De Brescia, no norte, a Roma e volta pela costa do Adriático (imagem grandprixhistory.org) |
Começou em 1927 e foi até 1957, quando, após um terrível acidente, onde o piloto espanhol Alfonso de Portago, com Ferrari 335 S, o co-piloto Edmund Nelson, americano, e nove espectadores morreram, veio uma grita geral — até o papa deu tremenda bronca —, e aí ela foi proibida.
Essa corrida, sim, foi de lascar. De uns anos para cá vem ocorrendo o que eles chamam de “revival”, onde somente modelos que participaram da original podem participar. Virou um evento social politicamente correto, rali de regularidade, light, com direito a champanhe gelado regando buchos de novos-ricos e nobres quebrados. Os carros continuam espetaculares, felizmente.
Mas não é bem sobre isso que estamos aqui. É sobre os Flechas Vermelhas — como eram chamados os Ferrari que competiram na MM durante a década de 1950 — que aqui trataremos, já que de 1948 a 1957 a marca venceu oito provas. Portanto, em 10 provas a Ferrari venceu oito. Das que não venceu, chegou quase lá. Em 1954, quando Alberto Ascari venceu com um Lancia D24, um Ferrari chegou em 2º. Em 1955, quando Stirling Moss venceu com um Mercedes 300 SLR e o Juan Manuel Fangio — também com um 300 SLR — chegou em 2º, um Ferrari chegou em 3º.
Uma vitória na MM, devido à repercussão nacional, trazia mais prestígio, ao menos junto ao povo italiano, que uma vitória em Le Mans. Foi na MM que a Ferrari se consagrou. Nela, sim, a marca foi imbatível, o maior orgulho do Comendador Enzo Ferrari.
Vamos aos Ferrari da Mille Miglia, ano a ano, um a um, ficha técnica por ficha técnica, segundo o livro "Red Arrows" escrito por Giannino Marzotto, vencedor de duas MM, um gentleman driver que pouco se aventurou em outras provas, pois para ele essa era “a” corrida.
Vale notar que as velocidades máximas eram realmente suas velocidades máximas possíveis, pois a transmissão era acertada para isso, já que havia vários trechos com longas retas, bem longas. Numas delas o Moss disse que, estando a toda em seu Mercedes 300 SLR, por ele passou um Ferrari 121 LM. E não foi à toa, já que a potência do seu 300 SLR 3-litros de 8 cilindros em linha não passava dos 310 cv, enquanto que a do Ferrari 121 LM era de 330 cv.
Os tempos de prova variam principalmente devido às condições de clima, se chovia ou não. O Moss ficou com o recorde de todas as provas principalmente porque não pegou chuva alguma, e chuva era muito comum nessa prova, especialmente no veloz trecho entre Pescara e Ravenna, na costa Adriática.
Vale notar também que a Ferrari tinha o bom costume de nomear seus modelos com a cilindrada unitária, de cada cilindro. Por exemplo, um 250, tendo motor V-12, tinha 3.000 cm³ redondos (250 x 12 = 3.000). Não sei por que mudaram isso. Também não sei por que não continuaram a fazer carros tão lindos e tão viscerais.
1948 - Ferrari 166 S (1949)
Venceu, Clemente Biondetti, em 15h05’44”
Motor: V-12 a 60º (60 mm x 58,8 mm)
Cilindrada: 1.995 cm³
Potência: 110 cv a 6.000 rpm
Comando de válvulas: um por cabeçote
Válvulas/cilindro: 2
Carburação: um Weber DCF
Carroceria: Allemano coupé
Entre-eixos: 2.620 mm
Bitolas D/T: 1.250 mm/1.200 mm
Peso: 900 kg
Velocidade máxima: 150 km/h
1949 - Ferrari 166 MM
Venceu, Clemente Biondetti, em 12h07’01”
(www.worldcarlist.com) |
(www.finecars.com) |
Motor: V-12 a 60º (60 mm x 58,8 mm)
Cilindrada: 1.995 cm³
Potência: 140 cv a 6.600
Comando de válvulas: um por cabeçote
Válvulas/cilindro: 2
Carburação: 3 Weber 32 DCF
Carroceria: Touring barchetta
Entre-eixos: 2.250 mm
Bitolas D/T: 1.270 mm/1.250 mm
Peso: 800 kg
Velocidade máxima: 180 km/h
1950 - Ferrari 195 S
Venceu, Giannino Marzotto, em 13 h39’20”
Motor: V-12 a 60º
Cilindrada: 2.341 cm³
Potência: 160 cv a 7.000 rpm
Comando de válvulas: um por cabeçote
Válvulas/cilindro: 2
Carburação: 3 Weber 32 DCF
Carroceria: Touring Le Mans esporte turismo
Entre-eixos: 2.250 mm
Bitolas D/T: 1.270 mm/1.250 mm
Peso: 750 kg
Velocidade máxima: 220 km/h
1951 – Ferrari 340 America
Venceu, Gigi Villoresi, em 12h50’18”
Motor: V-12 a 60º (80 mm x 68 mm)
Cilindrada: 4.101 cm³
Potência: 220 cv a 6.000 rpm
Comando de válvulas: 1 por cabeçote
Válvulas/cilindro: 2
Carburação: 3 Weber 36 DCF
Carroceria: Vignale esporte turismo
Entre-eixos: 2.420 mm
Bitolas D/T: 1.270 mm/1.250 mm
Peso: 900 kg
Velocidade máxima: 240 km/h
1952 – Ferrari 250 S
Motor: V-12 a 60º (73 mm x 58,8 mm)
Cilindrada: 2.953 cm³
Potência: 230 cv a 7.500 rpm
Comando de válvulas: 1 por cabeçote
Válvulas/cilindro: 2
Carburação: 3 Weber 36 DCF
Carroceria: Vignalle esporte turismo
Entre-eixos: 2.250 mm
Bitolas D/T: 1.278 mm/1.250 mm
Peso: 850 kg
Velocidade máxima: 250 km/h
1953 – Ferrari 340 MM
Venceu, Giannino Marzotto, 10h37’19”
Motor: V-12 a 60º (80 mm x 68 mm)
Cilindrada: 4.101 cm³
Potência: 300 cv a 6.600 rpm
Comando de válvulas: 1 por cabeçote
Válvulas/cilindro: 2
Carburação: 3 Weber 40 DCF
Carroceria: Vignale roadster
Entre-eixos: 2.500 mm
Bitolas D/T: 1.325 mm/1.320 mm
Peso: 850 kg
Velocidade máxima: 270 km/h
1954 – Ferrari 500 Mondial
2º lugar, Vittorio Marzotto, com 12h00’01”
(quem venceu foi um Lancia D24 com Alberto Ascari, em 11h26’10”)
Motor: 4 em linha (90 mm x 78 mm)
Cilindrada: 1.985 cm³
Potência: 155 cv a 7.000 rpm
Comando de válvulas: dois no cabeçote
Válvulas/cilindro: 2
Carburação: 2 Weber 42 DCOA/3
Carroceria: Pinin Farina roadster
Entre-eixos: 2.250 mm
Bitolas D/T: 1.278 mm/1.284 mm
Peso: 750 kg
Velocidade máxima: 235 km/h
1955 – Ferrari 118 LM
3º lugar, Ugo Magioli, com 10h52’47”
(Quem venceu foi um Mercedes 300 SLR com Stirling Moss, em 10h07’48”. 2º lugar de Fangio, também com 300 SLR e sem co-piloto)
Motor: 6 em linha (94 mm x 90 mm)
Cilindrada: 3.747 cm³
Potência: 280 cv a 6.800 rpm
Comando de válvulas: dois no cabeçote
Válvulas/cilindro: 2
Carburação: 3 Weber 58 DCOA/3
Carroceria: Scaglietti roadster
Entre-eixos: 2.400 mm
Bitolas D/T: 1.278 mm x 1.284 mm
Peso: 850 kg
Velocidade máxima: 270 km/h
1956 – Ferrari 290 MM
Venceu, Eugenio Castellotti, em 11h37’10”
Os cinco primeiros lugares foram da Ferrari.
Motor: V-12 a 60º (73 mm x 69,5 mm)
Cilindrada: 3.490 cm³
Potência: 320 cv a 7.300 rpm
Comando de válvulas: 1 por cabeçote
Válvulas/cilindro: 2
Carburação: 3 Weber 36 IR4C/C1
Carroceria: Pinin Farina roadster
Entre-eixos: 2.350 mm
Bitolas D/T: 1.310 mm/1.286 mm
Peso: 880 kg
Velocidade máxima: 280 km/h
1957 – 315 S
Venceu Piero Taruffi, sem co-piloto e debaixo de chuva torrencial, em 10h27’47”
Dos 10 primeiros lugares a Ferrari ficou com 8.
Motor: V-12 a 60º (76 mm x 69,5 mm)
Cilindrada: 3.783 cm³
Potência: 360 cv a 7.800 rpm
Comando de válvulas: 1 por cabeçote
Válvulas/cilindro: 2
Carburação: 6 Weber 42 DCN
Carroceria: Scaglietti roadster
Entre-eixos: 2.350 mm
Bitolas D/T: 1.310 mm/1.286 mm
Peso: 880 kg
Velocidade máxima: 290 km/h
Mais para frente, em outro post, pretendo contar algumas curiosidades sobre essa que, segundo muitos, foi a corrida das corridas.
Se se interessou, para adiantar faça as contas aí qual a velocidade média que faziam estradas afora: Brescia- Roma-Brescia, mil milhas de lenha pura, 1.601 km, só parando para abastecer e trocar pneus, sem troca de pilotos, chuva e sol, noite e dia, e veja aí se você encarava.
Froilán González e Fangio. E aí? vai encarar? |
AK
AK, há algum motivo para o volante ser à inglesa?
ResponderExcluirhavia, sim, motivo. Na Europa os circuitos dos autódromos são na maioria, se não totalidade, no sentido horário, e isso implica em ter mais curvas à direita que à esquerda, então, colocando o piloto do lado direito ele estará do lado de dentro da maioria das curvas.Distribuição de peso mais favorável para contorná-las.
ResponderExcluirEssa última foto dá até calafrios. Imagina o quanto não guiavam esses dois.
ResponderExcluirO da direita já conhecemos muito: pra chegar à F1 na década de 50, de um continente desconhecido, tinha de mostrar muita, mas muita superioridade em relação aos europeus. E mostrou.
Já o da esquerda provavelmente guiava ainda mais, chegando a canhar do outro em pistas onde o "lastro" não atrapalhava tanto.
Marcos, você é a primeira pessoa a dizer que o Froilán guiava mais que o Fangio. Eu queria saber de onde você tirou essa idéia. É como dizer que o Barrichello pilotava mais que o Senna.
ExcluirO Froilán é muito querido até na Argentina, por causa da primeira vitória da Ferrari na Fórmula 1, com ele ao volante. Ele não é o Senna dos portenhos, mas é tão querido quanto o José Carlos Pace, que virou nome de autódromo por aqui.
ExcluirFangio é o melhor de todos os tempos. Foi campeão do mundo por quatro equipes diferentes. Ninguém repetiu esse feito até hoje.
Alguém consegue imaginar o Vettel sendo campeão por Red Bull, McLaren, Ferrari e Mercedes hoje em dia?
Arnaldo, considero Fangio, Clark e Senna como os três melhores pilotos da história. Mas sabemos que a história faz injustiça com alguns.
ExcluirFangio quase sempre teve o melhor carro nas mãos, sem desmerecê-lo por isso. Melhores pilotos atraem os melhores carros.
Além disso, Froilán era corpulento e obeso. Nos dias atuais, nem se tivesse em forma caberia num carro de F1, pelo seu porte.
Em algumas pistas com menos curvas de baixa ele chegava a ser mais rápido que Fangio, e era um dos poucos a conseguir isso. Por isso meu comentário.
Nunca saberemos se em igualdade de carros e forma física um guiaria mais do que o outro.
Mas por favor, não desmereça meu comentário. O que quis dizer é que acho os dois gênios, embora a história tenha sido mais generosa com Fangio, e me agradou a foto com os dois em plena forma. Abraços,
Marcos, não estou desmerecendo, mas dizer que o Touro dos Pampas está ali com o Chueco dá uma idéia errada aos mais jovens do que foi Fangio, que, como vc, considero um dos 3 melhores, os mesmos, e acrescentaria o Nuvolari, pelos relatos que li. O Fangio, a meu ver, pelo que escutei dos argentinos, um que correu com eles, era muito mais refinado, um gênio mesmo.
ExcluirO Froilán morreu há pouco tempo, com mais de 90 e alguns anos e ainda bem ativo. Quem diria, hein? Gordo, comedor de churrasco. Que colesterol o caramba!
abraço,
Não sei porque alguns ditos "Ferraristas" criticam a Ferrari FF. Olhando para a 250 S, não tem como não associa-la a FF - e vice-versa.
ResponderExcluirO incrível mesmo era como estes bravos homens encaravam essas provas sem qualquer tipo de preparação física. Era na raça mesmo e pronto!
Arnaldo, parece que os Alfas também fizeram bonito nessas provas de Mille Miglia. Que tal contar-nos a respeito?
Fizeram, sim, Fabio, Alfa 6C, projeto do Vittorio Jano, na década de 30, Tazio Nuvolari ao volante. Uma hora eu conto. Boa dica, obrigado.
ExcluirInicialmente, parabéns. Ótimo post, como sempe.
ExcluirDepois, peço desculpas pela correção, mas as verdadeiras flechas vermelhas da 1000miglia são as Alfa (mais especificamente as 8C, não as 6C).
São ao todo 11 vitórias, sendo que de 11 edições entre 1928 e 1938, ganhou 10. Sete na sequência.
Por favor, Anônimo, corrija, mas corrija direito. Tazio ganhou a MM de 1930 com um Alfa 6C 1750, modelo que já dirigi e conheço bem sua história. Só citei esse caso, um caso.
ExcluirQue os Alfa também eram chamados de Flechas Vermelhas, nunca ouvi. Nem mesmo tinha ouvido isso dos Ferrari, até ler o livro do Giannino Marzotto, vencedor da prova, por duas vezes, pilotando Ferrari. Se ele falou, tá falado, ele pode.
Acho que vc não entendeu...
ExcluirNem Alfa, nem Ferrari.
Não existe "flecha vermelha". Só "flecha de prata".
O Marzotto fez uma licença poética, uma alusão aos imbatíveis fórmula livre alemães do período anterior à segunda guerra, para descrever os carros tb imbatíveis (na 1000Miglia) que eram italianos, vermelhos, e, segundo ele, da Ferrari. Só isso.
O único lugar onde Ferrari virou flecha vermelha foi no livro dele.
Como disse vc, ele pode. O livro é dele, ele põe o nome que quiser. E venceu duas vezes a prova, portanto tem mais do que autoridade para.
Mas, em termos de comparação, quando o Marzotto cita as 8 vitórias da Ferrari para justificar o codinome, a Alfa já havia vencido 11. Por isso, se alguém mereceria o título de imbatível (ou de Flecha Vermelha), seria a Alfa.
Eu não disse que a 6C nunca ganhou. Ganhou as 3 primeiras da Alfa. Já as 8C ganharam 8 (de novo, 7 na sequência). O próprio Nuvolari, que ganhou em 30 com a 6C, ganhou em 33 com a 8C.
Portanto, um único modelo da AR (8C) teve o mesmo número de vitórias que todos os modelos da Ferrari juntos. E foi por esse motivo que eu entendi, na mesma veia poética do Marzotto, que o título ficaria melhor com a 8C...
Tudo bem: me faltam apenas duas vitórias na prova, ter dirigido uma 8C (ou mesmo uma 6C, como vc) e escrever o livro, dentre outros senões, prá ir me metendo nesse assunto, mas eu só quis citar o fato da Alfa ser a maior vencedora da prova.
Sds
Anônimo, agora entendi. Por favor, releia seu primeiro comentário e veja se não era para eu entender daquele modo.Você disse que estaria me corrigindo, quando eu não havia dito nada de errado. Nem disse que o 6C seria o grande campeão da Alfa, eu só lembrei dele de cara por já tê-lo testado e adorado, direção do lado direito, acelerador entre freio e embreagem, câmbio com posições invertidas, sendo a primeira no lugar da 3a. Muito louco, mas me ajeitei na boa, um docinho pra guiar, muito estável. Acho que seria melhor que vc tivesse escrito "acrescentando" em vez de corrigindo. Quanto ao que vc disse neste, sim, perfeito, bons acréscimos. Obrigado.
ExcluirÉéèè...Arnaldo! Deviam ser bons tempos aqueles aonde a perícia e destreza entre outros "pequenos" atributos que sómente Homens tinham faziam a diferença... Com certeza o pessoal das borboletas ( nos dois sentidos! ) Já estariam borrados nas primeiras cem milhas... Um salve a esta turma! ( a antiga é claro... ) Delícia de relato.
ResponderExcluirCoisa linda essa Ferrari 340 America de 1951
ResponderExcluirFico com ela!
Jorjao
Creio que todos esses V12 sejam obra de Gioachino Colombo, ou estou enganado Arnaldo?
ResponderExcluirAnônimo, não tenho certeza, mas acho que já são do Lampredi. Os V-12 do Colombo costumavam ser os primeiros, os de pequena cilindrada. Precisaria pesquisar para ter certeza. Google aí.
ExcluirCabe lembrar que a espetaculosidade da Mille Miglia foi sabiamente interpretada no Brasil por Wilson Fittipaldi e Elói Gogliano, ao realizarem uma corrida dessa extensão em circuito fechado, a Mil Milhas Brasileiras, realizada pela primeira vez em 24 de novembro de 1956, em Interlagos, quando a Mille Miglia ainda existia.
ResponderExcluirBob realmente foi uma tacada de gênio do Barão e do Elói Gogliano fazer uma edição nacional das Mil Milhas. E digo mais: se nosso país não fosse tão conservador e mal estruturado para esses assuntos (automóveis e automobilismo), poderiam fazer exatamente nos mesmo moldes da Mille Miglia italiana. Imagina que fantástico uma corrida iniciando-se no Rio de Janeiro e percorrendo o litoral de São Paulo, sendo concluída no litoral paranaense?
ExcluirPena que não tinhamos (ou não temos ) estrutura para isso.
À propósito, velocidade média na casa dos 150 km/h...
ResponderExcluirArnaldo, na segunda foto da 315 S (1957), aparece um vidro sob o pára-brisa, montado numa base regulável. Pra que serve aquele vidro? Obrigado.
ResponderExcluirMuito boa reportagem Sr. Keller, pena que a corrida tenha sido proibida assim como a de Nurburgrin
ResponderExcluirInfelizmente tambem terem amputado o autodromo de Interlagos,eram os 7 quilometrosmais espetaculares do circuito da formula 1.
Época romântica dos automóveis ... flechas vermelhas, flechas de pratas, flechas negras, flechas azuis, flechas brancas ... o tempo não volta, mas eram competições onde, acredito eu, valia mais o piloto em si que a tecnologia... seria curioso ver Vettel, Alonso e Hamilton guiando carros mecanicamente exatamente iguais nos moldes desses ... Quem seria o melhor piloto?
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