Recentemente o CEO da Ferrari anunciou que não veremos um Ferrari de quatro portas, como fizeram Lamborghini, Porsche e Aston Martin. "O mais próximo disso é o Quattroporte da Maserati". Mas, sempre há um mas, a idéia já foi cogitada.
Em 1980 a Pininfarina fez um estudo do que seria um Ferrari sedã, e o resultado vemos nas fotos. Lembra bem as linhas características dos anos 80 das mãos de Leonardo Fioravanti, autor de muitos ícones da Ferrari, desde o Dino, passando pelo clássico Daytona, até o 288 GTO. Não negamos uma semelhança, especialmente na traseira e nas portas, com o Alfa Romeo 164.
O carro foi chamado Ferrari Pinin, uma homenagem de Sergio Pininfarina ao seu pai. O carro era bem ousado, o uso do motor flat-12 Ferrari de 5-litros permitia que o capô fosse baixo, mantendo o bom desempenho do carro pela potência de 365 cv.
O conceito foi bem interessante, com novas ideias como a máscara nos faróis e lanternas que quando apagados, confundiam-se com o prata da carroceria. O interior possuia comandos modernos, acionamentos individuais de ar condicionado e rádio para os passageiros tanto dos bancos da frente como do banco traseiro.
Após meses de exposição do conceito mundo afora, a baixa aceitação fez Enzo descartar de vez o projeto, que já não era muito de seu gosto. Mas fica o registro do único Ferrari sedã a sair, em termos, da fábrica italiana.
Este carro, filho único de mãe solteira, foi para leilão pela Coy's no Legende et Passion Auction, em Mônaco, mas ainda não há notícia se foi vendido, não há registro do preço-base pedido.
Pode ser que nunca exista um sedã, como afirmou Amedeo Felisa (CEO da Ferrari), mas que já pensaram em um, isso já pensaram.
MB
Fotos: Michael Ward, Dirk de Jager e Coy's
Em 1980 a Pininfarina fez um estudo do que seria um Ferrari sedã, e o resultado vemos nas fotos. Lembra bem as linhas características dos anos 80 das mãos de Leonardo Fioravanti, autor de muitos ícones da Ferrari, desde o Dino, passando pelo clássico Daytona, até o 288 GTO. Não negamos uma semelhança, especialmente na traseira e nas portas, com o Alfa Romeo 164.
O carro foi chamado Ferrari Pinin, uma homenagem de Sergio Pininfarina ao seu pai. O carro era bem ousado, o uso do motor flat-12 Ferrari de 5-litros permitia que o capô fosse baixo, mantendo o bom desempenho do carro pela potência de 365 cv.
O conceito foi bem interessante, com novas ideias como a máscara nos faróis e lanternas que quando apagados, confundiam-se com o prata da carroceria. O interior possuia comandos modernos, acionamentos individuais de ar condicionado e rádio para os passageiros tanto dos bancos da frente como do banco traseiro.
Após meses de exposição do conceito mundo afora, a baixa aceitação fez Enzo descartar de vez o projeto, que já não era muito de seu gosto. Mas fica o registro do único Ferrari sedã a sair, em termos, da fábrica italiana.
Este carro, filho único de mãe solteira, foi para leilão pela Coy's no Legende et Passion Auction, em Mônaco, mas ainda não há notícia se foi vendido, não há registro do preço-base pedido.
Pode ser que nunca exista um sedã, como afirmou Amedeo Felisa (CEO da Ferrari), mas que já pensaram em um, isso já pensaram.
MB
Fotos: Michael Ward, Dirk de Jager e Coy's
Bella macchina Milton!!!
ResponderExcluirExótico, mesmo tendo sido feito há vinte anos,porém carrega muito da Ferrari 412 de 1986, que mais parecia um sedan duas portas que um puro sangue da marca italiana. Também achei a coluna traseira parecida com a dos Alfa 164, porém as lanternas da traseira são bem parecidas com as utilizadas pelo estúdio Pinifarina nos Cadillac Allanté.
ResponderExcluirEspero não estar vivo, para ver uma Ferrari de 4 portas.
ResponderExcluirUm sacrilégio.
Já basta aquele taxi Panamera, que os tedescos fizeram...
Romeu
Bom, se já existia a Cayenne, o taxi Panamera (bandeira 2) só completa o sacrilégio... Mas se jogar um na minha mão aceito, não há problema.
ResponderExcluirA 412 também tinha versão com cambio automático, acho que origem GM. Abraço
4 portas é a Quattroporte (period)... Ferrari 4 portas... non non... certo che no!
ResponderExcluirNunca diga nunca!
ResponderExcluirMas Ferrari 456 perua já teve, foram feitas 10 unidades a pedido de um Sultão milhonário.
ResponderExcluirAnônimo, isso não conta. Este sultão tem até Bentley e Rolls Royce wagon, não é referência.
ResponderExcluirabs,
Milton, como especialista faltou voce identificar a origem do cambio automático da 412: certamente conversores de torque jamais passaram por Maranello...
ResponderExcluirOk, sedan de duas portas e com cambio automático GM TH 400. mas a 412 era a unica Ferrari que era confortável, tinha espaço interno e a caixa junto ao motor. Dirigi uma que agora mora em BH e me senti feliz com meus 1,85m. Era manual, mas o TH400 era bem casado com o V12 e tinha um estol alto para deixar girar e se exprimir. Um auto em si não é obrigatóriamente uma coisa ruim...ou estou ficando velho, muito transito...mas o som do motor era maravilhoso...era uma da primeira serie, a 365 GT 2+2.. Nunca a esqueci depois das intimidades em uma estrada boa, cheia de curvas de alta perto de Rio Bonito, RJ.
ResponderExcluirm
Obrigado Mahar pelo esclarecimento. Me lembro de outros "acasalamentos" entre motores italianos e cambios automáticos convencionais não tão felizes, por exemplo a Alfa 156 V6, na Italia havia a versão 6 marchas mecânica, espetacular, mas os genios do marketing aqui do Brasil importaram só a versão automática (o cambio não foi apresentado ao motor, uma coisa penosa...) Resultado: fracasso absoluto de vendas...
ResponderExcluirEu concordo com o Mahar. Um A/T vai bem mesmo num esportivo. Se for destes atuais com bloqueio, melhor ainda. E tendo opção manual, não deve reduzir com pé no batente, senão não dá pra saborear a elasticidade do motor. Até aquelas Alfas de Q-System eram boas, as 4 marchas davam conta do recado.
ResponderExcluirEu estive lendo o manual da caixa de dupla embreagem do grupo Fiat, a TCC, que estreiou no MiTo. É simplesmente fantástica, e usa embreagem a seco, manutenção zero, igual a DSG-7.
Qual será o fabricante a estreiar uma caixa dessas num carro nacional?
Estava certo o velho Enzo em não se interessar por esse conceito. E está certo o Amedeo Felisa em manter a mesma diretriz.
ResponderExcluirQ-System, isso mesmo, esse era o nome fantasia... Me desculpe o Marcelo Augusto, mas nesse caso o resultado foi infeliz, com um motor relativamente pequeno (2.5L) e o cambio não adequado às suas altas rotações, o resultado final foi decepcionante...
ResponderExcluirMB,
ResponderExcluirse eles não fazem, problema deles. Esses caras da Ferrari são muito chatos, um bando de cantores de ópera. Deveriam se preocupar em fazer carros com menos frescuras e mais substância esportiva. Menos dramalhão e mais eficiência.
JJ, defina "mais substância esportiva" e "mais eficiência".
ResponderExcluirabs,
Eu fui o único a lembrar do opel Senator do final dos anos 80 (que a GM chegou a cogitar faze-lo em vez do omega) ao ver a frente dessa ferrari?
ResponderExcluirE falando em sedan da Lamborghini, será que sai o Estoque? É um sedan disfarçado de cupe mas eu achei interessante.
MB,
ResponderExcluir"substância esportiva" quer dizer menos luxos sem finalidade a não ser a aparência que agrade à maioria.
"Mais eficiência" significa não berrar como se estivesse a 200km/h quando se está a 40.
Basta analisar um Porsche para se vivenciar esses conceitos.
Cara Ferrari, da ora in poi, più sostanza sportiva, subito!!!
ResponderExcluirFatte pure come Porsche, che non vince una (vera) corsa da secoli!!!!
Ciao amici!!!