Algumas alegrias são para ser compartilhadas e essa aí em cima é uma delas. Sábado, 25 de outubro de 1980, portanto já se vão praticamente 30 anos.
Copa Fiat 147, motor 1300 a álcool, carburador Weber duplo do 147 Rallye. Andava muito. Cetibrás era uma concessionária Fiat em Betim cujo dono era um italiano boa-gente chamado Giuseppe Cavina. Já vendeu a concessionária faz tempo mas continua por lá até hoje. Volta e meia nos falamos pelo Skype. Na época eu trabalhava na Fiat, de modo que tudo estava mais ou menos em casa.
O autódromo é o que está por desaparecer, o do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá. A curva, se não estou enganado, é a Um, depois dos boxes. Pelo visual, uma daquelas frentes frias típicas da primavera, chuva não torrencial mas que dá para molhar tudo e mais alguma coisa.
Como o sábado amanhcesse chovendo, liguei para um borracheiro conhecido e perguntei se ele tinha o Dunlop SP 145SR13. Tinha, que sorte! Passei na loja dele, coloquei os quatro pneus dentro do meu 147 de serviço e fui para o autódromo para a montagem e balanceamento.
Por que o Dunlop SP? Eu já tinha boa experiência com eles como pneus de chuva. Uma delas foi incrível, classificação para a prova SPI 200, em Interlagos, 1973, Opala 4100 Divisão 1. Com esses Dunlops a aderência no molhado era tão grande que na Curva do Sol — traçado antigo — cheiro de borracha invadia o habitáculo, isso apesar da toda a água no asfalto!
A dupla era eu e o José Carlos Ramos, um bom amigo que também era o dono do carro. Ele estava bem de vida, já tinha um Porsche 911 Carrera daquele ano e queria praticar automobilismo, o que teve todo meu incentivo e ensinamento. Nesse dia eu lhe disse, "Zé, você é quem vai classificar o carro". Ele ficou meio receoso, estava chovendo, mas topou o desafio. Resultado: terceiro tempo, com todas as feras do automobilismo da época correndo, mais um exército de Maverick V-8. Ele, claro, ficou exultante. Primeira fila! E eu, orgulhoso do progresso do amigo. Acabamos a corrida, que foi no seco, em quinto, razoável para um grid de mais de 50 carros.
Mas fomos o primeiro Opala, o que nos valeu um troféu em memória do jornalista e piloto gaúcho Pedro Carneiro Pereira, falecido num trágico acidente com Opala divisão 3 em Tarumã, onde perdeu a vida também outro piloto gaúcho, Ivan Iglesias. O troféu, salvo engano, foi oferecido pela concessionária Chevrolet Simpala, de Porto Alegre, que patrocinava o Pedro.
Aquele momento não saía da minha cabeça enquanto os pneus Dunlop SP do Fiat eram montados num borracheiro perto do autódromo. Foi espantoso ver a reação das pessoas (pilotos) no box ao ver aquele Fiat n° 11 receber pneus Dunlop em vez dos habituais Pirelli Cinturato CN36 cinco-estrelas, de composto especial, que a Pirelli produzia especialmente para corrida. Reação de incredulidade de todos, inclusive por serem 145SR13 e não 165/70R13 como os CN36.
Fora que eu havia pedido para colocar amortecedores de série no carro (deixá-lo mais macio por causa da chuva) e um piloto da nossa equipe, o experiente mineiro Toninho da Mata, que estava lá só assistindo,deu uma balançada no carro e diz que não ia funcionar, estava mole demais.
Carro na pista, eu não acreditava. Parecia que não estava chovendo! Os pontos de freada eram os mesmos de pista seca. O "cherinho", uma curva para a esquerda feita de pé embaixo meio no limite no seco, continuava a ser feita sem aliviar acelerador.
De dentro do carro dava para notar certa agitação nos boxes. Eu estava literalmente cantando na chuva — nas curvas e para mim mesmo. Pelo jeito eu devia ter feito a pole.
E fiz, com 1,2 s sobre o segundo colocado, um sujeito rapidíssimo chamado Átila Sipos. Era um abismo em termos de diferença de tempo, dada a competividade da categoria.
No dia seguinte, sol de verão. Mesmo com os pneus CN36, de seco, caí para terceiro na largada, mas o motor começou a perder potência mais e mais e....foi-se a junta do cabeçote.
Mas o dissabor de abandonar não apagou a alegria do dia anterior. E nem a admiração por essa obra-prima de pneu chamado Dunlop SP.
Tentei achar na internet uma fotografia da banda de rodagem dele, que nada tinha de especial, para mostrar a vocês, mas foi em vão. Só achei fotos dos mais novos. Mas passado um par de horas um amigo, o Bruno Kussler Marques, de Uberlândia, achou a foto de um Dunlop SP, que tinha o sugestivo nome de Aquajet, e me mandou. Admirem-no:
Nunca mais tive contato com os pneus Dunlop. Sei que existe o SP Sport 2000 na medida 205/60R15, mas não tenho experiência com eles. Sei também que a Dunlop pertence à Goodyear hoje. Será que os Dunlops ainda têm essa excelência no molhado? Desconfio que têm.
BS
(Atualizado em 14/06/10 às 11h48 com informação sobre a prova SPI 200, lembrado há pouco pelo amigo José Carlos Ramos)
Bob, a quantos RPM um FIASA 1300 de rua pode ir?
ResponderExcluirpedrobergamaschi
ResponderExcluir7.000 sem problema. O curso é de apenas 71,5 mm e a essa rotação a velocidade média de pistão ainda é baixa, 16,7 m/s. O trem de válvulas é robusto e os tuchos jamais cospem pastilha de ajusta de folga.
Minha alfa 145 usa pneus Dunlop japoneses medida 195 x 65 x 14 que paguei muito barato, são importados vai se saber como.
ResponderExcluirGastam rápido e deixam o carro duro, mas agarram muito bem se usar pressão menor que a recomendada pela Alfa, uso 28 ao invés de 31.
Roberto Zullino
ResponderExcluirBom saber. Esse que usei era mesmo fantástico na chuva. E os seus, como são de molhado?
Bob,
ResponderExcluirUsei no meu Omega um jogo de Dunlop (não me lembro o modelo) 195/65 15, que achei horríveis ! Foram baratos, eram importados como o do amigo do Alfa, mas gastaram rápido (coisa de 20k km) e eram de dar medo na chuva. Nunca tentei usar calibragem diferente do recomendado, mas realmente não me passaram boa impressão. Hoje estou muito satisfeito com um jogo de Yokohama.
Bob,
ResponderExcluirDeviam ser divertidissímas essas corridas de Fiat 147! A preparação era só carburação dupla do Rallye ou tinha mais detalhes? Essa história de velocidade de cruzeiro em estrada(ouço falar muito disso em motocicletas) de 3/4 da veloc.máxima para garantir a durabilidade do motor procede e, em relação aos automóveis, também? Abraço
Bob,
ResponderExcluirÉ o que o mlucchezi falou, baratinhos, agarram bem no seco, desmontam o carro, são ruins de chuva, fazem barulho no rodar e gastam rapidinho, no meu carro já tem 20 mil, mas acho que duram mais uns 5 ou 10 e olhe que ando apenas em estrada. Vou voltar para os Pirellis.
Quem vende é uma loja na rua Clélia lá pelo número 1400 e alguma coisa. Enquanto um Pirelli custa 340 esse custa 200, mas não vale a pena.
Na próxima troca vou usar uma medida menor, 185 x 70 x 14, a Alfa 145 também pode usar essa medida desde que se aumente o perfil para 70. Gosto de pneus mais finos com menos grip, para estrada tem menos resistência e gastam menos combustível, 195 para um carro de 142 cavalos é muito sapato.
Ótimo relato de época, Bob.
ResponderExcluirLi de um amigo que tem um Civic CRX Del Sol, relato lá no BestCars que após remover os Dunlop SP já usados que estavam no valente Hondinha, teve problema de aderência com pneus ainda muito novos da Michelin, pneus estes que eu acho excepcionais...
Tens notícia do citado Átila Sipos? Além de veloz, o Átila se destacou na década de 1980 começo da 1990 com kits Turbo para carros de rua, mas na febre dos Turbos dessa década ele não esteve mais presente como fornecedor nem como preparador.
Exerço a advocacia desde 1998. A minha empresa de turbos era a Larus Turbo. Desativei por causa da pirataria. Tinha patentes de invenção de diversos equipamentos (dosador de combustível, válvula de prioridade, válvula de alívio etc.) SOLENEMENTE IGNORADAS E, AS PEÇAS COPIADAS. Até mesmo os coletores de escapamento para turbo, todos desenvolvidos em dinamômetro. Fui o primeiro no mundo a fazer coletor de escape e, carcaça de turbina em peça única. Os kits da Larus Turbo nunca usaram junta entre coletor e, turbina. E, não vazavam nem depois de 300 mil kms rodados. Eram feitos do mesmo material... Fui campeão brasileiro de automobilismo, seis vezes, em diversas categorias, inclusive monopostos, em 1983. O pneu Dunlop Acquajet era imbatível na chuva. O Luiz André Ferreira usou-o uma vez em Brasilia, na classificação, corrida de Passat e, fez a pole na minha frente. Ahhh... sem faltar à modéstia: Eu era absolutamente imbatível na chuva...Só mesmo com pneu milagroso. Mas, ganhei as duas corridas, mesmo largando em segundo...
ExcluirMuito bacana, Bob. Acho que todos que leem o blog gostam muito desse tipo de post. Pergunto: o pneu era 145 justamente para diminuir a tendencia a aquaplanagem?
ResponderExcluirUm pneu que considero um espanto no molhado, no bom sentido, é o P400, da Pirelli. Muito bom mesmo. Lembro de um teste de pneus que a 4R fez em 96, com um kadett, em que o P400 aquaplanava a 160, enquanto os outros pneus o faziam a 110, 120.
Brinco com um amigo que temos o "kit chuva", que são os p400 no chão e Rain X no parabrisa.
Abraço
Lucas
Bob, ótima lembrança da Copa 147, lembro de ter visto uma corrida quando moleque (10, 11 anos) e eram muito divertidas.
ResponderExcluirQuanto ao P400 citado pelo colega Lucas, não tenho problemas com eles na chuva com meu Monza, mas acho que podiam ser um pouquinho melhores no seco. Mas acho que o peso do Monza ajuda a manter a aderência na chuva.
Pra uso em rua - mesmo pra andar forte - eu sigo sempre o mesmo lema, que vale também para compra de carros: marcas conhecidas, o melhor pneu é o pneu novo.
ResponderExcluirHoje não existe mais pneu ruim, até as marcas coreanas e chinesas que equipam carros de fábrica são bons.
Esses Dunlop na época eram fabricados aqui ou importados? Não sabia que existia essa marca disponível no Brasil na década de 80, apenas depois da abertura das importações.
ResponderExcluirFaz nós que somos entusiastas de esporte a motor viajar !!!!!!!!
ResponderExcluirMuito legal !!!!!!
Uma curiosidade sobre os motores fiasa é que o engº colocou o esticardor da correia dentada do lado errado, graças a este erro a fiat ganhou fama de quebradora de correia ( o que é vardade nos motores fiasa).
Obrigado, Bob. Gostei de saber disso, pois meu Uno tem um FIASA 1300 com Webber simples e é um carrinho que anda super bem, apesar dos 58 cv originais.
ResponderExcluirNo manual, por exemplo, a velocidade máxima em segunda marcha é de 72 kilometros por hora, o que corresponde a uns 5700 RPM. É bom saber que o motor pode andar um pouco mais sem correr risco.
Tu pode passar a fórmula para calcular a velocidade linear do pistão, sabendo o curso do virabrequim? acredito que a fórmula deva ser simples.
Obrigado pela atenção.
pedrobergamaschi
ResponderExcluirA fórmula é curso em metros x rpm dividido por 30. No caso do motor 1300 o curso é 71,5 mm ou 0,0715 metro.
Cada texto desses publicados pelo Bob, me transporta para um hipotético banco de passageiro no seu carro de competição!
ResponderExcluirPedro, se quer saber mais sobre Uno e família, se registre no Clube do Uno Brasil.
ResponderExcluirNosso fórum é muito legal, com MUITAS infos técnicas, conteúdo de alta qualidade, juntado ao longos dos anos.
realmente os Fiasa giram bem, só precisam da devida alimentação (e faísca, escape..)
Qto ao posto, maravilhoso, Bob correu atrás do que achava óbvio, e estava corretíssimo!!
Abs!!!
Digo Garcia
Administrador - Clube do Uno Brasil
www.clubedounobrasil.com.br
Thiago,
ResponderExcluirNão se podia mexer em dutos de cabeçote e nem comando. O escapamento podia ser modificado do coletor para trás e todas as operações de aperfeiçoamento de superfície eram permitidas. Era mais ou menos isso.
A história dos 3/4? Lenda urbana. Se quiser viajar de pé em baixo por horas a fio, sem problema.
Obrigado Diego, eu já fiz parte de um clibe do Uno na internet, mas atualmente o fórum do Maverick tem me tomado mais tempo :)
ResponderExcluirRealmente, estes posts do Bob nos levam a lugares inimagináveis, quando ele narrou o comportamento do carro nas curvas eu cheguei e me agarrar na cadeira do computador.
mlucchezi
ResponderExcluirUma pena que tenham perdido a qualidade. Como escrevi, nunca mais tive contato com essa marca de pneu.
Roberto Zullino,
ResponderExcluirTambém sou contra muita pata no chão. Há o razoável, não é preciso exageros, não vale a pena.
Alexei,
ResponderExcluirEncontrei o Átila no último churrasco do Fukuda do ano de 2009. Disse-me que está só advogando. Parou de vez com tudo relacionado ao automobilismo.
BOSNICH
ResponderExcluirA fama do motor Fiasa quebrar correia dentada não vem diretamente desse fato, o da localização do esticador no ramo tenso da correia, quando deveria ser no lado frouxo, mas dos mecânicos não prestarem atenção a um detalhe: por estar o esticador no ramos tenso, o motor tem que ser virado contra o ponteiros do relógio, para que o esticador encontre momentaneamente o ramo frouxo e seja dada a tensão prevista da correia. Isso feito, nunca haverá problema de correia dentada no motor Fiasa. A minha explicação para o tensor no lado errado é que esse motor deve ter sido previsto para virar no outro sentido, como o motor boxer do Chevrolet Corvair.
Lucas,
ResponderExcluirAcho, não tenho certeza, que se existisse o Dunlop SP 165/70-13 eu o teria usado. Lembre-se que de uma maneira geral autódromos não empoçam (em que seção mais estreita seria melhor) e o do Rio era perfeito nisso.
Rodrigo,
ResponderExcluirHavia produção de Dunlop aqui.
Tenho um par de Dunlop SP Sport GT 255/60-r15 na traseira do meu Dodge, e um amigo tem o SP Sport 195/55-r15 no Omega. Em ambos os casos os pneus são excelentes, no Omega a diferença foi mais visível, antes estava com um jogo de Michelin que não chegavam aos pés dos Dunlop. É meio difícil de achá-los mas vale a pena e o preço não é dos mais altos.
ResponderExcluirGrande Dr Sharp,a sua vida em competições será algum dia tese de algum paleontólogo,hahahahaha, esse Dunlop era ingles, meu tio usou no Chevette de rua dele enqto achou,o nojento tinha uns furos nas laterais que iam até perto do centro da banda de rodagem, em comparação ao que se tinha na época era fora de série mesmo...o motor Fiasa originalmente tinha comando no bloco acionado por engrenagem, aí a Fiat "trepou' um cabeçote OHC nele e eliminou o comando e varetas, no lugar entrou a árvore auxiliar e como no lado direito não cabia o tensionador ficou do lado esquerdo mesmo...Tio Bob, só me explica pq a Fiat levou 20 anos (147 76) para colocar uma correia dentada da largura das engrenagens (Uno EP 96) , pq a primeira correia tinha 15mm de largura, depois na Uno Mille ELX espetaram uma de 17mm e só na 96 trocaram as engrenagens para usar a mesma correia da Pálio 1.0 MPI...como descendente de italiano eu sei pq,hahahahahaa...........Isso é mais um tema que o Maluhy gosta, " Montadora insiste na cagada e o consumidor que sente",hahahahaha.....
ResponderExcluirMaluhy,
ResponderExcluirO motor Fiasa é o chamado Lampredi (de Aurelio Lampredi, o engenheiro que o projetou) e nasceu OHC com 1.048 cm³, cinco mancais. O de comando no bloco/corrente era o três-mancais de 903 cm³. Nada a ver um motor com outro.
Sobre correia estreita, saiba que nunca tivermos qualquer problema em corrida, onde as solitações são elevadas, como você sabe. Repito: poucos sabiam do detalher de ter de virar o motor contra os ponteiros do relógio, ou a correia não se tensionava como deveria.
Bob,
ResponderExcluirAdmiro o seu jeito de pensar, que bate muito com o meu, que é o de não seguir uma fórmula só porque todo mundo faz. Mesmo existindo um pneu próprio para corrida, você preferiu um pneu comum de linha.
Parabéns pela 'desobediência' e vitória naquele dia.
MARAVILHA!!!
ResponderExcluir...NA EUROPA, A DUNLOP FOI MUITO FELIZ NOS ANOS 60 EM PISTAS E CORRIDAS DE LONGA DURAÇÃO...FORA ESSE 147, SAUDADES...CRESCI DENTRO DE 147'S E CHEVETTES...SAUDADES DE VERDADE!!! PARABÉNS BOB!!!
Atualmente uso BF GOODRICH na dianteira e os de traz por causa de alinhamento mal feito acabaram e também feixe de molas sem pressão correta,estou usando um da GENERAL comprado no EXTRA hipermercados.Os BF estão com 22.000km e no fim,na chuva não gostei e em descidas fortes e em curva o carro escorrega muito de frente,acho que devido ao peso maior na parte dianteira do FIAT UNO 1.0.
ResponderExcluirO GENERAL no seco e bom e no molhado supera é muito o BF,creio que o desenho da banda de rodagem tem a ver,vou ver se ainda está semana troco os dianteiros que estão muito perigosos no molhado!Só pra constar todos eles são 165/70-13.
Já ouvi muitos dizerem que os fiasa arrebentam muito a correia dentada,dias atrás li no UNO CLUBE, que a correia foi projetada se não me engano para 20.000KM,pois sua espessura e pequena e ela sofre atrito,tanto do lado dentado,quanto do lado liso,isso faz com que se desgaste mais rápido.A última troca de correia dentada do meu carro fui eu quem fiz,já que o mecânico que eu lavava não fazia o serviço como eu queria e com as peças que eu achava de melhor qualidade,pra se ter uma idéia,na primeira vez que levei o carro para ele,este se negou a instalar uma correia GATES,retentores SÁBO,resultado, o retentor com pouco mais de 4.000KM vazou,como preciso do carro quase que diariamente fui empurrando para corrigir o problema.Com 20.000KM fiz o serviço,já andei 5.000KM e nada de vazamento.
Como nunca havia mexido em carros a gasolina(correia),fiquei preocupado quanto a tensão correta da correia e o fato dela trabalhar encosta entre as engrenagens,mas prestei bem atenção no tensionador e ficou perfeito o serviço.
Sobre Fiasa, um de meus primos tinha um Uno Mille 1995 com o bendito motor. Só trocou a correia aos 60 mil km e a tal correia ainda podia ser usada por mais uns quilômetros sem problemas. Vendeu o carro com a correia renovada e o motor em muito bom estado.
ResponderExcluirPorém, já presenciei o caso de um Uno Mille de 1993 cujo tensor simplesmente estourou com o carro em movimento. Lembro até hoje das bolinhas do rolamento batendo contra a parede corta-fogo como se fossem balas de metralhadora. A correia estava perfeitinha, mas o tensor simplesmente havia sumido da vista de qualquer um.
Erlanbiker
ResponderExcluirAo instalar a correia dentada você virou o motor contra o sentido dos ponteiros do relógio duas ou três voltas, para o esticador obter toda a tensào prevista?
Anônimo
ResponderExcluirQuebra de rolamento do esticador foi o que liquidou a imagem dos motores Corsa de 16 válvulas.
Grande Bob, excelente relato do quase-extinto autódromo de Jacarepaguá.
ResponderExcluirHoje infelizmente nem as características de boa drenagem sobraram, com a retificação do traçado para o Oval um trecho da segunda perna do "S" na saída da Sul forma um córrego perigoso na saída, mas só quando chove por tempo prolongado.
Já peguei um tempo brabo numa prova do regional carioca em 2004, um amigo meu corria de Speed 1600 usando Pirellis 4000, uma corrida épica, os fusquinhas andavam barbaridade naquela chuvarada, pena que o nosso piloto mais rápido dos três Fuscas da equipe se empolgou e meteu o carro no guard-rail no final da reta dos boxes.
O autódromo de Jacarepaguá ainda existirá por mais uns dois anos até construirem a nova pista em Deodoro, coisa que não acredito muito, prefiro que façam construções provisórios para os Jogos Olímpicos sobre o setor norte da pista e depois do evento recuperem o traçado, mas se o acordo for cumprido esse autódromo terá que ser construído, vamos ver se sai do papel ou vai ser apenas mais uma conversinha pra boi dormir.
Um grande abraço.
Tive um palio ex 1.0 (descendente fiasa) ano 2000. Tinha fama de lento e gastão. De fato era. Fazia 10,5km/l, pisando o suficiente para não atrapalhar o trânsito. Mas apesar da limitada potência, era gostoso andar rápido a noite, sem trânsito. O motorzinho gostava de girar rápido e convidava a pisar mais um pouco.
ResponderExcluirTio Bob, essa história foi um suposto técnico da Fiat que me passou, acho que ele está mais para engenheiro,né?Em tempo, o carro chegava a rodar uns 10000km em corridas?Vcs usavam a correia por qtas corridas?Tb não tem nada uma coisa a ver com a outra,né.....aquela correia de 15mm não passava de 20,25 mil km....mas ninguém ainda me respondeu pq levaram 20 anos para colocar uma correia da largura das engrenagens...
ResponderExcluirAcredito que mesmo sem mexer nos cabeçotes e no comando, o motor fiasa 1300 usado nos fiat 147 dessa categoria deveria chegar próximo dos 90cv ou então mais que isso.
ResponderExcluirQuanto ao circuito de Deodoro, espero que não seja criada uma aberração cheia de curvas fechadas e de baixa velocidade sem uma reta longa ou reta curva. O pessoal tem que chamar pilotos para fazerem o traçado e não engenheiros.
Bob,já que tocaram no assunto,a equipe AUTOentusiastas poderia fazer um post falando sobre a velocidade linear do pistão,relação R/L,etc..?Há quem fale que não pode passar de 21 m/s ,essa informação confere ou é apenas mais um mito?
ResponderExcluirÉ um assunto bem interessante,como o dos ângulos que o blog discutiu a um tempo atrás..
Grande Abraço...
Ahhh... ja comentei sobre o meu Uninho aqui no AE, mas este post me fez muito lembrar o carrinho... melhores pneus utilizados Goodyear Aquatred 165/70R13, motor FIASA 1500 i.e. ... gostava de girar, andava que era o cao! So um meca que era ex-chefe de oficina da extinta CC Imigrantes da Fiat que colocava a mao no bichinho... o carro baixava oleo pra cassete, eu colocava ate espessante da STP! Mas o carro andava como um AP 1.8! muitos duvidaram... mas...
ResponderExcluirAlguem tirou um sarro, falando que falar sobre pneus era bobagem e talz... "num teste cego muitos nao saberiam a diferenca entre radiais e diagonais"... rs*... cade o cidadao? (um tal profeta do post do Cielo... eh! eu procurei!kkkk...)
Alias, Lucas, Bianchini, voces gostam mesmo deste pneu (P400)? Ja vi outras pessoas o elogiarem, mas tive este pneu num gol, achei um pneu duro e barulhento, com performance fraca tanto no seco, como no molhado.
Outro pneu que eu achei muito sem vergonha foi o P6000, principalmente na chuva.
Fiz troca dos quatro pneus em dois carros no ultimo mes, nunca tive Michelin e resolvi apostar, modelos XM1 e Pilot Primacy. O primeiro avisa bastante nas curvas, mas o foco do pneu e durabilidade, pneu de baixo atrito, focado no consumo de combustivel. O segundo mudou o brinquedo, esta certo que a diferenca ja e grande (pneus P7 no TWI para pneus novos). Mas posso dizer que sao mais duros e de maior aderencia, talvez devido ao indice de velocidade, unica alteracao (de H para V). Nao vejo a hora de testa-los no molhado.
Cheguei a cotar os Dunlop, otimo preco, encontrei no talvez maior site de venda de pneus, mas eu queria ver o pneu e fui ate uma loja desta rede, a resposta foi ... "eh... tem que encomendar, nao temos na loja" e eu descartei esta opcao.
Abs
Fabio,adianto que usava os P400 no Gol,e troquei pelos XM1 também.Realmente,um pneu bem mais macio e segura mais em curvas.Na chuva é excelente,em comparação aos P400.Passa mais segurança,tanto para quem está guiando como para os passageiros com sensibilidade mais "aguçada".
ResponderExcluirFabio, acho que tudo tem de ser relativizado. Para a medida de pneu do meu Monza (185/70/13), o P400 é dos mais competentes. Sinto que terei de trocar os pneus mesmo com meia vida (ouví falar que a vida útil de um pneu é de 5 anos, depois começam a ressecar), e já fazem quase 5 anos que os botei no meu carro. Diga-se de passagem, está ficando difícil de encontrar o 185/70/13, pois os carros novos, quando tem pneu 185, é de aro 14 ou 15. A Bridgestone não tem no Brasil essa medida (Firestone obrigado, mas eu dispenso; quando comprei o carro, ele tinha Firestone e era MUITO ruim de curva), Continental só tem um modelo nessa medida mas é quase sob encomenda, e é desses de alta durabilidade, portanto baixa aderência - o que não dá para usar no Monza, que depende de pneus "macios" para ser estável. Estou na dúvida se continuo apostando no P400, se faço um upgrade para o Cinturato P4, ou se tento o Goodyear GPS3 (já que saíram de linha os ótimos Aquatread e Eagle Ventura).
ResponderExcluirNos anos setenta a Dunlop fornecia tb. o GT 100, usei no eixo dianteiro do meu Fusquinha Azul Cobalto 68, na medida 155 SR 15. Pneus muito bons no seco e fracos no molhado. Na traseira lembro que usei Pirellis na medida 165 SR 15 mas não lembro do modelo. O motor era um 1.6 c/ comando Draco MT11,cabeçotes do Amador, carburação Solex 40 de corpo simples e outras coisinhas colocadas pelo meu amigo Toninho Careca, naquela época dono da Sprint e depois da Blower, aqui no Rio.
ResponderExcluirRapaz, neste blog a gente começa com o assunto de pneus e revive toda uma vida.
É muito bom ler vcs. todos e participar desse barato.
Abraços gerais...
Carlos Alberto,o GT 100 não era BF Goodrich?O Toninho era ou é um bom preparador,nunca mais ouvi falar dele....alguém se lembra que comando era aquele que a Perusin fazia , eu comprava como 228 , me falaram que era cópia de um Draco, levava-se um comando velho e eles retrabalhavam os ressaltos, era bem legalzinho, lenta em torno de 1100 e girava bem até umas 5500rpm...
ResponderExcluirBob, o senhor acha que vale a pena escolher pneus para automóveis de passeio pela marca, ou basta ser novo. Rodei em um Celta com pneus chineses GT Tires de fábrica e deram conta do recado tranquilo.
ResponderExcluirBianchini,
ResponderExcluirJá tive os dois e entre P4 e GPS3, eu iria de P4, pneu bom, cumpre muito bem o papel.
Na medida que eu tinha o P4 (175/65R14), agora estão os XM1, gostei bastante do pneu e ainda tem uma garantia da Michelin, que em caso de algum acidente (buraco, guia, prego, qualquer coisa), eles trocam o pneu por um novo e se você fizer os rodízios conforme um plano deles, eles garantem que o pneu roda 70000. Mas eu não vou seguir o plano, aliás nem quero rodar tudo isso com este carro, muito provavelmente, eu troco o carro antes, com pneus em bom estado... hehehe
Abs
Nunca fui ligado nessas coisas de pneu, na minha época de moleque se conseguisse comprar um pneu já estava bom demais.
ResponderExcluirTenho um amigo que importa pneus da Coréia, principalmente de motos para o aftermarket e ele procurou me explicar as diferenças entre um pneu e outro.
Evidentemente, não prestei a menor atenção, mas pelo que lembro no pneu tem muitos números e siglas que podem ajudar quem tem curiosidade.
Tem informações sobre o composto de borracha, a construção da carcaça, pressão máxima e mínima e coisas muito além da simples medida. Velocidade é mais fácil, geralmente é uma letra ou letras depois da medida.
Apesar de não ter prestado atenção e nem fixado muita coisa, acho que deve existir por aí algum tipo de literatura que explique melhor as coisas. Só sei que se um pneu agarra mais deve gastar mais, o que não garante que na chuva tenha bom desempenho, porque aí o desenho deve influir.
Uso Dunlops japoneses 195 x 60 x 14 em uma Alfa 145 Elegance de 142 HP, nenhum canhão, mas anda bem. Agarram bem no seco, gastam que é uma beleza e são ruins na chuva. Na minha opinião não abalizada acho que devem ter composto mole conjugado com desenho ruim para a chuva.
Outro dia dei umas voltas com a Alfa em Interlagos para mostrar a um amigo o escalonamento de marchas para a Alfa que ele está preparando. O desempenho dos Dunlops foi excelente. Embora não estivesse puxando o carro, pois já era noite, certamente foi uma tocada mais forte que em estrada e os pneus responderam à altura. Acredito que seria muito diferente com pista molhada.
A decisão de compra dos Dunlops foi apenas de preço, mas como gastam muito rápido vou voltar aos Pirellis ou mesmo Goodyears. Sou pão duro.
Os Dunlops são SP SPORT LM 702 e a medida 195 x 60 x 14 86H, acredito que o H seja a velocidade máxima.
ResponderExcluirOs últimos Pirellis que usei eram originais de fábrica e tinha grande propenão a formar bolhas por conta da buraqueira. Na hora da troca, sempre coloco Michelins Pilot Primacy, pneus muito bons no seco e fantásticos no molhado.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirdelícia de história, e repito mais uma vez: você precisa colocar toda essa experiência em livro. Estarei na fila do autógrafo certamente.
Um abraço.
por aqui no sertão do mundo (capão-bonito-sp) se vc quiser comprar um pneu novo sem o preço exorbitantemente inflacionado dos centros de serviço, então vc tem d comprar um pirelli. eu uso p6000, ñ sei se é impressão minha ou o q, mas parece q, qdo o pneu tá já um pouco gasto, ele fica melhor, mais firme nas curvas, melhor na chuva. cheguei a rodar numa curva q deu aquaplanagem qdo 2 dos pneus estavam com uns 2 mil km, agora q estão com uns 7mil, estão melhores...
ResponderExcluirLeandro,
ResponderExcluirOs P6000 na chuva tem fama de perigosos. Eu aquaplanei e rodei feio uma vez com P6000 (meia vida), mas faz tempo, eu estava abusando numa baita chuva, na Anchieta! e o pior, desatento... era mulecão...
Homem-Baile,
O Pilot Primacy melhorou os limites do carro com certeza, estou louco para pegar uma viagem mais longa.
Uma coisa eu aprendi, pneus daqui pra frente, só é opção se for assimétrico.
"Uma coisa eu aprendi, pneus daqui pra frente, só é opção se for assimétrico"
ResponderExcluirPuta cara fresco!!
Ouvindo Lady Gaga! Adóóóógo!
kkkkk... oooo Clodô... é bem melhor memo! não é frescura não!
ResponderExcluirkkkkk... adóóógo é foda!
..hauauhauh acho que foram pneus "cookies"...rs
ResponderExcluirOlha aonde o tópico foi parar no "Monza hatch Clodovil"...e vinham até umas malas de couro , não vinham??
Incrível, só foi eu falar nos "filósofos de pneus" que aconteceu de novo. Pessoal tá achando que tá guiando Fórmula 1 com Galvão Bueno narrando: "Putz, faltei na reunião de pais do meu filho por 200 milésimos de segundo. Maldito Firestone, não compro mais". Como faz falta um teste cego...
ResponderExcluirOia lá... falando no homem... o profeta apareceu... kkkkk...
ResponderExcluireae Profeta²... quer dizer que os AEs aqui não sabem diferenciar um radial de um diagonal? kkkk...
Bom, assim como tem gente que se arvora o direito de achar o VW Gol a última bolacha do pacote em termos de carro (eu o detesto), dou-me o direito de não gostar do desempenho dos pneus Firestone nas medidas vendidas para meu modelo de carro. Haja vista não existir Firestone Firehawk (esses sim, excelentes) na medida 185/70/13 e os outros pneus da marca serem mais voltados para a durabilidade que a aderência, não servem para o Monza.
ResponderExcluirVossa Senhoria deve possuir Gol, Celta, Palio, Fiesta (carros que aceitam qualquer pneu que neles se enfia) ou algum carro com pneus de perfil baixo - portanto deve usar os Firehawk. Eu poderia instalar as rodas do Classic SE 1992 com pneus 195/60/14, mas perderia a originalidade do carro.
Aun e Fábio, obrigado pelas dicas, verei qual das opções se encaixa melhor em um veículo que roda no máximo 5000 km por ano...
Abraços!
Clodovil Fittipaldi uma ova, seus bofes catedráticos pouco agradáveis e feios.
ResponderExcluirMeu nome é Clodovil Hernandes, Clô para os íntimos, Vil para os inimigos e Dô para qualquer um.
Óóóhóhóhóhó!
Bianchini, seu carcamano Maria Sapatão.
ResponderExcluirDe dia é fiatinho, de noite é Monzão
Esse profeta ai comprou uns BS Colway e agora está "mordido" porque não pode voltar atrás e não tem dinheiro para jogar esse porcaria no lixo
ResponderExcluirkaiskaiskaiskais...
ResponderExcluirfalou tudo Freud!!!
tá na cara que ele tá calçado de remold!!! kkkkkk
Homem-Baile
ResponderExcluirA tecnologia da Pirelli é de paredes mais flexíveis mesmo, mas são ótimos pneus... confiáveis e talz... tive muitos da linha... P44, P400, P700, P6000, P7000, P4 e P7. Só tenho resalvas com o P6000 no molhado. Mas no geral, são pneus de boa aderência e durabilidade na média.
Quanto às bolhas, de todas as pessoas que trabalham com pneus com quem conversei, falaram que bolhas é questão de sorte, se pegar um buraco de um jeito "x" pode acontecer com qualquer marca. A impressão ruim que tenho é sobre a Firestone, porque em todos estes anos, tivemos este problema somente uma vez. Mas que o Michelin parece ter uma estrutura superior, quando se pega o pneu na mão e talz, isso parece, o pneu não tem emenda, começa por aí!
Quanto ao Pilot Primacy, hoje dirigi o carro que está com estes pneus, a cada dia minha impressão melhora, não os coloquei no limite, mas já sei que são melhores que os P7.
bandeirei este fiat no rio nesta corrida e andou no meio dos feras,atila sipos excelente piloto assim como um piloto chamado coelho
ResponderExcluirtenho foto do bsharp na ultima volta sem capacete neste carro
este pneu era caro e usei muito pra descer o alto da boa vista no corcel bino 1969 isto nos anos 1975 bem como pra dar giros da baixada no belvedere nas frente dos endinheirados da baixada na saida do trevo de caxias e volta ate o alemao da descida
mas se aliar estabilidade,chuva e desgaste ate hoje nada e igual ao MICHELIN
bons tempos nao voltam
jc sete lagoas
Meus amigos
ResponderExcluirColoquei no meu Polo um jogo de Hankook Ventus V12 EVO....foi eleito um dos melhores em um teste na Auto Bild....
E digo que fica muito proximo dos Michelins....acreditem...no seco e no molhado.
Aplicamos esse Ventus em uma C43 AMG e o cliente tb teceu elogios, eu só testei no seco , bem eficiente, mas só poderia dizer algo em piso molhado.....em @ Mercedes minhas(C 280 e 2.3 16v) eu uso o Fate AR 550, fora o fato dele ser um pouco ruidos na chuva é excelente.....
ResponderExcluirAplicamos esse Ventus em uma C43 AMG e o cliente tb teceu elogios, eu só testei no seco , bem eficiente, mas só poderia dizer algo em piso molhado.....em @ Mercedes minhas(C 280 e 2.3 16v) eu uso o Fate AR 550, fora o fato dele ser um pouco ruidos na chuva é excelente.....
ResponderExcluirZullino
ResponderExcluirO desenho do SP Sport LM702 é bem parecido com o Toyo Proxes TPT que uso no meu carro de uso diário.
Gosto bastante dos Toyos, uso há anos com ótimos resultados: bom grip no seco, boa durabilidade e performance razoável na chuva.
Sábado fui assistir a Subida do Pico do Jaraguá e saí de São Bernardo do Campo pelo trecho sul do Rodoanel, muita chuva e apesar da largura (195/60 R14) seguraram bem as pontas em velocidades acima do limite estabelecido.
Infelizmente no trecho oeste somos obrigados a nos contentar com os 100 Km/h, controlados por sistemas que mais parecem uma Splittermine 70 da Alemanha Oriental. Acho que eles fazem uma coisa feia daquelas de propósito.
FB
Fábio, Bianchini, 911 Turbo, Maluhy e outros, façam como eu: nunca mais recomendem pneu algum.
ResponderExcluirEu acredito piamente que as impressões que você pode ter a respeito de qualquer produto devem ser provenientes de uma experiência própria. Foi aí que o Bob acertou na escolha dos pneus.
Foi justamente por quebrar a cara que eu não aceito conselho de ninguém e também não indico mais nada.
Foi assim com cada marca e modelo de pneu que eu testei, mas geralmente são impressões que duram pouco, pois hoje os fabricantes apresentam evoluções mais frequentes e uma determinada linha de produtos tende a durar menos no mercado, com raras exceções.
Eu uso uma dessas exceções, o Toyo Proxes TPT. Está adequado ao uso que eu faço, mas não recomendo a ninguém.
Cansei de ouvir pessoas "sabichonas" falando isso ou aquilo de determinados modelos sem nem ao menos testá-los. O MAO está mais do que correto: Setright faz falta. E muita.
FB
Bom,FB, como eu sempre vendi pneus eu posso recomendar somente o que eu usei, não posso recomendar ou condenar o que eu não usei,por ex, estou observando o comportamento dos Kumho atualmente, já usei em 30 anos vários tipos de pneus,o melhor mesmo foi os Michelin Pilot, faziam milagre num Karmann TC 74,hehehehe........Yokoama usei,ótimos mas desgastam rápido,Toyo mesma coisa, o Aquatred da Goodyear era o bicho na água e escorrega muito no seco, P600 e 6000 depois de 1/4 de uso na chuva fica esquisito,P700 e 7000 ótimos,P400 é um pneu normal mas gosta de deformar à toa e daí vai....o máximo que consegui fazer durar um jg de pneus foi 40000km , era o G800 da Goodyear, no seco era um chiclete mas se ele visse uma nuvem de chuva já desgarrava,hahahahaha..........
ResponderExcluirSe o JC de Sete lagoas tiver fotos antigas desse seu Corcel Bino, posta pra gente ver. Corcel Bino hoje é tão raro que até foto é difícil.
ResponderExcluirOlá Bob, grande professor!
ResponderExcluirNavegando pela internet tomei contato com o blog, parabenizo-o e agradeço por dividir com todos os fãs e aficcionados estas suas histórias!
Tive um 147 Europa com 4 desses Dunlop Aquajet, na época comprei-os numa loja em São Paulo, estavam sendo liquidados a bom preço. Eram realmente muito bons! Melhores que os Pirelli 165/70 que a meu ver deixavam o carro muito duro.
Sobre esta sua experiência com eles na chuva, acho que isso chegou a ser "estudado" por outros pilotos e equipes, pois aqui em Interlagos cheguei a ver carros da categoria Fiat 147 com CN36 riscados, tirados aquele zigue-zague central da banda para melhorar tempo na chuva. Não sei se isso procede nem se deu certo, mas desconfio que andaram testando umas teorias baseadas na sua experiência com os Dunlop Aquajet que tem esse desenho. Um sulco mais largo no centro da banda. Será que tem algo a ver?
Desde já agradeço a acolhida, deixo meu forte abraço!
Caro Bob
ResponderExcluirGostaria de tiver enormes duvidas hoje ainda sobre a escolha de um determinado tipo de pneu para chuva...rsrsrs
Bons tempos aqueles, da muito prazer relembrar
Um grande abraço
Beppe Cavina(o italiano gente boa...)
beppe.cavina@terra.com.br
"Cetibraaaaaas é Fiiiiiatiiii, Cetibrás é seeeeu lugaaaaaaaaar"
ResponderExcluirBob, parabéns! Meu pai, com um 147 comprado do Maciel(Fiat), fez o melhor tempo no torneio Tivoli Park Força Livre. Detalhe: chuva, os mesmos pneus e feras como Maverick, Opala e os tremendos fuscas Verde e Vermelho da época. Além do Opala recém chegado da stock car. Bons tempos. Saudades do meu coroa, Luiz Pereira.
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