Fotos: autor
Senhores, em primeiro lugar preciso
compartilhar com vocês minha promoção: de agora em diante não sou apenas mais
um blogueiro do AUTOentusiastas. O Bob me promoveu a “Especialista em JAC”. Não sei bem se é realmente uma promoção ou
vingança, já que (lá veio o trocadalho...) fui chefe do Bob um bom tempo. Agora
que é meu chefe aqui no AE, o Bob me agracia com este título honorífico. O
pior, gostei.
Carro diferente é minha praia. E os chineses são diferentes, pelo menos por enquanto. A JAC, considerada a melhor chinesa que atua no Brasil, também é a mais esforçada. Tanto que já fez um “face and ass lift” no monovolume J6, pouco mais de dois anos dele ter entrado
Aí vem a longa novela que inclui Inovar-Auto, que premia (ou seja, tira impostos) quem montar fábrica no País. E assim, no segundo semestre do próximo ano teremos o primeiro sino-baiano do mundo saindo da fábrica de Camaçari: segundo Sérgio Habib, o míster JAC no Brasil, um carro derivado do J3, só que projetado especialmente para a nacionalização. Enquanto o J3Br não chega, a empresa vai atualizando sua linha, como acontece agora com o monovolume J6, que ganhou frente completa nova (pára-choque, faróis com projetores, capô..tudo. A traseira também mudou, com novo pára-choque, lanterna e vidros laterais, atualizando bem o visual. Talvez o mais importante seja o interior, que tem agora novo painel (foi trocado todo o painel, volante inclusive, não apenas o quadro onde ficam os instrumentos) e ainda as laterais de porta. Inclusive, surgiu uma correção nas portas dianteiras, que tinham uma solução sino-lusitana: os puxadores ficavam muito à frente, perto das dobradiças, e se o carro fosse parado em uma descida, era um exercício de musculação para fechar a porta. Agora há um puxador adicional no centro da porta, bem mais inteligente.
O novo painel (com ponteiros) ficou esteticamente bem agradável, mas novamente a engenharia sino-lusitana atacou: durante o dia é muito difícil de ler a marcação de velocidade. Os números são quase ilegíveis. A JAC promete rápida correção com a troca dos LEDs por outros mais potentes. No entanto, parece que falta na empresa um “pentelho de plantão”, aquele engenheiro crica que só sabe achar defeitos. Apesar de o carro ser bem acabado, recheado de acessórios (agora tem até monitoramento da pressão dos pneus), pequenos detalhes desmerecem o conjunto. Por exemplo, o vidro das portas dianteiras não desce completamente, deixando uns 5 ou
Me lembra certa vez que eu e minha mulher entramos num hotelzinho
Voltando de Key West e do Jardim do Paraíso, o J6 está bem bonitinho e correto para andar. Não chega a ser brilhante, uma vez que o motor é um pouco limitado para carregar uma tonelada e meia (exatos
Outra mudança sutil foram nas rodas: saem os aros de
Os novos faróis contam com projetores de luz |
Antes disso, mais no final deste
ano, deve chegar a van T8, uma concorrente da Kia Carnival e Chrysler Town and
Country. A T8 (chamada de Refine na China) é mais voltada para transporte
executivo, tipo hotel–aeroporto, com oito lugares, e deve custar entre R$ 90 e
100 mil, bem menos que as concorrentes, que começam nos R$ 140 mil.
Van T8 chega no final do ano: entre R$ 90 e 100 mil |
Além de entender muito de mercado e
dos consumidores (ele anda pelas concessionárias só para escutar os
“fregueses”), Habib adora gráficos e números. Ele acredita que o mercado vai
crescer 2% em 2013 principalmente devido a dezembro, teoricamente último mês de
IPI reduzido, o que deve motivar os consumidores com os bolsos mais recheados
pelo 13º salário.
E quando perguntado sobre qual o
carro mais vendido no Brasil, a resposta de Habib é "Não é Gol, é o carro
usado”. Enquanto nosso mercado deve fechar 2013 com 3,7 milhões de carros 0-km vendidos, no mesmo
período vão ser comercializados 11 milhões de usados, 2,7 vezes mais que os
novos.
Vocês sabiam disso? Eu, não.
JS
FICHA
TÉCNICA JAC J6 2014
|
|
|
|
MOTOR
|
|
Tipo
|
2,0 DOHC, correia dentada, 16 válvulas
|
Número e
disposição dos cilindros
|
Quatro em linha
|
Instalação
|
Transversal
|
Material
do bloco/cabeçote
|
Ferro fundido/alumínio
|
Diâmetro
dos cilindros
|
85
mm
|
Curso dos
pistões
|
88
mm
|
Cilindrada
|
1.997 cm³
|
Taxa de
compressão
|
10:1
|
Potência
máxima
|
136 cv a 5.500 rpm
|
Torque
máximo
|
19,1 m·kgf a 4.000 rpm
|
Formação
de mistura
|
Injeção no duto
|
Tanque de
combustível
|
68 litros
|
Combustível
|
Gasolina
|
TRANSMISSÃO
|
|
Tipo
|
Transeixo manual de cinco marchas,
tração dianteira
|
Relações
das marchas
|
1ª
3,615:1; 2ª 2,053:1; 3ª 1,39:1; 4ª 1,031:1; 5ª 0,837:1
|
Relação
do diferencial
|
4,294:1
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente,
McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e
barra estabilizadora
|
Traseira
|
Independente,
McPherson, braços simples transversais paralelos, mola helicoidal, amortecedor
pressurizado e barra estabilizadora
|
FREIOS
|
|
Dianteiros
|
A disco ventilado
|
Traseiros
|
A disco
|
Controle
|
ABS e EBD
|
RODAS
E PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio, 6J x 16
|
Pneus
|
205/55R16V
|
DIMENSÕES
E PESOS
|
|
Comprimento
x largura x altura
|
4.550 x 1.775 x 1.660 mm
|
Distância
entre eixos
|
2.710 mm
|
Capacidade
do porta-malas
|
720/2.200 L
|
Peso,
ordem de marcha
|
1.500 kg
|
DESEMPENHO
|
|
Aceleração
0-100 km/h
|
13,1 s
|
Velocidade
máxima
|
183 km/h
|
CÁLCULOS
DE CÂMBIO
|
|
v/1000 em
5ª
|
32,2 km/h
|
Rotação a
120 km/h
em 5ª
|
3.700 rpm
|
Rotação à
velocidade máxima, 5ª
|
5.700 rpm
|
MANUTENÇÃO
E GARANTIA
|
|
Revisões
|
10.000 km
|
Troca do
óleo do motor
|
10.000 km
|
Garantia
|
6 anos
|
EQUIPAMENTOS
JAC J6 2014
|
|
Abertura
interna da portinhola do tanque
|
Acendedor
de cigarros
|
Ajuste de
altura do banco do motorista
|
Alarme
antifurto
|
Alças de
teto dianteiras e traseiras
|
Antena
impressa no pára-brisa
|
Apoios de
cabeça dianteiros com ajuste de altura
|
Ar-condicionado
digital
|
Banco
central com apoios de cabeça
|
Banco
traseiro com fixação Isofix (versão 5 lugares)
|
Bancos em
veludo
|
Bancos
intermediários individuais (2ª fileira)
|
Bancos
intermediários rebatíveis 60/40 e removíveis
|
Bancos
traseiros individuais (3ª fileira)
|
Bancos
traseiros rebatíveis e removíveis
|
Barras
longitudinais no teto
|
Bolsas
infláveis frontais
|
CD player
com entrada USB
|
Chave com
destravamento remoto das portas
|
Cintos
dianteiros com pré-tensionador
|
Cintos
dos bancos da 3ª fileira de 3 pontos
|
Cintos
traseiros laterais de 3 pontos
|
Desembaçador
traseiro
|
Direção
assistida hidráulica
|
Espelho
retrovisor elétrico com desembaçador
|
Faróis
com regulagem elétrica de altura do facho
|
Faróis de
neblina
|
Iluminação
azul no quadro de instrumentos
|
Iluminação
do porta-malas
|
Lâmpadas
de farol halógenas
|
Limpador
traseiro com temporizador
|
Luzes de
leitura
|
Luzes de
neblina traseira
|
Luzes de
segurança nas portas
|
Pára-sóis
com espelho e iluminação
|
Porta-copos
|
Porta-objetos
entre os bancos dianteiros, com tampa e função de descansa-braço
|
Porta-revistas
|
Portas
com barras de proteção lateral
|
Protetor
de cárter
|
Repetidoras
dos indicadores de direção nos espelhos externos
|
Retrovisor
interno antiofuscante
|
Retrovisores
externos com ajuste elétrico
|
Seis
alto-falantes
|
Sensor
crepuscular
|
Sensor de
estacionamento traseiro
|
Sistema
de monitoramento da pressão dos pneus
|
Terceira
luz de freio
|
Tomada de
energia 12 V
|
Travamento
automático das portas a 15
km/h
|
Travamento
central das portas
|
Vidros
elétricos dianteiros e traseiros
|
Volante
com comandos multifunção
|
Volante
com regulagem de altura
|
Volante
revestido em couro
|
Sendo "detalhista", por seu porte e motorização, não vejo o J6 como concorrente de Fit e Idea.
ResponderExcluirSpin? Pode ser, mas o velho motor GM Família I 1.8 de 108 CV não é páreo para o JAC 2.0.
Incluiria como concorrente o Grand Livina, com um motor 1.8 de desempenho assemelhado ao JAC, mas que hoje é disponível apenas com transmissão automática, salvo engano.
Engano seu. Faça as contas:
ExcluirJac J6 (cambio manual) - 1500kg/136cv;
Gran Livina (cambio manual) - 1293kg/126cv;
Spin LTZ (cambio manual) - 1255kg/108cv.
Por aí já dá para se ter uma pista de como seria um embate entre esses três. Na verdade o chinês anda meio emparelhado com o GM enquanto o japonês enxerga apenas a parte dianteira das outras pelo retrovisor. Se não for bem assim é quase isso.
Caros, um comparativo entre carros está muuuuiiiiito longe de ser apenas relação peso/potência. É preciso saber como os cavalos foram adestrados e como é feita a alimentação deles, para saber seu rendimento. Em uma pista o Livina deverá ficar muito atrás, já que o J6 é o único que tem suspensão traseira independente e faz curvas em maior velocidade. Sem falar nos freios e distribuição de peso.
ExcluirAnonimo 16/10 12:46, vendedor da JAC. Quem foi que disse que relação peso/potencia é o único fator num comparativo? É apenas um deles, e muito importante por sinal, principalmente num veículo com a pretensão de levar toda a família mais a bagagem. E de onde você tirou que uma Livina fica bem atrás de uma J6 só por causa da suspensão traseira? Existem vários carros com suspensão traseira por eixo de torção que são muito bons de chão, viu!
ExcluirA Grand Livina é incrivelmente estável e boa de curva. A ponto de colocar alguns hatches no chinelo rs
ExcluirCompre uma e gere emprego na China.
ResponderExcluirTenho certeza que o equipamento que você utilizou para postar seu comentário foi feito no Brasil, no Maranhão provavelmente.
ExcluirPiolho
ExcluirBoa! Na mosca!
O piolho acertando na mosca. kkkk mto bom!!
ExcluirEu to com o Piolho.
ExcluirCom certeza nossos PC.s e SmartPhones sao feitos fora do Brasil, o que ja é demais ..
Mas um carro como esse.... encontra-se bons produtos no mercado nacional.
Com preço semelhante, qualidade compátivel e rede de assistencia maior. e gerando empregos no país.
Saudacoes a voces
Piolho, o equipamento que eu usei é de marca nacional, montado no Brasil, obviamente com componentes importados, mas montado aqui, gerando emprego aqui.
ExcluirSempre que compro algum produto, dou preferência para os nacionais, isso é usar a lógica. Só compro importado se não existir similar nacional, por exemplo, um carro de categoria premium (de verdade), como um Mercedes-Benz classe E ou um Porsche qualquer.
O que não é coerente, ao meu ver, é comprar porcarias chinesas, a preço de nacional e sem NENHUMA VANTAGEM, técnica ou financeira.
Abraços.
P.S: Bob, já colou o adesivo Aécio 2014 no seu carro?
E quem disse que vai ser o Aécio pelo PSDB, petralha?
ExcluirO adesivo do meu carro não será Aécio, ou Marina ou quem quer que seja. Será "FORA PT!".
ExcluirO carro parece ser bem razoável mas, com preços parecidos com seus concorrentes mais diretos, fica difícil uma marca ainda por comprovar seu valor conseguir conquistar mercado. Aliás, nem acho que Fit e Idea sejam concorrentes diretos, estes são menores. Creio que Spin e Livina sejam os alvos, que aliás são mais feios, no quesito estilo o J6 leva a melhor... O que falta ao Jac só o tempo poderá trazer: credibilidade.
ResponderExcluirGostei do porte dessa van T8, exceto pela grade algo exagerada.
ResponderExcluirEsse é um nicho que está totalmente vazio. 7, 8 ou 9 lugares (máximo permitido para a habilitação categoriaB) com espaço decente e preço mais razoável.
Roberto Mazza
Parece que em termos de comportamento dinâmico, só o que realmente faltava nos JACs aqui no Brasil é um melhor comportamento de suspensão. J3 veio fraco na distensão dos amortecedores e a J6 também parece ter um comportamento um pouco fora do ideal. Nada que diminua muito o carro, já que parece bem acertado em vários quesitos, mas nada que um "engenheiro chato" não resolva.
ResponderExcluirMendes
Para a JAC fazer sucesso definitivamente no Brasil, ela precisa, além da fábrica local (para ter uma carga tributária compatível), "europeizar" o desenho de alguns de seus modelos, como o T8 da foto aí acima e o caminhãozinho. Estas grades cromadas gigantes devem agradar apenas ao chineses.
ResponderExcluirJosias, é sempre um prazer ler as suas divertidas e informativas matérias. E quando a saudosa revista Oficina Mecânica volta às bancas? Está fazendo MUITA falta!
ResponderExcluirEurico.
ExcluirEstá muito difícil voltar com a Oficina Mecânica impressa. Revista são, cada vez mais, um mau negócio. Alguma editora grande precisaria bancar. Num pacote com muitos títulos, o custo fica mais razoável. O mais provável é a volta de OM como site.
Josias, se quiser republicar algumas das reportagens de lá, tenho certeza de que ajudariam muito. Pelo menos eu uso muito aquelas sobre carburação, coxins, lubrificação, ignição, e até os testes da época (teve um camarada que cismava que a rotação alta quando ligava o monza à álcool era um defeito na injeção...). Elas realmente tornaram o divertido trabalho de fuçar no carro (meu próprio e de uns destemidos e desesperados camaradas...) em algo muito mais eficaz!
Excluir“Face and ass lift” e solução e engenharia sino-lusitana foram as melhores... kkkk
ResponderExcluirBem que ela merecia mais motor. Será que uma possível J6 nacional, viria com esse "pequeno" detalhe solucionado, juntamente com um câmbio automático?
Segundo a JAC, a limitação para o uso de cambio automático é o volume. Seriam poucos carros, o que deixaria o custo do automático muito elevado. Por enquanto não há planos para a nacionalização do J6, só do J3.
ExcluirFaltou informar o consumo de forma real, pois "um quarto de tanque" para mim não quer dizer nada, tinha que ter enchido e feito a média.
ResponderExcluirEnfim, se o tal engenheiro chato estivesse lá, já teria implicado logo de cara com a solução porquíssima de colar dois plásticos na traseira para esconder o recorte das lanternas anteriores. Se até num elemento externo a marca adota soluções bizarras como essa, o que pensar das entranhas.
Para mim ainda não, ainda mais com o preço que tem, nada convidativo para os riscos. Minha visão.
Corsário.
ExcluirRealmente "um quarto de tanque" é apenas uma noção de que o J6 não é beberrão. Neste test drive de apresentação não havia condições para medir consumo. No modelo anterior do J6, com a mesma mecanica, fiz em torno de 10 km/litro rodando na Castelo, entre 120 e 130 km/h. O Bob, em viagens por estradas piores, conseguiu entrre 8,5 e 9,0 km/litro.
Realmente, um PP (pentelho de plantão) faz falta em todo tipo de indústria (e comércio, e serviço, e etc).
ResponderExcluirÉ só dirigir por uma ou duas horas um automóvel, que já podemos listar uma série de cochiladas básicas dos seus engenheiros e projetistas.
Ou então comprar um simples ventilador ou circulador de ar para descobrir que por alguma economia besta eliminou-se a útil alça usada para transportá-lo.
Reduzir custos, tudo bem.
Agora, eliminar utilidades já entra no rol das burrices.
Resumindo, é um carro destinado a uma família grande que só anda bem vazio, se cheio emula uma Kombi carregada em comportamento dinâmico.
ResponderExcluirPossui detalhes de acabamento que deixam a desejar e tem um painel de leitura precária.
O preço que seria uma vantagem que por hora não existe, portanto caro pelo que oferece.
Concordo com o que foi dito pelo Josias e acrescento para ficar mais claro evitem os JAC, recado dado.
Acosta
Uma dessas entrou aqui na CCS, dada como parte da troca de um 308 2.0.
ResponderExcluirNão sei por quanto o dono comprou mas, 5 meses depois da compra, ele entregou o carro pra nós por R$ 28.000,00 pra - palavras dele - "me livrar logo dessa p...!"
Entrei no carro pra dar uma olhada, me pareceu um produto até interessante, mas que precisava de algumas correções (achei o painel muito pobre).
Leonardo.
ExcluirRealmente o painel anterior era meio pobre e até antiquado. Melhorou bastante com o novo painel que acompanha o face lift.
Eu acho que daria um ótimo "engenheiro gay", pois sou muito sistemático e perfeccionista, inclusive nos detalhes. Ótimo texto. Particularmente eu não gostei da traseira nova.
ResponderExcluirMas eu faria melhor que voce para "engenheiro gay"
ExcluirGaranto que sou mais chato e "crica" que voce.
E tenho um diferencial decisivo:
Sou gay com forca!
Você não daria um bom "engenheiro gay". Esses gostam de qualquer traseira...
ExcluirAllan
ExcluirPorque voce nao vem para o nosso lado?
Também ja tive como voce , mas me libertar foi ótimo
Um mundo novo o espera, muito mais alegre e muito mais feliz
Allan Hellman
ExcluirEu entendi bem seu comentário. Ha muita coisa nas entrelinhas!
Mas se é uma opcao sua, vá sem medo de ser feliz.
Minha opção sexual é como a do autor do texto. Obrigado pela "oportunidade".
ExcluirGeralmente não sou muito fã dos posts com carros novos, mas este me surpreendeu pelo jeito divertido. Gosto da coisa mais pessoal, orgânica. Ficha técnica tem pra todo lado.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho e pela promoção no AE!
JS Parabéns pela "Promoção", rssss; é a JAC esta se esforçando em fazer a lição de casa.
ResponderExcluirAbraço,
Marco Antonio
Pois é pessoal, tive a oportunidade de fazer o teste drive nesse modelo novo que é apresentado no blog. Realmente, deram uma geral no carro, que melhorou muito em design e acabamento. Tem black piano para todo lado. No painel observei que ainda falta o computador de bordo e que o mostrador de velocidade precisa de um arranjo para melhorar a visibilidade. Andei pouco, aproximadamente 10 km, mas deu para sentir o carro. Ao colocar em movimento, a primeira coisa que se percebe é a falta de potência. Dá aquela impressão de carro lotado e porta-malas cheio, e não adianta reduzir. Acho que é por isso que alguns donos de JAC-6 reclamam do consumo, pois tem que andar com o pé embaixo. Mas de resto me agradou, a suspensão funcionou bem e a direção achei boa. Se o preço fosse igual a "fora de linha" Mégane Grad Tur, (48-49) iria vender melhor. As CCS ainda tem o modelo 2012 0 km nas lojas.Um detalhe que se deve prestar atenção antes da compra é o seguro. O modelo antigo deixei de comprar por este motivo. No meu perfil, pediram r$ 3.800,00 reais o que é alto considerando que num C4 Picasso 2012 paguei r$ 2.300,00. Nesse modelo novo não fiz cotação ainda. Me parece que um dos ingredientes levados em conta pelas companhias seguradoras, é o indice de reparabilidade, cesta de peças etc. Estas são as minhas impressões do carro.
ResponderExcluirMarcos B.
Um cara "cri-cri" para achar possíveis correções é muito bom. Esse tipo de funcionário também está em falta (e muita) na Fiat, Ford, Chevrolet, Volkswagen, Peugeot, Renault...
ResponderExcluirO que me surpreende é um fabricante chinês conseguir um desenho mais agradável aos olhos que a GMB. Não sei qual o estúdio responsável pelo J6, o fabricante diz ser "design italiano", de todo modo, Carlos Barba deveria se envergonhar.
ResponderExcluirconcordo plenamente! agile,onix, prisma e spin forçaram a barra.
ExcluirDiscordo de Onix e Prisma. O Agile, sim, aquilo é uma afronta. E a Spin só precisa de uma (grande) reforma naquela frente e enfiar, no mínimo, uns 30 cavalos mais no motor. Mas o maior problema dela é que todo mundo que a vê acaba se lembrando da Meriva e Zafira. Aí complica a coisa. Missão ingrata essa.
ExcluirQuando, bem depois das pioneiras VW, Ford, e GM, a Fiat (esta agora já faz muito tempo, é verdade), Renault, Peugeot, Citroën, Honda, e Toyota vieram ao Brasil, eram novidade, precisavam ganhar a confiança do consumidor tupiniquim, mas suas marcas já contavam com fama e tradição fora daqui, em mercados conceituados e sabidamente exigentes, como os da Europa, Estados Unidos, e Japão. Não fiquei com o "pé atrás" com nenhuma delas, e mesmo quando recém-chegadas, compraria seus carros sem medo. Com os chineses é diferente: terão que começar do zero absoluto uma longa trajetória de construção de imagem e confiabilidade, até que eu pense na possibilidade de ter um carro chinês. E contra essa idéia, falando sério, pesam até minhas convicções ideológicas.
ResponderExcluirParabéns
ExcluirAcho que faltam idealistas no mundo atual
Quse todos vão ao sabor do vento ou puxados a reboque
Não entendi a engenharia 'sino-lusitana', como se chineses e portugueses fossem todos burros. Talvez eles digam o mesmo dos engenheiros brasileiros...
ResponderExcluirAliás, existe neste país uma 'lusofobia', como se todos os problemas tupiniquins fossem gerados epla herança colonial. Não creio que os indianos tenham saudade da colonização britânica, da mesma forma que os argelinos execravam os franceses no pós-guerra.
A JAC evolui a olhos vistos: inclusive, em matéria publicada na 'Quatro Jantes' - por que não ser lusófono? - teve a resistência do modelo J3 elogiadíssima.
João Guilherme.
ExcluirApesar de todo o policiamento em favor do politicamente correto, me sinto muito a vontade para falar dos portugueses, como já afirmei inclusive em meu livro Sorvete de Graxa. Meu sobrenome é Silveira, e sou neto de lusos. "Purtanto",um semi-luso, ou um luso-descendente. A idéia era reforçar um quadro no qual as vezes o bom-senso não vence a lógica pura. E, pela sua reação, acho que consegui. E acredito que, nós brasileiros, conseguimos gerar problemas maiores que sugerem nossa herança colonial.
Gostaria de ver o depoimento de algum proprietário de carro desta marca, que esteja pelo menos com 80.000 kms rodados. Será que aguentam ????
ResponderExcluirSugiro que reveja seus conceitos. Carros hoje são globais. Como tenho dito aqui no AE, não existe mais carro ruim.
ExcluirBob,
Excluiro tempo dirá, vamos aguardar .....
Tenho minhas dúvidas... meu vizinho de vaga aqui no prédio possui um JAC J5, àquela lazanha do tamanho de um Fusion... é um carro muito novo, pouco rodado... logo que o motor entra em funcionamento, já escuta - se o barulho de algum rolamento trabalhando feio... o carro, pelo porte, aparenta ser algo semelhante à Passat ou Fusion, mas é virar a chave e perceber que não tem nada a ver.. o isolamento acústico do motor, o acabamento interno de gosto para lá de duvidoso, o cluster que parece de neon azul... para mim não vira....... jamais vou ter um carro chinês......
ExcluirCom relação à carros ruins, o tempo sempre dá a resposta.... a QR mesmo encerrou prematuramente o teste de uma picapinha Chinesa (não me recordo o nome) pois a mesma com 30000km não oferecia segurança para que o teste fosse à diante.... QQ, Tata Nano (este eu vi na FEI), não tem como achar um carro daqueles bom....
Abs,
Gonzales
ExcluirMas tem gente que sente prazer em sofrer. só para ser diferente. ... sao os mazoquistas em busca de status.
Eles tem que aprender.... e o tempo e um otimo professor
Status comprando JAC!!!! Para que eu quero descer.
ExcluirClaro que ainda existem carros ruins Sr. Sharp. É só se lembrar o Effa 100. Não só carros são globais, tudo hoje o é. Não é por causa disso que não existem carros ruins, celulares ruins, calçados ruins. Acho que o Sr. é quem deveria rever os conceitos. É legitima a dúvida se o produto de uma fabricante novata, sem histórico no mercado será durável ou não.
ExcluirSó para lembrar: os chineses têm programa espacial, nós temos programa de buscapé e um "astronauta" que deu vexame ao tentar desfraldar a bandeira brasileira sob gravidade zero.. A dúvida acerca de produtos chineses é exatamente a mesma em relação aos carros japoneses da década 1980 e aos veículos sul-coreanos da década seguinte. O caso que você citou, o Effa 100, é exceção da exceção. Portanto não sou eu que preciso rever meus conceitos, mas você e, novamente, ninguém compra carro sob ameaça de arma de fogo.
ExcluirJosias, parabéns pela avaliação! Artigo muito agradável de ler, abordando de forma bastante descontraída (sua marca registrada desde a Duas Rodas) os prós e contras do veículo. AUTOentusiastas está melhor a cada dia!
ResponderExcluirGostei das rodas 16 ao invés de 17. Mas acho que não deve ser uma questão tão nacional assim: Há versões com pneus "ombrudos" de vários carros importados por aqui só com uma fitinha ao redor da roda. Acho que o problema todo foi tentar imitar os alemães mais uma vez: Deu muito certo no Fusca, resulta em produtos agradáveis em diversas áreas, mas é inegável que cruzar uma estrada esburacada com pneus feitos para manter o carro estável a mais de 250 km/h não é necessariamente uma boa idéia...
ResponderExcluirSem contar que minivan com pneu fita ficava mesmo com cara de "tuning xing-ling", daqueles que a pessoa tem mais vontade que bom-senso ou dinheiro para mexer no carro. Corrigida a roda (na verdade, como será que ela ficaria com aro 15"?), os chineses fizeram essa traseira. Um bom lembrete de que nem tudo é como gostaríamos.
Sobre os engenheiros gays, não há dúvidas, faltam cursos de engenharia, já que gays têm sido produzidos em grande escala. Na verdade, há uma falta de interesse na área de exatas em geral, o que produz poucos engenheiros, matemáticos, físicos, muito pouca gente com espírito científico ou senso prático, e acaba desembocando até na falta de bom-senso que vemos acometer a sociedade como um todo. GLS ou não (saudades de quando GLS designava os modelos intermediários da GM!).
Braulio
ExcluirBela lembrança nostálgica. Bons tempos qdo GLS era apenas Gran Luxo Super, ou algo do tipo.
Qualquer coisa por 60 mil... Menos esse pão de forma sino-paraguaio.
ResponderExcluirTorro 60 mil no póquer mas não levo essa geladeira pra casa por nada neste mundo.
Alguém aí mencionou a megane gran tour... É tão difícil saber onde torrar o cobre, como o exemplo do colega? A comparação entre 2 carros de vocação familiar e que levam malas, levando-se em conta a geladeira chinesa e o renault 12 mil dilmas mais barato não deveria sequer provocar duvidas... Para o mundo que eu quero descer.
Josias, sensacional a avaliação!
ResponderExcluirSeus textos são demais!
E quando vem o livro novo? Um Sorvete de Graxa 2? Rs...
O Habib podia entrar de cabeça logo na JAC e deixar as concessionárias Citroen para alguém que respeita o cliente. Deixei a marca após 2 carros pelo péssimo atendimento. Aqui em SP acho que todas as concessionarias são do Habib. A gota d'água foi quando fui trocar de carro e fiz uma negociação em uma concessionaria Citroen, parti para 2 outras para ver se conseguia negocio melhor e descobri que meu usado teria a mesma avaliação em todas as concessionárias. Meu carro estava "travado" no sistema deles, quer dizer a negociação que fiz na primeira concessionária foi jogada no sistema e ninguém poderia me fazer negocio melhor. Um absurdo. A Citroen (marca) perdeu um cliente.
ResponderExcluirÉ por essas e outras que o pessoal nao suporta carro frances!
ExcluirA Jac vai produzir carros em uma fábrica secreta em 2014, pois a que esta sendo feita na bahia, nao fica pronta em menos de um ano, nem com ajuda de 10 mil operários chineses. Passo pela fabrica ( ou grande terreno vazio) sempre e so vejo eles movendo terra de um lado para o outro.
ResponderExcluirTenho uma Jac J6 2012, já comprei o modelo novo e estou apenas aguardando a entrega. Interessante que qualquer matéria sobre carros da Jac sempre dá motivo a polêmica sobre o fato de ser chinês. O que deveria interessar são as qualidades e defeitos de um carro, e não o país onde é produzido. Não acho que nenhum país fabrique carros perfeitos, muito menos o Brasil. Sob este aspecto, de minha experiência como proprietário considero que no caso da J6 as qualidades superam muito os defeitos, sendo que estes já foram em grande parte aperfeiçoados no modelo 2014. Pelo que oferece, considero a J6 um produto de custo-benefício imbatível; um carro bonito, seguro, espaçoso, moderno, de desempenho adequado e de boa qualidade mecânica. Incomparávelmente superior a Livina e Spin.
ResponderExcluirAnônimo, aqui no AE nunca houve polêmica quanto a ser chinês ou japonês, alemão, etc. Não compartilhamos as opiniões de todos os comentaristas, incluindo aí a sua, mesmo assim nos cabe publicá-las.
ExcluirArnaldo, ao que parece você não entendeu o que eu quis dizer com o meu comentário. Considerei a matéria excelente e isenta, assim como todas as demais, e é exatamente por isso que sou um entusiasta do blog. Ao mencionar que o fato de um carro ser fabricado na China não deveria, por si só, gerar polêmica sobre a qualidade do mesmo, o que me parece preconceituoso, eu me referia apenas a alguns comentários publicados, jamais à matéria ou ao blog. Forte abraço!
ExcluirÉ Arnaldo, quem dera a realidade fosse igual ao discurso, jé tive vários comentários previamente censurados aqui, mesmo que não tivesse nenhum conteúdo impróprio ou agressivo., só por discordar do status quo vigente.
ExcluirJosias por acaso eu sei onde as duas primeiras fotos do seu post foram tiradas... O Sr. mora nessa cidade PC?
ResponderExcluir