google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor




Para a cidade ela é ótima. Sua boa visibilidade para todos os lados, sua estreiteza em relação às outras minivans, seu bom acerto de suspensão, e sua leveza e ligeireza a fazem uma boa e espaçosa minivan urbana.

Outra coisa que nos agrada é que mesmo ela sendo um tanto alta, nossa posição de guiada chega perto de estarmos num sedã, ou seja, não nos sentamos tão eretos como numa Scénic, por exemplo, na qual parece que estamos guiando uma Kombi.

A ergonomia é boa – fato comum aos carros da marca –, o banco é bem anatômico, tem também regulagem de altura e o volante varia altura e distância, então logo achamos uma boa posição para guiar. Se o volante pudesse chegar ainda mais perto de nós, seria bom. 


Bancos confortáveis e boa posição de guiar, mas apesar de o volante ser ajustável também em distância, poderia ficar mais perto do motorista


Os anos 60 foram os anos dos grandes V-8. Naquela época em que os motores já tinham uma construção relativamente moderna, mas as taxas de compressão ainda eram baixas, os V-8 de grande cilindrada reinavam absolutos. Os americanos foram os maiores especialistas nisso, e seus V-8 de bloco grande eram realmente enormes, coisas inacreditáveis hoje em tamanho físico. Comparados aos mais comuns V-8 que tivemos aqui em Mavericks e Dodges (chamados de “Small Block”, bloco pequeno) deslocando coisa de cinco litros, os Big-Block, apesar de deslocar coisa de 25 a 30% a mais, eram fisicamente muito maiores, a olho nu parecendo algo em escala 2:1.

Mas o mais estranho é que o maior desses enormes V-8 dos anos 60 não era americano. Falo aqui maior em tamanho e peso mesmo, não maior em cilindrada, algo que muitas vezes confunde-se. O maior e mais pesado V-8 dos anos 60 foi o impossivelmente grande V-8 “M100” da Mercedes-Benz.

No fim de semana que passou me inscrevi na 8ª etapa do Campeonato de Arrancada da Federação de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), na categoria desafio (DES), onde entra qualquer carro que ande acima de 15 segundos no quarto de milha. Capaz desse Opalinha vinho aí em cima andar abaixo dos 15 segundos, mas como o carro estava há muito tempo parado, levamos assim mesmo.

Infelizmente o carro cortava em 4 mil rpm nas duas primeiras marchas, em terceira e quarta ele conseguia subir mais a rotação se o pé não fosse no fundo. Ou seja, fui de teimoso mesmo, porque o carro estava bem aquém do ideal.

Mesmo assim não foi dos piores, consegui fazer na melhor passagem 16,3 segundos, o carro cruzando a linha a 5.000 rpm em 4ª, o que corresponde a mais ou menos 165 km/h. Tenho certeza que com o motor funcionando liso e podendo encher 1ª e 2ª como se deve, sem perda de tempo, e subindo de rotação nas outras marchas sem falhas, deve dar para passar lá com uns 500 rpm mais.

Agora só ano que vem, mas podem ter certeza que estarei na primeira etapa do ano com o carro funcionando direito, e aí vamos ter uma idéia do que o Opaloito é capaz.

AC
Foto:germanoribeiro.wordpress.com


Como digo sempre, viajando é que se vê soluções de trânsito bem simples, facilmente aplicáveis aqui. Foi o que vi em Portugal na semana passada.

A primeira é representada por um sinal luminoso (o da foto é meramente ilustrativo). A idéia é a seguinte. Você vem por uma via onde o limite é, digamos, 60 km/h.  Mas você vem acima disso, mesmo que por pouco. O que acontece? Nada de multa, não "senhoire": o sinal adiante fecha e você tem que parar.  Se não parar, vem a multa pelo correio, como em qualquer avanço de sinal.

Assim que você pára, o sinal muda para verde. Ou seja, não adianta tentar ir mais rápido, porque os sinais adiante vão fechar sempre. O jeito é seguir dentro do limite. Bastante simples, não? Um sinal moderador.

A segunda idéia é mais simples ainda. Nos estacionamentos tipo shopping, cada vaga tem uma luzinha dependurada do teto com uma lâmpada verde e outra vermelha. Você não precisa ficar rodando excessivamente devagar procurando uma vaga, vai direto onde numa a luz está verde. Bem simples também, não achou? Não vi como é o detalhe do interrutptor, mas imagino que seja no solo. As rodas de um eixo passaram em cima, luz vermelha; passou de novo, ao sair, verde. Perfeito!

Alguém me disse que no Shopping Iguatemi, em São Paulo, jã existe esse sistema. Se for fato, ótimo!

O que não faz uma cabeça que pensa...

BS