Esse seria o nome do Mercedes-Benz T80, ou Rekordwagen de acordo com Porsche. O piloto Hans Stuck, em 1937, iniciou o projeto de seus sonhos, construir o carro de recorde de velocidade mais rápido do mundo. Para isso, contou com a genialidade de Ferdinand Porsche para o projeto mecânico e a experiência de Josef Mikcl para criar uma carroceria aerodinamicamente avançada para que a marca de 750 km/h fosse atingida.
O T80 era realmente grande, favorecendo em teoria uma boa estabilidade direcional em alta velocidade com seus oito metros de comprimento. A estrutura do chassi era simples em teoria, baseada no uso duas longarinas principais com amarrações transversais, muito reforçada para suportar todo o conjunto motriz utilizado. Para gerar a tração e estabilidade desejadas, Porsche criou o carro com três eixos, sendo dois traseiros motrizes.
O motor utilizado era, como de praxe em carros de recorde de velocidade da época, derivado da aviação. O motor era um Daimler-Benz V-12 de 44,5-litros e algo perto dos 3.000 cv de potência, usado nos caças Messerschmitt Bf-109. A técnica da injeção de uma mistura de água e metanol diretamente nos cilindros era utilizada para elevar o rendimento o motor. Curiosamente, para um carro, o motor possuia uma construção invertida, com o cabeçote para baixo e o virabrequim para cima. Isso era comum nos aviões, pois permitia o motor ser montado mais baixo, não prejudicando a visão do piloto.
O carro foi terminado em 1939, com total apoio de Hitler, que viu uma excelente possibilidade de marketing para o Partido, pois seria um carro com toda tecnologia alemã, piloto alemão e em terras alemãs. Hitler queria o carro pintado nas cores do Partido, e seria chamado de Schwarz Vogel, ou Pássaro Negro em tradução.
Com a guerra, o evento marcado para janeiro de 1940 foi cancelado e o carro escondido na Áustria, por onde ficou algum tempo e depois foi levado para os cuidados da Mercedes e seu museu.
Vale lembrar que a SchwarzVogel é um símbolo Alemão, e hoje é estampada na camisa da Mannschaft
ResponderExcluirnunca chegaram a testar ele?
ResponderExcluirQue coragem guiar esse tróço!
ResponderExcluirCadê o carro, afinal? Sumiu?
Não testaram, e hoje ele está no museu da Mercedes.
ResponderExcluirabs,
Tem algo errado aí,não tem 3000cv nem aqui nem na china,vou investigar.....
ResponderExcluirPois é,o motor DB mais potente usado no 109 foi o 605DCM com 2000cv,mas lá no meio da guerra,em 39 deve ter usado alguma versão mais antiga,com algo entre 990 e 1475cv,mas não deixa de ser divertido essa cadeira elétrica....que corridão que meu primo fez hoje aqui no RJ, consegui falar com ele pelo rádio,muito emocionante a homenagem feita ao pai,falecido ano passado......
ResponderExcluirPor onde entrava o ar para o motor?
ResponderExcluirBelli, que caranga maluca !
ResponderExcluirSou apaixonado por carros de recordes, com soluções extremas e radicais.
Precisamos publicar mais sobre os streamliners por aqui.
tinha que fazer um comparativo entre essa traquitana e aquela shooting brake powered by R&R aeronáutico, que o Felipe Bitu nos mostrou
ResponderExcluirMaluhy, foi usado o terceiro protótipo do DB, versão 603, com uma mistura especial de combustível diferente do de aviação comum dos Bf-109, daí os 1000 cv extras.
ResponderExcluirCom todo respeito aos carros, mas os aviões é que eram as verdadeiras maravilhas...e seriadas ainda!
ResponderExcluirTenho um amigo que e técnico em mecânica de aviação,converso bastante sobre mecânica automotiva com ele e as vezes comento sobre determinada tecnológia introduzida em um carro,simplesmente ele me diz,"isso já e usado na aviação desde a década tal",ai eu fico sem palavras,fazer o que...
ResponderExcluirñ sou nazista nem nd do tipo, mas a alemanha nazista sempre esteve mtos passos a frente do resto do mundo em se tratando d tecnologia....
ResponderExcluirfora a babaquice d supremacia ariana e tal, foi o ápice da civilização moderna...
adotavam coisas q nem são usadas ainda hj em dia!!!
erlanbiker, essa é uma questão que costumo tocar muito.
ResponderExcluirTecnologias de motor como cabeçote de alumínio com câmara hemisférica de fluxo cruzado, 4 válvulas por cilindro na cabeça com duplo comando, injeção direta de combustível em motores Otto, etc., são usadas na aviação desde a Primeira Guerra Mundial, e usadas como padrão há pelo menos 80 anos.
Essas tecnologias foram reconhecidas como ideais para motores a pistão desde muito cedo, porém muitas pessoas acham que são avanços modernos porque só nas duas últimas décadas é que chegaram aos automóveis.
Dois fatores contribuíram para isso.
O primeiro é que na aviação a segurança e o desempenho são fundamentais, enquanto para a indústria automobilística o custo e a facilidade de fabricação são determinantes.
Fabricar motores multiválvulas para automóveis em larga escala, com o elevado número de operações de fabricação das peças é resultado da introdução das máquinas de comando numérico, que permitiram abaixar os custos e obter grandes ganhos de produtividade.
Há também o lado do conservadorismo da indústria do automóvel.
Isso é bom em determinados aspectos e ruim em outros, porém tem uma motivação mercadológica importante.
Imagine que os fabricantes passassem nos anos 30 dos motores com válvula no bloco diretamente para os motores com 4 válvulas na cabeça com duplo comando. Estes motores dariam um salto enorme em termos de tecnologia, porém, o que mais os fabricantes poderiam oferecer depois?
Numa indústria que vive da diferenciação e do marketing que afirma que seus produtos são inovadores, isso seria um sucídio comercial.
Melhor é ir introduzindo estas tecnologias a conta-gotas.
Como disse o colega, em termos de tecnologia os Nazistas estavam bem à frente de seu tempo. É incrível que tenham perdido a guerra.
ResponderExcluirMilton: será que esses pneus aguentariam velocidades de 750 km/h? Os dois eixos motrizes indicam claramente que existia essa procupação.
ResponderExcluirNão sei qual o recorde da época, sem procurar na Internet chuto que um pouco mais de 500km/h.
É, não ia dar...
O que voce acha?
AChille, o recorde da época (1939, antes da guerra) era de 594 km/h, do Thunderbolt.
ResponderExcluirEu não conheço a construção destes pneus, mas se há referência de que até quase 600 km/h foi possível, acho viável que os 750 km/h esperados pudessem ser atingidos sim, dada a construção do carro e o motor.
abs,
erlanbiker,
ResponderExcluirque tal começar acentuar o É do verbo ser?
Milton, depois que voce falou do Thunderbolt, procurei e li a seguinte frase:
ResponderExcluir"The massive eight-wheeled "Thunderbolt" never ran without having at least one tire deflate in the process."
O veículo era muito pesado, com dois motores e a aerodinâmica de um tijolo (se confrontado com o veícuo alemão), mas a dúvida permanece...
Abraço
Prof Pasquale II
ResponderExcluirvaleu pela dica,mas não sou expert em língua portuguesa e as vezes vou errar,mas vou tentar...
os nazistas só perderam a guerra, devido ao ataque japonês a pearl harbor, o q fez o eua entrar na guerra e forçar os japoneses a defenderem suas posições no pacífico, liberando os soviéticos a se empenhar mais no front oriental da guerra européia.
ResponderExcluirse os japoneses atacassem a urss pelo leste, com os alemães atacando pelo oeste e sem a ajuda americana, meus amigos, a essa hora nós estaríamos falando alemão (os poucos q nasceriam, né, pois afinal, somos um país d mestiços).
é incrível a superioridade tecnológica nazista!!! só ver nauqele post sobre o carro foguete da opel, a nasa foi formada basicamente por ex colaboradores nazistas, asssim como praticamente td gde descoberta científica da primeira metade do séc XX.
mto tempo atrás li sobre um carro da auto union q tinha desempenho equivalente ao dos super esportivos d hj, mas ñ me lembro o modelo.... era um q foi pouquíssimo fabricado e uns 2 ou 3 modelos sobreviveram ao fim da guerra
Os nazis não tinham uma coisinha básica: a bomba A.
ResponderExcluirO que prova que o alemão nada mais é do que o portugues que aprendeu matemática.
Q.E.D.