Basicamente, a série especial do Punto BlackMotion é a versão mais chique e luxuosa do Sporting. Mesmo motor, mesma suspensão, mesmo bom conjunto que faz dele um carro gostoso de guiar, principalmente para aqueles que apreciam o peculiar tempero dos carros italianos.
Sendo, assim, irmão gêmeo do Sporting, o que for aqui levantado sobre a dinâmica do BlackMotion vale também para o Sporting.
Na estrada ele é pregado no chão. Vai reto e seguro, seguindo impassível, estável, um estradeiro de primeira linha, bom para viagens longas
Muito bom de curva; rápido e sempre no trilho, preciso e obediente. É planejar uma linha, imaginar traçando-a no asfalto adiante, e facilmente seguir por ela fazendo uma linha limpa. Bom de lenha e também bom de suavidade na estrada.
O motor 1,8 16V E.torQ, que rende 132 cv e 18,9 m·kgf, (álcool), não deixa a desejar, já que, segundo a Fiat, o leva a 100 km/h em 9,6 segundos e a 190 km/h de máxima; bons números para um hatch "apimentado".
Porém, o BlackMotion é tão bom de chão que ele como está daria facilmente conta da motorização do T-Jet, o 1,4 turbo de 152 cv. Para dar conta dessa potência extra ele não precisaria ter a suspensão calibrada para ser ainda mais esportiva, mais firme, tal qual a do T-Jet. Digo isso porque o BlackMotion, a meu ver, está com excelente acerto de suspensão. É firme e rápida, porém confortável. Resumindo, sua esposa não reclamará que o carro é duro, nem você reclamará que o carro é mole. Caso você queira dar umas puxadas em trechos próprios, e se for suave na guiada, sua patroa não perceberá a velocidade, pois o isolamento acústico é bom, a 5ª marcha é razoavelmente longa, e o carro segue firme, sem oscilações. A 120 km/h em 5ª e última marcha o giro vai a 3.450 rpm; adequado para a relação motor-carro. Eu não pediria câmbio mais longo nem mais curto. Há a opção do câmbio robotizado Dualogic Plus, cujas relações de transmissão são exatamente iguais às do câmbio manual.
Porém, o BlackMotion é tão bom de chão que ele como está daria facilmente conta da motorização do T-Jet, o 1,4 turbo de 152 cv. Para dar conta dessa potência extra ele não precisaria ter a suspensão calibrada para ser ainda mais esportiva, mais firme, tal qual a do T-Jet. Digo isso porque o BlackMotion, a meu ver, está com excelente acerto de suspensão. É firme e rápida, porém confortável. Resumindo, sua esposa não reclamará que o carro é duro, nem você reclamará que o carro é mole. Caso você queira dar umas puxadas em trechos próprios, e se for suave na guiada, sua patroa não perceberá a velocidade, pois o isolamento acústico é bom, a 5ª marcha é razoavelmente longa, e o carro segue firme, sem oscilações. A 120 km/h em 5ª e última marcha o giro vai a 3.450 rpm; adequado para a relação motor-carro. Eu não pediria câmbio mais longo nem mais curto. Há a opção do câmbio robotizado Dualogic Plus, cujas relações de transmissão são exatamente iguais às do câmbio manual.
Para nos alertar sobre possíveis abusos ele tem um alarme onde podemos estipular uma velocidade máxima. Se passar ele soa. Com o enxame de sedentos radares que infesta nossas ruas e estradas, e com a facilidade com que o BlackMotion flui, esse aviso é bem-vindo.
Mais uma vez devemos render elogios ao bom nível alcançado pela simples e eficiente suspensão formada pela combinação de McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira. No caso do BlackMotion, ele tem barra estabilizadora só na dianteira, e basta. A rolagem também está no ponto para a proposta. Rola pouco, porém o bastante para comunicar ao motorista a situação em que se encontra.
Bons freios, a disco ventilado na dianteira e a tambor na traseira, com ABS de série. Bons pneus Pirelli Cinturato P7, de medidas 195/55R16V. Seu perfil é suficientemente alto para que os inevitáveis buracos no piso não nos assombrem. Com as recomendadas 28 lb/pol², nos quatro, para carro vazio, o BlackMotion roda macio. Pneus de medida perfeita, a meu ver, para a proposta.
Como se vê, sobre suspensão e freios, não é necessário nada complicado nem caro. Basta ter quem faça um bom acerto, coisa que a Fiat vem cuidando muito bem em toda a sua linha.
Ah, os braços da suspensão dianteira estão praticamente na horizontal. O carro, portanto, não foi erguido, e vale dizer que nem por isso ele deixe de passar rápido e incólume por nossas amargas lombadas.
O BlackMotion, como disse, é um Sporting mais sofisticado, mais requintado, mais discreto quanto ao aspecto esportivo. Na dianteira há falsas tomadas de ar para os freios, assim como na traseira há falsos extratores da caixa de roda e traseira. Não sou muito chegado a esses apliques sem função, mas os dele ao menos são discretos.
O volante é revestido em couro e tem boa pegada, só a lamentar que, apesar de ter regulagem ampla de altura e distância não baixe o bastante para que atinja a altura que considero confortável para mim, onde possa relaxar os ombros. De peso certo, nem pesado nem leve demais, no ponto. São 2,5 voltas de batente a batente. Diâmetro mínimo de curva: 10,9 metros. O trambulador do câmbio é macio e preciso, com engates fáceis.
Os pedais, com sapatas esportivas e descansa-pé, estão perfeitamente posicionados, têm bom peso e o punta-tacco sai com naturalidade e livre de obstruções. Nada a reclamar quanto a eles e só a elogiar, portanto.
O sistema do acelerador provoca a desagradável e excessiva demora para que o giro baixe. Afirmam que ela contribui para a diminuição de emissões. Será? Outros carros não a têm, felizmente.
O painel tem bom design, porém poderia proporcionar maior clareza na leitura do velocímetro e do conta-giros. Em mostradores com maior clareza levamos menos tempo para focarmos o suficiente para a sua leitura, e isso é fator de segurança, pois por menos tempo tiramos os olhos do que vai adiante.
Já o consumo não chega a ser baixo. Segundo o computador de bordo, ele fez ao redor de 6,5 km/l na cidade e 9 km/l na estrada (álcool), e andando maneiro, como se faz no dia a dia.
O espaço para os ocupantes do banco traseiro não é elogiável de todo: há bastante altura, mas pouco espaço para as pernas. É somente passável.
Fica aqui a proposta: o motor do T-Jet para o Sporting e BlackMotion. Já o Punto T-Jet receberia um 1,6 E.torQ turbo, que, seguindo a proporcionalidade de cilindrada, chegaria a endiabrados 180 cv e 24 m·kgf. E por que não, já que o caldo vai engrossar com o Fiesta ST, que parece que vem mesmo por aí?
Preço: R$ 50.550, básico, cor branco Kalahari. Há três cores metálicas, opcionais, que acrescem R$ 1.100 (cinza Scandium, prata Bari e preto Vesúvio); com todos os opcionais, R$ 63.167. O teto solar Skydome, associado ao sistema de conectividade Blue&Me, responde por R$ 4.312 desse total.
AK
AK
Veja o vídeo e, depois da lisaa de equipamentos no final, mais fotos::
FICHA TÉCNICA DO PUNTO
BLACKMOTION
|
|
MOTOR
|
|
Posição
|
Transversal,
dianteiro
|
Número de
cilindros/configuração
|
4 em
linha
|
Diâmetro x curso (mm)
|
80,5 x
85,8
|
Cilindrada (cm³)
|
1.747
|
Taxa de compressão
|
11,2:1
|
Potência máxima cv/rpm
|
130/5.250
(G) / 132/5.250 (A)
|
Torque máximo m·kgf/rpm
|
18,4/4.500
(G) / 18,9/4.500 (A)
|
Número de válvulas por cilindro
|
4
|
Árvore de comando de válvulas
|
Uma, no
cabeçote
|
Acionamento do comando de
válvulas
|
Corrente
|
IGNIÇÃO
|
|
Tipo
|
Magneti Marelli, eletrônica
digital incorporada ao sistema de injeção
|
ALIMENTAÇÃO
|
|
Combustível
|
Gasolina
e/ou álcool
|
Formação de mistura
|
Injeção no duto Magneti
Marelli, seqüencial, acelerador elétrico
|
CÂMBIO
|
|
Número de marchas
|
5 à
frente e 1 à ré
|
Relações das marchas
|
1ª 3,909:1; 2ª 2,238:1; 3ª1,520:1; 4ª1,156:1; 5ª 0,872:1;ré 3,909:1
|
Relação do diferencial
|
3,733
|
Rodas motrizes
|
Dianteiras
|
EMBREAGEM
|
|
Tipo
|
Monodisco a seco com mola
diafragmática, comando hidráulico
|
FREIOS
|
|
De serviço
|
Hidráulico, duplo circuito em
diagonal, assistência a vácuo, ABS com distribuição eletrônica das forças de
frenagem
|
Dianteiro
|
Disco
ventilado de Ø 257 mm
|
Traseiro
|
Tambor
de Ø 228 mm
|
SUSPENSÀO DIANTEIRA
|
|
Tipo
|
Independente, McPherson,
subchassi, braço transversal em L, mola helicoidal, amortecedor pressurizado
e barra estabilizadora de Ø 20 mm
|
SUSPENSÃO TRASEIRA
|
|
Tipo
|
Eixo de torção, mola
helicoidal e amortecedor pressurizado
|
DIREÇÃO
|
|
Tipo
|
Pinhão e cremalheira com
assistência hidráulica
|
Voltas entre batentes
|
2,5
|
Diametro mínimo de curva
|
10,9 m
|
RODAS E PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio,
6J x 16
|
Pneus
|
195/55R16V
|
PESOS
|
|
Em ordem de marcha
|
1.222
kg
|
Carga útil
|
400 kg
|
Carga máxima rebocável (sem
freio)
|
400 kg
|
CARROCERIA
|
|
Tipo
|
Monobloco em aço, hatchback 4
portas, 5 lugares
|
DIMENSÕES EXTERNAS
|
|
Comprimento
|
4.065
mm
|
Largura
|
1.687
mm
|
Altura (vazio)
|
1.497
mm
|
Distância entre eixos
|
2.510
mm
|
Bitola dianteira/traseira
|
1471 /
1.467mm
|
Distância mínima do solo
|
153 mm
|
Capacidade do porta-malas
|
280
litros
|
Tanque de combustível
|
60
litros
|
DESEMPENHO
|
|
Velocidade máxima
|
190
km/h (G) / 193 km/h (A)
|
Aceleração 0-100 km/h
|
9,9 s
(G) / 9,6 s (E)
|
CALCULOS DE CÂMBIO
|
|
v/1000 em 5ª (km/h)
|
34,8
|
Rotação a 120 km/h em 5ª (rpm)
|
3.450
|
Rotação à veloc. máxima, 5ª
(rpm)
|
5.550
|
EQUIPAMENTOS FIAT PUNTO
BLACKMOTION
|
Acionamento do limpador do
vidro traseiro ao engatar ré
|
Ajusta milimétrico do encosto
dos bancos dianteiros
|
Ajuste de altura de ancoragem
dos cintos dianteiros
|
Ajuste de altura do banco do
motorista
|
Ajuste de altura e distância do
volante
|
Ajuste elétrico dos
retrovisores externos
|
Alças de teto dianteiras
(incompatível com Skydome)
|
Alças de teto traseiras
|
Alertas de velocidade e
manutenção programada
|
Apoio de pé esquerdo
|
Apoios de cabeça traseiros (3)
reguláveis em altura
|
Ar-condicionado
|
Bancos revestidos em tear
esportivo
|
Bolsa porta-objetos em rede no
console central
|
Bolsa porta-objetos em todas as
portas
|
Bolsa porta-revistas no encosto
dos bancos dianteiros
|
Bolsas infláveis frontais
|
Bolsas nas laterais do encosto
dos bancos dianteiros (incompatível com bolsas infláveis laterais
|
Carcaça dos espelhos externos
em preto fosco
|
Chave-canivete com telecomando
para abertura de portas, vidros e porta-malas
|
Cintos traseiros laterais de
três pontos retráteis e central subabdominal
|
Cinzeiro móvel
|
Computador de bordo (distância,
consumo médio e instantâneio, autonomia, velocidade média e tempo de
percurso)
|
Computador de bordo B
(distância, consumo médio, velocidade média e tempo de percurso
|
Console central com
porta-objetos e porta-copos (2 diant. e 1 tras.
|
Defletor bicolor na tampa
traseira
|
Descansa-braço central
dianteiro (incompatível com bolsa infláveis laterais
|
Desembaçador do vidro traseiro
temporizado
|
Espelho nos pára-sóis
|
Faixas laterais BlackMotion
|
Faróis de neblina
|
Fechadura elétrica do
porta-malas acionada pelo emblema Fiat
|
Fiat Code 2ª geração
|
Focos de leitura dianteiros
|
Frisos do teto na cor da
carroceria
|
Grade dianteira superior preto
fosco
|
Iluminação do porta-luvas
|
Iluminação do porta-malas
|
Kit parafusos antifurto de roda
(um por roda)
|
Lanternas traseiras a LED
|
Limpador/lavador do pára-brisa
e vidro traseiro
|
Luz de acompanhamento
|
Minissaias na cor do veículo
|
MyCarFiat (personalização de
várias funções)
|
Pára-brisa com faixa degradê
|
Pára-choques e maçanetas na cor
do veículo
|
Ponteira de escapamento dupla
cromada
|
Porta-óculos Iincompatível com
Skydome)
|
Rádio CD/MP3 integrado ao
painel com entr. USB p/ iPod
|
Recobrimento esportivo dos
pedais e apoio de pé esquerdo
|
Relógio digital
|
Sensor de estacionamento
traseiro com visualizador gráfico
|
Sinalização de freada forte
|
Termômetro do ar externo
|
Tomada 12 V
|
Travamento automático de portas
a 20 km/h
|
Verificação de luzes e portas
malfechadas/abertas
|
Vidros elétricos dianteiros e
traseiros um-toque com antiesmagamento
|
Vidros esverdeados
|
Volante em couro com comandos
de áudio
|
Mais fotos
Sou só eu que acho estranho um Punto BLACKmotion ter a opção de cor branca? Todos os Stilo Blackmotion eram, obviamente, pretos.
ResponderExcluir"Ah, mas o 207 Quiksilver não tem só na cor prata"
Mas aí não é uma alusão à cor prata, e sim à marca de roupas.
É que Whitemotion ficaria parecendo marca de sabão em pó. Deve ser isso.
ExcluirPelo que entendi o Blackmotion é todo "black" por dentro.
ExcluirPor exemplo, os forros das colunas e do teto são pretos, em vez do cinza claro do punto "normal".
Perfeito o texto. Só faltou uma foto do painel de instrumentos, Arnaldo! Abraços e Parabéns!
ResponderExcluirEu não entendo porque não colocam carpete naquela "lata" na parte de trás do encosto do banco traseiro.
ResponderExcluirQualquer coisa de metal que você carregue, vai arranhar, nas freadas, nas curvas...
Economia porca.
Economia porca mesmo, embora com um pouco de habilidade e capricho você resolva isso e ainda fique parecendo que veio de fábrica. Adoro fazer esses pequenos ups no carro. No meu Logan, por exemplo, não há nenhuma lata aparente no fundo do porta-malas, por trás do encosto do banco traseiro: tudo é coberto por um tampão que eu mesmo fiz com um pedaço de papelão grosso de caixa de TV, estilete, velcro, cola, e feltro preto.
ExcluirMuito bem Mr.Car
ExcluirNao sabia que voce era tao caprichoso assim.
Quando for vender esse logan avisa a gente aqui do blog.
Em compensação o banco traseiro não pode ser rebatido, ridículo se for ver que o Clio já tinha até a bi partição do banco traseiro [na versão RT, com direito até a veludo].
ExcluirRealmente a FIAT tem demonstrado competência nos seus carros. Fiquei com saudades do meu Tempra 16v quando ouvi o ronco desse Punto. Tempero italiano com certeza. Uma dúvida: freio à disco na dianteira e tambor na traseira. Está correto?
ResponderExcluirAbraços!
Sergio, sim, está correto.
ExcluirÉ o famoso esportivo de adesivo.
ExcluirAnônimo,
ExcluirNão. Ele tem espírito esportivo, sim. Boa pegada, bom mesmo de estrada, dá gosto metê-lo nas curvas, agarrado, bom.
Eu tenho. Ele não é esportivo apenas na aparência. É bom dirigir um antes de fazer esse tipo de comentário. O defeito dele é ser beberrão. Só. Mas sabia disso quando comprei. Na cidade não faz mais de 7,5 na gasolina. Cambio dualogic plus. Esse tal de punta taco nem sei o que é. Abraço.
ExcluirComo o câmbio do seu carro é o Dualogic, não há como e nem precisa fazer o punta-tacco. Para saber o que é leia este post, http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/06/o-ponta-salto-de-todos-nos.html
ExcluirA.Keller
ResponderExcluirVoce dirige com uma baita classe. Sabe tocar horrores!
Duvida: Nao vale a pena apertar um pouco o cinto e comprar um T-Jet?
Jorjao
Eu acho que um T-Jet é bem mais $$ caro.
ExcluirMas nao sai o quanto mais $$ caro.
Outro fator a se considerar é o preco do seguro. Como esportivo o do T-Jet deve ser bem salgado.
Nem tanto Anônimo, o T-Jet tem partido de 55mil se não me engano.
ExcluirGosto das avaliações do AE porque elas falam o que as pessoas precisam saber: como é o carro no uso. Nego fica se baseando em 0 a 100 km/h e porque um é 0,5 mais rápido, diz que o motor é melhor.
ResponderExcluirParabéns pelo ótimo trabalho.
Mas esses dados de desempenho tambem sao importantes.
ExcluirLembra-se do jogo de Super-Trunfo?
O Autossegredos definiu bem esse carro: cosplay do T-Jet.
ResponderExcluir(Para quem não sabe, cosplay é aquela mania de se fantasiar de super-herói ou outros personagens fantásticos.)
A Fiat precisa mexer nos T-Jets, no fim não soube trabalhar a imagem do motor, e quem quer um esportivo acha fraco e quem quer um carro normal tem medo porque acha esportivo. Erro este que a VW ou a PSA não cometeu.
Quando o senhor diz que o volante não baixa mais para seu agrado, já é considerando o banco mais alto no máximo, ou numa posição que lhe agrada?
ResponderExcluirEm geral, os FIATs poderiam ter uma regulagem maior pra baixo. Dependendo, se levantar o banco, fica pior para o corpo...
ExcluirP500<<
Oliveira, coloco o banco numa altura que considero normal, perto do limite do baixo, para ter as pernas descansadas. Não é só o que me agrada, mas o correto para dirigir tendo sempre o volante bem alcançado, fácil de manobrar e desviar com ligeireza. Essa mania de volante alto parece que é para imitar a F1 moderna, mas esquecem que na F1 moderna o corpo do piloto fica noutra posição. Em suma, não me ajeito com perfeição. É só razoável.
ExcluirEntendi. Não sei se é o seu caso, mas me sinto bem para movimentá-lo quando está mais ou menos com o topo do aro na altura do queixo.
ExcluirArnaldo,
ResponderExcluirParabéns pelo post informações precisas e objetivas, realmente o Punto atingiu a maioridade..
Marco
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ResponderExcluirO cara ai de cima deve ter soltado mais uma de suas pérolas!
ExcluirFoi calcinado.
Arnaldo, salvo engano esse motor tem corrente de comando e nao correia. Da uma olhada nisso no anexo do texto. Abracos
ResponderExcluirProcede. Os e-torqs não têm correia, 1.6 e 1.8 usam corrente.
ExcluirBruno, a ficha técnica veio da própria Fiat, porém, vamos conferir. Dê um tempinho, por favor.
ExcluirBruno
ExcluirÉ corrente mesmo. O erro foi meu ao transcrever dados usando um ficha em Excel do T-Jet como modelo. Já está corrigido na ficha técnica.
Arnaldo,
ResponderExcluirSua proposta é perfeita: o motor atual do T-Jet no Sporting e no BlackMotion e ele turbinado num novo T-Jet, aí sim este competiria pra valer com outros do tipo de Fiesta ST, 208 GTI, DS3, e talvez até om o novo Golf GTI. A Fiat devia aproveitar sua excelente idéia.
Com relação ao trecho que envolve as esposas: "Resumindo, sua esposa não reclamará que o carro é duro, nem você reclamará que o carro é mole. Caso você queira dar umas puxadas em trechos próprios, e se for suave na guiada, sua patroa não perceberá a velocidade, pois o isolamento acústico é bom..." infelizmente isso náo se aplica a todas elas, minha namorada, por exemplo, mesmo no meu Azera fica ligada na velocidade, nem preciso de limitador de velocidade, ela já atua como tal, rs rs. Se dizem que as mulheres sentem mais frio do que os homens (dizem que em média elas sentem uns 3 graus Celsius a menos do que nós), de repente elas tb sentem mais, talvez muito mais, a velocidade.
Excelente post como sempre, delicioso seu estilo, vc sabe harmonizar avaliação técnica refinada com o seu feelling ao volante, e sabe transmitir de um jeito que nos faz sentir precisamente o que esperar do carro, e digo mais, isso tudo só pela leitura, nem precisaria dos vídeos, mas, claro, com estes tudo fica ainda melhor.
Forte abraço
Júlio
Sempre gostei muito do Punto, mas seu porta-malas muito pequeno para minhas necessidades me fez desistir dele. Essa versão, por estar fora do meu alcance financeiro, apelidei de "black money"...
ResponderExcluirEsse Punto Black esta caro, mas deve haver descontos nas Css.
ExcluirVale conferir.
Tai uma coisa q eu não sei fazer, não sei pra q serve e não entendo como funciona...
ResponderExcluirPunta Tacco... tudo bem, numa corrida, pra manter o motor cheio, numa redução, ou algo assim...mas tem outra utilidade???
To na maior dúvida em comprar um deste, um Tjet ou um New Fiesta...
Edú, punta-taco no mínimo serve para preservar a embreagem, pois com ele não há tranco nas reduções, tranco esse que recai sobre ela. Também serve para que os passageiros não fiquem cabeceando, o que é chato. Serve também para na hora da lenha a marcha mais curta entrar mais fácil.
ExcluirBom, se você pretende adquirir esses mais para esportivo, é bom aprender a fazer o tal "misterioso" punta-taco, porque saber fazê-lo faz parte da "cultura" do bom motorista.É moleza, só treino, e com o tempo você nem pensa e faz, sai naturalmente. Tem vídeos no youtube que ensinam a fazer.
Ô dúvida cruel a sua, hein! Os três são bons. O que escolher será uma boa escolha, porém, o melhor é sentar neles e guiar. O que você "se encaixar" melhor, se sentir melhor, fique com ele, porque essa primeira impressão é importante, é a que fica.
Outra uso do punta-taco é sua adptacao para se sair em ladeiras, sem utilizar o freio de mao. Fica bastante prático. A maioria de nos faz isso , mas nao percebe que é um Punta-taco tambem.
ExcluirO punta-taco quando se dirige nas cidades, sao pouco utilizados e necessarios.
Quanto ao carro, depende um pouco do seu perfil. Como vc disse que nao usa o punta taco , me parece que voce prefere uma conducao mais confortavel e tranquila a uma conducao esportiva. Eu tambem prefiro.
Dessa forma indicaria o New Fiesta com o cambio robotizado , ou o Punto Black (robotizado) tambem.
Acredito que o T-Jet deva ser meio "manhoso e cansativo" de se nos grandes centros urbanos. O motor é pequeno e requer muitas trocas de marchas para se manter em rotacao ideal.
Anônimo, pelo jeito você não guiou o T-Jet. Ele requer ainda menos trocas que o Sporting. O turbo empurra desde baixa. Tem uma pegada do capeta em baixa. Experimente para ver.
ExcluirSe o Edú ainda não sabe fazer o punta-tacco, nada impede que ele aprenda e isso não lhe fará mal algum, só bem.
O T-Jet não chega a ser manhoso nem cansativo no trânsito pesado, não. De jeito nenhum. Vale o Edú experimentar e só decidir depois de experimentar.
Obrigado pela ajuda, acho q vou de Sporting ou Blackmotion...estava de olho num Tjet pouco usado de um vizinho meu mas ele já conseguiu vender...
ExcluirGosto de carros com cambio manual, acredito q algum dia eu vá me render a um confortável cambio automático, mas gosto da sensação de estar no controle, coisa q só o manual me passa.
Bem, vou tentar aprender o punta-tacco, reamente qq autoentusiasta q se preze precisa domina-lo.
Entre o Fiesta e o Punto, apesar do projeto mais novo do Fiesta, acho q vou de "tempero italiano". Uma pena a Fiat ainda não te-lo submetido ao LatinNcap, gostaria de saber como ele se sairia...
Em média, quem gosta do manual não o domina, e mesmo assim o prefere...
ExcluirUm ótimo hatch, com os defeitos típicos de hatches pequenos: falta de espaço na cabine e porta-malas nulo. Mas para um segundo carro, é um espetáculo - bonito, bem acabado e veloz.
ResponderExcluirE a VW não soube vender o VW Polo.... que carro, infelizmente abandonado....
ResponderExcluirO Polo é um carro espetacular , mas sempre foi vendido numa faixa de preco elevada demais.
ExcluirPelo preco de um Polo completo pega-se um carro de categoria superior muito bem equipado.
O tamanho do Polo o faz ser percebido como um Gol ou outro carro qualquer de categoria de entrada. Ele tem a mesma tocada de um Golf , mas eu ficaria com um Golf , pois é um carro maior, de mais presença e status.
COncordo, a VW não soube mostrar as reais qualidades do Polo.
ExcluirPara o típico brasileiro, ele é só um gol fresco, como o anonimo de cima bem falou, "não tem presença ou status", seja lá o que isso signifique.
O carro apenas "cansou" no mercado. Todo carro que deixa aquela sensação de comprar um novo com cara de usado decai na vendas, é universal. Nos primeiros anos o carro ensejava justamente status, até pela propaganda da VW. E vendia bem.
ExcluirNão cabe síndrome do vira-latas nesse caso.
Prezado Arnaldo Keller, excelente texto, como sempre! E uma grata surpresa - fotos por Paulo Keller - ótimas!
ResponderExcluirFica a pergunta no ar: qual o melhor, Fiesta, 208, Punto ou Sonic [já testaram ele?] em termos de dinâmica?
ResponderExcluirPaulo Freire,
ExcluirO Sonic nunca entrei, mas tenho curiosidade de experimentar. Quanto aos outros, boa pergunta. São realmente bons, suficientemente parelhos para a escolha recair sobre sutilezas pessoais. De qualquer modo, seja quel for a escolha, será boa.
Se o 208 gti vier vai desbancar muito carro dessa categoria !!
ResponderExcluirO Bob também reclama, mas a verdade é que realmente os volantes da Fiat estão em uma altura bem estranhas. Meu irmão comprou um Novo Uno e fui experimentar, nas esquina e manobras, a fivela do relógio rabiscava o botão da buzina quando o pulso passava por cima. Gosto do volante mais baixo também.
ResponderExcluirJesiel,
ExcluirApenas constato, não reclamo. A posição de dirigir dos Fiat é perfeita para mim.
Excelente post Arnaldo e belas fotos! Estou no meu segundo punto, um attractive 1.4 2013, antes tive também um 1.4, só que modelo 2011. Apesar das limitações do motor 1.4, ele atende bem minhas necessidades de uso, pois rodo predominantemente na cidade. Este blackmotion realmente deve andar muito bem com este motor 1.8, mas acho que ele vai sofrer uma certa canibalização interna na fiat em virtude do preço situado na faixa dos R$ 50.000,00, pois por mais R$ 4.000,00 já se chega ao preço de um bravo essence. Arnaldo ou Bob, o que vocês acham mais vantajoso, um punto blackmotion ou bravo essence básico?
ResponderExcluirAbraços!
Jefferson Augusto
Jefferson
ExcluirBravo; mais espaçoso, porta-malas maior (400 L x 280 L). Vamos ver o que o Arnaldo diz.
Jefferson,
ExcluirGostei mais de guiar o Punto, mas esse é um fator subjetivo. Ambos são igualmente bons. Depende do uso, se vai levar mais gente, se é solteiro, casado, filhos, etc. Só você mesmo sentando e guiando. O que gostar mais, é esse e boa. .
"O sistema do acelerador provoca a desagradável e excessiva demora para que o giro baixe."
ResponderExcluirEstava me animando até chegar aqui...
Patrick, não é tanto assim, não é broxante a esse ponto, ou a esse punto...
ExcluirExperimente. Vale vc mesmo experimentar. Acho passável, não impeditivo. .
Esse ronco instiga mesmo.
ResponderExcluirAchei um pouco longo o curso da alavanca, apesar de fácil o engate.
E esse consumo na cidade talvez melhore depois de um tempo...
Uma dúvida: será que faltaria fôlego ao motor se alongassem a 5a. marcha? Assistindo o vídeo fiquei com a impressão de que as relações estão adequadas, o carro desenvolve bem. Porém, em velocidade de cruzeiro considero a rotação um tanto elevada.
Fico feliz em ver que a Fiat voltou a prezar pela "tocada à italiana" em seus carros... pois essa característica, na minha opinião, tinha se perdido um pouco nos tempos dos motores GM (Powertrain) 8V.
ResponderExcluirTenho um essence 1.6... também acho o volante meio alto. O problema é que, no meu caso (Tenho 1,83m), não posso abaixar muito o volante porque senão o aro fica na frente dos instrumentos!
A propósito, será que o acerto de suspensão do 1.6 é muito diferente desse?
Na ficha técnica do BlackMotion consta barra estabilizadora na traseira.
ResponderExcluirMesmo assim, belo post!
Henrique RZ
ExcluirE não tem, só o T-Jet! Corrigido, obrigado.
Pessoal, é impressão minha ou há um "ronco" no barulho meio esportivo?? Ou o barulho que o veículo faz é igual a um punto 1.6 por exemplo? Além disso o seguro do black motion será que é parecido com o da versão sporting ou mesmo ao 1.6? Obrigado.
ResponderExcluirEstou ou estava olhando um Punto Sporting para comprar. O meu medo é esse motor 1.75 e-torq que pelo o que estou pesquisando não é muito confiável. Saiu uma matéria na Revista Quatro Rodas informando que alguns carros equipados com esse motor quebraram os pistões. Também assisti vídeo no youtube com problemas nesse mesmo motor. Sei que esse motor é o 1.6 16V e-torq com o diâmetro aumentado para 1,75. Esse aumento de cilindrada pode enfraquecer as paredes dos cilindros, correto? Esse final de semana descobri que o Punto Sporting fabricado em Betim é exportado para a Argentina com o motor 1.6 16V e não com o 1.8 16V (1,75)e-torq que é o nosso caso. Fiquei muito curioso quando vi o Punto Sporting exatamente como o nosso, acabamento, rodas etc com motor 1.6 e-torq que equipa o Punto Essence no Brasil. Arnaldo ou Bob, os senhores saberiam me explicar por que o Punto Sporting que é exportado para Argentina é equipada com o 1.6 16V e-torq??? Será que o motor 1,75 não seria aceito na Argentina, por ser uma "gambiarra", pouco confiável?? Outra coisa: O Fiat Bravo que é vendido na Argentina é importado da Itália com motor 1.4 Multiair turbo com 140 cavalos e não o nosso com esse motor 1,75. Que decepção com o nosso mercado. Abraços.
ResponderExcluirGustavo
ExcluirNosso mundo automobilístico sempre esteve cheio desses "fantasmas", como o caso que você conta a respeito do E.torq 1,75-l. Dizer que aumentar o diâmetro "enfraquece as paredes dos cilindros" é um parecer pueril, desculpe. Sobre ir para a Argentina o 1,6 e não o 1,75 tem várias razões, mas "medo" do mercado argentino desse motor ou "medo" da Fiat que o motor quebre lá, são as únicas hipóteses que não se aplicam. Essas variações de especificação segundo o mercado de destino são comuns na indústria automobilística mundial. Ter lá o MultiAir de 140 cv e aqui não, aposto que tem a ver com "inteligência" brasileira de a quarta parte de gasolina conter álcool, associada ao hábito do brasileiro de não comprar carro que não tenha motor flexível em combustível por pavor de desvalorização na hora de passá-lo adiante.