Foto: Mark Thompson/Getty Images
Após o GP da Alemanha no domingo passado, em que Felipe Massa deu a vitória Fernando Alonso por ordem da direção da equipe Ferrari, a grita foi incomensuravelmente grande aqui e no resto do mundo..Essa zanga universal requer algumas considerações.
Após o GP da Alemanha no domingo passado, em que Felipe Massa deu a vitória Fernando Alonso por ordem da direção da equipe Ferrari, a grita foi incomensuravelmente grande aqui e no resto do mundo..Essa zanga universal requer algumas considerações.
O automobilismo é esporte a motor e isso o torna diferente de qualquer outra modalidade esportiva. Existe uma variável importantíssima nesse esporte que é a máquina, um mecanismo complexo concebido e produzido por mentes especiais. Não é um animal, como um cavalo.
Não é um esporte individual e tampouco coletivo, mas participativo. Um exército de pessoas trabalha para que o esportista, o piloto, possa desempenhar seu papel. O piloto não usa sua capacidade para se movimentar num espaço e nem atira algum objeto, como uma bola, ou uma flecha, para obter algum resultado.
É um esporte inerentemente perigoso, com alta taxa de fatalidade desde as primeiras corridas, ainda no século 19. Nenhum outro o iguala nesse aspecto — que nada de meritoso tem, é bom que se diga.
O nome desse esporte é corrida de automóveis, car racing na língua de Shakespeare, não corrida de homens no sentido de seres humanos. Mas homens pilotam esses automóveis, então a perseguida vitória nunca é de um ou de outro, mas de ambos. É por isso que no Campeonato Mundial de Fórmula Um disputa-se o título de pilotos e o título de construtores.
Um título de construtor por si só é atraente para quem fabrica automóvel, não importa o volume produzido. Cem unidades por ano ou 1 milhão, não importa, para o fabricante é a mesma coisa. Mas o título de piloto honra o fabricante do carro que lho deu.
É intuitivo que toda equipe, de fabricante ou não, procure otimizar seus resultados. Na arena que é o circuito suas chances de sucesso dobram se forem dois carros em vez de um. Três, elas triplicariam, mas a operação complicar-se-ia muito. Dois carros é mesmo o número ideal. Os dois carros somam os pontos correspondentes às colocações.
Dentro dessa ótica de otimizar resultados é infantil achar que ali estejam dois carros e dois pilotos para disputarem posição, guerrearem entre si. Que me lembre, só houve isso nos anos Senna-Prost na McLaren, mas é raro. Tão raro que só agora, quase 20 anos depois, no GP da Turquia, presenciamos Mark Webber e Sebastian Vettel se enroscarem feio na reta, sair um para cada lado e darem a vitória de mão beijada a Lewis Hamilton.
O que é pior, uma equipe determinar quem vence ou companheiros se digladiarem, tipo Senna e Prost no GP do Japão de 1989, em que acabaram batendo? Alguém tem alguma dúvida? O fato de haver dois pilotos inimigos na mesma equipe chega a ser constrangedor, fora que no âmbito dela deve algo insuportável.
De novo, a corrida é de automóveis e vemos marcas disputando a prova. Quando uma marca domina, caso da Ferrari na Alemanha domingo último, qual dos seus pilotos vai vencer passa a ser mero detalhe.
Na aurora da F-1 nos anos 1950, não se trocava de posição na prova, mas de carro da equipe. Quando dirigi competições na Volkswagen, em duas ocasiões determinei troca de posição, estava nos contratos dos pilotos. Na década de 1970 anterior, quando dirigi para a equipe oficial Ford, era o chefe Luiz Antônio Greco quem determinava qual dos dois carros e sua dupla ganharia.
Aposto que todo mundo achou lindo, um gesto nobre, Senna deixar seu amigo Berger e companheiro de equipe vencer o GP do Japão de 1991, uma ordem dada pela McLaren. Por que a mudança de opinião agora?
Nesse caso não existe desonra e muito menos maracutaia, como tanto se leu essa semana. O que existe é uma característica do automobilismo.
Para achar isso o espectador precisa entender esse esporte tão especial.. Senão acontece o que aconteceu, muxoxos — principalmente dos brasileiros — após o GP de Áustria de 2002 e agora, em Hockenheim, Alemanha..
Não entender um esporte lembra a velha piada de alguém não entender como é possível um esporte em que 22 pessoas ficam correndo atrás de uma bola...
Meu único irmão Rony, que na juventude correu (guiava uma barbaridade) e mora no Rio, trabalhando na Petrobrás e na plenitude de seus quase 70 anos, escreveu a respeito disso algo muito interessante usando o futebol, uma argumentação para os que acham a posição da Ferrari antiesportiva:
"Digamos que um jogador brasileiro (jogador A) precise de somente mais um gol para ser o artilheiro da Copa do Mundo; na última partida ele está empatado em número de gols com um jogador de outro país e este país não joga mais. O Brasil já está ganhando e vai ser campeão, mas no finalzinho um outro jogador brasileiro (jogador B) está em frente ao goleiro oponente, dribla-o e fica de cara com o gol escancarado. O que ele faz? Dá um toque na bola e faz o gol? Não. Passa a bola para o jogador A e este se torna o artilheiro absoluto da Copa. O que faria a Fifa? Multaria o país por prática antiesportiva? Anularia o registro do gol do jogador A e o daria ao jogador B? Pelo que se vê no exemplo, a posição da FIA no caso de Hockenheim foi ridícula."
O mano está coberto de razão.
BS
BS
Concordo e assino embaixo,
ResponderExcluirmuito bem colocado Bob
Boa analogia mas, ainda assim, haverá quem não se conforme com o ocorrido, sobretudo certa imprensa esportiva que mais enche o saco do que informa.
ResponderExcluirDepois dessa não compro mais Ferrari.
ResponderExcluirAnonimo,
ResponderExcluirAliás, por falar nisso, a Ferrari deu uma em cima da Fiat brasileira não deixando o Massa vencer, onde ele é garoto-propaganda, coloca sua imagem na Fórmula Future Fiat.
Há uma diferença fundamental no Senna dando passagem ao Berger no Japão em 1991 e no que aconteceu agora: o campeonato já estava ganho por Senna e o resultado de seu companheiro de equipe de maneira alguma influiria àquela altura. Foi apenas e tão somente uma gentileza e não duvido que o próprio Senna é que tenha pedido isso.
ResponderExcluirAnônimo,
ResponderExcluirLembre-se que ninguém assiste campeonato, mas corrida. Se for levado no nível do fato de domingo passado, as dezenas de milhares de pessoas que estavam em Suzuka e os bilhões no mundo todo foram enganados, concorda?
Tudo bem que isso é comum no automobilismo e ocorre em várias categorias. Mas atualmente não é permitido pelo regulamento da F1. Se a regra é ridícula que mudem o regulamento para o ano que vem, mas enquanto ela existe que a respeitem. Minha indignação não é por terem tirado a vitória do Massa, mas por ter sido chamado de idiota pelo pessoal da Ferrari com todo aquele teatrinho de "O que aconteceu com o Felipe? Perdeu uma marcha?" ou então o "Vocês deviam aprender inglês."
ResponderExcluirMas como o presidente da FIA era (ou ainda é?) da Ferrari e o vice é espanhol isso não vai dar em nada. Não é só no Brasil que acaba tudo em pizza. Mas isso deve ser porque a Ferrari é italiana.
Quem acompanha e torce pelo automobilismo entende melhor esta questão do que aqueles que torcem por pilotos apenas.Aqueles que desligam a tv se seu piloto abandonou, essas coisas. Abç, Oldparts.
ResponderExcluirSabemos que as corporações têm as suas razões, e segundo elas, por exemplo, cada um de nós é um reles consumidor. Se depender das corporações, está mais do que visto, a dimensão política das sociedades será reduzida ao que não afete o business, já que o mercado tudo deve regular. O post anterior sobre este assunto encerra dizendo que as coisas são assim. Disso eu discordo: as coisas estão assim. Quem quiser vestir a camisa dos interesses corporativos, que a vista. Quem quiser permanecer fiel ao entusiasmo pelo esporte, que o faça.
ResponderExcluirCerto Bob, certíssimo. Compactuo 100% com teu ponto de vista. E sobre títulos entregues de bandeja a adversários, para mim o mais marcante foi o de 1973, quando Chapman deixou Peterson e Fittipaldi se digladiaram e quem levou foi Sir Jackie Stewart, para a alegria do velho Ken. Escrevi sobre isso numa coluna para o www.gptotal.com.br um mês atrás. Que coincidência!
ResponderExcluirAbraço,
Roberto Agresti
Se não há nada de vergonhoso no que aconteceu, por que após a corrida todos na Ferrari ficaram com aquela cara de filho flagrado pela mãe praticando o onanismo? O pior foi a forma cínica com que tentaram enganar a todos os que estavam assistindo a corrida. Será que eles realmente acharam que conseguiriam fazer o que fizeram sem que ninguém percebesse? Foi uma das situações mais constrangedoras e patéticas que eu já vi na minha vida!
ResponderExcluirMuito lúcida a análise, mas eu ainda gostaria de ver o quanto um piloto é bom em relação ao outro em condições de pista e com carros idênticos...a pontuação maior do beneficiado pode ser consequência de fatos que são alheios a habilidade do piloto e sabemos que o automobilismo é pródigo nisso.
ResponderExcluirNão é o caso do Massa, pois parece claro que o espanhol têm uma reserva maior de velocidade, mas mesmo assim fico chateado que pilotos sejam tolhidos de mostrar o seu melhor diante de oponentes teoricamente mais poderosos.
Não torço por marcas ou corporações, mas sim pelo ser humano que está lá negociando as frenagens, segurando o carro no braço, no afã de fugir da perseguição do implacável oponente, mesmo que seja seu companheiro de equipe.
Pode ser romantismo tolo, mas quero ver grandes nomes justificando sua cancha a todo momento que entram na pista sem a ajuda de externos.
A vida já é cheia de desafios e de pragmatismos durante a semana, o entusiasta têm o direito do escapismo das verdadeiras competições, de apreciar as verdadeiras lutas sem ficar pensando que corporação tal vai perder muitos milhões se seu favorito não for o vencedor.
É como castrar a boa iniciativa de um engenheiro pelo departamento de custos, mesmo que isso signifique a sobrevivência da empresa...mesmo sendo um pensamento irracional em relação ao que está em jogo, nunca irei concordar e limitar os esforços de quem luta para ganhar (mesmo que campeonatos estejam em jogo na última corrida)
Existe uma diferença fundamental entre o fubebol e a F-1, pois no futebol, não interessa quem faça o gol, todos são igualmente campeões. Já no caso de Massa, se a Ferrari for campeã de construtores, ele não será campeão de coisa alguma. Outra coisa: se dois jogadores do mesmo time estiverem na luta pela artilharia do campeonato, é ruim de um deles passar a bola para o outro marcar o gol, mesmo que este outro tenha mais gols marcados até o presente momento. Massa fão fez aquilo pela Ferrari, e sim pelo Alonso. Tem forma melhor de fazer o melhor pela equipe do que vencedo a corrida? É triste constatar que o Massa foi mentalmente dominado e destruído pelo Alonso. Já botou na cabeça que não tem condições de ser mais rápido que ele e que agora só lhe resta aceitar o papel de segundo piloto. Em relação ao caso do Senna e o Berger, é óbvio que todos os que assitiam à corrida sabia muito bem que o Senna já era o campeão daquele ano e certamente nenhum torcedor do Senna (ou fã da F-1 em geral) se sentiu fazendo papel de trouxa.
ResponderExcluirVou fazer a analogia mais esdrúxula possível agora, e politicamente incorreta ao cubo:
ResponderExcluirVocê está naquela disputa automobilistica na estrada, vamos imaginar que em condições ideais pelo bem da segurança alheia, você e seu carro estão a tal ponto envolvidos que aquele modelo mais potente, que está tentado te ultrapassar, não está conseguindo lograr muito êxito. Você contorna as curvas como um raio, senhor onipresente da condução esportiva, seu carro reage como se vocês fossem um só, motor, suspensão e caixa parecem mais extensões das suas faculdades físicas; tudo regido por um cérebro atilado e exultante de confiança... o carro poderoso, superior mecanicamente, vai ficando para trás, seu condutor incapaz no momento de dar uma resposta à altura, você vai chegando ao final do trecho de disputa com um sorriso nos lábios, o nirvana sendo ating...MAS...."PARAAAA menino abusado!!!!!" grita sua velha tia do banco do passageiro, imediatamente o pé é tirado e todo aquele frenessi de talentos e inspirações é repentinamente desperdiçado, mesmo que a velha senhora esteja coberta de razões, assim como as "corporações".
É mais ou menos por ali, o fio sendo tirado da tomada no momento do pico da energia, o coito interrompido...é isso que não gosto de ver nos esportes, o roteiro que em tese não deveria existir, sendo escrito antes do final.
Bom, ficou provado por A (Alonso) + B (Briatore) que as ordens de equipe fazem um bem danado ao esporte a motor. Assim sendo, tendo em vista única e exclusivamente a moralização do esporte, gostaria de propor as seguintes mudanças no regulamento da F-1 para 2011:
ResponderExcluir- Todo e qualquer tipo de ordem de equipe está liberado.
- No pódio, ao invés das bandeiras dos países em que nasceram os pilotos, que se hasteiem as bandeiras das equipes. Em Hockenheim, por exemplo, teríamos duas bandeiras da Ferrari e uma da Red Bull.
-Já que o que importa na verdade é a equipe, e os pilotos são meros acessórios, que se acabe com o campeonato de pilotos e a pontuação exista apenas para o campeonato de construtores.
Só não esperem que EU perca meu precioso tempo assistindo uma porcaria dessas e/ou compre qualquer produto ou serviço de qualquer patrocinador dessas equipes...
Tem uns que dão e tem outros que não dão, o resto é detalhe, inclusive as razões.
ResponderExcluirNão existe campeão bonzinho e acho plenamente justificável a revolta do aficionados, afinal assistimos f1 para nos emocionar, do contrário que graça teria?
No episódio aconteceram duas coisas importantes, primeiro, a Ferrari mais uma vez mal educadamente rasgou o regulamento na cara dura, a ponto de ser considerada culpada por infração ao artigo 151c e multada em 100 mil dinheiros. E rasgou o regulamento bestamente, esses 7 pontos podem nem fazer diferença no final. Segundo, o Zacarias ficou com imagem de capacho. Não acredito que o falecido, o piquet, xuxux dessem passagem, vide o que o Webber fez. No final, é isso o que fica.
Coloquei no meu blog o vídeo completo da homenagem que o Top Gear fez ao Senna, do qual também nunca fui fã, mas dá para entender o respeito que tem por ele até hoje, vale a pena ver o que o Jeremy Clarkson diz, mesmo também nunca tendo sido fã do Senna. No youtube a BBC já retirou, meu blog é um dos poucos lugares ainda não bloqueados.
Como nunca torci para piloto algum, a coisa não me afeta em nada, mas entendo e apoio a revolta dos que se sentem enganados, pois são eles que sustentam a atividade e estão com toda razão na sua indignação.
A f1 é showbis, paga-se caro, acorda-se cedo, não tem cabimento apresentarem espetáculos mal feitos.
Não sei se ficou claro o alcance da observação que fiz. Quero dizer que se aceitarmos a manipulação nos esportes, sob que pretexto for, isso será um ato político que se soma a todos os que acatam o encolhimento da autonomia e da dignidade do indivíduo. Se hoje admitirmos que um esporte, afinal, nobre e cavalheiresco como este vá fazer companhia às presepadas de lutadores mascarados, amanhã aceitaremos relativizar o amor paterno, ou filial, sei lá. A nobreza deste esporte vem do risco do piloto, não dos riscos do capital.
ResponderExcluirQue distância vai do automobilismo ao wrestling? Olhem, aliás, o que diz deste a wikipedia e vejam se lhes sugere algo:
"O wrestling profissional moderno é uma arte de representação, onde os participantes criam um espectáculo de entretenimento simulando um combate desportivo. Por forma a realçar as diferenças entre o wrestling e o pro wrestling, a World Wrestling Entertainment usou o termo Sports Entertainment (Entretenimento desportivo)."
Ah, não é à vera... Fica aí a sugestão pra F1.
O problema não foi nem o ato, mas COMO foi feito. Tivessem feito o Massa parar nos boxes, alguma coisa assim mas não, tem que tentar fazer o mundo inteiro de bobo.
ResponderExcluirPra mim a culpa é do Colin Chapman.
Além de um gênio da engenharia, foi ele o primeiro da F1 a abrir as pernas para patrocinadores colocarem até os nomes nas equipes.
Concordo integralmente com as opiniões do Roberto.
ResponderExcluirAplicando a esse episódio o conceito da sustentabilidade, eu diria que o modo como a Ferrari agiu foi o oposto de uma atitude sustentável. Fez que o Alonso ganhasse uma corrida, mas prejudicou seriamente suas chances de chegar ao título, já que o espanhol terá um companheiro de equipe compreensivelmente desmotivado. Além disso, colocou boa parte da opinião pública contra si, contra seus dois pilotos, contra o grupo Fiat e contra o patrocinador Santander. Será que valia mesmo à pena?
Quero ressaltar essa frase fantástica do Roberto: "A nobreza deste esporte vem do risco do piloto, não dos riscos do capital."
ResponderExcluirIsso diz tudo. Mas sim, entendo o que o Bob diz, contrato é contrato, o piloto fez o que tinha que fazer, se ele não cumprisse a ordem estaria desempregado no ano seguinte (como o Nelsinho Piquet), e isso seria pior do que ganhar a corrida. Para quem adora pilotar, não ter o que pilotar é pior do que um segundo lugar, mas...
Essa politicagem corporativa arruina completamente o esporte. Afinal, apesar dos pilotos fazerem parte de uma equipe, eu não quero saber de equipe, eu quero saber de corrida. Então, na minha posição de espectador, a melhor coisa do mundo é quando acontece Alain Prost vs Ayrton Senna (excluindo-se o jogo sujo feito por ambos). Quero ver corrida, quero ver motor trabalhando no talo, quero ver piloto tentando passar por cima de piloto, enfim, quero ver um show de habilidade e de competência técnica. Se isso for preterido em favor de negócios e corporações, beleza, não tenho interesse algum por isso (tanto que não assisti a corrida).
Então Bob, tudo que voce disse está correto, mas tem consequências. Falando nisso, não seria esta uma das inúmeras razões para o campeonato de Marcas e Pilotos ter desaparecido?
Peraí turma, CADÊ O POST DO JJ?????
ResponderExcluirAcabou de sumir!
Ridículo mesmo. Todo o texto, aliás.
ResponderExcluirSo pra lembrar, nao foi so Senna x Prost, mas tambem teve Piquet x Mansell na Williams nos anos 80 e mais recentemente o proprio Alonso arrumando encrenca com o Hamilton na McLaren.
ResponderExcluirAcho que este Zullino deve ser Deus, ou alguma entidade superior aqui no plano terrestre! Ou deve ser jornalista da Globo que tudo sabe!Em tudo ele é o melhor!
ResponderExcluirNa minha opinião a culpa é do Massa que se fosse um "bota" estaria ganhando corridads e seria o preferido da Ferrari, então seria o espanhol a dar lhe passagem!
Acho que este Zullino deve ser Deus, ou alguma entidade superior aqui no plano terrestre! Ou deve ser jornalista da Globo que tudo sabe!Em tudo ele é o melhor!
ResponderExcluirNa minha opinião a culpa é do Massa que se fosse um "bota" estaria ganhando corridads e seria o preferido da Ferrari, então seria o espanhol a dar lhe passagem!
Desculpe BOB mas eu penso da seguinte forma :
ResponderExcluirCarro não tem alma ! ponto !
Carro não pensa
Carro não faz nada se a peça principal chamada " piloto " não estiver no comando.
Se há a necessidade de se ter alguem no comando do carro " dentro da pista ", este é o cara principal e não um babaca que assina o cheque e fica atras da mesa com o "c" na mão.
Eu não tenho duvida que o Senna não se prestaria a tal fato.
Infelizmente o massa virou cachorro de madame.
DÁ A PATINHA massa !
FINGE DE MORTO massinha !
massinha... agora eu vou te pintar de cor de rosa ta bom??
O saudades do " PIT BULL" chamado SENNA !!!!!!!!!!!!!
Grande texto, Bob Sharp! Explicita perfeitamente a essência do esporte a motor, tão complexo quanto os componentes que o foram (principalmente, os carros).
ResponderExcluirMuitos dizem que Ayrton Senna não se submeteria a tanto, mas acredito que ele nunca fez isto por livre e espontânea obrigação, nem mesmo no GP do Japão de 1991, quando foi muito camarada com seu companheiro de equipe, e amigo pessoal, mas porque nunca esteve com uma performance inferior ao piloto que ocupava o segundo carro da equipe, a ponto de receber uma ordem para favorecer quem estivesse com mais condições de conquistar o título de pilotos.
Depois da morte de Ayrton Senna, passei a entender mais do esporte a motor, e principalmente, do "circo" (no bom sentido) da Fórmula 1, por causa do aspecto mecânico e tecnológico, quais as tecnologias desenvolvidas nas categorias do automobilismo que foram mais tarde implantadas nos veículos de rua, e adquiri esse fanatismo por carros, mecânica e competições.
Deve ser por isso que prefiro os campeonatos de endurance, pois lá, às vezes, o aspecto mecânico vale mais que o humano. Um carro ruim de durabilidade que possui grandes pilotos o conduzindo pode não chegar ao final, ao passo que um carro mais resistente tem mais chances de chegar ao final, mesmo com pilotos não tão bons como os outros que estão no grid.
Interessante a argumentação do texto.
ResponderExcluirCom certeza não vivemos o ambiente de massa, mas ele tem sido muito prestativo à ferrari e Alonso e não tem demarcado seu espaço na ferrari. Isso tudo veio a somar uma atitude e um padrão que tem acontecido já a algum tempo.
Deixar passar ou não, só quem vive isso na prática sabe o significado, uma vez que o mercado e gestão das equipes mudaram muita coisa da época de Senna até hoje.
Além disso, Senna tinha cacife para bancar o que quiser...com massa não é bem assim...apesar de ser um bom piloto.
Todas as decisões tem suas consequências e massa vai viver as dele agora.
Do ponto de vista de torcedor, é frustrante ver um esporte sendo influenciado por fatores externos à pista. Com toda boa argumentação que tem surgido justificando os times de fórmula 1, tem se esquecido que isso vai tirar boa parte da emoção que nos contagia quando vermos uma ótima corrida. Sabemos que ela existe, MAS HOJE ELA É PROIBIDA QUER SEJA JUSTA OU NÃO. Atenção para isso, tem gente justificando que a fia errou. Como errou???? TÁ NO REGULAMENTO ATUAL!!!
No dia a dia fingimos que essa influência não vai para a pista para assim continuarmos nos divertindo um pouco.
Não importa a justificativa dos milhões investidos, lucro, imagem, etc...Sabe quando aquele garoto dono da bola quer mandar em tudo no jogo....chega uma hora que todos se cansam e vão embora e ele fica sozinho...com sua bola.
Cada dia que passa estou um pouquinho mais distante desse mundo da f1 que tanto amava...entre outros motivos por não aguentar mais os donos da bola.
abs
Bob, a questão é simples e muito além de contornos éticos/morais que queiramos dar: é proibido pela
ResponderExcluirFIA um piloto dar seu posto a outro? É. Então não hå discussão. Agora, discutir sobre a validade ou não da lei desportiva é outra história. Pra mim tanto faz, desde que haja uma lei e seja respeitada. Em tempo: Senna deixou Berger passar como agradecimento pelo excelente segundo piloto que ele, Berger, sempre foi. Não alterou o resultado do campeonato. Agora uma outra coisa, Bob. Imagine você Senna e Prost na McLaren. Alguém da equipe teria coragem de dizer a um ou a outro que deveria abrir passagem para seu companheiro de equipe vencer? Abraços, Fred.
po ... ok vc me comvenceu .
ResponderExcluirmais que fica feio pro publico fica...
Resumindo: é muita explicação para atenuar um fato desagradável.
ResponderExcluirAnônimo das 8:07,
ResponderExcluirObrigado pelos elogios, mas não sou deus não, apenas ele me liga de vez em quando para pedir alguns conselhos.
Quem concordou com o último parágrafo desse post que me desculpe, mas o "mano" do Bob Sharp não tem nenhuma razão a fazer essa comparação. No exemplo do futebol, o fato do jogador que fica na cara do gol passar a bola para o candidato a artilheiro não alteraria em nada o resultado da partida. O gol viria pelos pés de um ou de outro.
ResponderExcluirJá no automobilismo a coisa é bem diferente. No caso do GP da Alemanha, a vitória ficou para a Ferrari, mas esqueceram que existem torcidas para cada piloto? Nesse caso, como ficam os fãs de Felipe Massa? Esse é o ponto.
Tenho um enfoque diferente.
ResponderExcluirAdmito o jogo de equipe em certas circunstancias. No caso, considerando que o jogo de equipe é proibido pelo regulamento e a transmissão via rádio foi anacronica, o mínimo que se esperava era um arremedo de tentativa de ultrapassagem. Considerando serem companheiros de equipe e não psicopatas, poder-se-ia supor uma certa resistencia por parte do Felipe em vender caro a posição e não daquela forma a la Rubens. O que me deixou furioso foi a subserviencia descarada. Ainda assim, lá no pódio, não seria admissível a carinha de xororo do próprio. Deveria estar satisfeito por ter realizado um trabalho em prol da equipe e do companheiro melhor colocado no campeonato. Jogou pra torcida? se pensou que sim, foi atropelado pelo proprio comportamento. Recordemo-nos de que em 2007 ele entregou uma vitória certa aqui em Sampa pro Kimi ser campeão, quase um supremo sacrifício no próprio quintal, e não demonstrou inssatisfação por essa atitute meritória, pois jogou o jogo da equipe que lhe paga. No ano seguinte houve a recompensa e ele era, naquela altura o segundo piloto e o Kimi encarou na maior. Portanto, a cara de infeliz no pódio ficou pior que a encomenda. Essa postura é inaceitável. Não o considero "o" piloto, mas apenas mais um dos top ten atuais. Tenho absoluta implicância com o Fernando e lamentei muito sua contratação. Ele não soma, só divide e certamente o ambiente de camaradagem que deveria haver numa equipe, está comprometido. Vale dizer quase o mesmo em relação ao Vettel com aquela carinha bonitinha e simpática mas que já demonstrou ter um parafuso faltando pois está consiguindo perder o campeonato menos dificil dos últimos anos. Regras de civilidade devem permear, mesmo um esporte ?!?!? tão competitivo como a F1, pois servem de exemplo de perseverança na busca por objetivos - quaisquer que sejam - especialmente para a moçada que vem chegando. Ao se aplicar a analogia com o futebol, estou entendendo que do pescoço pra baixo, é tudo canela e aí, meu caro, não haverá regras que sustendem o jogo torpe.
Uma pena.
Puxa!, que privilégio eu tenho em ser amigo de um conselheiro de Deus.
ResponderExcluirO anonimo das 8.07 nem imagina o que perde.
Apareça na padoca domingo cedo e compartilhe a mesa conosco.
Muito interessante a discussão e os comentários, todos em alto nível. O Bob tem certa razão sob o seu ponto de vista, mas dessa vez eu vou discordar dele e da atitude da Ferrari.
ResponderExcluirQue sentido tem a corrida de carros se não considerarmos as pessoas? O entusiasmo pelas máquinas e pela tecnologia, que congrega aqui neste espaço várias pessoas, só existe em função justamente do ser humano. A máquina por si só, sem o ser humano, não é absolutamente nada.
São as pessoas que se interessam pelo esporte, que pagam ingresso, que prestigiam e preferem comprar produtos de patrocinadores e fabricantes que investem nesse esporte. São as pessoas que torcem. E são essas pessoas mesmo, que em última instância, são a razão de ser e o que sustenta esse gigantesco "circo da F-1".
Senna dizia que a F1 era em primeiro lugar um grande negócio, em segundo lugar uma guerra tecnológica e somente em terceiro lugar um esporte. Como bem destacou o Bob, é um esporte participativo e não exatamente coletivo nem individual. OK. Concordo.
Pergunte se alguém torcia pela equipe MacLaren ou se pelo brasileiro Ayrton Senna? Pergunte se alguém deixou de torcer por Senna pelo fato dele mudar para a Willians? Ninguém torce pelo McLaren MP4/88 ou pelo Ferrari F10, torcemos pelos pilotos sim. Mesmo sabendo que para que o piloto vença a estrutura de tecnologia e pessoas por trás dele é igualmente necessária. Alguém ficou mais triste por alguma equipe deixar a F1, ou por conta da morte de Ayrton Senna? As pessoas (ao menos aqui no Brasil eu acho) torcem por pilotos e não por carros.
Há exatos um ano do GP da Alemanha, Massa se acidentava seriamente, no treino classificatório do GP da Hungria. Ele poderia estar morto. Poderia estar inválido para o resto da vida, ou com sua capacidade mental reduzida, ou com seqüelas irreversíveis. (ok alguém vai dizer que isso faz parte do risco, e que todo piloto sabe disso, e é remunerado adequadamente apesar e por conta disso mesmo). A Ferrari poderia, ao menos então, ter um pouco mais de respeito por Massa. Se Alonso era mais rápido, por que então não passava na pista? Não é essa a essência de uma corrida de carros (ou Car Racing na língua de Shakespeare)?? Vence quem for mais rápido e todos devem tentar ser o máximo rápido que puderem a fim de vencer, não é esse o jogo? Deixar propositadamente de tentar vencer, deixar deliberadamente de lutar pela melhor posição possível, é anti-desportivo. É como um time de futebol deixar o outro time ganhar, porque quer deliberadamente perder, fazendo gol contra de propósito. É ir contra a essência do que faz as pessoas pararem (e pagarem) para assistir ao espetáculo. Que sentido faz para o público assistir e torcer, se o resultado está definido devido a um dos adversários desejar que o outro (e não ele próprio) vença?
O que não dá pra aceitar é a determinação do resultado pelos dirigentes, abdicando da disputa esportiva. Isso sim é desonra! Se Alonso passasse Massa na pista, tudo bem, perfeito, é isso que queremos ver, e era isso que quem assiste (e paga) poderia esperar: a disputa! É o que todos estão ali pra ver. O que não estamos ali pra ver nem ouvir é a Ferrari ditar a ordem para que X ou Y seja o vencedor.
Montezemolo e a Ferrari já disseram que não estão nem aí pra polêmica. A FIA já acena com a possibilidade de cancelar a regra de proibir ordens de equipe. Será que não se envergonham do teatro cínico que apresentaram à todos os telespectadores via rádio? Não. Não se envergonham nem um pouco.
Button será sempre reverenciado pelo seu campeonato mundial na Inglaterra e entre seus fãs..a equipe que lhe deu o campeonato, ninguém mais lembra dela.
ResponderExcluirF1 não serve para vender carros!
Bela explicação, Bob.
ResponderExcluirQue os pachecos procurem outro esporte para canalizar o complexo de vira-latas.
Secretario de Deus..ou seja Zullino vc é mesmo hilário! Boa!!KKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirEurico Jr: e você que vá procurar outro blog já que não respeita a opinião alheia e fica generalizando os foristas.
ResponderExcluirAntes de tudo, gostaria de dizer que me sinto privilegiado por participar do costumeiro "bate-papo" com o pessoal que aqui frequenta.
ResponderExcluirComentários bem fundamentados, bem escritos, amplo vocabulário (só neste post aprendi umas três palavras novas)... Talvez alguém venha aqui me chamar de "baba-ovo", já adianto que eu "não tô nem aqui"...
Faço o "estilo bonzinho", deixa o "estilo campeão" para quem tem mais munição, apesar que muitos não têm esta impressão da minha pessoa.
Gostaria de fazer uma outra analogia com outro esporte, o Jiu-Jitsu. Quando se chega a uma final de campeonato de Jiu-Jitsu, contra um lutador da mesma academia é de praxe não fazer a luta, mas mesmo assim, às vezes um dos lutadores, ou mesmo os dois lutadores preferem lutar. Aconteceu isso recentemente na academia onde eu treinava e a maioria não gostou da atitude do lutador que quis lutar, mas o pessoal acaba entendendo por uma razão ou outra. Neste caso é um esporte realmente individual e não há interesses corporativos, mas há o sentimento de família, que no caso desta luta foi quebrado, até porque eram lutadores de filiais diferentes e querendo ou não sempre existe alguma rivalidade.
Cheguei ao ponto, como já falei no outro post, depois do incidente do GP da China, a rivalidade aumentou bastante, está na cara que o Massa "não pode ver o Alonso nem pintado de ouro", ou melhor, muito menos assim... rs*
O restante nós acabamos entendendo...
Ótimos comentários! Valeu rapaziada!
regi nat rock, qual é a padaria?
Abs!
Fabio:
ResponderExcluirentra no blog do Saloma (tem link aí do lado,) role a pagina e vc encontrará o convite. Av Santo Amaro aqui em Sampa. Todos são bem vindos pra contar mentiras, assistir a corrida e comer um café da manhã dos melhores, por apenas 15 mangos.
Estamos esperando e não é de hj que o Bob de as caras. Convites não faltaram.
"comer um café" ficou estranho, mas é um café da manhã completo. Comível e bebível
ResponderExcluirOpa! Acho que já até sei qual é a padaria! Vou checar o blog do Saloma e um dia desses eu apareço com o meu sogro lá, ele mora no Campo Belo, tá do lado, o homem é uma figuraça... kkkk
ResponderExcluirAbs
A padaria é a Tortula, perto da Av Morumbi, mas nem tudo são flores, os comparsas, como qualquer grupo, tem maus elementos tambem que fazem malcriações, notadamente na fila do pão de queijo. Uma vergonha.
ResponderExcluirNa minha opinião nós, torcedores, fomos desrespeitados. o Massa NÃO DEVERIA TER DADO PASSAGEM e ponto final. Corridas têm que ser vencidas na pista, não pelo rádio. PIQUET ou o SENNA (tio) jamais aceitariam esta farse. Alonso e a Ferrari são um cancer na categoria. O automobilismo virou uma m...
ResponderExcluirEi Jota, voce tem certeza absoluta disso: "Senna dizia que a F1 era em primeiro lugar um grande negócio, em segundo lugar uma guerra tecnológica e somente em terceiro lugar um esporte." ?
ResponderExcluirSe sim, então nesta o Senna foi incoerente, pois ele disse que o mais importante é ganhar corrida. Isso deixa a equipe e o negócio em 2o e 3o planos (não necessariamente nesta ordem).
Talvez seja justamente por isso que ele morreu (sim, eu acredito em algumas teorias da conspiração, principalmente na de que ele foi assassinado por um defeito mecânico proposital). Desafiou as ordens do Frank Williams, deu nisso (ou qualquer outro conchavo que o Frank Williams tenha feito).
Infelizmente sabemos que a extrema superioridade do Senna incomodava muita gente, daí deu no que deu.
Mais uma vez o Zullino publica um comentário muuuuuuuuuuuito mais interessante do que o texto comentado. Parabéns Zullino.
ResponderExcluirSó depois de acessar o blog do Saloma, que vi que o encontro não acontece sempre.
ResponderExcluirUma pena, este final ficarei aqui em Aracaju, não vai rolar.
Mas valeu, abraços.
Domingueiras na padoca, só quando tem corrida de F1 no horário matinal.
ResponderExcluirTem gente que vem de longe só pra encontrar os Comparsas. Eu mesmo trabalho em Sampa mas moro em Santos e não me incomodo de subir a serra no domingo e voltar pra casa a tempo do almoço, geralmente no meio da tarde.Vale a pena pois a turma é bem animada e amiga.
Praia? nem pensar e moro de frente pro mar, é só atravessar a rua, mas não ligo. Meu negócio é gasosa mesmo. Basta se nortear pelas corridas.
Estou aqui a trabalho e o meu flyback é quinzenal... não é pela praia não.
ResponderExcluirTodos os domingos que tem F1 vcs estão, lá?
Abs
Voltando ao assunto, o que vocês acharam das declarações do Massa e do Domenicali???
ResponderExcluirEu gostei! Acredito que o Massa não ceda posição daqui pra frente. Esta manobra da Ferrari era pra ter sido algo tranquilo, como não foi, acho difícil reocorrer.
E Pãããts! O Massa bem que poderia ter virado na frente do "Máscara" hoje, né! Mas não foi o que aconteceu...
Abs
Bob,
ResponderExcluirConcordíssimo, ponto muitíssimo bem exposto.
MAO
Bom, você queima a pestana tentando encontrar um político "menos ruim" pra votar. Elege o vagabundo, ele nem esquenta a cadeira no congresso ou na câmara (Aliás cadeira de político deve ser mesmo um gelo!) E ele enfia um vagabundo parente dele no lugar como suplente! Se a moral da história na F1 é esta, de que é uma equipe que está disputando, a coisa tinha que ficar mais clara. Caso contrário, o que fica parecendo é mesma gafieira rastaquera que a gente indigestamente se aporrinha no vazio do domingo a domingo desta terra de coronéis e jagunços.
ResponderExcluir"Fiz o que fiz e hoje me arrependo disso..."
ResponderExcluirRubens Barrichello, após ultrapassar "Schummy" e ser fechado contra a parede.
Acredito que no caso do Massa, ele tenha se arrependido antes de terminar a corrida.
Como pilotou "o Máscara" hoje heim! Merece ser o primeiro piloto mesmo!