A foto acima foi publicada no post do Fiat 500, que tivemos a oportunidade de avaliar logo no começo de 2010. Colocamos o carrinho em uma vala de posto de serviços para visualizar detalhes que podem não interessar a muitos leitores, mas que com certeza interessa a alguns, ainda que poucos.
Quem são esses "alguns"? Pode começar pela equipe do blog, que procura sempre ter um contato aprofundado com os veículos que são cedidos para nossa avaliação. Avaliação superficial qualquer um pode fazer, basta ir a uma loja ou concessionário e pedir para conhecer o produto desejado.
Outra vantagem de se procurar minúcias é evitar qualquer tipo de equívoco na descrição técnica do automóvel avaliado. Não são raras as vezes em que a assessoria de imprensa (que tudo deveria saber) não sabe responder questões técnicas mais aprofundadas, seja na apresentação do produto ou na hora de redigir o press release.
Um exemplo claro disso ocorreu agora na apresentação do Peugeot Hoggar (onde não estive presente): pelo menos duas publicações se equivocaram na descrição da suspensão traseira, uma descrevendo o sistema simplesmente como "barra de torção" e a outra afirmando se tratar de um "eixo de torção".
É claro que eu dei um puxão de orelha nos colegas das duas publicações, ainda que qualquer um de nós esteja sujeito a errar. Mas a bronca foi válida, pois mesmo que o fabricante não permita um contato mais aprofundado cabe ao jornalista pressionar a assessoria de imprensa para dirimir qualquer dúvida. Outros colegas o fizeram e publicaram a informação correta.
Como não tive contato com o novo produto da Peugeot e ninguém sabia responder a minha pergunta, tive que recorrer ao Bob Sharp, que matou a charada na hora: a suspensão traseira é independente por braço arrastado, com barra de torção como elemento elástico e amortecedor quase horizontal para frente.
Conheço bem o sistema, mas ainda não me dei por satisfeito: assim que eu estiver com a Hoggar em mãos a primeira coisa que vou fazer é procurar um posto de serviço com vala ou elevador, para ficar um bom tempo embaixo do carro, olhando, analisando e procurando pelo em ovo, tentando imaginar o que cada engenheiro pensou como solução ideal.
Aposto que não sou o único que gosta de fazer isso.
FB
Quem são esses "alguns"? Pode começar pela equipe do blog, que procura sempre ter um contato aprofundado com os veículos que são cedidos para nossa avaliação. Avaliação superficial qualquer um pode fazer, basta ir a uma loja ou concessionário e pedir para conhecer o produto desejado.
Outra vantagem de se procurar minúcias é evitar qualquer tipo de equívoco na descrição técnica do automóvel avaliado. Não são raras as vezes em que a assessoria de imprensa (que tudo deveria saber) não sabe responder questões técnicas mais aprofundadas, seja na apresentação do produto ou na hora de redigir o press release.
Um exemplo claro disso ocorreu agora na apresentação do Peugeot Hoggar (onde não estive presente): pelo menos duas publicações se equivocaram na descrição da suspensão traseira, uma descrevendo o sistema simplesmente como "barra de torção" e a outra afirmando se tratar de um "eixo de torção".
É claro que eu dei um puxão de orelha nos colegas das duas publicações, ainda que qualquer um de nós esteja sujeito a errar. Mas a bronca foi válida, pois mesmo que o fabricante não permita um contato mais aprofundado cabe ao jornalista pressionar a assessoria de imprensa para dirimir qualquer dúvida. Outros colegas o fizeram e publicaram a informação correta.
Como não tive contato com o novo produto da Peugeot e ninguém sabia responder a minha pergunta, tive que recorrer ao Bob Sharp, que matou a charada na hora: a suspensão traseira é independente por braço arrastado, com barra de torção como elemento elástico e amortecedor quase horizontal para frente.
Conheço bem o sistema, mas ainda não me dei por satisfeito: assim que eu estiver com a Hoggar em mãos a primeira coisa que vou fazer é procurar um posto de serviço com vala ou elevador, para ficar um bom tempo embaixo do carro, olhando, analisando e procurando pelo em ovo, tentando imaginar o que cada engenheiro pensou como solução ideal.
Aposto que não sou o único que gosta de fazer isso.
FB
Pode me incluir na turma que gosta de ficar observando minúcias que o povo em geral nem sabe que existe. Toda vez que precisei trocar o escapamento do meu carro, ou levá-lo a uma oficina, ficava olhando os outros que estavam suspensos pelo elevador.
ResponderExcluirFB...é por isso que o blog do autoentusiastas é tão visitado e respeitado. Existe a preocupação verdadeira em transmitir as informações e sensações verdadeiras que algum eventual veículo testado passa ao condutor.
ResponderExcluirE para isto, é preciso conhecer a fundo o material em mãos; deixar a preguiça de lado e não esperar apenas as informações fornecidas pela fábrica.
Ontem fiz um test drive relativamente longo e intenso com a nova Amarok e como gosto de externar as impressões que tive sobre o carro sob rigorosa utilização, vou escrever o "teste" para o consultor de vendas que é meu amigo e que deseja saber - assim como outros conhecidos - o que achei da nova aposta da marca alemã.
Para manter a isenção de opinião, não requisitei material publicitário, não divulgarei concessionária e limitarei me apenas a escrever de forma metódica sobre o campo de sensações que o carro teve condições de transmitir sob um prisma de utilização.
Algo realmente amador em relação ao bonito trabalho que a equipe do Autoentusiastas proporciona nas suas avaliações, mas já é um começo...
Abraço, e continua a policiar um pouco esses jornalistas "especializados"!
Rafael
ResponderExcluirNesse caso, primeiro Vectra, surgido Opel em 1988, era eixo de torção. Só passou a ser multibraço na segunda geração, apresentada em Frankfurt 1995 e aqui em maio de 1996.
Olhar o carro por baixo é muito importante principalmente em veiculos com mais de um ano de uso, estas partes escondidas as vezes revelam defeitos que podem ser até muito graves, coxins de escapamento rachados ou inexistentes,coifas de homocinéticas rasgadas,pneus cortados por dentro,vazamentos diversos,enfim , esta simples verificação pode nos poupar muitos $$$$
ResponderExcluirJa em veiculos novos sempre é interessante se você é daqueles que gosta de saber como seu carro funciona , e não ser simplesmente um motorista, assim podemos usar melhor nossas maquinas.
Rafael Aun
ResponderExcluirNo seu caso é um Vectra A, eixo de torção.
FB
FP,s e pelo menos 90% dos brasileiros fizessem isto antes de comprar um carro, teria certos modelos que iriam encalhar nas lojas, principalmente dos usados, pois o brasileiro tem o péssimo hábito de olhar a casca e não ver o que tem por baixo.
ResponderExcluirAprendi isso com o meu sogro que é mecânico a mais de trinta anos, todo carro que nos interessa a primeira coisa que fazemos é olhar o carro por bx. e 90% das vezes somos surpreendidos com carros super conservados por cima e destruidos por baixo, claro que a questão que vc levantou sobre os novos é válida tambem, por ex. tem mtos carros populares que por uma economia porca tiraram a barra estabilizadora, mas quem compra não tem nem idéia do que se trata :(
Parabens, é por isso que é bom estar no meio de entusiastas, estou sempre aprendendo.
ResponderExcluirAo comprar usados o povo não abre nem o capô. Por isso compra bucha e depois reclama, e o mercado de usados despenca. Quando compro usado, sempre reviso tudo, antes de sequer ligar o carro. Olho cada minúcia, cada detalhe.
ResponderExcluirAun
ResponderExcluirEixo de torção é diferente de barra de torção.
Dê uma olhada no Técnica e Preparação e no Consultório Técnico do BestCars. É um dos melhores conteúdos técnicos da internet.
http://www2.uol.com.br/bestcars/tecprep/susp-1.htm
Como o amigo Wilson disse,é por isso que é bom estar no meio de entusiastas, estou sempre aprendendo.
ResponderExcluirÚltimo carro que comprei (0km), depois de uns 15~20 min rodando começava a fazer um barulho estranho, parecia que o rolamento estava mastigando um pedaço de borracha.
ResponderExcluirLevei à concessionária algumas vezes e nada de resolver... Um dia desci na oficina, levantamos o carro e olhamos... olhamos... olhamos (eu, chefe de oficina e mais dois mecânicos). Um dos mecânicos matou o problema... a mangueira do fluido de freio foi montada passando pelo lado errado da suspensão e desta forma esbarrava na roda, principalmente ao esterçar. Olhar o carro por baixo, vale para carro 0km sim!!! Imagine se esta mangueira se rompe!
Imaginem os carros que saíram da linha no dia seguinte à eliminação do Corinthians na Libertadores! rs*
Abs
Li primeiramente a avaliação do Bob e, no dia seguinte, a de uma publicação que cometeu o equívoco.
ResponderExcluirLogo tive uma sensação de estranheza, alguma coisa não estava compatível com o que eu havia lido anteriormente, e voltei aqui pra conferir exatamente esse quesito da suspensão.
Mister Fórmula Finesse,
ResponderExcluirPoderia compartilhar suas impressões sobre o novo picape VW?
um abraço
Esse sistema usado na linha 206/"207" é muito bom na teoria. Com o passar do tempo o rolamento da barra de torção desgasta, e o custo fica muito elevado. Considerando o uso em utilitário, se o sistema não for reforçado (é idêntico ao da 207 SW) vai dar mais custo de reparo do que uma suspensão tradicional de molas helicoidais usada na demais pick-ups de eixo de torção.
ResponderExcluirClaro Treze, o post que fiz para os meus conhecidos e amigos já está pronto! Dita o seu email que eu envio agora mesmo. Ficou grande demais para eu colocar aqui nos comentários.
ResponderExcluirJá que o Mister Fórmula Finesse deu a deixa,pode mandar para mim?Hoje vi uma Amarok nas ruas,achei bem interessante.Ademais,ouvi falar muito bem da suspensão dela.
ResponderExcluirMeu email, fariahp@hotmail.com
Obrigado,abraços!
Na Hoggar temos tres barras de torção: uma para cada braço, fazendo a função de mola para cada roda e mais a estabilizadora. A versão com direção mecânica não tem esta última.
ResponderExcluirGrande MFF,
ResponderExcluirpor obséquio:
eotreze@gmail.com
um abraço, amigo!
É o Treze e P.Henrique: o post está pronto, só estou apanhando um pouco para salvar em anexo que não seja o maldito bloco de notas. Segunda feira estará pingando na caixa de vocês...em tempo, a picape é simplesmente soberba, típicamente Volks: ruim de acabamento, cara, mas com feeling mecânico impressionante. Entre as atuais opções, é a mais instingante muito em parte pela suspensão - tema deste post.
ResponderExcluirCada nego fresco.
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