google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 DE CARRO POR AÍ - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

DE CARRO POR AÍ




End. eletrônico: edita@rnasser.com.br                           Fax: +55.61.3225.5511 Coluna 4313 23.out.2013_____________________________________________

Novo Sentra apresenta a nova Nissan
Esqueça o que você sabe sobre a Nissan no Brasil. A empresa renasce, geometriza sua operação industrial, deixa de pegar carona em galpões curitibanos da Renault, e terá fábrica para 200 mil unidades anuais no Rio de Janeiro. É a soma da produção de Toyota e Honda.
A Nissan marcou-se por fugacidade em gestoria e na curta vida de produtos nacionais ou importados. Quando ordem do comando de sua união com a Renault a ambas definiu ter 15% do mercado brasileiro, demarraram-se ações: Renault mudou o foco de produtos, centrando-se na linha jogo duro, com romenos Dacia: Logan, Sandero e Duster; Nissan mudou administração, chamou François Dossa, tropicalizado banqueiro francês, investe na fábrica em Resende, RJ, forma equipe contratando o melhor no mercado — da Fiat tirou Sérgio Ferreira, condutor da operação Chrysler, e João Veloso, ex-relações com a imprensa continental, e mais três executivos — ver abaixo.
Sentra
Novo carro, revisto em estilo, decoração e motorização, gosto e exigências brasileiras — o original, a mercado mexicano e estadunidense é 1,8. Aqui, 2,0.
Sedãs são como o terno preto ou o avental branco para recém-formados advogados e médicos. Integram o figurino do crescimento profissional, e no usual agregam dupla função — uso em cidades e em viagens familiares. Daí, apenas evoluem na composição entre aumento de conteúdo e continência nos preços. Caso do único câmbio com polias variáveis — opera como automática, sem devorar potência ou cobrar consumo.
A sétima geração é slogan visual da marca em seu novo momento: mudar para crescer, conteúdo maior por preço menor — de R$ 61 mil a R$ 72 mil.
Há ganhos em todos os setores do automóvel, desde a nova plataforma — aparência, habitabilidade, instrumentação, espaço interno, confortos tecnológicos, segurança e prazer de conduzir. Epicuristas, os de conduzir em vez de serem conduzidos, cobram posicionar as imaginárias marchas no console para funcionar como freio-motor. O novo Sentra exibe esforço de equipe para configurá-lo a mercado e cliente nacionais, situando Alexandre Clemes, ex-GM, e Murilo Moreno, ex-Fiat, como definidores do produto.
Estilo supera em emoção os usuais japoneses, corretos mas insossos, marca o Sentra com ótimo coeficiente de arrasto — 0,29. Coisas prática, ampliou o porta-malas a 503 litros — maior seria não utilizasse amplas dobradiças curvas.
No interior busca sugerir maior espaço, e nova plataforma contribui, com entreeixos de 2,70 m. Portas abrem quase 90 graus facilitam entrar e sair.
Move-se por motor dianteiro, transversal, bloco e cabeçote em alumínio, 16 válvulas, 140 cv e 20 m·kgf de torque. Trocou o tal de tanquinho para partida fria por lanças aquecedoras Bosch. A força vai às rodas frontais por câmbio com polias continuamente variáveis, evoluída pela própria Nissan, com aumento da faixa da mais alta à mais baixa relação. Sistema é mais curto e mais longo em relação às demais caixas manuais ou automáticas com tal número. Freios a disco e suspensão frontal independente — McPherson — e por eixo de torção atrás.
A combinação motor/transmissão do Sentra, manual 6V ou por polias, recebeu nota “A” do programa de etiquetagem do Inmetro. Suspensão tratada aos pisos nacionais: reforço na barra estabilizadora traseira, nos rolamentos, amortecedores mais fortes — ZF-Sachs das linhas superiores. Antes o Brasil era apenas outro mercado para o Sentra. Agora o produto é cuidado para os rigores das evidências do que se imagina a pior engenharia de pavimentação e conservação do mundo.
Poucas cores: preto Premium – sólida; prata Classic e azul Grafite — metálicas; branco Diamond – perolizada. Revestimento escuro e partes em couro preto — deveria ter opção clara. O comprador local demorou 20 anos para livrar-se da ditadura do preto e do prata estofados em couro preto. Agora, educado, deveria ser auxiliado em cores e materiais para o clima tropical.
Garantia de três anos sem limite de quilometragem, dois com programa de assistência 24h, e preços tabelados para revisão.
Em resumo
Passo à frente dos concorrentes, mais conteúdo por preço idêntico ou menor. Tecnologia avançada, redução de consumo como meta mundial, Sentra anuncia a nova fase da Nissan no Brasil. Manter-se-á mexicano. Coluna resume a grande lista de conteúdo do novo produto.

Quanto custa?

2.0 S  - R$ 60.990
Ar, direção elétrica, câmbio manual seis marchas, duas almofadas de ar, engates isofix para cadeiras infantis, rodas leves, ampla lista de equipamentos.
2.0 SV - R$ 65.990
S + câmbio XTRONIC, ar-condicionado digital, rádio/CD com tela de 4,3”
2.0 SL - R$ 71.990
SV +: couro preto, almofadas de ar laterais e de cortina, teto solar, espelhos rebatíveis, sensor de iluminação e estacionamento, câmera traseira, GPS.

Novo Sentra apresenta a nova Nissan

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Roda-a-Roda     
Novidade – O acordo operacional entre a PSA Peugeot Citroën e a GM e dando economia em compras e gerando projetos de desenvolvimento de veículos comuns, incluindo motor comum para os carros de entrada de ambas as marcas, enfrenta dificuldades.
Os Xing – Ante queda de vendas e lucros, a Peugeot buscou fazer caixa, vendendo ações para a chinesa Dongfeng Motors. Mas outra, a SAIC, sócia da GM, obstou. Questão numérica, a GM tem 7% da PSA e a Dongfeng quer assumir 30%. A recapitalização da PSA projeta aporte pelo governo francês, já acionista da Renault.
Surpresa – Ao projetar vendas de 50 mil Maseratis em 2015, partindo de meras 6.300 em 2012, analistas sorriram giocondamente. Porém balanço de trimestre exibe, a marca da Fiat vendeu 22.500 unidades até setembro.
Produto – Fez novos modelos. Sedã Quattroporte — 10 mil unidades, a US$ 150 mil — uns R$ 350 mil, porta da fábrica. SUV, Levante, para 2015, projeta vender entre 20 e 25 mil unidades — e superar as então incríveis previsões.
Mais – Em projeto de ampliar vendas a Porsche quer 15 novos mercados até o final da década. Inclui o norte da África, e lançar o Macan, SUV de menor porte, dividindo plataforma MQB e partes com VW Tiguan e Audi Q3.
Esforço - No projeto de liderança mundial da Volkswagen, todas as 10 marcas sob a lucrativa árvore, de Scania a motos Ducati, a Porsche, lucrativa, é 25%, terceiro lugar. Mais rentável é Audi. Na prática, luxo é o lucro.
Vitrine – Europeus tendem flexibilizar níveis de emissões, seguindo a reeleita Angela Merkel. Emissões/km são hoje a angústia econotecnológica às marcas européias. Acusa-se, a alemã Merkel tornou-se dúctil por doação eleitoral de 690 mil euros de dona Johanna Quandt, detentora de 47% da BMW.
Caminho – Grupo Gandini diversifica: tenteia o negócio Kia em contração, e monta no Uruguai chinesa marca Geely para evitar impostos de importação, e o IPI acrescido em 30 pontos porcentuais. São os responsáveis pela queda de vendas Kia, de 77 mil unidades em 2011 a previstas 28 mil em 2013.
Xing Ling – Será capaz de produzir 20 mil u/a, entre sedã médio EC7, motor 1,8, 138 cv, e hatch 1,0 e 68 cv. Lançamento janeiro, rede em formação.

EC7, sedã Geely, janeiro

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Enfim – Câmbio automático 6V chegou ao Peugeot 308. Permeou do sedã superior 408, e agora se casa com o motor 2,0 de 151 cv. Outras opções são o motor 1,6, 122 cv, e o superior 1,6 HTP, 16V, injeção direta, turbo, 165 cv sociedade com a BMW, um dos responsáveis pelo retomar da marca.
Composição – O 1,6 flex dispensa tanquinho, fazendo pré-aquecimento do álcool, e tem câmbio manual 5 marchas. O 2,0 é flex, cinco marchas manuais ou 6 automáticas. O motor turbo não bebe álcool e sua caixa é exclusivamente automática seqüencial 6V.
Aumento – Ata do Copom, Banco Central, prevê 5% de aumento nos combustíveis. Petrobrás queria 13%. Em novembro. Campanha eleitoral nas ruas, Presidente sem fixar a imagem de gestora, Oposição crescendo, melhor segurar os preços, dar prejuízos à Petrobrás, criar clima de eufórico de tudo bem.
No clima – Além das numerosas e variadas bolsas-benesses, disse o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a redução de IPI aos veículos deve ser prorrogada até março.
Alegria – Faz a alegria de indústria e comércio, ante a queda de 6% nas vendas de setembro. E explica o quase todas as fábricas absorverem os juros de financiamento, anunciando aos consumidores prestações a juro zero.
La Bengell - Acresço ao curriculum da atriz – primeiro nu frontal do cinema brasileiro em “Os Cafajestes” -, cantora e produtora Norma Bengell, 1935-2013, recém-passada: deu nome a protótipo de história e estória nebulosas. Dele ninguém sabe porque surgiu, porque não se viabilizou, e onde foi parar.
Ventania – Chamavam-no Ventania, derivado do Simca Tufão, V-8, 2,5 litros, esportivo, linhas limpas, e esteve com a atriz no filme “As Cariocas”, de Sérgio Porto. Tal exposição batizou-o. A Coluna, pétrea em foco, é firme, não exibirá o famoso nu, mas o quase desconhecido automóvel.

O e a Norma Bengell (esq.), com a sra. e piloto Lula Gancia

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Gente – Fiat e Ford destacam-se no fornecer de mão de obra de reconhecida qualidade. OOOO Líder cedeu Sérgio Ferreira e João Veloso à Nissan. OOOO Chegante gostou e buscou Pedro Chaves para diretor de vendas, Renato Dienes, gerente de vendas diretas e Edson Kruger, administração de vendas e Distribuição. OOOO Da Ford, ex-presidentes Ivan Fonseca e Silva e Antonio Maciel Neto, agora presidem respectivamente a operação Geely , do Grupo Gandini, e o intrincado grupo Caoa. OOOO


A coluna "De carro por aí" é de inteira responsabilidade do seu seu autor e não reflete necessariamente a opinião do AUTOentusiastas. 

17 comentários :

  1. Corsário Viajante25/10/2013, 10:10

    Nâo deixa de ser irônico que o Sentra, marco de uma nova fase da Nissan no Brasil, não seja fabricado aqui, mas sim importado do México.
    Espero com cautela, pois a Nissan até hoje aqui foi a Rainha das idas e vindas, com pouca consistência em produtos e na sua imagem.
    Vamos ver se será uma "nova fase" ou apenas mais um capítulo dos desencontros da "deretoria".

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    1. A Suzuki tambem se esforca para bater a Nissan nessa historia de idas e vindas....

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    2. Essa de idas e vindas me fez lembrar a da "Filha do Caipira":
      A filha do caipira sai com um boyzinho da cidade e volta gravida.
      O Caipira pergunta : Mas minha filha... oce engravidou na ida ou na vorta??
      A menina responde: Ai pai..., sei nao ... era um "vai e vorta" ; "vai e vorta" ; "vai e vorta" ; que nao parava mais uai...
      Jorjao

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    3. Jorjao
      Essa e ótima! E voce e muito louco!

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  2. É, vivendo e aprendendo: "analistas sorriram giocondamente" ...

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    1. "Mona Lisa também conhecida como A Gioconda (em italiano, La Gioconda, "a sorridente"...)"

      Pois é, vivendo e aprendendo...

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    2. Nissan. Carros bons ela tem, falta trazer os bonitos para cá. Tomara que a fábrica local resolva isso.

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  3. Dirigi por 10 dias o Nissan Altima da geração anterior. Muita decepção, foi o carro mais sem graça que dirigi em toda minha vida. É meio de transporte construído para quem precisa se mover de um ponto à outro.

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    1. Pode ser ruim , mas melhor que andar nos onibus do Haddad.
      Ha ha ha ha !

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    2. Eu aluguei um e preferiria uma caixa automática convencional, o CVT é estranho, com a sua rpm que não corresponde à velocidade. De resto é muito bom.

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    3. Aliás, como todo carro japonês.

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    4. "Anônimo25/10/13 15:45", Ayrton Senna discordaria.

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  4. Simca Ventania.. lindissimo eu nunca tinha lido nada sobre esse carro
    No link um trecho do filme "As Cariocas" onde aparece esse belo conversivel

    http://www.youtube.com/watch?v=pam55nKy05I&feature=youtu.be

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  5. É isso aí, Nasser: bata sempre na tecla dos interiores clarinhos que fazem questão de NÃO oferecer para os consumidores tupiniquins. Quem sabe uma hora dessas, resolvam ouvir nossos apelos.

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    1. Compre um Jetta com interior claro
      Coisa mais linda!
      Mas nao sei se e opcional ou todos saem assim

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    2. Anônimo25/10/13 20:44

      Deve ser a mesma conversa da oferta de caixa manual para certos modelos: quem exige não vai comprar. Esse pessoal das fábricas faz pesquisa de mercado.

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  6. Pergunta de repórter: por que "intrincado grupo Caoa"? (Ingênuo mode on)

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