google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Carrera Panamericana
Mostrando postagens com marcador Carrera Panamericana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Carrera Panamericana. Mostrar todas as postagens
Muita coisa acontecendo na F-1

Ecclestone, propinas, Massa dentro, Raikkonen fora … Fim da temporada promete emoções, e não são aquelas do famoso show na noite de Natal








Ecclestone se explica à Justiça na Alemanha e na Inglaterra (foto Autoandrive.com)


Estivéssemos falando do Brasil da era Lula e caberia muito bem o chavão “Nunca antes na história deste País…”, mas como o personagem em questão é um certo octagenário de nome Bernard Charles Ecclestone é pouco prudente usar esse expediente. Afinal, muitas vezes na história da F-1 a partir dos anos 1970 esse inglês que completou 83 anos no último 28 de outubro já foi dado como vencido e derrotado, prognóstico jamais consumado. Desta vez a possibilidade de uma mudança radical no reino que ele comanda com mão de ferro, inteligência superior e poder inabalável parece menos figurativa e mais punitiva: em audiência na Alta Corte de Londres Bernie teria admitido que comprou os votos de Alain Prost, Eddie Jordan e Tom Walkinshaw para assinar o Acordo de Concórdia de 1998 em troca de US$ 10 milhões para cada um.

Tivesse o dinheiro sido pago em contas bancárias das equipes Prost Grand Prix, Jordan e Arrows, respectivamente, e não na conta pessoal destes envolvidos a situação poderia ter contornos diferentes no julgamento em questão. Além desse caso a Justiça alemã também analisa o pagamento de um pagamento US$ 10 milhões maior que a soma desses “investimentos” a Gerhard Gribkowsky. Este banqueiro alemão teria trabalhado para que a venda das ações da FOM fosse fechada com a CVC Partners (nenhuma relação com a empresa brasileira de turismo) e não com outra interessada nesse investimento. Gribkowsky agora colocou pimenta em cima do dendê desse vatapá e através dos seus advogados afirmou que sofreu coação física de Bernie para aceitar a propina e o acordo.

Studebakers dominaram a 26ª Carrera Panamericana
Pérez e Rodríguez foram os vencedores na classificação geral

O bólido Sudebaker Commander de Pérez e Rodriguez, vencedor absoluto

Mais uma vez os Studebaker Commander foram os bichos papões da Carrera Panamericana, uma das últimas provas de velocidade pura disputadas em estradas em todo o mundo. Misto de evento esportivo com happening familiar e uma grande festa o evento terminou na quinta-feira passada em Zacatecas e em meio às festividades do "Dia de los Muertos" data que os mexicanos celebram com festas, oferendas e alegria. Isso inclui desfiles de "calaveras", como são chamadas as fantasias que lembram caveiras — as calaveras —, e fantasias de extremo bom gosto, conhecidas como Katrinas.

Uma Katrina, aliás uma "calavera"

Carrera Panamericana 2013 tem Memo Rojas como atração especial. Tricampeão de Daytona quer repetir vitória do pai em 1988







No Distrito Federal (do México) o trânsito é caótico, os carros de mortais comuns não impressionam fanáticos por uma boa gasolina verde e a cidade hoje estava tomada por policiais de tropas de choque, conseqüência de mais um protesto. Nem por isso a "Pana" tem menos encanto aqui no México: o fato que o Studebaker Commander vencedor das edições de 2009/10/11 aparece novamente entre os favoritos e foi escolhido para a estréia de Memo Rojas na competição mais tradicional do automobilismo local, mostra bem a importância da Carrera Panamericana, evento que se realiza pelo 26º ano consecutivo. Tricampeão da 24 Horas de Le Mans, Rojas traz no currículo algo ainda mais caro para os entusiastas da prova: 25 anos atrás, em 1988, o vencedor foi um certo Guillermo Rojas. Tido como o piloto mexicano mais bem sucedido no estrangeiro, Memo desconversa quando um fã lhe pergunta se está sob pressão para repetir o feito do pai:

O Studebaker de Guillermo Rojas, vencedor em 1988

E o sol voltou a brilhar em Spa   

Depois de chuvas e trovoadas, GP da Bélgica realizou-se sob brancas nuvens e não trouxe nenhuma novidade dentro ou fora da pista. Vettel venceu, Alonso foi segundo e Massa teve problemas
   

(Foto: Mercedes-Benz-Media)

Mais do mesmo

Corrida foi em pista seca (foto Mercedes-Benz Media)

É no mínimo curioso como a história se repete, ano após ano, no Circo do Tio Bernie. Uma equipe domina a categoria por algumas temporadas, a Ferrari entra e sai de crises e o mundo segue sem maiores problemas. O GP da Bélgica disputado no último fim de semana foi bem assim, mais do mesmo: Vettel venceu e se aproximou da condição de mais jovem piloto a se tornar quatro vezes campeão mundial, Fernando Alonso subiu ao pódio com aquela cara de nenhum amigo e Lewis Hamilton estava lá para mostrar que continua vivo.

Como nada mais digno de manchete aconteceu, exceto pelos problemas técnicos que novamente afetaram o Ferrari de Felipe Massa, não tardaram a surgir boatos de novas transferências fantásticas envolvendo Kimi Räikkönen – que abandonou e quebrou uma série de 26 corridas consecutivas marcando pontos –, Fernando Alonso e até mesmo Pastor Maldonado, o venezuelano que cumpre sua segunda temporada na Williams.