O Alexandre Garcia me mandou esta semana o catálogo de peças oferecidas pela Envemo para os Opalas de primeira geração, que ilustram este post. Superinteressante, e educativo, porque eu na verdade não conhecia metade desses acessórios, e de particular interesse para mim foram as peças de suspensão, de dar água na boca... E olhem as opções de transmissão!
Este tipo de coisa me deixa particularmente perturbado porque, sabe-se lá o motivo, eu sou vidrado em preparações de época. E para mim não existe coisa mais legal que um Opala com três carburadores DFV 446 duplos.
Antes que alguém diga algo, eu sei que três DFVs são algo ultrapassado e que dificilmente funcionam bem e, quando o fazem, não é por muito tempo. Existe um milhão de piadas sobre eles (joga mais gasolina para fora que para dentro do motor etc). Mas mesmo assim, um Opala preparado como se fosse 1975 é algo que me parece simplesmente perfeito.
Infelizmente é raro ver coisa deste tipo, aqui no Brasil. O pessoal ou coloca horrendos pneus faixa-branca, ou coloca rodas modernas e pneus idem, selando o tema do carro para um lado ou para outro. Raramente vejo algo como o Opala de meu amigo PH, o que é uma pena, pois, sinceramente, não fico tão animado com Opalas originais, nem com os “modernizados”. Deve ser porque quando era moleque era comum pelo menos esta grade Envemo, e um Opala com três carburadores era uma lenda de velocidade e poder sussurrada com reverência pelos mais velhos.
Olhando as fotos do carro no anúncio, simplesmente não consigo imaginar um carro que eu deseje mais do que este Envemo. Em toda a face da Terra.
Seria sensacional se alguém se propusesse a reformar um Opala até 74 como um Envemo... Nunca soube de nenhum sobrevivente. Seria joínha, bicho, podescrer!
MAO
Seria interessante ver kits assim para os carros de hoje. Será que o Agile teria alguma salvação?? kkkk Acompanhando a galera que tem contato com o passado automotivo, observo que as pessoas tinham muito mais prazer na máquina. Infelizmente "porta copos com aro cromado e ar retrô" hoje chama mais atenção =\
ResponderExcluirO carro era tão ruim que tinham que praticamente trocar tudo para ficar mais ou menos.
ResponderExcluirOpala não seria fabricado em país sério.
Muito bacana MAO!! Eu desconhecia a existentência de tais kits de personalização!. Se possível, gostaria de ver os catálogos em tamanho maior!, já que não foi possivel ampliar as fotos aqui!.
ResponderExcluirHenrique.
Muito bom, nada como deixar um Opala ainda melhor!!
ResponderExcluirTambém gostaria de ver os catalogos em tamanho maior.
Muito interessante MAO! Mas sinceramente, eu aplicaria apenas o kit preparação do motor em um SS6 1974, quando eles vinham com aquelas cores adoráveis.
ResponderExcluirVeneno de época é realmente coisa de purista, parabêns!
Ah...você tinha prometido um post sobre o icônico motor 4100 e sobre os Omegas que já possuiu (desculpe minha chatice, mas os grandes chevrolets são coisa que me interessam!)
Zuleino, Klaus pizz,
ResponderExcluirGrato por compartilhar conosco tão adoráveis sentimentos! Quanta coisa boa pode sair de tão carinhosas afirmações...
MAO
MAO,
ResponderExcluirTem como fazer um post contendo a história da ENVEMO?
Sempre tive curiosidade em saber como começou, o que fez e como terminou.
Não houve outra empresa com finalidade similar? Me lembro vagamento de uma ENGEalgumacoisa.
MAO, os americanos sempre tiveram um imenso mercado com kits de preparação para a parte mecanica e na Europa tambem tem bastante coisa legal disponivel . Pena que aqui no Brasil o que interessa é fazer o publico comprar carro popular e no maximo vender um spoiler ou kit de vidro eletrico.
ResponderExcluirVamos ignorar os comentarios dos camaradas Zullino e Spitz, que devem adorar andar Palio 1.0 com som bombando e "bater" uma quando vêem o comercial da Hyundai.
Realmente, um charme ver este anuncio de um opala personalizado com acessórios de época.
ResponderExcluirEnquanto naquele tempo (mais la fora, do que aqui em Terra Brasilis) a gama de acessórios era muito mais funcional do que hoje.
Tem um jovem que herdou um Opala do avô e encomendou alguns desses kits de época. Tem uma foto desse carro na segunda pagina do blog do Flavio Gomes.
Abraços!
Vamos ignorar os comentarios dos camaradas Zullino e Spitz, que devem adorar andar Palio 1.0 com som bombando e "bater" uma quando vêem o comercial da Hyundai.
ResponderExcluirHAHA gênial V8teiro
Prefiro o carro original. Esse ficou parecido com alguns que frequentam o site Bizarrices Automotivas
ResponderExcluirÓtimo, MAO. Achei outro dia uma 4R de 74 e é inacreditável a quantidade de venenos que já tinha disponível para o chevette, apenas um ano após seu lançamento. Até kit turbo tinha...
ResponderExcluirAbraço
Lucas
Quem fala mal de Opala é porque nunca andou. Tinha seus defeitos? Tinha. Mas é engraçado como basta uma volta pelo bairro dirigindo um Opala para se apaixonar.
ResponderExcluirTenho 3 e cuido muito bem deles.
Não ando de Palio e nem com som bombando. Ando normalmente de alfa romeo 145 ouvindo música clássica. Ou se spyder 550 réplica não ouvindo nada.
ResponderExcluirO fato de achar o Opala uma bosta não me faz ofender nenhuma das pessoas que gosta deles, tenho até amigos que acham que Opala é carro. Dart é a mesma coisa, foram mal feitos, mal adaptados, mal fabricados, mas tem gente que gosta deles, geralmente por alguma razão emocional.
O próprio post é a prova, tem que trocar tudo no carro para ficar mais ou menos. Se não gostam, não leiam.
Meu pai teve um 73 mod. Especial, Amarelo Grand Prix, que foi "amacia
ResponderExcluirdo"por mim. Tenho grandes recordações, era um carro muito macho!
Muito bacana MAO.
ResponderExcluirSobrevivente no sul (Cambé/PR), indicado no blog do Gomes em post datado de 4 de junho, as 19h33. Em mais: concordo com os que julgam o Opala uma porcaria de carro, especialmente do ponto de vista dinâmico. À época não havia nada muito melhor mas só enolimos esse Opel Rekord tantos anos pela política de não renovação de nossa indústria. Então, como diz minha senhora, se for para colecionar carro antigo, que sejam os bons e.ou bonitos. Opala, Dart, Corcel, VW sedã, Fusca, Aero-Willys. Tudo porcaria!
ResponderExcluirPoxa! Não tem como ampliar as fotografias do catálogo?.
ResponderExcluirOpala é um Holden Monaro da Austrália...
ResponderExcluirNa época a Bino preparava motores para o Corcel. Tinha catalogos completos para todos os bolsos. E no fnva tem um topico detalhado sobre este sobrevivente de Cambé.
ResponderExcluirMAO,
ResponderExcluirTambém sou louco com Opalas,ainda mais com preparações de época como essas,aqui em BH até hoje só vi um Opala assim...ainda quero ter um 74,pode ser de 4cc mesmo,não me importo desde que tenha essa dupla carburação aí da foto...afinal de contas é DFV 228 ou 446? agora quanto aos colegas Zullino e Spitz..
Caro Zullino também sou grande admirador de ALFAs,você pode conferir ou já deve ter visto meu comentário na parte sobre os 100 anos do Cuore Sportivo,devo muito aos ALFAs,pois graças a eles gosto de carros antigos hoje,mas lamento em lhe dizer que seu "magnífico" 145 não passa de um Fiat Tipo retocado e ligeiramente melhorado...se talvez tivesse um 2300(que aliás os poucos que ainda rodam,alguns usam o motor do "horrível" Opala adaptado, de que tanto fala mal...) ou um 164 pelo menos...
Quanto a você caro Klaus Spitz,talvez seu negócio seja com BMWs,Porsches e Mercedes carros que admiro bastante e respeito,talvez seja porque tem dinheiro para te-los em sua garagem,muito bom,mas respeite o segundo carro mais querido do Brasil...
MAO,
ResponderExcluirSaca isso aqui também cara...
http://www.falcao.info/crie/opala.html
Abração!!
Eu ando de Focus ou Escort MK7 (mais conhecido como zetec) escutando AC-DC, Megadeth, Black Sabbath, ou algo do gênero.
ResponderExcluirSimplesmente não entendo porque vangloriam tanto o Opala e seu motor "linguição".
Meu caro João Porto, apenas esclareci que ando de Alfa 145, não falei nada sobre o carro, se é melhor ou pior que outros, apenas não é um Palio e também esclareci que ando ouvindo música clássica. No entanto, já que vc provocou me permita falar mais um pouco.
ResponderExcluirApesar de usar a plataforma do Fiat Tipo, um bom carro por sinal, a semelhança acaba aí. O motor e câmbio são totalmente diferentes e a suspensão é do Marea, assim como outras coisas também. Como Hatch é um dos melhores de sua categoria, tem motor com comando variável e duas velas por cilindro, nada fica a dever às mais modernas que tem exatamente a mesma motorização, as 147 e 156. Ainda prefiro as 145 e 147 pelo menor porte e peso.
Tive duas 2300, uma B que era muito boa para a época e outra TI4 que só quebrava a junta dos carburadores e encontrou a rua rapidinho. As 2300 nunca foram bons carros, são pesados, apodreciam, o motor era muito fraco, freios ruins e câmbio chato de mudar de marcha, apenas uns caminhçoes fenemê muito inferiores ao JK que substituiram e que era um carro sofisticado e bem desenhado para a época, o JK ainda é um carro muito bonito, o que não se pode dizer das 2300.
As 2300 foram copiadas e mal das Alfetas de menor porte, mas ao se aumentar o carro perdeu-se a harmonia das linhas e são carros desproporcionais com aquela mala altíssima..
Quanto às 164 apesar de seu excelente desempenho são carros altamente problemáticos, foram os responsáveis pela saída da Alfa dos USA de tanto problema que deram. Hoje se encontra algumas por 10 mil ou menos, mas para fazer a josta andar é outra história. A maioria está sendo canibalizada.
Dentre os que havia na época, Dart, Maverick GT, Opala, o Opala era o melhor, sem dúvida.
ResponderExcluirMais leve e o que melhor agradecia a preparação.
Sabendo preparar, ficava um capeta. Sabendo guiar, fazia miséria.
Ótimo carro. Deixou agradecidas saudades.
A Envemo fez um bom trabalho.
MAO, tem como ampliar as páginas de kits?
Boa lembrança a sua.
Arnaldo,
ResponderExcluirPelo que entendi era o menos pior, comparando-se com do dart e com o frango assado popularmente conhecido como maverick.
Essas jostas são apenas um monumento à miopia das montadoras que sempre encararam o mercado como cativo, na hora que o collorido chamou-os apropriadamente de carroças e depois abriu as importações não sobrou um para contar a história.
MAO,
ResponderExcluirbacana os kits.
Legal a estória sobre eles.
Precisaríamos achar um carro com tudo isso e chamar o PK para fotografar. Acho que daria um livro.
Zullino
ResponderExcluirTu conhece o Monaro e o Rekord contemporâneos ao Opala? Imagino que eram melhores que o nosso.
Esses kits deixavam o Opala belo hein?
O post foi muito legal, mas não teria como ampliar as imagens de maneira a ler as legendas dos catálogos?
ResponderExcluirQuanto ao Opala, no fim dos anos 60 era um carro relativamente atualizado com o que era feito lá fora, o problema é que ficou em produção tempo demais... contudo, analisando as opções que tínhamos no Brasil na época, era um ótimo carro.
Roberto Zullino
ResponderExcluirVocê está exagerando. O Opala teve o seu momento, foi importante na nossa história e tinha boa engenharia com ótimo desempenho do 6-cilindros. Por favor, justifique seu ponto de vista. Teve problemas no começo, mas foram todos sanados.
Certos comentários não deveriam ser colocados aqui, já que, como o nome indica, o sítio é para autoENTUSIASTAS.
ResponderExcluirAlguns talvez viveram na Europa ou nos EUA, ou eram ricos e viviam com carros importados quando os pobres brasileiros sonhavam com Fuscas, Opalas, Passats, Dojões e Mavericks.
Ora, carros ruins! "Jostas"!!!
Olhar para trás e dizer que o Opala era um carro ruim é muita pretensão, mesmo... mesmo eu que sou bem mais novo e não tenho a cultura automobilística e experiência de um Bob Sharp, p. ex. (que aqui em cima falou tudo), sei que foi um produto fabricado em outra época, outro Brasil.
É muita falta de sensibilidade não gostar desses anúncios postados por Marco Oliveira, e ainda xingar com palavras chulas o Opala, um pedaço da vida de muitos... uma saudade de ver todos aqueles acessórios num simples Opala.
Quem não admira esse post, que nem entre por aqui... e quem não entortava o pescoço quando passava um Opala... bem, deixa pra lá!
MAO, parabéns pelo post - também sou do tempo de quem tinha um seis cilindros debaixo do capô tinha tudo...
Pra quem quiser ver as imagens em resolução um pouco maior:
ResponderExcluirhttp://img716.imageshack.us/img716/5581/opalaenvemo1.jpg
http://img266.imageshack.us/img266/816/opalaenvemo2.jpg
http://img824.imageshack.us/img824/9099/opalaenvemo3.jpg
http://img404.imageshack.us/img404/1251/opalaenvemo4.jpg
http://img689.imageshack.us/img689/9709/opalaenvemo5.jpg
http://img38.imageshack.us/img38/8650/opalaenvemo6.jpg
Caro Zullino,
ResponderExcluirSei sobre todos esses problemas do 2300 cara,fora também que consomem muito óleo,você que teve varios sabe do que eu to falando muito bem...mas quem gosta de ALFAs,releva esses problemas como todo bom alfista,afinal de contas são carros mais passionais que racionais,como o Opala,o Dodge...simplesmente se gosta,não tem como entender...Mas quanto ao Tipo e Marea,são péssimos carros,já o 164,certamente é um bom carro,o caso é que a própria Fiat deixou quem tem ALFA na mão,isso desde a época do 2300,me lembro que meu pai teve que comprar outro só pra canibalizar...
Caro Klaus
Excelente gosto musical cara!Tenho alguns cds clássicos do Sabbath,AC/DC e Megadeth dispensam comentários,também sou louco com rock,o caso de venerar o "Opalão" é uma coisa que não dá pra explicar,simplesmente gosto do estilo do carro,do seu motor(apesar que poderia ter tido uma versão V8 ainda que fosse o pequenino 283)talvez não seja sua onda carros antigos,talvez prefira carros mais novos como o Escort e o Focus,que por sinal é um excelente carro...
Abraço a todos!!
Zullino,
ResponderExcluirVc realmente tocou no ponto chave da admiração de muitos por certos carros: meramente emocional.
Zullino,
ResponderExcluirVc realmente tocou no ponto chave da admiração de muitos por certos carros: meramente emocional.
Interessante que quando se fala certas coisa, os ofendidos já começam a levar para o lado pessoal.
É de se admirar quem se diz "entusiasta" querer colocar a pessoa por baixo imputando a este por usar determinado carro. Quem realmente gosta de automóveis não odeia carro nenhum, tem apenas a sua opinião.
Anônimo,
ResponderExcluirGrato pelas fotos ampliadas, por algum motivo que desconheço o blogger não permitiu empliar, estamos investigando o que ocorreu.
MAO
Zulleno, Klaus, e todos,
ResponderExcluirNão vou entrar nesta discussão porque é inútil.
Vocês obviamente não vão mudar de opinião, e é um direito seu. De minha parte, acho que deixei claro repetidas vezes que gosto muito do Opala.
Se objetivo era criar polêmica e discussões inúteis, parabéns, vcs tiveram sucesso.
MAO
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ResponderExcluiro que parece é que esse tal de Zulino é frustrado. só reclama, nada presta. o negócio dele era morar longe do brasil mas não tem cacife. é um sujeito que aparentemente já "dobrou o cabo da Boa Esperança" há tempos e mesmo assim não consegue ser menos infeliz lá fora, daí a destilar seu veneno contra qualquer sentimento ou adoração verde e amarela.
ResponderExcluirO que leva a pessoa a ler uma matéria ( ótima por sinal ) SOBRE O OPALA e comentar que o carro náo presta?.O grau de imbecilidade de certas pessoas chega a ser assustador!!Do ZULLINO eu já até esperava esse tipo de babaquice mas agora têm mais um tal de Klaus seguindo o mesmo caminho ! LAMENTÀVEL...
ResponderExcluirOlha um sobrevivente!
ResponderExcluirhttp://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/tag/envemo/
MAO, parabéns pela post, eu também gosto de preparação de época,
ResponderExcluircoletores com tripla carburação em motores¨6C ou V8.
Você deveria conhecer o Felipe Raad que tem uma bela coleção de equipamentos de época tanto para V8¨,6C e VW e fabrica coletores de tripla carburação para Opala como os da Envemo.
Ms. Fórmula. O texto sobre o motor 4100 será feito pelo Bob! Bom, eu pelo menos solicitei a ele alguma coisa sobre a história da adaptação desse motor ao Omega.
ResponderExcluirMuita coisa já se falou sobre o que a Lotus sugeriu originalmente para o velho Chevrolet, até cabeçote com 24 válvulas já ouvi falar.
Também interessante dizer que o Omega clube recebeu da GM o Omega de chassi 0001. O carro é um 4 cilindros, com a configuração um pouco diferente da habitual: Todos vidros manuais e ausência de ar-condicionado ou recirculador. Parece mais um pré-série.
Quando foram tirar o carro na GMB, chegaram a confirmar com o pessoal do clube que foram testados na fábrica Omegas como motor 4 cilindros turbo e também motorização V8.
Sobre o Opala: Um carro que gosto demais! É diferente, no meu caso, da relação com o Fusca. Um carro que eu não gosto, mas respeito, afinal tem grande importância. Acho que os Zullinos da vida poderiam demonstrar o mesmo discernimento.
Pessoal, eu tive a honra de achar esse catálogo da Envemo em Março desse ano, ele veio junto com uma revista Quatro Rodas de 1974, e escaneei ele para dividir essas raras imagens com todos os entusiastas. E também acabei localizando o Opala Especial de 1973 que o neto herdou de seu avô, com baixíssima quilometragem e que possui um catálogo anterior a esse (que é de 1974), e mandei tudo isso ao Flávio Gomes.
ResponderExcluirEu já tive vários Opala, e um deles era um SS 74 cajú, que tinha um Kit de motor Envemo com a famosa "DFV Tri-Carb" desse catálogo. meu mecânico apanhou bastante pra acertar a peça, mas quando finalmente conseguiu afinar...Veio um maluco e me ofereceu um excelente "rolo" e eu acabei cedendo...
Pra quem quiser ver uma foto desse mesmo Opala exposto numa concessionária na época, aí vai o link do meu grande amigo Marcelo KT, de Porto Alegre, cujo pai aparece na foto, tirada no showroom do revendedor GM Simpala de POA, em 1974:
http://marcelokt77.wordpress.com/2010/04/16/meu-pai-e-o-opala-sulan/
Uma viagem no tempo !!!
Zulino, uma coisa que avalio muito num carro para dizer se é bom ou ruim é mercado. Os opalas até hoje ainda tem um ótimo valor de revenda, tente comprar um diplomata 92 ou um teto de vinil antigo que você vai entender do que falo, já o alfa pessoal não dá nem um cacho de banana nele. Certa vez um cara apaixonado por alfa tava na estrada com o pé colado no assoalho, mas um cavalo atravessou a pista e ele acabou morrendo.
ResponderExcluirDireto foi para o céu e lá vem São Pedro para conversar com ele e ai pergunta: Bom dia meu amigo, que acidente hein? Você é um cara novo e acho que deve ter a chance de voltar para Terra e curtir mais um pouco sua vida, no entanto terá que fazer uma escolha, você prefere voltar com aids ou com seu alfa romeu? E o cara: po São Pedro, com aids claro. São Pedro intrigado com aquele então perguntou: mas por que com aids e nao com o alfa? po São Pedro é que aids pelo menos eu consigo passar para alguem.
aqui na minha cidade tem (ou tinha, pq faz tempo q ñ vejo) um opala desses, era verde-água (acho q é esse o nome da cor, uma cor estranha), em péssimo estado d conservação. era um dos carros mais feios q já vi por aqui, tava td 'xunado' tinha umas calotas d gol, lanternas traseiras d caminhão (além das originais), rack no teto, para barro, antena d px, um milhão d faróis d milha e d neblina... aquela bagaça era tensa d se ver, dava dó do opalão (por aqui tem mto opala cagado, antes compravam baratinho e faziam mtas gambiarras, ex: um 4 portas 73 com frente imitando a do charger e uma capota d fibra d saveiro/pampa em cima do porta mala; um coupé 76 cheio d apliques na carroceria td, cheio d luzinhas, giroflex e um 'scoop' medonho no capô , ñ dá prá explicar, horrível d+...só vendo msm prá crer)
ResponderExcluirValeu Rafael, também ouvi sobre as melhorias propostas pela Lotus, ainda na época dos Diplomatas da última série.
ResponderExcluirSei que o último 4100 zero habitou uma Silverado em 2000, sendo o final da estirpe...
Seria um belo post!
Eu achava que apenas religião, política e time de futebol causavam brigas, vou incluir "carros" entre esses assuntos...
ResponderExcluirEm primeiro lugar, o post: excelente, MAO, assim como tudo o que a Envemo se atrevia a fazer - remember o Chevette Targa e a réplica perfeita do Porsche 356 C.
Em seguida, os comentários. Que papo é esse que Opala é ruim? Um carro ruim fica mais de 20 anos em linha e vende um milhão de unidades? O que se pode falar é que o Opala não era moderno comparado com os contemporâneos de primeiro mundo. Era um carro que entregava beleza de linhas (em especial nos primeiros anos), espaço interno, desempenho Nos seis cilindros) e até mesmo status. Ainda vou colocar um cupê 250S do lado do meu Fusca...
Alfa 2300 ruim? Mais uma vez, é preciso olhar o carro com os olhos da época. O Alfa tinha lá seus problemas, mas muitos encantos: desenho único, motor avançado para a época, 5 marchas, 4 discos, direção progressiva. Idem para o 164: este um dos melhores Alfas recentes, uma "senhora barca". Se a Alfa saiu dos EUA não foi por causa desse carro, mas sim por não saber vendê-lo!
O Tipo, resolvidos os problemas dos incêndios, mostrou-se um carro sólido e durável, com aproveitamento de espaço até hoje surpreendente para um carro de 4 metros.
Por fim asseguro ao João Gabriel que o Marea não é "um péssimo carro". Tenho Marea desde 98 e adoro. O atual é um 2.4 com quase 130 mil km. Ainda hoje, uma delícia de andar (esta semana brinquei com Civic Si, risos).
Enfim, será que tanta gente pretensamente racional não percebe que carro é, acima de tudo, gosto? Que Fuscas, Opalas, Mavericks, Darts, Chargers, TLs e Alfas tinham razão de ser 30 anos atrás, e continuam sendo motivo de alegria para inúmeros auto-entusiastas???
Em tempo: linas as rodas oferecidas pela Envemo!!! Em especial o primeiro modelo, à esquerda.
ResponderExcluirSei de uma casa de peças no interior de MG que tem, ou tinha, um 4100 parcial zero. Só me falta o dinheiro. :-)
ResponderExcluirO fato de eu achar Opala uma carroça não ofende ninguém, cada um tem sua opinião e tenho minhas razões para ter a minha.
ResponderExcluirEstão tentando tipificar como crime de lesa majestade uma opinião, em uma evidente demonstração de falta de conhecimento de democracia, nelas não se tipifica opinião como crime, apenas tenta se rebater os argumentos com outros argumentos.
Além de xingamentos à minha pessoa feitos pela Beatas do Beato Salú até agora nada de concreto.
Não estou nem aí para o que pensam, a minha pessoa pode ter todos os defeitos do mundo, mas não está em discussão, apenas dei minha opinião.
Sobre a o observação do MAO sobre o tumulto, encarei com agradecimento, afinal, um blog vive de tráfego e acho que gerei algum. Polêmico ou não é tráfego.
Inspiro-me muito nos exemplos do Arquiteto Flavio de Carvalho e suas experiências sociais na década de 50, uma delas a de andar contra uma procissão de chapeu na cabeça. Naquela ocasião, assim como aqui, as beatas devotas ficaram horrorizadas e devem ter inspirado aquela novela do Beato Salú e suas beatas brandindo bíblias desvairadamente.
Ao bussoranga, talvez a ENGEalgumacoisa a que ele se refere sejam a Engerauto (pick-ups de cabine dupla derivadas da F-1000 e da Pampa, sendo que nessa última havia a Topázio, extremamente criativa) ou Engesa (armamento e veículos militares, mas também com jipes civis bem conhecidos).
ResponderExcluirAo V8ero, é preciso lembrar que não temos um mercado de preparação bom em parte por causa das exigências draconianas de licenciamento de veículos. Se o cara faz uma mudancinha maior, logo tem de mudar os documentos do veículo e submetê-lo a vistoria. Outra parte é a de termos ruas extremamente esburacadas ou com perfis que geram ângulos que tornam muito difícil a vida de um veículo rebaixado. Nessa, o spoilerzinho ou o som acabam sendo mais valorizados mesmo, pois não demandam maiores problemas que não o da instalação. Como sabemos, guarda nenhum chia com veículo que tem acessorização externa bem leve, mas chia com venenos e alterações externas extremas.
Aliás, é a mesma bobagem legislativa que praticamente acabou com a indústria de camping no Brasil, uma vez que restringiram motorhomes e trailers a quem tivesse carteira de habilitação muito acima da B. Claro que motorhome derivado de ônibus ou caminhãozinho pressupõe carteira maior que B, mas um derivado de comercial leve nunca pressuporia isso.
Como o João, também fico pensando como ficaria um Opala se tivesse de série um smallblock. Agregaria a vantagem que o quatro cilindros tem do centro de gravidade mais entre os eixos e potência maior que a do seis em linha usando motor mais leve. Fora isso, como o Opala era mais leve que Dojão e Maverick, teria a vantagem de um desempenho ainda melhor para o que tinha. O grande senão é que custaria uma enormidade para a GMB produzir esse motor aqui, enquanto o quatro e o seis em linha usavam a mesma linha de produção, uma série de peças em comum e também eram exportados (África do Sul, por exemplo).
Ainda pensando no lado alemão do Opala, ao olhar aquele quatro em linha com dois carburadores fiquei pensando qual a potência que ele desenvolveria. Claro que seria menos que o seis em linha, mas teria a vantagem da frente mais leve e o bloco que não ultrapassa a linha do eixo dianteiro. E pelo que já li sobre preparações do 2500, ele tem uma certa facilidade de pegar potência que pode surpreender.
Ao Raphael Hagi, o que sei sobre a intervenção da Lotus no velho 4.1 foi a de queriam mesmo fazer um cabeçote de 24 válvulas, mas de última hora e sob a alegação de custos (aliás, como a GMB gosta de alegar custos para não fazer coisas interessantes por aqui, hein?) deram uma repaginada geral no bloco OHV existente. Cheguei a ler que conseguiram fazê-lo ficar mais leve e, com a injeção multiponto, fizeram-no chegar a 168 cv.
Em tempos, achei interessante essa história de terem testado motor V8 no Omega brasileiro. Isso é meio que uma prova de que não apenas havia uma boa troca de figurinhas com a Opel, mas também com a Holden australiana, uma vez que os Commodore de VN a VS (1988 a 1997) usavam plataforma alargada (e com a traseira modificada para usar eixo rígido) do Opel Senator B. Em uma das edições da Mil Milhas, um Omega brasileiro com motor V8 disputou. Não sei em que posição chegou, mas parecia ser bem atlético.
Já o quatro em linha turbo é de se acreditar que tenham adaptado o Ecotec 2.0 de 192 cv aqui produzido à plataforma. Essa adaptação tem a vantagem de que provavelmente seria um Omega mais leve que o 3.0 ou o 4.1. Porém, novamente, entrou em ação a equipe que fez a GMB atual viver atualmente uma situação muito parecida à da matriz americana nos anos 1980 e 1990.
Ao menos começaram a notar a situação de desprestígio a que chegaram e começaram a ao menos importar veículos mais baratos que o Omega australiano (VE Commodore), como são os casos de Malibu e Captiva. Porém, precisam fazer mais que isso e fabricar aqui veículos maiores que um Astra (ou o Astra disfarçado de Vectra que hoje vendem), como já fizeram em outros tempos. E também precisam investir em tecnologia. Não dá mais para recauchutarem continuamente os motores de Monza.
E tem mais, não me apego a latas, são apenas carros. No entanto, compreendo o furor uterino de alguns. Eu mesmo já declarei no post do Mercury ter uma ligação emocional com um 1948 Coupê, uma porcaria de carro, mas me deu mobilidade e tenho saudade dele até hoje. Se encontrasse um igual compraria no ato. No entanto, apenas pela razão emocional, o carro é uma bosta inominável.
ResponderExcluirA mesma coisa com Alfas, não sou alfistas, todas as Alfas que tive acabaram caindo no colo de uma maneira ou outra, jamais saí de casa para comprar nenhuma delas. Só tenho um certo apego com meu 550 spyder réplica que construí na garagem de casa e corri 4 anos com ele atingindo bons resultados. No entanto, como agora estou querendo reviver a Formula V e preciso do espaço coloquei o mesmo a venda sem o menor problema.
Anônimo,
ResponderExcluirO Omega com motor V8 foi feito pelo Coruja e usou o motor da Stock V8 regulado para 550 cavalos. Fui o engenheiro da equipe nessa participação nas Mil Milhas e posso dizer que a adaptação ficou muito boa, mas o carro bebia muito, gastava muita pastilha e requeria muita atenção dos pilotos para dirigí-lo, ficou arisco demais. Nem lembro a razão do abandono, mas deve ter sido alguma bobagem como sempre.
O verdadeiro AUTOentusiasta se anima com um objeto: o carro. Pode ser um fusca velho e mal regulado, pode ser uma Ferrari zero esperando por ser amaciada. O entusiasta gosta de carro. Ele não precisa adorar todos, ou sequer achar bonitos, pelo contrário, as opiniões são a base das discussões bacanas que o carro traz, mas ele gosta de carro, gosta de guiar, de pegar uma estrada, de acelerar um V8, de subir giro num carro italiano ou japonês, de forçar a 4a. num carro torcudo americano, de ir a eventos e salões. Neste âmbito o Opala, o Agile, o Marea, o Fusca e tantos outros carros que já tivemos pelo nosso país são ótimos e cativantes.
ResponderExcluirO interessante do Bob falar a respeito da história do 4100, sobretudo com relação à aplicação deste ao Omega, é que eu acredito que nessa época ele estava na GMB.
ResponderExcluirAchei fantástica essa conversa do motor 4100 com cabeçote contando 24 válvulas. Sem varetas, o motor seria mais girador e acredito que chegaria em uns 230cv. Porém provavelmente o torque em baixa ficaria pior.
Tenho curiosidade em saber também se tudo não passou de um projeto ou se chegaram a ser fabricados protótipos, assim os números de rendimento do motor provavelmente também existem.
Outra curiosidade que tenho é sobre a origem do motor do Chevette brasileiro. Vendo em fotos dos modelos americanos e europeus, não vi nada semelhante.
o atual família I da GM seria o próprio motor do chevete?
ResponderExcluirdizem as más línguas que 168cv do 4100 eram só no papel. pois em teste de velocidade máxima, o 4100 não conseguia nem igualar o 3.0 alemão. não me lembro de valores dos testes que a 4 rodas fez, mas era algo como 206 pro 3.0, 199,5 pro 250ão.
ResponderExcluiranônimo,
ResponderExcluirsacanagem você colocar o depoimento da tua mãe e irmãs sobre a minha virilidade, mas fala para elas me darem mais uma chance, agora tem viagra.
Sandoval: 220 reais para o 3.0 (autoesporte como referência já que a QR tinha reta curta e freio de mão puxado...rs) e 212 do 4100!
ResponderExcluirPela fábrica: 210 o 3.0 e 215 o 4100!
ah zulino, até parece que teu coração aguenta!
ResponderExcluirquem me disse foi a marafona que divide a moradia contigo
Tenho meu Diplomata 1991, não vendo por nada!
ResponderExcluirO pessoal disvirtuou totalmente o post do MAO. Pelo argumento idota que foi colocado, de que o carro "tinham que praticamente trocar tudo para ficar mais ou menos", podemos então endender que os Porche são também uma bosta, ou não existiriam os RUF e tantos outras preparadoras de Porche na europa. Idem para Mercedes, BMW, Ferrari...
ResponderExcluirVoltando ao assunto do post, realmente é uma pena que esses modelos personalizados de época ainda não tenham encontrada seu espaço no antigomobilismo, pois fazem parte da história do automóvel no Brasil.
ResponderExcluirInfelizmente no mercado de hoje, onde reinam os 1.0 movidos a 60 prestações, não existe mais empresas que ofereçam persanalização de qualidade como existiu nas décadas de 70 ou 80, sobrando apenas os "xuning" na maioria das vezes de extremo mal gosto
Pessoal,
ResponderExcluirEstou bloqueando os comentários deste post, por motivos óbvios.
Se alguém quiser comentar sobre o tema em quastão civilizadamente, mande um e-mail diretamente para mim no mao4100@ig.com.br
Grato!
MAO