google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor



Em 3 de setembro do ano passado publiquei post do Peugeot 408 Griffe, carro que apreciei bastante. Pouco depois, em janeiro deste ano, saiu a mesma versão com motor 1,6-litro turbo em acréscimo à de 2-litros de aspiração atmosférica, a qual faltava o AE avaliar. Todas as características do modelo em versão Griffe foram descritas nesse post anterior, de modo que, para não ser repetitivo, neste vou focar no motor e em outras diferenças pertinentes.

Além do motor turbo com interresfriador de injeção direta, só a gasolina,  de 165 cv a 6.000 rpm e 24,5 m·kgf a 1.400 rpm, ante o aspirado de 151 cv a 6.250 rpm e 22 m·kgf a 4.000 rpm (flex, números com álcool), este Griffe, como antes, só é oferecido com câmbio automático. Mas agora é um seis-marchas em vez de quatro, também com operação manual seqüencial pela alavanca alternativamente à automática (para frente sobe marcha). O novo câmbio é outro ponto alto do carro. Inclusive pelo bloqueio do conversor de torque da 2ª à 6ª, somente em 3ª e 4ª no 4-marchas de antes.

O Griffe 1,6 turbo custa R$ 75.990. Por ocasião do teste anterior o preço do 408 Griffe 2-litros era R$ 79.900, mas hoje é R$ 75.300 com a redução do IPI. Portanto, a versão ora avaliada está R$ 690 mais cara por conta dos novos motor e câmbio. Só houve um truque da Peugeot, tirar o ajuste elétrico do banco do motorista da lista de itens de série e passá-lo a opcional, por R$ 2.000, o que torna o 408 Griffe THP R$ 2.690 mais caro na realidade. Aliás, é o único opcional. Não é propriamente uma pechincha, carros no Brasil são caros, mas por R$ 75.990, considerando tudo o que oferece, o 408 Griffe THP é um sedã dos mais atraentes.

Os dois 408 Griffe pesam exatamente o mesmo, 1.527 kg. O bloco do motor 2-litros é de ferro fundido e o do 1,6, de alumínio, mas turbocompressor, interresfriador e outros acessórios contribuem para o empate. A aceleração 0-100 km/h melhorou bem, de 11,9 para 8,3 segundos, em razão do maior torque e numa rotação bem mais baixa, o que resulta em maior potência disponível em baixo giro. A velocidade máxima subiu de 208 para 213 km/h.

A elegância discreta de um interior




Quase dois anos atrás, em 16 de dezembro de 2010, publiquei o post "Extermínio em 2014" falando do fim do Uno por conta da obrigatoriedade de todo carro comercializdo no Brasil a partir de 1º de janeiro daquele ano ter de ser equipado com bolsas infláveis. Nem falei no sistema de freio antitravamento, outra exigência para todo carro poder ser licenciado no Brasil daqui a pouco mais de um ano. Mas depois do post de anteontem do MAO sobre a Kombi e a discussão que se seguiu, considero oportuno falar um pouco mais sobre este utilitário.

Para começar, a absurda exigência está tirando de produção simplesmente o utilitário mais vendido do Brasil – 8º comercial leve em 2009 com 27.614 unidades, 8º em 2010, 26.104, e 6º em 2011, 24.902 veículos. Este ano, de janeiro a outubro, 21.006, tudo indicando que baterá em 25.000 unidades quando dezembro terminar. À frente da Kombi estão as três picapes derivadas de automóveis, Strada, Saveiro e Montana; a picape média S10; e os três utilitários esporte, Duster, Hilux e Ecosport. Portanto, a Kombi sair de produção é um ato que classifico de insano.
Foto: EVO

Quem não pensou alguma vez na possibilidade de guiar um supercarro ou um clássico antigo? “Ah, um dia vou guiar um desses...” já passou na mente de todo entusiasta. Sempre há um modelo, ou mesmo uma marca,  que povoa os sonhos e as vontades de cada um de nós.

Como sonhar é de graça e não atrapalha nada a vida de ninguém, além de fazer bem para nossas cabeças termos sonhos e objetivos na vida, por que não pensar em alguns automóveis que fazem parte destes sonhos, e quais gostaríamos de guiar?

Estes são algumas escolhas pessoais, e como são muitos os carros que realmente atraem a atenção, aqui estão listados (sem ordem alguma) os superesportivos homologados para andar na rua. De corrida não vale agora!

Vamos aos supercarros:

- Bugatti Veyron
O supercarro criado sob os cuidados do Dr. Ferdinand Piëch, chefão do grupo VW, nasceu para mostrar ao mundo do que a engenharia germânica era capaz, e o resultado foi o carro mais rápido do mundo, quebrando ainda a marca dos 1.000 cv de potência.


Uma obra da engenharia moderna (foto:autor)

Fotos: MAO e VW



Desde que o meu amigo Bill Egan se mudou para São José dos Campos, a uns 100 km da capital paulista pela via Dutra, regularmente vamos para lá nos fins de semana. O Egan adora receber os amigos e, portanto, volta e meia fazemos um churrasco ou coisa parecida por lá.

Mas um bom tempo é perdido na estrada. É claro que isto, normalmente, não é um problema, pois adoro estrada. Mas neste caso, onde o objetivo é encontrar os amigos e papear, me dá uma sensação de tempo perdido. Também me dá uma sensação de ineficiência, porque só o Egan e a esposa estão lá em São José, o resto do povo todo tem que entrar no carro e rodar os cento e tantos km. Daí me veio uma idéia...

O que fiz foi alugar uma Kombi. Lembram dela? Ainda é fabricada em série, desde o final de 2005 com o motor EA111 1,4-litro refrigerado a água do Fox de exportação. Muita gente tem asco deste carro, e o acha um anacronismo injustificável. Mas não estou entre estas pessoas.

A Kombi é na realidade, até hoje, um exemplo de eficiência automobilística. Um monobloco rígido que carrega o que pesa. A forma mais econômica de se carregar uma tonelada, mesmo meio século – mais, 62 anos – depois de seu aparecimento. Nada consegue sobreviver tanto tempo sem qualidades excepcionais, não importa o que se diga por aí.

Mas fazia muito tempo que não andava numa, e nunca tinha dirigido uma com o quatro em linha lá atrás, então pensei que era uma boa chance de me atualizar a respeito deste carro que admiro sobremaneira e, last but not least, fazer a festa do Egan começar mais cedo e acabar mais tarde!