End. eletrônico: edita@rnasser.com.br Fax: +55.61.3225.5511 Coluna 4313 23.out.2013_____________________________________________
Novo Sentra apresenta
a nova Nissan
Esqueça o que você sabe sobre a Nissan no Brasil. A empresa
renasce, geometriza sua operação industrial, deixa de pegar carona em galpões
curitibanos da Renault, e terá fábrica para 200 mil unidades anuais no Rio de
Janeiro. É a soma da produção de Toyota e Honda.
A Nissan marcou-se por fugacidade em gestoria e na curta
vida de produtos nacionais ou importados. Quando ordem do comando de sua união
com a Renault a ambas definiu ter 15% do mercado brasileiro, demarraram-se
ações: Renault mudou o foco de produtos, centrando-se na linha jogo duro, com
romenos Dacia: Logan, Sandero e Duster; Nissan mudou administração, chamou
François Dossa, tropicalizado banqueiro francês, investe na fábrica em Resende,
RJ, forma equipe contratando o melhor no mercado — da Fiat tirou Sérgio
Ferreira, condutor da operação Chrysler, e João Veloso, ex-relações com a
imprensa continental, e mais três executivos — ver abaixo.
Sentra
Novo carro, revisto em estilo, decoração e motorização,
gosto e exigências brasileiras — o original, a mercado mexicano e estadunidense
é 1,8. Aqui, 2,0.
Sedãs são como o terno preto ou o avental branco para recém-formados
advogados e médicos. Integram o figurino do crescimento profissional, e no
usual agregam dupla função — uso em cidades e em viagens familiares. Daí,
apenas evoluem na composição entre aumento de conteúdo e continência nos
preços. Caso do único câmbio com polias variáveis — opera como automática, sem
devorar potência ou cobrar consumo.
Há ganhos em todos os setores do automóvel, desde a nova
plataforma — aparência, habitabilidade, instrumentação, espaço interno,
confortos tecnológicos, segurança e prazer de conduzir. Epicuristas, os de
conduzir em vez de serem conduzidos, cobram posicionar as imaginárias marchas
no console para funcionar como freio-motor. O novo Sentra exibe esforço de
equipe para configurá-lo a mercado e cliente nacionais, situando Alexandre
Clemes, ex-GM, e Murilo Moreno, ex-Fiat, como definidores do produto.
Estilo supera em emoção os usuais japoneses, corretos mas
insossos, marca o Sentra com ótimo coeficiente de arrasto — 0,29. Coisas
prática, ampliou o porta-malas a 503 litros — maior seria não utilizasse amplas
dobradiças curvas.
No interior busca sugerir maior espaço, e nova plataforma
contribui, com entreeixos de 2,70
m. Portas abrem quase 90 graus facilitam entrar e sair.
Move-se por motor dianteiro, transversal, bloco e cabeçote
em alumínio, 16 válvulas, 140 cv e 20 m·kgf de torque. Trocou o tal de tanquinho para partida fria
por lanças aquecedoras Bosch. A força vai às rodas frontais por câmbio com polias continuamente
variáveis, evoluída pela própria Nissan, com aumento da faixa da mais alta à
mais baixa relação. Sistema é mais curto e mais longo em relação às demais
caixas manuais ou automáticas com tal número. Freios a
disco e suspensão frontal independente — McPherson — e por eixo de torção atrás.
A combinação motor/transmissão do Sentra, manual 6V ou por
polias, recebeu nota “A” do programa
de etiquetagem do Inmetro. Suspensão tratada aos pisos nacionais: reforço na barra estabilizadora
traseira, nos rolamentos, amortecedores mais fortes — ZF-Sachs das linhas
superiores. Antes o Brasil era apenas outro mercado para o Sentra. Agora o
produto é cuidado para os rigores das evidências do que se imagina a pior
engenharia de pavimentação e conservação do mundo.
Poucas cores: preto Premium – sólida; prata Classic
e azul Grafite — metálicas; branco Diamond – perolizada. Revestimento escuro e
partes em couro preto — deveria ter opção clara. O comprador local demorou 20
anos para livrar-se da ditadura do preto e do prata estofados em couro preto.
Agora, educado, deveria ser auxiliado em cores e materiais para o clima
tropical.
Garantia de três anos sem limite de quilometragem,
dois com programa de assistência 24h, e preços tabelados para revisão.
Em resumo
Passo à frente dos concorrentes, mais conteúdo por
preço idêntico ou menor. Tecnologia avançada, redução de consumo como meta
mundial, Sentra anuncia a nova fase da Nissan no Brasil. Manter-se-á mexicano. Coluna resume a grande lista de conteúdo
do novo produto.
Quanto custa?
2.0 S
- R$ 60.990
Ar, direção
elétrica, câmbio manual seis marchas, duas almofadas de ar, engates isofix
para cadeiras infantis, rodas leves, ampla lista de equipamentos.
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2.0 SV - R$ 65.990
S + câmbio XTRONIC, ar-condicionado
digital, rádio/CD com tela de 4,3”
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2.0 SL - R$ 71.990
SV +: couro preto, almofadas de ar
laterais e de cortina, teto solar, espelhos rebatíveis, sensor de iluminação
e estacionamento, câmera traseira, GPS.
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Novo Sentra apresenta a nova Nissan |
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Roda-a-Roda
Novidade – O acordo operacional entre a PSA Peugeot
Citroën e a GM e dando economia em compras e gerando projetos de
desenvolvimento de veículos comuns, incluindo motor comum para os carros de
entrada de ambas as marcas, enfrenta dificuldades.
Os Xing – Ante queda de vendas e lucros, a
Peugeot buscou fazer caixa, vendendo ações para a chinesa Dongfeng Motors. Mas
outra, a SAIC, sócia da GM, obstou. Questão numérica, a GM tem 7% da PSA e a
Dongfeng quer assumir 30%. A recapitalização da PSA projeta aporte pelo governo
francês, já acionista da Renault.
Surpresa – Ao projetar vendas de 50 mil
Maseratis em 2015, partindo de meras 6.300 em 2012, analistas sorriram
giocondamente. Porém balanço de trimestre exibe, a marca da Fiat vendeu 22.500
unidades até setembro.
Produto – Fez novos modelos. Sedã Quattroporte — 10 mil unidades, a US$
150 mil — uns R$ 350 mil, porta da fábrica. SUV, Levante, para 2015, projeta vender entre 20 e 25 mil unidades — e
superar as então incríveis previsões.
Mais – Em projeto de ampliar vendas a
Porsche quer 15 novos mercados até o final da década. Inclui o norte da África,
e lançar o Macan, SUV de menor porte, dividindo plataforma MQB e partes com VW
Tiguan e Audi Q3.
Esforço - No projeto de liderança mundial
da Volkswagen, todas as 10 marcas sob a lucrativa árvore, de Scania a motos
Ducati, a Porsche, lucrativa, é 25%, terceiro lugar. Mais rentável é Audi. Na
prática, luxo é o lucro.
Vitrine – Europeus tendem flexibilizar
níveis de emissões, seguindo a reeleita Angela Merkel. Emissões/km são hoje a
angústia econotecnológica às marcas européias. Acusa-se, a alemã Merkel
tornou-se dúctil por doação eleitoral de 690 mil euros de dona Johanna Quandt,
detentora de 47% da BMW.
Caminho – Grupo Gandini
diversifica: tenteia o negócio Kia em contração, e monta no Uruguai chinesa
marca Geely para evitar impostos de importação, e o IPI acrescido em 30 pontos
porcentuais. São os responsáveis pela queda de vendas Kia, de 77 mil unidades
em 2011 a
previstas 28 mil em 2013.
Xing Ling – Será capaz de produzir 20 mil u/a,
entre sedã médio EC7, motor 1,8, 138 cv, e hatch
1,0 e 68 cv. Lançamento janeiro, rede em formação.
EC7, sedã Geely, janeiro |
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Enfim – Câmbio automático 6V chegou ao
Peugeot 308. Permeou do sedã superior 408, e agora se casa com o motor 2,0 de
151 cv. Outras opções são o motor 1,6, 122 cv, e o superior 1,6 HTP, 16V,
injeção direta, turbo, 165 cv sociedade com a BMW, um dos responsáveis pelo
retomar da marca.
Composição – O 1,6 flex dispensa tanquinho,
fazendo pré-aquecimento do álcool, e tem câmbio manual 5 marchas. O 2,0 é flex,
cinco marchas manuais ou 6 automáticas. O motor turbo não bebe álcool e sua caixa
é exclusivamente automática seqüencial 6V.
Aumento – Ata do Copom, Banco Central, prevê
5% de aumento nos combustíveis. Petrobrás queria 13%. Em novembro. Campanha
eleitoral nas ruas, Presidente sem fixar a imagem de gestora, Oposição
crescendo, melhor segurar os preços, dar prejuízos à Petrobrás, criar clima de
eufórico de tudo bem.
No clima – Além das numerosas e variadas
bolsas-benesses, disse o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, a redução de IPI aos veículos deve ser
prorrogada até março.
Alegria – Faz a alegria de indústria e
comércio, ante a queda de 6% nas vendas de setembro. E explica o quase todas as
fábricas absorverem os juros de financiamento, anunciando aos consumidores
prestações a juro zero.
La Bengell - Acresço ao curriculum
da atriz – primeiro nu frontal do cinema brasileiro em “Os Cafajestes” -, cantora e produtora Norma Bengell, 1935-2013,
recém-passada: deu nome a protótipo de história e estória nebulosas. Dele
ninguém sabe porque surgiu, porque não se viabilizou, e onde foi parar.
Ventania – Chamavam-no Ventania, derivado
do Simca Tufão, V-8, 2,5
litros, esportivo, linhas limpas, e esteve com a atriz
no filme “As Cariocas”, de Sérgio
Porto. Tal exposição batizou-o. A Coluna,
pétrea em foco, é firme, não exibirá o famoso nu, mas o quase desconhecido
automóvel.
O e a Norma Bengell (esq.), com a sra. e piloto Lula Gancia |
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Gente – Fiat e Ford destacam-se no fornecer de mão de obra de reconhecida
qualidade. OOOO Líder cedeu Sérgio Ferreira e
João Veloso à Nissan. OOOO Chegante gostou e buscou Pedro
Chaves para diretor de vendas, Renato Dienes, gerente de vendas diretas e Edson
Kruger, administração de vendas e Distribuição. OOOO Da Ford, ex-presidentes
Ivan Fonseca e Silva e Antonio Maciel Neto, agora presidem respectivamente a
operação Geely , do Grupo Gandini, e o intrincado grupo Caoa. OOOO
A coluna "De carro por aí" é de inteira responsabilidade do seu seu autor e não reflete necessariamente a opinião do AUTOentusiastas.
Nâo deixa de ser irônico que o Sentra, marco de uma nova fase da Nissan no Brasil, não seja fabricado aqui, mas sim importado do México.
ResponderExcluirEspero com cautela, pois a Nissan até hoje aqui foi a Rainha das idas e vindas, com pouca consistência em produtos e na sua imagem.
Vamos ver se será uma "nova fase" ou apenas mais um capítulo dos desencontros da "deretoria".
A Suzuki tambem se esforca para bater a Nissan nessa historia de idas e vindas....
ExcluirEssa de idas e vindas me fez lembrar a da "Filha do Caipira":
ExcluirA filha do caipira sai com um boyzinho da cidade e volta gravida.
O Caipira pergunta : Mas minha filha... oce engravidou na ida ou na vorta??
A menina responde: Ai pai..., sei nao ... era um "vai e vorta" ; "vai e vorta" ; "vai e vorta" ; que nao parava mais uai...
Jorjao
Jorjao
ExcluirEssa e ótima! E voce e muito louco!
É, vivendo e aprendendo: "analistas sorriram giocondamente" ...
ResponderExcluir"Mona Lisa também conhecida como A Gioconda (em italiano, La Gioconda, "a sorridente"...)"
ExcluirPois é, vivendo e aprendendo...
Nissan. Carros bons ela tem, falta trazer os bonitos para cá. Tomara que a fábrica local resolva isso.
ExcluirDirigi por 10 dias o Nissan Altima da geração anterior. Muita decepção, foi o carro mais sem graça que dirigi em toda minha vida. É meio de transporte construído para quem precisa se mover de um ponto à outro.
ResponderExcluirPode ser ruim , mas melhor que andar nos onibus do Haddad.
ExcluirHa ha ha ha !
Eu aluguei um e preferiria uma caixa automática convencional, o CVT é estranho, com a sua rpm que não corresponde à velocidade. De resto é muito bom.
ExcluirAliás, como todo carro japonês.
Excluir"Anônimo25/10/13 15:45", Ayrton Senna discordaria.
ExcluirSimca Ventania.. lindissimo eu nunca tinha lido nada sobre esse carro
ResponderExcluirNo link um trecho do filme "As Cariocas" onde aparece esse belo conversivel
http://www.youtube.com/watch?v=pam55nKy05I&feature=youtu.be
É isso aí, Nasser: bata sempre na tecla dos interiores clarinhos que fazem questão de NÃO oferecer para os consumidores tupiniquins. Quem sabe uma hora dessas, resolvam ouvir nossos apelos.
ResponderExcluirCompre um Jetta com interior claro
ExcluirCoisa mais linda!
Mas nao sei se e opcional ou todos saem assim
Anônimo25/10/13 20:44
ExcluirDeve ser a mesma conversa da oferta de caixa manual para certos modelos: quem exige não vai comprar. Esse pessoal das fábricas faz pesquisa de mercado.
Pergunta de repórter: por que "intrincado grupo Caoa"? (Ingênuo mode on)
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