
Na Malásia, calor, umidade e pancadas de chuva formam novo
cenário para F-1 2014. Chuva batizou estréia vitoriosa de Felipe Fraga na
Stock Car. Fasp e SPTuris não se entendem sobre datas do Campeonato Paulista de
Asfalto.
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Após Austrália, chuva pode marcar prova da Malásia (foto Pirelli) |
Circuito situado pouco
acima da linha do equador, Sepang é provavelmente único no desafio que
apresenta à F-1: apenas 2°49´ao norte da linha do equador e perto de uma região
de floresta tropical, essa região da Malásia é conhecida por seus altos índices
de temperatura e umidade. Em tempos pré-eletrônica de bordo isto seria um
desafio e tanto; hoje, com sensores e computadores de última geração, não passa
de um problema-e-pouco. A atual fase de desenvolvimento e descobertas da F-1
atual cobra atenção de engenheiros e fabricantes para evitar dissabores como o
que tirou de Daniel Ricciardo o segundo lugar no GP da Austrália disputado há
quase 10 dias, em Melbourne. A razão disto é que tanto os comissários técnicos
da Federação Internacional do Automóvel (FIA), quanto as equipes da F-1 sabem
que o aparato que controla o fluxo de combustível dos motores da categoria
ainda está longe de ter a confiabilidade de, digamos, uma vela de ignição.
Falando em Ricciardo, o apelo da equipe Red Bull contra a sua desclassificação será julgado pela Corte Internacional de Apelações da FIA no dia 14
de abril, em Paris. Dietrich Mateschitz, proprietário da Red Bull, deu indícios
de que sua empresa pode deixar a F-1 por causa desse problema. O fato de patrocinar duas equipes do grid pode preocupar; por outro lado, a marca também já ameaçou retirar seu patrocínio na Stock Car brasileira, algo que não se concretizou.
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Vettel, o vencedor de Sepang em 2013 (foto Red Bull-GEPA) |