Essa caixa de roda pintada em vermelho é de um Oldsmobile Cutlass 442, um simpático muscle car.
Eu nunca vi nenhuma outra foto de algum Oldsmobile com o interior do para-lama nessa cor.
Algum letrado em muscle cars pode nos explicar se isso é original, e se for, se haviam outras cores?
O AUTOentusiastas agradece qualquer informação consistente sobre esse mistério.
JJ
JJ, era original, uma cobertura plástica vermelha, mas unicamente nos W-30 até 1972.
ResponderExcluirabs,
Que loko isso! Nunca tinha visto isso! É estranho acredito que tem que se acostumar! RS
ResponderExcluirAlém disso, a roda de aço mostra que é perfeitamente possível até mesm hoje (vide Camaro básico) fazer rodas de tal material com desenho bonito o suficiente para que fiquem expostas sem calotas.
ResponderExcluirQuem ganharia com isso? O consumidor, que recebe um carro mais barato e mais prático, uma vez que não precisará pensar em trocar calotas arranhadas.
Seria interessante também perguntar sobre se há alguma maneira de conter essa onda de rodas de grandes aros e pneus de perfil ultrabaixo que estamos experimentando nos carros recentes. Tudo bem que há a questão dos discos de freio maiores para conter carros cada vez mais pesados, mas só isso não é suficiente. Quando freios a disco tornaram-se norma, as rodas diminuíram de tamanho. Hoje eles são norma e as rodas voltaram a crescer, acompanhadas por pneus de perfil ultrabaixo para não aumentar excessivamente o diâmetro do conjunto roda-pneu. Mesmo assim, há um acréscimo de massa não-suspensa daqueles e uma sangria sem tamanho no bolso do consumidor comum, uma vez que pneus ultrabaixos são mais caros e susceptíveis a danos causados pelo solo, bem como não protegem as rodas de impactos da forma como protegem pneus mais altos.
essa roda não me é estranha...parece a do opala...
ResponderExcluirPior que as caixas vermelhas só a moda de pintar as pinças do freio de vermelho...
ResponderExcluirrodas ficam maiores com pneus baixos? pura moda. Mas os carros que saem originais de fábrica tem motivo para receberem esses conjuntos. Ou você aprovaria um Stilo com roda 13" e pneu 185/70?
ResponderExcluirMeu 147 com rodinhas de alfa 145 15" roda com pneus 195/45. ótimo para a proposta dele... dar uma volta fim de semana.
Sobre a caixa de roda... bem curioso mesmo! Meio estranho pra ser sincero!
Adoro rodas de aço estampado... a nova saveiro está tentando ditar essa moda!
a cabeça do pau do Bátima também é vermelha, alguém pode explicar por que? afinal eu sou o jóker, eu sou o palhaço.
ResponderExcluirMilton Belli, a cobertura era plástica ou era uma espécie de carpete, como no Fiat Stilo, para diminuir o ruído de pedriscos batendo na caixa de roda e coisa do tipo...
ResponderExcluirMuito lindas as rodas, mas comvenhamos, elas combinam com carros da época, vai colocar uma roda dessas num carro atual pra ver se combina...
Ops, faltou o "?" na pergunta que fiz, sorry...
ResponderExcluirEra de plástico mesmo, acredito que herança dos Olds de corrida (mais leve que a cobertura de chapa), como o W-30 era uma versão "brava" do carro.
ResponderExcluirRealmente a roda parece de Opala, inclusive temos exemplos dessa "mesma" roda estampada em Opalas que ficaram lindos.
ResponderExcluirEu gostei, mas é bem old school mesmo eheheh, não combina num carro atual.
ResponderExcluirSobre os pneus de perfil baixo, basta comprar um carro que te agrade, se o carro tem o aro grande e pneu "esportivo" como dizem, e você não gostar, não compre ué.
Cansado de ver gente comprando coisa que não gosta e depois reclama.
JJ,
ResponderExcluirTodos os 442 entre 1971-1972 tinham os "inner fenders" em vermelho.
Todos eram 455s e tinham etiquetas de Fisher body 344.
Se os paralamas forem originais, entao tem que olhar o espacamento entres os dois 4s. Eles tem que praticamente estar tocando um ao outro de tao proximos, a medida e 1/8 de polegada. Porem entre o segundo 4 e o 2 tem uma distancia maior.
Se os paralamas forem originais eles vai ser achatados na borda de dentro onde fica o capo. Todos os paralamas dos 71 e 72 tem bumps.
O paralama interno e vermelho com dois suportes atras deles. Isso e o original.
O snorkel de ar tambem era vermelho ou laranja.
Se o carro for quatro marchas, nao pode ter freios hidraulicos.
para os 442 conversiveis a carroceria e da Olds Supreme.
Espero que isso ajude em termos de 442. Meu pai quase teve um por isso seu um pouco sobre eles e sei como e guiar um.
Pimp my ride... rs*
ResponderExcluirQt ao assunto "tam. das rodas", obviamente é uma questão estética, veja qualquer esboço... o designer sempre coloca rodas gigantes com pneus de perfil impraticável.
Essas rodas são semelhantes às do Opala mesmo, porém com sobrearos.
ResponderExcluirE concordo com o pessoal, essa moda de rodas muitos grandes é exagerada.
Meio Xuning mas tá valendo....
ResponderExcluirAo anônimo das 10h42, é preciso lembrar que conjuntos de rodas de aro maior com pneus de perfil ultrabaixo tendem a ter diâmetro maior que o de unidades mais contidas, mesmo com o tal pneu de perfil ultrabaixo para manter as coisas em dimensões mais razoáveis.
ResponderExcluirCom isso, o projetista é obrigado a dotar o carro de caixas de roda mais amplas, que por sua vez subtraem espaço do interior do veículo. Não é à toa que o Mini original usava roda de aro 10 nas versões mansas e 12 no Cooper. E com esse conjuntinho digno de scooter, era bom de curva, de freios e ganhou ralis.
Já ao anônimo de 12h36, é preciso lembrar que muitos carros interessantes só vêm de série com as tais rodonas e os pneus ultrabaixos em qualquer versão. Portanto, o consumidor fica na base do "cor sim, cor não". Claro que a pessoa não vai trocar um modelo bom com os tais conjuntos roda/pneu por um ruim que tenha unidades mais contidas. É algo como o interior cinza ou preto quase compulsório de nossos modelos mais recentes, sendo que em outras épocas houve a opção do bege.
Como disse às 10h20, parte dessa tendência é técnica, por conta de discos de freio de maior diâmetro (algo que inclusive poderia ser repensado para permitir rodas e pneus menores). Porém, outra parte é mesmo modinha, em que se quer usar roda aro 17 com pneu 40 porque o concorrente usa roda aro 16 com pneu 55, concorrente esse cujo fabricante por sua vez viu que outro concorrente usava roda 15 com pneu 60.
E nessa, quem se ferra é o consumidor mais prático, que é obrigado a levar as rodas grandes com pneus de pouco ombro se quiser levar o resto bem projetado para casa.
Fora isso, a facilidade com que essas rodas raspam em guia porque os ombros do pneu não são suficientemente abaulados não está no gibi.
Por isso, repetindo, está na hora de solucionar essa questão das rodonas com pneus baixos, senão mais um pouco chegaremos a conjuntos de 20 a 22 com pneus 30 a 15. Primeiro é deixar os carros mais leves para que freiem melhor. A outra é que talvez o sistema de freio a disco do jeito que conhecemos não mais atenda à conciliação de muitas necessidades do jeito que conciliou em outros tempos ao substituir tambores gigantescos. Talvez seja a hora de ver novos sistemas mais eficientes e compactos.
Scheidecker, não tem freios hidráulicos??????É a varão igual bicicleta?me explica isso aí, não seria freios sem servo-assistencia?
ResponderExcluirQuanto ao vermelho das caixas de rodas, nos anos sessenta era moda pintar assim os Fuscas, Simcas, DKWs dos "boys".
ResponderExcluirJuntamente com as rodas cromadas Fumagalli e Al Capone, eram o maximo do charme na época.
Romeu
Exato Maluhy, servo assistido foi a minha intenção. O sistema é de circuito hidráulico apenas o 442 automático que tinha freio assistido e o mesmo acontece com boa parte dos Corvettes 71 e 72 da época cujo freio assistido era opcional. No nosso carro, o Stingray 1972 não há freios assistidos exatamente como no 442 manual, ou seja freio para fazer workout mesmo.
ResponderExcluirUm abraço.
Quando eu vou pra Muzambinho minhas caixas de roda ficam vermelhas também... Não sabia que isso era vitude pros entendidos não sô!!
ResponderExcluirJJ, isso pode ser uma moda de época, que veio de uma aplicação séria.
ResponderExcluirHá vários anos, a General Electric comercializa uma tinta especial, chamada Glyptal, que tem um tom vermelho parecido com esse.
O Glyptal é uma tinta à base de óxidos de ferro (daí seu tom avermelhado) com altas características de adesão e de prevenção à oxidação, além de excelentes propriedades como isolante elétrico.
Ela é usada em pintura de cascos de navio, estruturas metálicas, e no revestimento interno e externo de pequenos e grandes tranformadores e motores elétricos.
Houve uma época em que virou mania entre alguns proprietários pintar a parte inferior de carros e caminhões com ela, já que ela era bem resistente a impactos, como a de pedras atiradas pelos pneus. Aí apareceram vários carros, jipes e caminhões com a parte inferior pintada de vermelho.
Normalmente a parte inferior dos carros é pintada de preto por ser uma cor neutra, para não competir com a parte estética do carro. Com a moda do glyptal, virou moda em alguns círculos ter o carro pintado na parte inferior na cor vermelha.
Essa moda chegou e passou rapidamente no Brasil o começo dos anos 80, , mas como toda moda que vem pra cá, chega aqui distorcida.
A popularização do uso do glyptal em campos profissionais por aqui ocorreu na mesma época, mas em total dissonância com a moda lá fora. Mesmo hoje, poucas pessoas aqui sabem que tinta é essa, mesmo sendo largamente empregada no país.
Por desinformação, aqui o pessoal pintava com tinta automotiva mesmo.
Não duvido que mesmo lá fora as pessoas tenham pintado seus carros com tinta automotiva por desinformação ou mesmo por economia, visando apenas a estética.
ZARCÃO NELES!!
ResponderExcluirO Veyron é um Frankenstein automotivo.
ResponderExcluirOlá JJ
ResponderExcluireu tb nunca tinha visto isso
abraço
Fernando GEnnaro
Olá JJ
ResponderExcluireu tb nunca tinha visto isso
abraço
Fernando GEnnaro
e daí que vc nunca viu, o post pergunta pra quem sabe, ô sacripantas
ResponderExcluirEm 75, coloquei um 302V8 em uma F100 72, a transformei n'uma offroad e a pintei de azul marinho metálico, na parte inferior foi aplicada uma tinta que poderia ser a Glyptal citada pelo senhor André Dantas. Na época como trabalhava como ShipAgent, ganhei um galão da mesma de um comte que a recomendou, pois como residia próximo ao mar na costa leste dos EEUU costumava utilizá-la em seus carros. Não era um caso isolado pq nos 70s via-se em alguns carros esportivados. Ficou de gosto duvidoso, mas interessante e eficiente.
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