google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Lançamento
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Fotos: autor, salvo quando indicado


Em abril último a Jeep lançou a nova Grand Cherokee 2014 V-6 diesel em complemento às versões V-6 a gasolina lançadas em janeiro.

Antes de falar propriamente do novo modelo, quero dividir algum saudosismo que me bateu agora que estava pensando no post. O suve Grand Cherokee já foi um símbolo de status do Brasil lá nos anos 1990. Antes da abertura do mercado às importações, as opções de picapes e suves de luxo eram restritas a transformações da D-20 e F-1000 sendo as mais bem-sucedidas as feitas pela Brasinca e Sulam, que fabricavam algumas variações bacanas. Eram carros muito luxuosos e bem exclusivos, mas praticamente caminhões.

Com a abertura das importações, essas transformações caseiras perderam totalmente a força e os suves mais legais passaram a ser o Jeep Grand Cherokee e o Nissan Pathfinder. O Jeep mais para o luxo e o Nissan mais para a aventura. Em especial, a versão mais desejada pelos que desejavam status imediato era a Grand Cherokee Limited, que tinha detalhes como faixas e pintura das rodas em dourado. Curiosamente a Chevrolet Blazer Executive, o nacional mais luxuoso, e lançada depois da Grand Cherokee, também tinha esses detalhes em dourado.



Grand Cherokee Limited 1993 (foto: Jeep)



A Volvo acaba de lançar no Brasil a versão aventureira (não gosto muito desse termo, mas não tem outro melhor) do seu hatch médio, o V40 Cross Country.

Mas antes de falar de carro acho que cabe umas pinceladas sobre a Volvo. Quando falamos em Volvo a primeira palavra que nos vem a cabeça é segurança. Também todo mundo sabe que a marca é sueca. Nos Estados Unidos costuma-se dizer que é uma marca de pessoas intelectuais. A Volvo é uma marca premium, que junto com Lexus e Land Rover, fica num nível de volume de vendas bem abaixo do trio germânico. E considerando sua rival tanto em origem quanto em imagem de segurança, a Saab, está tendo um desempenho muito bom. Uma pena que a GM tenha deixado a Saab acabar. 



Fotos: autor e divulgação Hyundai Motor Brasil



No último dia quatro de março foi apresentada à imprensa a nova versão sedã do compacto da Hyundai Brasil. Chamado de HB20S, ele vem para completar a família HB20 no Brasil, que passa a ser composta por um hatchback, o HB20, um "aventureiro", o HB20X e agora, um sedã, o HB20S.

O HB20S nasceu para ser sedã. Com a grande preocupação da Hyundai em relação ao desenho, ela fez um novo desenho da coluna central  para trás, para que o HB20S não ficasse com cara de “hatch adaptado”, que simplesmente ganhou um porta-malas destacado para virar sedã. Esta estratégia deu certo, o carro tem uma grande harmonia de suas linhas, ao mesmo tempo que mantém uma coerência com a identidade dos modelos da marca. A idéia da Hyundai é criar uma identificação visual de seus carros, de forma que eles sejam prontamente reconhecidos de qualquer ângulo que sejam vistos.

A Hyundai declara que o HB20 foi projetado especificamente para o Brasil, que o costume da marca é fazer o mesmo nos mercados em que atua. Sendo assim, na Rússia há o Solaris e na Índia há o Eon, todos seguindo a mesma idéia de desenvolvimento focado no mercado a ser atendido.


Da porta dianteira para trás, muda o desenho




Quando do lançamento do Toyota Etios, concomitante ao do Hyundai HB20, era inevitável uma comparação dos dois carros, dado que eles se propunham a disputar o mesmo segmento de mercado. Com seu design mais arrojado tanto por dentro quanto por fora, o HB20 começou com boas vendas logo nos primeiros meses.

Pouco mais de um mês depois era lançado o Onix, o concorrente da Chevrolet para este mesmo segmento de compactos Premium. A coisa ficou mais feia para o Etios, pois o Onix, a exemplo do Hyundai, também traz um design caprichado tanto por dentro quanto por fora, refletindo a evolução da exigência do consumidor brasileiro. Como o HB20, as vendas do Onix logo ficaram em alta.

Neste meio, o Etios ficou algo estranho, com um interior despojado e com um painel que decididamente não agradou, competindo com concorrentes bem mais atraentes. Destoa demais da nova dupla. Isto se explica pelas origens dos três carros: HB20 e Onix foram feitos visando diretamente o mercado brasileiro, já o Etios era um modelo de baixo custo feito inicialmente para o mercado indiano, onde foi lançado em 2010, um mercado sabidamente menos maduro e menos exigente que o nosso em questão de acabamento e de estilo. 

As vendas traduziram estas diferenças: 8.077 HB20, 7.407 Onix e 1.322 Etios (somados hatch e sedã, sendo que seus concorrentes só têm versão hatch) licenciados em novembro. Em dezembro, até dia 13, a coisa se repete: 4.888 Onix, 4.497 HB20 e 683 Etios. Para piorar, enquanto o Chevrolet e o Hyundai têm mais procura que oferta, o pequeno Toyota pode ser encontrado a pronta entrega pelo preço de tabela em boa parte do país.

HB20: design arrojado para tentar tirar mercado do Gol



Quando o Bob Sharp me perguntou se eu poderia ir ao lançamento do JAC J2, a primeira coisa que pensei foi “xii, isso não vai dar certo”. Explico. Sempre gostei de carros grandes e com muitos itens de conforto, preferencialmente sedãs; e o Jac J2 é o oposto disto, um carro minúsculo e de preço relativamente baixo, para competir nos segmentos inferiores do nosso mercado. Porém, ao ler na internet que ele virá ao Brasil equipado com o mesmo e bom motor do J3 (1.332 cm³, mas chamado de “1.4”), pesando quase 150 kg a menos, pensei: “bem, esse bichinho até que pode ser divertido, vou lá conferir”.

Não deu outra: O motor realmente fez a diferença no J2. Enquanto praticamente todos os seus concorrentes em preço e peso recorrem ao motor de 1 litro para pagar menos IPI, a JAC Motors brasileira fez o oposto: o J2 original na China tem motor de 1 litro, mas, quando da importação, o grupo de Sérgio Habib solicitou que o motor fosse mudado para o mesmo HFC4GB1.3C que equipa o J3. Este motor desenvolve 108 cv a 6.000 rpm e tem torque máximo de 14,1 m·kgf a 4.500 rpm. Se contarmos que o pequenino J2 pesa apenas 915 kg, temos a interessante relação peso-potência de 8,47 kg/cv. Número respeitável, digno de carros de bom desempenho, e dirigir o J2 só confirma isto. Mais detalhes sobre o motor no post do J3.


Fotos: Divulgação Renault/Oswaldo Palermo


O Fluence chega para substituir o Mégane lançado em março de 2006 no Brasil. O novo Renault foi apresentado no Salão de Frankfurt em setembro de 2009 e as vendas começaram no começo deste ano.  Foi produziido inicialmente na Coreia do Sul, pouco depois na Turquia e agora em Córdoba, na Argentina.

Mas a perua Mégane Grand Tour permanecerá em produção em versão com motor 1,6-litro apenas e reposicionada no mercado com convidativo preço de R$ 48.000.
O Fluence é típico sedã médio europeu (M2) com enorme porta-malas de 530 litros e estepe guardado dentro, e não sob o assoalho com os franceses tanto gostam, mas que é sujeito a furto em certas regiões, especialmente aqui. O tanque tem capacidade de convenientes 60 litros.