AUTOentusiastas Classic (2008-2014): OLD TOWN - FOTOS PARTE 3

Continuando com as fotos de Old Town aí está a terceira parte. Começando com mais um hot rod, outro Ford 35 ou por aí. Interessante a abordagem bem mais comportada que o 35 do post anterior. Acho que o simples, mas bem feito, sempre tem espaço para ser admirado.

Mais um Ford hot rod que estava chegando ao encontro seguido por um Mercury Cyclone com sua mira na grade dianteira. Pelo estado do pneu traseiro desse hot fiquei imginando as arrancadas que ele faz.

Esse Cyclone é 1970, um quarentão, como o que esteve em Lindoia em abril desse ano. Derivado do Ford Torino, esse azul da foto é uma versão Spoiler, o mais esportivo da linha, e tem um motorzinho V-8 429 (7,0-litros!).

O Comet que teve versões chamadas Cyclone, em 1971 virou primo do nosso conhecido Maverick. Esses nomes e versões dessa época das diferentes divisões das três grandes - GM, Ford e Chrysler - são uma verdadeira confusão. Para quem nunca tinha visto um Comet desses ao vivo, encontrar logo dois GT no mesmo evento valeu a pena. Os dois com o famoso V-8 302.

Meio que no susto eu capturei um Pontiac Firebird 400 amarelo. Não sei por que alguns insistem em colocar rodas modernas nesses carros. Definitivamente rodas modernas em carros antigos não combinam nada e descaracterizam os modelos. Já no roxo, outras rodas que também não combinam e um ridículo "santoantônio". Eu gosto de escapamento lateral, mas esse aí está feio demais. Acho que o dono do carro deve também ser dono de uma cromeação. Mas gosto não se discute!

Guardei para esse post dois modelos feitos pela GM que foram destaques no encontro.

O primeiro, uma rara perua Pontiac GTO. Depois de umas conversas aqui e alí concluí que se trata de uma transformação, já que não existiu perua GTO de fábrica. Fizeram um clone de GTO a partir de uma perua Pontiac Safari 1968 com motor V-8 400. O anúncio de venda que estava no para-brisa dizia: "one of a kind" (única desse tipo), e o preço de 15.000 dólares. Para falar a verdade eu não gosto muito do desenho dessa perua. A junção da porta traseira com a lateral traseira não tem um bom casamento. Mas não deixa de ser um carro diferente.

O segundo GM desse post é um Chevy Camaro 69 que desperta desejo pelo visual e pelo conteúdo. Além de estar lindo por fora, com essa pintura impecável, ele ostenta um emblema na pontinha dos para-lamas dianteiros com o número 502. Olhando o motor vi que se trata de um bloco grande, desses que a GM vende na caixa (crate engine), de apenas(!) 8,2 litros. Deve ter uns 500 cv ou mais. Nas fotos não dá para ver, mas esse carro é todo modificado por baixo, para suportar o canhão no capô. O carro chegou cedo no encontro e seu dono o limpou e o encerou debaixo de um sol insuportável por quase uma hora. Tive que esperar ele acabar o serviço para fazer uma foto decente. Ele ficou todo feliz e saiu de perto do carro quando eu comecei a fazer as fotos. Foi legal estar lá.

E para finalizar essa última parte selecionei mais alguns Mopar para delírio do pessoal. Um Challenger 340 é sempre legal, até mesmo nessa cor chamativa. A Pantera ao volante e a miniatura no capô me fizeram sorrir.

Os primos Charger e Road Runner são os mais desejados. Apesar de todo o apelo do General Lee, esse Road Runner verde escuro, meio relaxado e imperfeito, está habitando os meus sonhos. Carros perfeitos demais são lindos para olhar e exibir, mas são como bibelôs intocáveis. Quando eu tiver um desses não será perfeito. Será mais real, tocável, e principalmente usável.

Ainda sobraram algumas fotos de detalhes, outras menos interessantes ou que que não passaram na primeira seleção. Pode ser que saia uma repescagem e mais um post sobre esse encontro.

Para quem não viu ainda, tem um post lá pra trás com uns filminhos com quase todos esses carros. Sei que muitos leitores gostam de filmes e que isso é uma tendência na internet, por isso eu os fiz. Bem amadores, apenas para mostrar a atmosfera do encontro. Filmes são legais, mas mostram movimento. E no movimento não conseguimos prestar a atenção nos detalhes e nem pararmos para pensar sobre a imagem que estamos vendo. O nível de concentração é outro. Mas acho que dá para fazer filmes melhores, e que mostrem detalhes também. Pretendo tentar mais e ir aprendendo com a prática, assim como fiz com a fotografia.

Veja também a parte 1 e a parte 2.


PK