graninha por baixo dos panos e uma troca de favores já empata a coisa mais uns 5 anos.
Megane europeu, clio, Golf, polo, astra, insignia, corsa
Sorte que o brasileiro da media que compra carros aqui não viaja tanto ou não liga muito na verdade para isto, é cada carro lá fora. Carros que nunca teremos nunca, agora a moda é criar as plataformas para emergentes, e as verdadeiras máquinas realmente não virão, GMB simplesmente barrando os carros da opel, nos restará Agile, cobalt,,, nossa!!, ou coisas para emergentes. queria ter muito dinheiro e colocar propagandas nos jornais e em tudo quanto é lugar dos carros atuais da opel, ford, seat, mazda, lancia, alfa....... entre outros;
Veloster, Elantra, Genesis coupé, são falecidos antes do nascimento, mataram estes carros.
Houve corrida para comprar Veloster, Elantra e agora???? até sinal foi dado...
Que país ridiculo.
Quer saber estou chorando a morte de algo e este algo é a liberdade de escolha, de comécio de livre concorrência, também estou chorando por ficarmos mais alguns tempos fechados ao mundo e assim parados no tempo mais uns tempos.
ResponderExcluirMAS a republica das bananas está muito ocupada desviando recursos e fazendo obras para a copa do mundo..
O povão mesmo, aquele não compra carro tá dando risada de um ou outro rico que agora ou paga mais ou não compra, a medida enche o bolso do governo mas não tira a bolsa do pobre e é isto que importa!!!
A estes bilhões investidos pelas 4.. ao longo de 50 e poucos anos que eu saiba não dão o direito de fechar o mercado, e até parece que eles não recuperaram tudo aqui investido vendendo tralhas rejeitadas pelo resto do mundo, carro antigamente só vinha pra cá, quando aposentava lá!!!!!
QUER SABER, QUEM NÃO SE INTERESSA POR CARROS COMO NÓS, NÃO ESTÁ NEM AÍ, ESTÃO PREOCUPADOS COM A COMPRA DO NATAL, A BEBIDA E O FINAL DE SEMANA O CHURRASCO E A BALADA, NÃO ESTÃO PREOCUPADOS COM ISTO;
O mesmo emprego que estão alegando defender aqui será dado de bandeja a um Mexicano, Argentino;
Nossos filhos ou a nova geração que poderia ter bons empregos aqui simplesmente não terá, bem que o governo poderia investir essa grana a mais em escola... que sonho
Toda a grana vai para o bolso de politicos e para estádios.... e coisas do tipo, a realidade é que se o Brasil crescer de verdade ele quebra, não tem indústria, energi, portos e estradas que suporte, energia cara e combustiveis vagabundos é o que temos aqui. No fundo mesmo não queremos ou podemos crescer.
A mão que hoje agradece o bolsa .... será aquela que vai chorar e não entender como está dificil arrumar um bom emprego aos seus filhos.... Se todas as fábricas não só as de automóveis viessem produzir aqui o que teríamos? Falta de gente qualificada, energia, estrutura, seria preciso importar mãe de obra, energia, combustíveis,mas o governo ao invés de investir nestas coisas e começar a formar gente estudade e formada e de alto nível cultiral, prefere oferecer o tão aclamado pão e circo copa do mundo que isto basta.
Quero ver depois de 2016... gastamos tufos,,, um país que continuará sem ter o que realmente importa...
Não sei o que será deste país que adora ser atrasado, nada mudou se faz uns 50 anos que exportavamos café, uns 400 pau brasil, uns 100 algodão, ouro e etc... hoje basicamente exportamos coisas baratas e importamos tecnologia, não conseguimos criar nada quase, até hoje embraer, samba, futebol, mulatas...
Não sei o que será de um país que vive do futebol, de uma bolha imobiliária e de consumo, sem investimentos consideraveis em educação e tecnologia, basicamente acabamos com nossos recursos extraindo tudo que dava, nosso setor primário ainda é o carro chefe, somos um país que presta serviço aos outros apenas isto. O dinheiro circula, mas não se cria...
EU AMO A PROPAGANDA DA HYUNDAI, MESMO CRETINA E MENTIROSA ELA CHAMOU A ATENÇÃO DE MUITA GENTE, PARECE QUE SÓ ASSIM PARA AS PESSOAS OLHAREM AS COISAS QUE TEMOS LÁ FORA.
Já foi falado aqui dos motivos da china dar medo em muita gente grande, investimentos educação formação... estudo, parece que aqui a preguiça impera mesmo e queremos tudo pronto.
Medida típica de país que não investe em eficiência e combate à corrupção. A solução ’inovadora’ é sempre o aumento de impostos. E país que só recorre a aumento de impostos é país de povo letárgico.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirFugindo ao tema desse post, quero saudá-lo pela bela sacada em utilizar o Link Within no blog. Graças a esse recurso estou lendo textos antigos, ainda inéditos pra mim. Um dos que mais gostei foi “O primeiro Santana branco”, de sua autoria e do Felipe Bitu. É interessante observar o dinamismo dos alemães para resolver grandes problemas, mas o engessamento e a picuinha com coisas menores. Isso fica claro na grande mobilização da VW após o mega incêndio na fábrica de São Bernardo do Campo, em 1970. Tiveram que “se virar nos 30” para pintar as carrocerias e até pedir ajuda nas fábricas da região, como a tia doceira que pede uma “xicrinha” de açúcar pra vizinha. Porém, pintar de branco um único exemplar de Santana pareceu tarefa mais difícil!
O que mais me impressionou, no entanto, foram as modificações mecânicas que você conseguiu levar à linha de montagem, a ferro e fogo, especialmente do câmbio. É realmente incrível a teimosia dos alemães, não? E por falar em câmbio, gostaria de saber se você tem alguma receita pra melhorar o Celta 1.4 2005. O carro é um foguetinho na arrancada, mas urra na estrada pedindo uma sexta marcha.
Cledorvino o inocente... boa essa.
ResponderExcluira solução é morder o rabo pra ver se a raiva passa.
O pessoal vai me massacrar mas....
ResponderExcluirDe um modo geral eu sou a favor do governo proteger nosso mercado.
Não existe bobo no mundo. Esse tipo de atitude acontece em todo país. Seja EUA (que paga para o agricultor plantar algodão), Suíça (que reduz o valor da moeda na caneta), Argentina (que mandou a Porsche literalmente plantar batata) e, principalmente na China (Que faz dumping, que rouba segredos industriais de outras empresas, obriga sociedades indesejadas, utiliza trabalho escravo e etc).
Enfim, não conheço uma nação no mundo que não se utilize desses truques. Acreditar que todo mundo joga limpo é utopia.
Não sou necessariamente contra o governo aumentar o imposto. Mas o que me deixa com a pulga atrás é o seguinte: Só aumentar o imposto não dá. Cadê o plano de melhoria da industria nacional????
Nós poderíamos aumentar o IPI, mas , por exemplo, em contra-partida chamar os Chineses e Coreanos para abrirem uma fábrica aqui? Dando terreno de graça, Imposto reduzido e etc. e tal. Poderia ser até um plano onde eles tinham 2 anos pra chegar em 65% de nacionalização, caso contrário damos uns chutes na bunda deles?
Enfim, é a cultura do Brasileiro. Sempre pensa no agora, e quase nunca no amanhã....
Só existe um bobo no mundo: aquele que acredita em subsídios e protecionismo. O trouxa acha que se as barreiras alfandegárias aumentarem para 30% as carroças "brasileiras" não vão aumentar 29%.
ResponderExcluirMas o pior bobo é aquele que acha que o governo, formado em sua absoluta maioria por gente que nunca trabalhou duro na vida, quanto menos teve um negócio bem sucedido, é capaz de planejar a melhoria da indústria de um país imenso como Brasil.
É por isto que a Anfavea e o governo fazem uma asneira dessa sem hesitar, já que a boiada aprova.
Ronaldo,
ResponderExcluirque aumentasse, mas pouco, bem pouco, e/ou reduzisse o nacional, mas menos impostos??? nuca, e em caso de diminuição as fábricas se negaram a repassar, são uns criminosos.
O que a argentina fez seria melhor, uma compensação da balança, comprando produtos brsileiros, ainda que bens mais baratos, batata, vinho...
Bob;
ResponderExcluirA unica coisa que eu discordo de você é em relação ao "Custo Brasil" e à participação do governo.
A carga tributária é alta, não remanesce duvida mas culpá-lo unica e exclusivamente também é injusto: A industria tem a sua parcela de culpa pelos automóveis serem tão caros no Brasil e perderem a competitividade frente aos importados. Ninguém sabe como funciona a composição de preços de um automóvel. O pouco que se sabe é o que sai na Imprensa e o que a lógica nos mostra:
- Anos atrás, quando da quase falencia da Fiat, declaração da matriz italiana informava que a operação brasileira era a ÚNICA de todas que a Fiat possuia espalhadas pelo mundo, que era lucrativa
- A operação da GM, quando dos problemas financeiros (falência?!) nos EUA, também foi informada que era lucrativa!
- A Toyota erguento nova fabrica no km 92 da Rod. Castello Branco
- Os chineses, querendo implantar fábricas no Brasil para vender carros completos a R$39 mil....A carga tributária pode não favorecer, mas não os assusta.
Por isso que eu acredito muitissimo mais em uma boa "trama" da ANFAVEA, pressionando o governo e ameaçando a "desnacionalização" ao invés de uma mudança de produtos visando combater a concorrencia estrangeira.
É mais fácil pressionar por aumento de impostos e chantageando o governo do que diminuir margens e oferecer produtos melhores ao consumidor.
PS: Não sou defensor do governo. Mas associações classistas como esta acima mencionadas, trato com mais desconfiança do que politico em época de eleição. Até porque politico não engana a mais ninguém
Esse 'não muda nada' que é esquisito. Eles estão soltando fogos isso sim.
ResponderExcluirSinto que a Anfavea está querendo apagar o fogo da imprensa especializada. Natural isso e não estou acusando a imprensa que até o momento está dentro do razoável.
Bob,
ResponderExcluirEssa reportagem que saiu no dia 19/09 no jornal Valor Econômico diz como foi articulada toda a manobra das montadoras em relação a medida tomada pelo governo (leia-se lobby).
O que mais me chamou a atenção foi o fato de que, segundo a reportagem, "as montadoras com fábricas no Brasil não serão afetadas sequer na importação de veículos fora do Mercosul e México, porque o cálculo do conteúdo regional levará em conta receita bruta total da empresa e não custo por veículo. As quatro veteranas trazem automóveis da América do Norte e Europa para poder atuar no mercado de alto luxo."
Ou seja, Camaro e Edge ficam de fora dessa...
http://www.valor.com.br/brasil/1010278/lobistas-de-fabricas-monitoraram-medidas
to falando, da-lhe vaca brava!!!
ResponderExcluirCledorvino o inocente e seus pares não brindam a boiada brasileira produzindo aqui automóveis com plataformas modernas; PROTEÇÃO AO MERCADO existe em qualquer país do mundo, aqui no Brasil a taxação de entrada de produtos importados é ainda a maior proteção do país...mas este mesmo desGOVERNO que protege o mercado mantém o país no atraso tecnológico pois não forma técnicos,engenheiros em quantidade suficiente para alavancar um progresso sustentado. Este mesmo desGOVERNO só se preocupa com a arrecadação e absolutamente mais nada. ..já ví escrito em posts anteriores que há mais de 50 anos ouvimos que o Brasil é o país do futuro...passei pelos anos 60, anos 70, anos 80 e ainda estou esperando o futuro deste país, vejo apenas ruas mal asfaltadas e cheias de automóveis dia e noite, estradas pedagiadas com piso de concreto completamente desnivelado (tipica engenharia civil brasileira de estradas) (demoramos mais de 40 anos para aprender a fazer um asfalto meia boca em Interlagos), ruas, avenidas e estradas construídas para as carroças do século 19 sendo usadas por carroças do século 21. Enfim, aos 63 anos de idade sa batalhas já são outras, já não temos mais saco para suportar os PMDBs, PSDBs, PTs da vida gente a qual depositamos nossa confiança e nos devolvem a confiança em aumento de salários exorbitantes, ameaça de criação de novos Impostos...corrupção em todos os níveis...deixa prá lá..vou lá prá garagem apertar mais uns parafusos na minha carroça dos anos 60.
ResponderExcluirNão só nesta questão, mas em praticamente tudo,"o Brasil com que sonhamos", fica cada vez mais distante. Aliás, eu nem sonho mais, já cai na real, e perdi aquela ilusão, aquele otimismo da juventude, de ver isto aqui virar alguma coisa que preste. "O homem morre como nasce: sem cabelos, sem dentes, e sem ilusões", já dizia Voltaire.
ResponderExcluirEstou comprando um par de carburadores novos pro meu Fusca.
ResponderExcluirSe tudo der certo, fico mais uns 10 anos sem comprar carro.
Só isso que tenho a dizer.
A Cosa Nostra teria vergonha diante da ANFAVEA.
ResponderExcluirIsso aí. Brasileiro, continue comprando, continue trocando de carro todo ano. Continue financiando, continue se endividando.
ResponderExcluirContinue com medo de trocar uma válvula termostática. Continue com medo de mandar trocar as velas. Continue fugindo do seu mecânico de bairro e continue dando dinheiro na concessionária, para que essa passe a flanela no seu Celta pelado zerinho.
Continue nesse caminho, que eu continuo no meu. Tenho 3 carros, um Taurus 97 (88 mil quilometros), uma Blazer V6 99 (212 mil quilometros) e o melhor de todos, um Del Rey 87 com 292 mil quilometros.
Sabem quando eu vou trocar esses carros? Nem eu. Mas nao vai ser já, e nao tenho motivo algum.
Vou trocar a Blazer completaça por uma zerinha, que nao tem motor V6? Nem bancos em couro? E vou pagar 40 paus de diferença pra ter um carro inferior. Qual a vantagem?
Vou trocar o Taurus, com 200 cavalos, muito conforto, muito espaço, para comprar o que com 10 mil reais? Dar 10 mil de entrada em um Novo Fiat Uno 1.0 pelado e financiar os 20 mil de diferença? Pra que?
Vou trocar o Del Rey, que nao paga IPVA, nao gasta nada, super economico, manutenção baratissima, carro super confiável, que vale R$ 5000, pra comprar qual outro carro? Em que um Fiat Uno zero km de 29 mil é melhor que o Del Rey? EM ABSOLUTAMENTE NADA.
Taurus precisa trocar a bomba d'água. R$ 200. Blazer fez revisao no motor e suspensao, R$ 1800. Del Rey fez revisão recentemente, trocou distribuidor, bobina, velas, cabos, regulagem do carburador, nao deu R$ 500.
Eu gastei menos do que pagam de prestação em financiamento de um carro popular. E continuei andando com 3 puta carrões.
DelRey é feio? Talvez. Taurus é feio? Talvez. Blazer é antiquada? Talvez. Mas tou muito satisfeito com eles, tenho prazer em andar com meus carros.
Quem anda de Celtinha, Uninho, Golzinho, Cliozinho, e outros inhs, pelados, sem motor, sem força, sem segurança, estão satisfeitos?
Aposto que não, e mais, estão endividados! Por isso que eu digo, Brasileiros, continuem sustentando essa máquina de especulação financeira!
Eu, tou fora!
Pessoal, parem de comprar.
ResponderExcluirRetardei em 18 meses a troca do meu carro.
Se não tiver jeito compre um usado. Tem bons carros usados dando sopa por aí. É só ter um pouquinho de paciência.
http://www.noticiasautomotivas.com.br/mercado-fim-de-semana-foi-agitado-em-concessionarias-de-importados/
ResponderExcluirTodo o processo de elaboração das medidas para elevar a tributação dos carros importados, anunciada pelo governo na semana passada, foi cuidadosamente acompanhado pelos lobistas de quatro fabricantes: Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen. Nenhuma dessas empresas precisa fazer qualquer alteração na sua atividade, porque o novo modelo, criado por meio de decreto, se ajusta perfeitamente à estrutura que as quatro já têm na América Latina. O efeito protetor da decisão governamental garante a montadoras, que hoje dominam 54% do mercado brasileiro, fôlego e tempo adicional de preparo para enfrentar a inevitável chegada de novos concorrentes.
ResponderExcluirno site do VALOR ECONÔMICO.
Carlão escreveu muito bem. É isso aí. Vamos parar de achar que só carro zero é que é o bom.
ResponderExcluirTenho uma FIELDER 2006 A/T que está com 128 mil Km rodados. Perfeita. Vale 30 mil.
Ganha fácil de qualquer carro mil.
http://carplace.virgula.uol.com.br/politica-instavel-do-governo-pode-cancelar-projetos-de-novas-fabricas-no-brasil/
ResponderExcluirINTERESSANTE O TEXTO ESCRITO POR CARLÃO. TENHO UMA FIELDER 2006 A/T com 130 mil km. Não o troco por nenhum carro mil ou até mesmo 1.6 zero km aqui do Brasil.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirÓtimo post para variar. Aliás o início do seu post anterior colocou as palavras do De Gaulle na minha boca - "O Brasil não é um país sério"
O lucro no Brasil nos P&L das fábricas ou montadoras é um dos maiores do mundo onde operam. Voltamos ao cerne da questão que é a falta de cultura do povo que compra qualquer coisa, não está informado etc. Parece-me que nenhum governante quer resolver isso, pois o benefício é até explícito e nada acontece. Se educarem o povo tudo vai ficar mais difícil.
CARLÃO, achei o máximo seu comentário. É isso aí, e vou comprar um MB 190E baratinho e vou andar melhor que o "povão"
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPois é...Mas por que vocês todos que reclamam, sabem muito bem da realidade nossa, são autoentusiastas, sabem o real valor dos mesmos carros lá fora, resmungam e bravejam, mas não fazem nada ? Vejo a marcha da maconha, das putas(sei lá), paralisação dos professores, policia, saúde e o escambau, mas não tem uma revolta séria, de impacto real sobre essa exploração do nosso mercado ?
ResponderExcluirCade os CIDADÃOS, HOMENS E MULHERES? VOCÊS NÃO EXITEM ! GOSTAM DE SEREM ROUBADOS, SACANEADOS, HUMILHADOS ? VOCÊS EXISTEM MESMO ?
Estou começando a achar que somos seres burros de carga fantasioso que vivem mesmos na floresta amazônica...
Ronaldo,
ResponderExcluirExiste apenas uma pequena grande diferença entre as medidas protecionistas dos países sérios e as dos países patéticos, como o Brasil.
No países sérios, essas medidas vem para ajudar o povo.
Nos países patéticos, como é o exemplo do Brasil, essa medida nitidamente prejudicará a maior parte da população e tirará mais um pouco de sua liberdade de escolha e mais alguns meses de trabalho para adquirir um produto. Tudo isso para beneficiar quatro empresas, que mandam seus lucros para fora do país.
Ao Antonio Filho: meu amigo, nao precisa de nada disso, a comida do capitalismo se chama dinheiro. É só nao alimentar quem está comendo dinheiro demais, que o sujeito morre de fome.
ResponderExcluirSó parar de comprar carro, seja novo, seja usado, que eles param de abusar. Simples.
Não vou entrar na dsicussão, mas só para registrar: sou a favor da medida. No mais, acredito que até o fim de 2012 o dólar volte a um patamar mais razoável e que não seja necessária a prorrogação do imposto defensivo.
ResponderExcluirhttp://www.blogauto.com.br/anfavea-se-diz-vitima-do-aumento-do-ipi-e-nega-que-medida-beneficiou-suas-associadas/
ResponderExcluirA cara-de-pau dessa gente não tem limites. Um bando de safados mesmo.
"O governo agiu realmente de forma equivocada. Deveria ter agido no sentido de baixar o “custo Brasil”, desonerando a indústria da pesada carga tributária e social. ... Mas isso significaria menos dinheiro nos cofres do governo, onde a gastança, a malversação do dinheiro público e a corrupção parecem não ter fim."
ResponderExcluirVamos por partes; "baixar o custo Brasil" significa também reordenar o "lucro Brsil" pois a industria brasileira precisa apreender lucrar com escala e não se acomodar em cavar o maior lucro unitário possível, abusando de características de mercado, que acostumaram o brasileiro a pagar caro pelo automóvel e que se o governo desonerasse os impostos do setor, provavelmente não repassaria esse deságio para o consumidor. Quanto a "pesada carga tributária e social" acho até que em algum momento o governo terá que pensar em alívio da carga tributária e até estuda alguma medidas de desoneração de folha de pagamento. Mas hoje para mim o prioritário é que ele(governo) aplique melhor esses impostos e uma das aplicações mais eficientes que um governo pode fazer no momento é fortalecer o mercado interno investindo em promoção social e aumento de renda de sua população. É a garantia do país ser menos afetado pela grave crise que o capitalismo atravessa, principalmente Estados Unidos e Europa e que não será curta. Isto sendo apenas pragmático, para não falar em maior justiça social. Mas para quem demonstra bastante afinidade com o pensamento conservador e neoliberal esse assunto de justiça social ou não é relevante ou pior ainda é coisa de comunista. Quanto as últimas considerações "onde a gastança, a malversação do dinheiro público parece não ter fim" É verdade que os três poderes estão precisando apresentar evolução em qualidade de desempenho das suas funções como estado, que governa e promove o bem estar de uma nação, mas é igualmente verdade que o estado que temos, reflete nítidamente a qualidade da sociedade que temos. Para mim a parte que está melhor funcionando deste estado brasileiro, é a parte que se alinha à forças progressistas. O aprimoramento da conciência política de uma sociedade gera sempre crescimento em qualidade do estado e do governo. Aprimorar consciência no momento, significa questionar a qualidade da mídia que temos, questionar o poder que esta mídia está acumulando e sua capacidade de manipulação, sua maniqueização da realidade é que cria aberrações preconceituosas, mal informadas e portanto mal formadas como os 'Mrs Cars' da
vida.
Dois erros seguidos:
ResponderExcluirhttp://www.imil.org.br/artigos/ptdois-erros-seguidos/
Alguns trechos do artigo:
"Parece que o governo tem saudades da política de informática dos anos 80, que destruiu a capacidade de inovação no país naquela década."
"No fim, aumentará em muito a importação de carros da Argentina e do México. Com a medida, o governo fez um grande estímulo para as indústrias desses países e prestou um desserviço ao consumidor nacional."
[OT] Bob, lembra-se de quando o prefeito de SP afirmou que estava baixando o limite de velocidade por toda a cidades visando redução do número de acidentes fatais no trânsito? Taí o resultado: 40% (quarenta por cento) A MAIS no 1º semestre de 2011 em relação a 2010!
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/977863-acidentes-com-morte-aumentam-em-sp.shtml
E agora, Kassab? (parafraseando o "e agora, José?").
Grande abraço!
Cledorvino, o inocente falou: AS AUTORIZADAS QUE VENDEM CARROS IMPORTADOS ESTÃO LOTADAS....as que vendem as carroças nacionais continuam com vendas fracas....
ResponderExcluirNão tem jeito a boiada não se preocupa em dar o trôco nas multinacionais....este seria o momento de rejeitarmos a situação parando as compras de qualquer tipo de automóvel.....mas a boiada quer o importado novo, assistí agora a pouco um jornal matinal e uma senhorinha estava toda maravilhada pq conseguiu comprar o importado dela...eita boiada TERCEIRO MUNDISTA...me recordo uns anos atrás quando os gringos boicotaram o café brasileiro....assustou todos os produtores aqui na América Latina e conseguiram baixar o preço...aqui Cledorvino,o inocente nos brindará logo com um aumento nos preços das carroças cortadoras de dedos....ESPERE E VERÁ !
Comentário desapaixonado e inteligente o do Cristiano.
ResponderExcluirOs bancos aumentaram o rigor na análise de crédito dos empréstimos, aumentaram as taxas de juros e conseguiram finalmente baixar as vendas de carros.
ResponderExcluirAgora querem baixar as vendas de carros pra quem tem um pouquinho mais de condição, aumentando o preço via impostos.
Não se esqueçam do calcanhar de aquiles da nossa economia. O saldo da balança comercial.
Diante disso, vou adiar a troca do meu carrinho pra 2015. Até lá quem sabe já fiquei rico...rsrsr
Alessio,
ResponderExcluirOntem fui fazer um passeio de bicicleta por alguns bairros de minha cidade e notei que em todas as casas, inclusive as mais simples, as garagens tinham carros. Mas o mais interessante é que tinham dois ou três em cada uma. Acredito que um deve ser do pai, outro do filho e o outro ainda da filha. Alguns desses carros certamente eram mais novos e mais caros do que o meu.
Como naquela hora era horário de trabalho, deduzi que essas pessoas utilizam seus carros apenas no final de semana, porque como aparentemente as casas estavam vazias, devem ter se dirigido ao trabalho de ônibus, porque a cidade onde moro
é chamada de cidade dormitório, porque a maioria dos operários homens, precisam se dirigir às cidades vizinhas para trabalhar.
Felizes dessas pessoas que saíram de uma classe menos favorecida e hoje conseguem ter mais de um carro novo na garagem. Mas acredito que boa parte desses carros, ou até mesmo sua totalidade, foram financiados em muitas e suaves prestações e a minha dúvida é que se der um revertério e boa parte dessas pessoas perder o emprego, o que farão?
Penso que quando a bolha estourar, e que não está longe de acontecer, será pior que nos "states" com o setor imobiliário.
Só para você ter uma ideia, conheço um cidadão que não paga o IPVA há quase uma ano, mora de aluguel e eventualmente necessita de ajuda para sobreviver. Isso é mole?
Comentário horrível e esquerdista o do Cristiano.
ResponderExcluir"Dois erros seguidos:
ResponderExcluirhttp://www.imil.org.br/artigos/ptdois-erros-seguidos/
Alguns trechos do artigo:
"Parece que o governo tem saudades da política de informática dos anos 80, que destruiu a capacidade de inovação no país naquela década."
"No fim, aumentará em muito a importação de carros da Argentina e do México. Com a medida, o governo fez um grande estímulo para as indústrias desses países e prestou um desserviço ao consumidor nacional.""
Excelente, direto ao ponto.
Curioso disso tudo é ver a incoerência dos que defendem o livre comércio e a não intervenção do Estado na economia. Em outras palavras:Quando os ventos são favoráveis o discurso é sempre o mesmo:"Deixem o governo fora disso,governo é para governar". Já quando a maré muda,lá vem o pessoal do liberalismo econômico pressionando o governo para lhes ajudar,apelando para a velha chantagem,de ter de demitir em massa e jogar milhares de desempregados na rua,e tornando nosso mercado um verdadeiro feudo. Isto é livre comércio? É claro que não! É óbvio! A questão do aumento do IPI é clássica. Trata-se da adoção de dois pesos e duas medidas,o que está completamente errado.
ResponderExcluirOs que defendem o livre comércio realmente nunca apelam para a ajuda do governo. Por exemplo, na minha opinião a GM deveria ter realmente ido à falência nos Estados Unidos e não ter sido socorrida com o dinheiro do povo americano, que ainda hoje continua pagando a conta. Empresa que recorre a esse tipo de ajuda não merece continuar existindo.
ResponderExcluirÓtimo, o Lucro-Brasil vem da ganância exagerada das fábricas no Brasil. O que o governo faz então para resolver o problema? Isola mais ainda o mercado na mão delas, diminuindo nossas opções de compra. Genial.
ResponderExcluirCabeça de adolescente revolucionário é um caos. Nada faz sentido com nada, não há preocupação com resultados, apenas discursos vazios e nenhuma ligação com a realidade.
"Os que defendem o livre comércio realmente nunca apelam para a ajuda do governo. Por exemplo, na minha opinião a GM deveria ter realmente ido à falência nos Estados Unidos e não ter sido socorrida com o dinheiro do povo americano, que ainda hoje continua pagando a conta. Empresa que recorre a esse tipo de ajuda não merece continuar existindo."
ResponderExcluirCaramba, que alívio saber que ainda existe gente capaz de pensar com a própria cabeça e ter lógica na crítca.
Comentário horrível e esquerdista o do Cristiano.
ResponderExcluir(2)
Vigarice intelectual do começo ao fim. Essa gente não consegue disfarçar o ranço autoritário nem mesmo quando parecem ser suaves nos comentários. Um primor de pensamento.
"Comentário horrível e esquerdista o do Cristiano.
ResponderExcluir(2)
Vigarice intelectual do começo ao fim. Essa gente não consegue disfarçar o ranço autoritário nem mesmo quando parecem ser suaves nos comentários. Um primor de pensamento."
Perfeito. Essa fala mansa é a nova tática dessa gente. No meio desse muro de texto, mencionou favoravelmente o projeto de controle da mídia. Precisa dizer mais alguma coisa?
Quem te viu quem te vê. Já levantaram a bandeira da liberdade de imprensa, já juntaram forças contra a censura...
Agora a gente pensa: ou eles naquela época não estavam lutando por um Brasil mais livre, sem censura e melhor ou de lá pra cá os ideais foram terrivelmente corrompidos.
ResponderExcluirEu aposto na primeira explicação.
Se a solução da corrupção for exigir que os políticos trabalhem direito, sejam competentes e produtivos, estando eles montados sobre pilhas e pilhas de recursos tirados de nós sem a menor cerimônia, lamento informar: as coisas sempre serão essa pouca vergonha.
ResponderExcluirAnônimos 10:11/10:23/10:24/10:29/10:37/10:40/10:45 (ufa...)
ResponderExcluirQue mal lhes pergunte, o que os impede de fazer esses comentários usando o mesmo apelido/nome que usam normalmente aqui? Medo dos camisas-pardas petralhas? Por que deixar-se patrulhar por esses ratos?
Uniblab
ResponderExcluirExatamente. Essa gente só ataca em bando e por isso mesmo é que não estou a fim de tê-los à torrar a minha paciência, por exemplo, na minha caixa de mensagens. Não estou dizendo que o Cristiano faça isso, mas, certamente, há quem o faça. Vivem disso.
Sabe aquela campanha que a GM faz de vez em quando, com o slogan "NÃO COMPRE CARRO 0KM HOJE!". Pois seria o caso de se promover via redes sociais um movimento nacional: NÃO COMPRE CARRO 0KM ENQUANTO A DILMA NÃO REVOGAR ESSA MP DOS IMPORTADOS!
ResponderExcluirMeu nome é Enéas!
Para Uniblab: rapaz, he, he, não há rato imundo petralha (ou de qualquer outra facção comunistalha), que seja capaz de me patrulhar.
ResponderExcluirCristiano tem todo meu apoio , Collor baixou as alicotas e desburocratizou as importações, chegamos até a importar veiculos usados,como diria Elio Gaspari, a EKIPEKONOMICA do gov anterior alterou leis aumentou impostose mudou regras do jogo com a partida em andamento(como se pudessemos parar um país para tomarmos atitudes emergenciais) e não houve essa grita, realmente pelo nivel dos comentarios há muita gente que não tolera " essa gente de esquerda desse giverno corrupto".
ResponderExcluirCollor fez o certo nesse assunto e é graças à abertura de mercado do governo dele que houve uma evolução dos carros vendidos aqui. Mudanças para melhor são bem-vindas, ou seja, mudanças no sentido de reduzir a interferência nefasta do governo, mudanças que estimulem a livre concorrência etc. Porém, mudanças para fechar o mercado, para destruir a livre concorrência, para favorecer grupos escolhidos de amigos do rei, para aumentar a já indecente carga tributária... aí não.
ResponderExcluirCCN1410;
ResponderExcluirÉ inegável a prosperidade que tivemos nos últimos 17 anos com o plano Real. Passamos a comer mais iogurte, frango e outras coisinhas mais.
Mas o que me preocupa é o fato do brasileiro não ter uma educação financeira, planejar a compra do seu carro, e o pior, aceitar ser extorquido pelas financeiras, tudo em prol de satisfazer um desejo de consumo.
Não vou negar que algum dia também de regalei com essas facilidades, mas a maturidade nos faz enxergar a vida de uma outra forma.
Hoje penso muito antes de adquirir algo, faço as contas e vejo onde posso por o boné, ainda mais depois que a minha renda caiu bastante. Por isso tudo, procuro ensinar ao meu filho o valor do trabalho e do dinheiro, para não cair no consumismo desnecessário, recurso esse que vai faltar no futuro.
Sinceramente torço para que todos guardem algum para os tempos difíceis que estão vindo por ai...
Por isso que planejo trocar o meu carrinho só em 2015.
Recebi o artigo abaixo o qual compartilho sobre a tomada absurda e arbitrária da medida do IPI. Realmente o governo deu marcha-ré..
ResponderExcluirNão deixem de ler é uma bela interpretação jurídica desta aberração...
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7005/O-Brasil-engata-marcha-a-re-com-o-aumento-do-IPI-de-automoveis
Recebi o artigo abaixo o qual compartilho sobre a tomada absurda e arbitrária da medida do IPI. Realmente o governo deu marcha-ré..
ResponderExcluirNão deixem de ler é uma bela interpretação jurídica desta aberração...
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7005/O-Brasil-engata-marcha-a-re-com-o-aumento-do-IPI-de-automoveis
pois é anonimo das 12:21 quem mexeu nas medidas tomadas pelo COLLOR? a Dilma e os petralhas?
ResponderExcluirTotiy é petralha conhecido aqui no blog. Desse aí não se espera outra coisa mesmo. Aliás, no tempo do Collor houve, sim, grita, mas ninguém deu bola, pois, partindo de quem vinha, era irrelevante. O engraçado é que o Collor juntamente com outros "neo-progressistas", antes chamados de "elite retrógrada", gente do naipe de Sarney, Calheiros e Jucá, agora dão robusta sustentação ao atual governo. Mundo redondo esse, não é mesmo?
ResponderExcluirPara terminar. O que o Elio Gaspari escreve, não se lê; o que ele fala, não se ouve. Lixo!
Olha que beleza:
ResponderExcluirhttp://www.noticiasautomotivas.com.br/governo-quer-evitar-saida-de-investimentos-de-chinesas-e-coreanas/
O governo mostrou que o país não é confiável para investimentos e o que vai acabar acontecendo é que essas empresas vão montar fábricas no México e na Argentina e exportar pra cá. Vão lucrar do mesmo jeito e o Brasil vai perder no final. O aumento de IPI vai sim garantir mais empregos... para os mexicanos e argentinos!
conhecido por quem???????????????
ResponderExcluircara palida.
Ao Totiy:
ResponderExcluirQuem mexeu foi o governo também. Não interessa qual o partido dominante, fato é que todo governo é mais nefasto do que de costume na medida em que procura se expandir, especialmente sobre áreas que não lhe dizem respeito. Apesar dessa ser uma tendência de qualquer governo, ela é infinitamente mais acentuada nos de esquerda, o que torna esse tipo de administração um dos piores e mais prejudiciais à sociedade.
"Para terminar. O que o Elio Gaspari escreve, não se lê; o que ele fala, não se ouve. Lixo!"
ResponderExcluiressa é a tradução perfeita do que o leitor Cristiano quis dizer com a frase:
"Essa gente não consegue disfarçar o ranço autoritário nem mesmo quando parecem ser suaves nos comentários."
Totiy
ResponderExcluirPreste mais atenção ao que lê pois a frase é minha e não do Cristiano. E o que o Elio Gaspari escreve realmente é muito "edificante".
"Segundo Sérgio Marchionne, presidente dos grupos Fiat e Chrysler, as vendas realizadas na América Latina no ano de 2010 não só contribuíram muito como foram essenciais para a montadora."
ResponderExcluirhttp://www.noticiasautomotivas.com.br/america-latina-essa-foi-a-salvacao-da-fiat-no-ano-passado/
Leia-se: O Brasil sustentou a FIAT Mundial em 2010.
E ainda culpam os Impostos...ah tá...
Alguém já comentou isso aqui, mas é sempre bom lembrar ao Marchionne:
ResponderExcluirQuando o parasita mata seu hospedeiro, morre também...
Pisca
ResponderExcluirNão vale a pena insistir nessa dicotomia besta "Carga Tributária" vs. "Lucro Brasil", quando essa pilantragem amantegada prova para além de qualquer dúvida razoável que ambos fazem parte do mesmo esquema de Partido Mensaleiro + Corporações que aceitam bancá-lo.
é pois é ...nesse caso me interessa o sentido e não o autor da frase, tenho espirito democratico e leio a opinião se todos e apresento uma contraargumentação baseada em fatos , já históricos e não em ofensas pessoais preste tambem atenção pois há apenas uma palavra escrita de autoria do missivista da folha, ekipeconomika, tá?
ResponderExcluirTotiy
ResponderExcluirClaro, claro... então tá. Boa essa sua justificativa, mas, deixa pra lá, nem vale a pena discutir isso.
Agora, vem cá, onde é que você leu alguma ofensa pessoal ao Elio Gaspari? Criticar ou rejeitar o que alguém escreve virou sinônimo de ofensa? Tenha dó! Pior, alegando isso sustentado em apenas um termo ou palavra pinçada? Assim não dá, assim não pode (acho que já ouvi isso, você não?, hehe). Já li muitas colunas desse senhor aí na Folha e isso já me dá um bom parâmetro para dizer o que penso de seu ideário e não DELE, e que não me interessa.
segundo o proprio criador da palavra "petralha" ela significa petista canalha e é só alguem colocar um ponto de vista diferente da maioria e o termo pejorativo é impinchado a pessoa, no caso a ofensa foi dirigida a mim , entendeu?
ResponderExcluirPetralha = Petista + (Irmãos) Metralha.
ResponderExcluirEu também não gosto da expressão, acho-a bem-humorada demais para designar bandidos, mas como ele pegou por aqui também, então eu a uso.
Totiy
ResponderExcluirEntendi. Então vou reformular o comentário já que não dá pra apagar.
"Totiy é um leitor super legal conhecido aqui no blog. Dele não se espera outra coisa mesmo. Aliás, no tempo do Collor houve, sim, grita, mas ninguém deu bola, pois, partindo de quem vinha, era irrelevante. O engraçado é que o Collor, juntamente com outros "neo-progressistas", antes chamados de "elite retrógrada", gente do naipe de Sarney, Calheiros e Jucá, agora dão robusta sustentação ao atual governo. Mundo redondo esse, não é mesmo?
Para terminar. O que o Elio Gaspari escreve, não se lê; o que ele fala, não se ouve. Lixo!"
Melhorou? Até aproveitei e pus uma vírgula que faltava no texto.
P.S. Petralha não é petista canalha, e, sim, algo referente aos irmãos metralha, aqueles que vivem de olho no cofre do Tio Patinhas.
Vou direto ao ponto. O industrial brasileiro as vezes é pior que politico. Quer ter certeza que o negócio dele dê lucro e trabalha com praticamente nenhum risco. Se montassemos uma fabrica hoje, enquanto ela não estivesse de pé, não teriamos os contratos firmes para fornecimento de peças para montagem, por mais que a demanda seja claramente sinalizada.
ResponderExcluirPor que o city lá fora custa R$25800, no méxico. Tem certeza que o custo Brasil é alto? Para mim a história do custo Brasil é balela, mentira é a mesma coisa que falar em aquecimento global, carro elétrico, etanol, principalmente neste blog.
Sds,
Cristiano Zank.
Protecionismo?
ResponderExcluirhttp://www.noticiasautomotivas.com.br/hipocrisia-apos-aumentar-ipi-de-importados-dilma-critica-medidas-de-protecionismo/
Uniblab
ResponderExcluirKerido...eu disse isso antes e repito aki.
Nós precisamos parar c/ essa caça aos corruptos e começar a caçar os corruptores.
Te darei um exemplo, em 1995 o Governo FHC aumentou o imposto de importação em 70%.
Em 2011 o Governo Dilma aumentou o IPI em 30% , somando-se aos 35% de imposto de imortação já vigentes.
Além da coincidência nas alíquotas finais de imposto, adivinhe QUEM estava p/ trás de ambas as manobras?
A ANFAVEA queridão...
Não se iluda meu amigo, pois não se trata de Partido A ou B, no fundo tds kerem A GRANA da ANFAVEA p/ financiar suas campanhas eleitorais.
To falando isso numa boa p/ vc pq acho q esse debate político só beneficia esse câncer chamado ANFAVEA no Brasil.
Ou vc acha q PSDB ou PT não gostam de dinheiro?
QUEM MANDA NO BRASIL não é a Dilma nem o Guido Mantega.
ResponderExcluirSão os CEOS da ANFAVEA que quando querem, conseguem que o governo abaixe IPI pros produtos domésticos ou aumente pros concorrentes importados, como todos aqui sabemos. O Guido Mantega é só um bode expiatório, se fosse outro ministro daria no mesmo.
Aliás, diga-se de passagem, porque é que o Brasil com 5.000km de costa e uma das maiores (senão a maior) bacia hidrográfica do mundo não tem navegação de cabotagem? Porque não temos ferrovias decentes para transporte de cargas nem de passageiros? Porque é que TUDO que é transportado por aqui anda de carro ou de caminhão, desde a década de 50? Releiam meu parágrafo acima e reflitam..
[]'s
Pisca
ResponderExcluirVocê é ainda mais ingênuo do que eu imaginava...se qualquer governo aceita a pressão da Anfavea, então é cúmplice sim no esquema, oras. Se existe oferta é porque existe demanda...
E você provavelmente nunca atentou para o fato de que PSDB significa "Partido da SOCIAL-DEMOCRACIA Brasileira". "Social-democracia" é o modelo de governo vigente no Canadá e países escandinavos, por exemplo, todos notórios pela alta carga tributária - não é à toa que os próprios petralhas vivem usando esses países para dizer que alta carga tributária não é entrave ao desenvolvimento (uma meia-verdade pra lá de porca...).
Claro que só quem poderia ter interesse em quebrar esse esquema seríamos nós consumidores, sendo muito mais exigentes com ambos, governo e montadoras.
Aos anônimos enfurecidos: porque vocês não assinam seus comentários? Não fica bem vocês deitarem falação escondidos em anonimato. Sabe fica parecendo covardia. A propósito dos comentários que eu fiz, aceito argumentação em contrário; mera manifestação de preconceito e ódio vamos deixar para os seguidores de Reinado Azevedo e outros ícones do PIG. Em princípio o que nos une aqui é sermos autoentusiastas. Por isso é que respeito e admiro o Bob Sharp apesar de inúmeras vezes não concordar com seus comentários quando o assunto é visão política e social.
ResponderExcluirCristiano
ResponderExcluirNão aja de má-fé...você sabe muito bem que "anônimos enfurecidos" aqui são os seus trutas petralhas.
Pessoal, eu vejo da seguinte forma. Se o intuito é proteger a indústria aqui já instalada, a atitude seria louvável. Porém as montadoras aqui instaladas nadam de braçada em cima dos lucros exorbitantes praticados. Pode até reclamar da alta carga tributária do Brasil, mas nem a alta carga tributária explica o porquê que alguns carros produzidos aqui tem preços menores em outros países da América do Sul. A atitude que o Governo poderia ter seria promover uma melhor infra-estrutura e baixar impostos para tornar nossas montadoras capazes de exportar veículos. Além disso exigir que os valores de impostos e custos de fabricação sejam esclarecidos para o consumidor. Não devemos esquecer que não existiria montadoras aqui instaladas se não existissem os consumidores, então é bom que se respeitem os consumidores. Mas o mal do brasileiro é achar que pode esperar sentado para que as mudanças ocorram. Todo mundo reclama, reclama, reclama, mas ninguém faz nada. Uma mobilização de âmbito nacional se faz necessária nesse momento. O caminho não é boicotar, não é deixar de cobrar, é exigir seus direito. Coisas simples como manifestações, como endereçar e-mails para os nossos políticos, encaminhar abaixo assinados, atitudes simples mas que colocam pressão nas autoridades. Um exemplo de que uma mobilização pública funciona, é o que ocorreu recentemente na cidade de São José do Rio Preto, onde os vereadores queriam aprovar um pacotão de regalias e a população ficou revoltada, fez uma grande protesto e conseguiu impedir que o pacote fosse levado pra frente. Sendo assim, nós como consumidores estamos nos sentindo lesados porque esse aumento de IPI evita a vinda dos importados pra cá e acaba com a concorrência. Lembrem-se que quando o J3 chegou, a Ford colocou ABS + Airbag no Fiesta ao mesmo preço do J3, o C3 ficou cerca de 2 mil reais mais barato no modelo 2012, fora outros modelos que tiveram seus preços revisados por causa de UM CARRO, que chegou com tudo e nem tinha um preço tão arrebatador assim, mas a concorrência assustou. Aí nesse melhor momento, vem esse aumento de IPI que faz com que essa concorrência acabe. Se quisermos mudar alguma coisa, como sociedade, devemos agir.
ResponderExcluirUniblab
ResponderExcluirNão se trata de inocência e sim de consciência.
Abraços
O Brasil com o qual sonhamos nunca vai existir. Abandono essa canoa furada na primeira oportunidade decente.
ResponderExcluirÉ a triste verdade.
Chery correu atrás:
ResponderExcluirhttp://www.noticiasautomotivas.com.br/chery-entra-na-justica-e-ganha-liminar-contra-ipi-maior/
Agora faltam as outras, se a pequena Chery conseguiu, as demais também podem conseguir.
Cristiano Mendonça
ResponderExcluirMais uma vêz com picaretagem intelectual. Não tem jeito mesmo, trata-se de doença incurável. Mas é como o Uniblab falou: Má fé, questão de método e não de desvio. E, pelo visto, você deve ser um dos poucos leitores que vão babar ovo nos blogues comprados pela grana pública já que citou o Reinaldo Azevedo e repete o mantra "PIG" proferido por aquele coitado anãozinho que nem o Lula suporta.
Ódio uma ova. Ou você acha que eu vou detonar o fígado e o estômago por mixaria? Na verdade isto tudo não passa de diversão para mim. Quanto a se identificar, dá na mesma, não faz diferença. Quer saber meu nome pra quê, pra me encher o saco depois? Sai pra lá, chulé! O Bob sabe quem eu sou e já tá de bom tamanho
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2011/09/as-ruas.html
ResponderExcluirhttp://rodrigoconstantino.blogspot.com/2011/09/as-ruas.html
ResponderExcluirTrecho:
"Quanto mais recursos da economia forem canalizados para o governo central, maior será a tentação de grandes empresas tentarem capturar tais recursos por meio de propinas. Quando o destino de um setor inteiro depende da poderosa caneta de um burocrata, parece natural supor que o preço desta caneta vai às alturas no mercado negro. Subornar governantes passa a ser bem mais lucrativo do que investir na competitividade."
Lendo muitos desses comentários, me divirto com o fel que muitos dos leitores acima elencados vão secretar nos próximos 3 anos e 3 meses - ou melhor, 7 anos e 3 meses - do governo Dilma. Dor de cotovelo mata!
ResponderExcluirHomem-Braille virou futurólogo agora. Conceito interessante.
ResponderExcluirHomem-baile
ResponderExcluirDor de cotovelo do quê? De minha parte garanto-lhe que não, nunca sonhei sequer em ser político ou até mesmo ser filiado a qualquer partideco político, portanto, jamais exerceria qualquer cargo público. De políticos quero distância. Também me divirto muito por aqui, sobretudo em ler as mentiras e mistificações proferidas pelos "arautos da ética e democracia".
Quanto ao tempo restante de governo ser de mais três ou sete anos, não duvido, por mim, até acho que serão uns quinze anos, ou seja, bota mais uns dois mandatos aí nessa sua previsão/desejo. Com a oposição vagabunda que temos aqui no .br fica fácil prever qualquer coisa nessa direção. Existe uma legião de eleitores muitíssimo mal representada politicamente por aqui e que não embarcam em qualquer papinho furado que lhes apresente. Gente que não faz barulho mas está aí em todos os lados do país, trabalhando e sustentando essa horda.
Homem-Baile
ResponderExcluirTambém me divirto com a vassalagem patética que você presta ao Partido Mensaleiro, então fica elas-por-elas...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUniblab, qual partido mensaleiro? Mostre-me um que não tenha caixa 2 em campanha. Por sinal, o que chamam de mensalão foi inventado pelo governador mineiro Eduardo Azeredo, do PSDB...
ResponderExcluirCara, minha vida não é só alegria, não. Aqui em SP, é pedreira aguentar Serras, Alckmins e Kassabs! Mas enfim, eu suportar esse trio - e você suportar a Dilma - é o preço que pagamos pela democracia! E, tanto para mim quanto para você, o fato de as eleições acontecerem periodicamente sempre nos dará alento de que as coisas mudem, não?
Abs, Ricardo
Por essas e outras estou criando o meu filho para SAIR DO BRASIL e ganhar a vida onde vai ser respeitado como cidadão, já que em seu país, cagam na cabeça da geração do pai dele e essa geração só faz rir esperando ansiosamente a Copa do Mundo, Olimpíadas, carnaval, futebol...
ResponderExcluirCarlos Galto, puto pra cacete!!!!
Homem-Baile
ResponderExcluirLamento que você, além de petralha em geral, seja também defensor dos mensaleiros em particular. Defensor de bandido, bandido é.
Mais empregos no Brasil?
ResponderExcluirhttp://www.noticiasautomotivas.com.br/jac-engaveta-projeto-de-fabrica-no-brasil-chinesa-acusa-governo-de-desrespeitar-regras-da-omc/
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2011/09/nacional-desenvolvimentismo.html
ResponderExcluirhttp://bestcars.uol.com.br/editorial/362-protesto-importacao-carruagens.htm
ResponderExcluirPara anônimo 25/09/11 02:23.
ResponderExcluirEm outro reino, que outrora chegou a dominar quase meio mundo devido a revolução industrial nascida em seu berço e que produzia excelentes carroças ambicionadas por todos, de marcas conhecidas, como Rolls-Ronco, Bendled e Jaguara, abriu suas portas para a concorrência desumana, onde operários de outros reinos que passavam fome e miséria, mas que produziam carroças de péssima qualidade e de baixo custo, frágeis e desconfortáveis, começaram a dominar o mercado interno, levando todas as suas tradicionais indústrias à falência.
Hoje, esse reino se tornou pequeno como a casca de uma noz e seus súditos vivem em constantes rebeliões, principalmente de jovens que não tem onde trabalhar.
Em compensação, o outro reino cresceu de uma forma descomunal e passou a vender suas carroças e outros produtos de qualidade inferior em todos os reinos do planeta terra, causando fome, desemprego e miséria a todos.
Para não morrer de fome e ficar dependente desse reino que agora se tornou poderoso, foi necessário diminuir o salário de seus operários e também eliminar outros benefícios conquistados ao longo dos tempos. E todos diziam: É só a livre concorrência.
Infelizmente toda moeda tem dois lados e cabe a nós saber escolher o que é melhor ou pior para todos. Hoje, o que afeta o vizinho ou o irmão, poderá nos afetar no futuro.
Besteira. Livre concorrência é o caminho correto.
ResponderExcluirhttp://rodrigoconstantino.blogspot.com/2011/09/pais-dos-impostos-complicados.html
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