google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Está insuportável. A cada salão do automóvel, como esse de Frankfurt, ou notícia de carro novo, lá vêm as palavras que os marqueteiros entendem ser o máximo: sustentabilidade e emissões, especialmente a “grande ameaça”, o CO2. São eles mesmos, os fabricantes, considerando a maneira como produzem - e o que produzem - os vilões do mundo atual. Ridículo, chega a ser nauseante tanta hipocrisia misturada com um quase pedido de desculpas por...fabricar automóveis. 

Falam em proteção ao meio ambiente como se atividade humana não o afetasse desde os primórdios. Aumentos de potência com menor consumo são tidos como fatos surpreendentes, esquecendo que a evolução da tecnologia é um fato inexorável, absolutamente normal e esperado por ser própria do ser humano.

O dióxido de carbono, ou CO2, foi tornado Inimigo Público n°. 1 do mundo depois que Al Gore produziu o filme “Uma verdade inconveniente”, cinco anos atrás. O pretenso aquecimento global que o filme alardeia é contestado veementemente por cientistas de vários países e, no entanto, se tornou uma verdade quase absoluta – ou uma mentira conveniente para justificar uma verdadeira insanidade em termos de produzir veículos híbridos e elétricos, com se tratasse de uma elogiável iniciativa para salvar o planeta.




Infelizmente, este post é uma nota de falecimento. Não que me dê qualquer prazer dar notícias ruins, mas, neste caso, uma última homenagem se faz necessária, dada a enorme importância do falecido. Neste mês de setembro, morreu oficialmente o tradicional sedã americano, com o fim da produção de seus últimos exemplares, o Ford Crown Victoria e o Lincoln Town Car.

Esta fórmula fez sucesso por muitas décadas, está entre nós desde os anos 1930: Carros feitos com chassi e carroceria separados, motor V-8, tração traseira com eixo rígido. Detroit produziu incontáveis modelos assim. Porém, no final dos anos 1960, as coisas começaram a mudar. Primeiro foram os carros compactos (para os padrões americanos), depois a tendência foi se espalhando: Os novos carros abandonavam a construção de chassi e carroceria e adotavam o monobloco, em que a estrutura do veículo e a carroceria formam uma construção única.

Foto: advivo.com.br
O ministro da Fazenda Guido Mantega, ladeado por Fernando Pimental, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (à sua direita) e Aloizio Mercadante, ministro da Ciênia e Tecnologia, anuncia as mudanças no IPI

E aconteceu o que já se esperava. O governo brasileiro deu uma rasteira para não botar defeito em quem importa veículos automotores, atingindo em cheio quem se organizou e investiu em estrutura para importar. Como se o que fizessem, importar, fosse ilícito, imoral ou crime lesa-pátria. As regras do jogo foram mudadas com a partida em andamento. Mais, uma vez, e lamentavelmente, ecoam as palavras que Charles de Gaulle teria proferido, "Le Brésil n'est pas un pays serieux".

Medida provisória baixada nesta quinta-feira (15) elevou em 30 pontos porcentuais as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos automotores. A malandragem consistiu em não sofrer tal majoração ou, dito de outra forma, terem desconto desses 30% carros produzidos no País com o mínimo de 65% de peças fabricadas no Brasil ou nos países-membros do Mercosul.

Ficam fora do IPI maior veículos importados de países do Mercosul e daqueles com os quais o Brasil tem acordo, nesse caso apenas o México. Isso significa uma rasteira bem dada nos veículos trazidos de qualquer outro país dos cinco continentes. Num desses cinco, como se sabe, estão Japão, Coréia do Sul e China.


Cadillac Eldorado 1978

Sempre que se fala sobre alternativas para o petróleo, muito assunto é gerado, e imaginamos se o mundo seria diferente sem os nossos adorados motores a pistão.

No passado recente, últimas quatro décadas, várias empresas e instituições tentaram fazer a turbina funcionar em automóveis de uso normal, já que uma das soluções para não depender de petróleo é a turbina a gás, ou como a maioria conhece, a turbina de avião. Uma delas tentou usar o carvão mineral, para não depender de petróleo. Foi a General Motors.