google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Estranho e com um primo da pesada

Até bem pouco tempo se podia comprar uma Kombi nova. Ainda deve haver algumas nas concessionárias, e vão aparecer várias à venda por aí, algumas nas mãos de investidores. Alguns anos atrás, ainda se comprava Fusca zero-quilômetro no México.  

Volkswagen todos conhecemos e estamos familiarizados, mas que tal algo quase tão antigo em conceito, mas com motor V-8?

Uma marca muito menos conhecida dos brasileiros e do mundo todo também fez até não tanto tempo assim, 1998,  um carro com suas origens em 1934, antes da Segunda Guerra Mundial, de Hitler mudar o panorama do mundo com sua raiva e com a ordem de se construir o Fusca, e com motor traseiro arrefecido a ar. É o Tatra T700, a última versão do carro da ex-Checoslováquia, atual República Checa, com origem conceitual na pena mágica de Hans Ledwinka, com o modelo T77.

A Tatra é um dos primeiros fabricantes do mundo na ativa com veículos motorizados desde 1897, com o nome de Nesselsdorfer Wagenbau-Fabriksgesellschaft. O carro era o Präsident (com trema no "A" mesmo). Mudou de nome mais uma vez depois desse, mas só em 1919 passou a ser conhecida como Tatra, claramente para atender a necessidade de um nome fácil de falar e de ser mais facilmente divulgado e lembrado em outros lugares do mundo. Poderia se chamar NWF, mas seria mais uma marca de siglas, coisa comum.  Tatra é um nome bastante mais simples e sonoro, e é a cadeia de montanhas entre a República Checa e a Eslováquia.


Capô longo, mas sem motor debaixo


Fotos não creditadas: MAO/AE

Divulgação

“I have walked through many lives,
some of them my own,
and I am not who I was,
though some principle of being abides,
from which I struggle not to stray.” - Stanley Kunitz


(Eu passei por muitas vidas,
algumas delas minhas,
e eu não sou quem eu era,
embora algum princípio de ser permaneça,
de qual me esforço para não desviar.)


Andy Warhol, e depois o Dr. House do seriado televisivo, diziam que, ao contrário do que diz o famoso ditado, o tempo não muda nada. Nós é que devemos mudar as coisas, e se deixarmos elas como estão, assim elas permanecerão. Apesar de ser uma grande verdade, pessoalmente acredito que o tempo muda tudo sim. Uma mudança não de substância, mas sim de perspectiva.

As coisas não mudam, permanecem iguais, mas somos nós que somos sempre diferentes, a cada dia que passa. Vemos as coisas de modo diferente do que víamos no passado, entendemos coisas que não entendíamos antes. Para nós, como pessoas, o tempo muda tudo.

E particularmente acredito que o tempo muda de forma definitiva a forma que vemos alguns carros. Coisas que eram desinteressantes e banais parecem agora incrivelmente legais, e coisas que eram interessantes, são esquecidas.

A prova disso é que, desde que escrevi sobre o que estava querendo comprar este ano, tudo mudou. Não poderia nem imaginar que ao invés de comprar algum daqueles carros zero-km, ia acabar vendendo o Cruze, sim, mas que ia substituí-lo por um Citroën Berlingo com 13 anos de idade. Na verdade, se em 2001 você me dissesse que um dia eu teria um Berlingo, ia rir até cair de minha cadeira. Ainda mais um Berlingo verde por fora E POR DENTRO.

Mas foi exatamente o que aconteceu. E isso não porque o Berlingo mudou nesses 13 anos, e sim porque, como disse o poeta, eu não sou mais quem eu era. Graças a Deus.

Fotos: autor


Não sei se dou sorte ou azar ao avaliar carros com posts já feitos pelo Bob anteriormente. Sobra muito pouco para contar sobre o carro. Em compensação posso me ater mais em como o carro é no uso. Se bem que nesse caso houve uma importante atualização no Freemont, que em junho do ano passado, a partir do modelo 2014, ganhou uma caixa automática de 6 marchas em substituição à de 4, que deve dar uma sobrevida um pouco maior ao modelo.

Além disso também houve uma atualização no sistema multimídia, agora o  U-Connect, de série na versão Precision (testada), com telona tátil de 8,4 polegadas, navegador Garmin, câmera de ré e DVD. Através dessa telona também se ajusta todas as funções do ar-condicionado.


 

No GP do Bahrein, Safety Car resgata emoção na F-1






Lewis Hamilton venceu com autoridade (Foto Mercedes-Benz)


Cinco equipes dominam os top 10, Hamilton e Rosberg (Mercedes) fazem nova dobradinha, Alonso vibra com o nono lugar e Massa fica em sétimo.


Safety Car ajudou a definir resultado (foto Mercedes-Benz)

Circuito no deserto, corrida à noite e Safety Car na pista: esta combinação rendeu um final marcante para o Grande Prêmio do Bahrein disputado domingo, no Bahrain, a 900ª corrida desde que a F-1 começou a ser disputada, dia 13 maio de 1950, em Silverstone  e que terminou com três Alfa Romeo ocupando as primeiras posções sob comando de Giuseppe Farina, Luigi Fagioli e Reg Parnell. Duas semanas mais tarde, nas ruas de Mônaco Juan Manuel Fangio venceu com Alfa Romeo. Curiosamente as corridas do Bahrein e do famoso principado  foram marcadas por acidentes: a deste ano na 40ª. de 56 voltas — quando Pastor Maldonado bateu no carro de Esteban Gutiérrez — e a outra logo após a largada, quando nove carros bateram na primeira curva, logo após a largada. A equipe Mercedes repetiu a dobradinha do GP da Malásia, com Hamilton e Rosberg (autor da pole position) num pódio completado pelo mexicano Sérgio Pérez (Force India-Mercedes).


Sérgio Pérez voltou ao pódio (Foto Force India Media)