Quando se fala de Chevettes modificados pela Envemo, a primeira coisa que vem à mente é o famoso exemplar azul com comando duplo de válvulas Silpo, um carro que sempre aparece em encontros de antigos e que também frequenta os sites de comercialização de veículos constantemente. Já falou-se um pouco dele aqui.
Pouco conhecido, porém, é o Minuano, uma variação targa executada no Chevette sedã, que também foi comentado no mesmo post do Marco Antônio Oliveira. Este nunca vimos ao vivo, e nem sabemos da sobrevivência de nenhum exemplar.
Com a idéia proveniente do Opel Kadett Aero, esse Minuano é bastante interessante, principalmente por ter sido feito pela Envemo, uma empresa séria e que teve alguns produtos notáveis, sendo o Super 90, réplica do Porsche 356, o mais importante, famoso e elogiado de todos.
O Opel que gerou a idéia do Minuano. Foto: chevettesdicasevenenos.blogspot.com |
O Minuano foi fabricado entre 1975 e 1977, podendo ser feito a partir de carros novos ou usados, a gosto do cliente. O motor tinha a cilindrada aumentada de 1,4 para 1,6 litro e o cabeçote de dezesseis válvulas de Silvano Pozzi era uma opção. Mesmo mantendo o cabeçote normal, eram colocados dois carburadores Solex 40, aumentando a potência de 68 cv para 84 cv. Um carro assim montado, com taxa de compressão elevada, de 7,8:1 para 8,7:1, conseguiu melhoras significativas de desempenho. Essa taxa requeria um pouco de gasolina azul no tanque, disponível na época e mandatória para alguns motores nos quais poderia ocorrer detonação com a amarela, comum, de octanagem muito baixa então. Importante lembrar que a gasolina azul tinha índice de octanas igual à atual comum, aditivada ou não.
A revista Quatro Rodas testou em julho de 1977 o modelo, obtendo os seguintes números. A velocidade máxima subia de 133,3 para 147,5 km/h, e aceleração de 0 a 100 km/h baixava de 21,2 para 15,2 segundos, um ganho espetacular. Na retomada de velocidade em quarta marcha, de 40 a 120 km/h, o ganho foi de 20 segundos, de 46 para 26 s. Melhoras que mostraram na prática que o Chevette, carro de ótima dirigibilidade, precisava de mais motor para se tornar plenamente agradável, fato que veio a ocorrer apenas em 1981, estreando o motor de 1,6 litro de fábrica, no modelo S/R.
O folheto do Minuano afirma que o carro não perdia sua rigidez estrutural. Julgando apenas por essas poucas imagens, imaginamos que o arco do teto tenha sido fabricado com considerável reforço interno para compensar a área de chapa removida, que tem travessas de reforço por dentro.
Uma grande complicação é o fato de ter um teto rígido removível e mais a parte traseira do teto e o vigia de vinil dobráveis, como a capota de um bugue ou conversível da época.
Essa complexidade trouxe a versatilidade de poder remover um ou outro, apesar de que tirar o teto rígido e deixar o vigia no lugar deveria causar um turbilhonamento de ar bastante desconfortável. Um verdadeiro vento Minuano ! O mais lógico e prático para dias quentes seria manter o teto rígido e baixar o vigia, permitindo sombra na cabeça e ventilação muito melhorada.
Podemos ver que os pára-choques eram exclusivos, já que os originais eram de metal cromado e não tão envolventes como os que aparecem na foto.
Na suspensão, molas de constante mais alta (mais duras), similares à da época do lançamento em 1973 e amortecedores da marca Barchi que eram feitos normalmemente para competição, sendo bastante usados na tristemente extinta Divisão 3, que viu alguns dos mais bem trabalhados carros de corrida de nossa história.
Rodas de liga leve de bonito desenho, também diferentes das originais de aço, aqui com pneus Pirelli Cinturato CN36, um sonho de consumo na época, além de um belo volante de três raios, de desenho simples e muito similar ao de carros de corrida. Bem parecido com o que tive no meu primeiro carro, justamente um Chevette, ano 1978. Aliás, foi um prazer enorme remover o volante original feioso e gordo de quatro raios e colocar um elegante três raios. Menos seguro em caso de impacto do tórax, comum naqueles dias de cintos abdominais, mas muito melhor para dirigir e com melhor visualização dos instrumentos. Claro, segurança era um assunto menos estressante do que hoje.
Rodas de liga leve de bonito desenho, também diferentes das originais de aço, aqui com pneus Pirelli Cinturato CN36, um sonho de consumo na época, além de um belo volante de três raios, de desenho simples e muito similar ao de carros de corrida. Bem parecido com o que tive no meu primeiro carro, justamente um Chevette, ano 1978. Aliás, foi um prazer enorme remover o volante original feioso e gordo de quatro raios e colocar um elegante três raios. Menos seguro em caso de impacto do tórax, comum naqueles dias de cintos abdominais, mas muito melhor para dirigir e com melhor visualização dos instrumentos. Claro, segurança era um assunto menos estressante do que hoje.
Esse Minuano é mais um daqueles carros produzidos em pequena quantidade ou sob encomenda que hoje têm um valor histórico importante. Se ainda houver algum remanescente seria interessante ver fotos.
JJ
Show, esse eu nao conhecia!
ResponderExcluirEsse para mim é novidade, nunca tinha visto nada a respeito. Me lembrou um pouco as conversões da Sulam para Passat e Voyage, mas acredito que isso só ocorreu na década de 80 (até porque não existia o Voyage antes disso).
ResponderExcluirMosca branca é pouco para esse carro! Direto do fundo do baú...
Muito legal , JJ
ResponderExcluirEu tambem nao conhecia o Minuano. Só como marca de sabao em po.
Mas foram anos interessantes (importacao proibida) criatividade e iniciativa empreendedora em alta. A Envemo brilhou no início do anos 80 com a incrível réplica do 356; exportada até para a Alemanha. Outras empresas tambem marcaram esse periodo como a Sullan e a saudosa Dacon.
Fica como sugestao uma materia com a história da Glaspac(Cobra) e a Hofstetter . Nós leitores vamos gostar !
Envemo me lembra da minha saudosa Camper. Deu um aperto no coração vê-la ir embora nas mãos de outro.
ExcluirOpps!;
ExcluirTenho um Uno Cabriolet da Sulam, comigo a 12 anos, e que nunca termino de reformar...hehehe
Impressionante o cuidado que a Sulam teve na transformação, reforçando o monobloco.
Não se ouvem ruídos da carroceria torcendo...
Alésio,
ExcluirParabens , belo carro !
Na época eu sonhava em poder ter um na cor amarela (era lindo!)
Alessio posta fotos do seu carro lá no nosso clube!
Excluirwww.clubedounobrasil.com.br
Seria bacana!!!
E com relação ao Chevette, nunca vi um desses, raro mesmo.
Opps!
ExcluirO meu é vermelho. Acabei de chegar de viagem e garimpei mais umas peças pra ele no interior de 2 estados. hehehe Minha cachaça!
Digo Garcia
Sou sócio do UnoBrasil, só que participo mais do Clube do Uno.
Estou terminando de ajeitá-lo, no apressado ritmo de 1 parafuso por mês.
Curiosidade: Foi com vc q falei um pouco no track day de Bsb em agosto?
Opps !
ResponderExcluirsugestões anotadas.
EU TENHO UM CHEVETTE ENVEMO TERGA ESSE QUE ESTA NA FOTO E TENTO PROCURAR ALGUEM QUE TENHE ELE MAS NUNCA CONSEGUI, SE QISER CONFERIR ENTRE NO MEU FACE ... raphaelz_ic_o@hotmail.com
ExcluirPossivelmente esse Kadett que inspirou o Minuano tenha se inspirado nas carrocerias Bauer, cujo mais notório representante é o BMW 320 segunda séria (E30) de meados dos 80, mas que existia também na gloriosas BMW 2002, não?
ResponderExcluirPossivelmente esse Kadett que inspirou o Minuano tenha se inspirado nas carrocerias Bauer, cujo mais notório representante é o BMW 320 segunda séria (E30) de meados dos 80, mas que existia também na gloriosas BMW 2002, não?
ResponderExcluirÉ bem por aí, Roberto: o Kadett Aero era construido pela empresa alemã Baur (assim mesmo, sem "e"), a mesma que fazia a versão com teto parcialmente removível do BMW 2002.
ExcluirO Chevette é um carrinho que faz falta hoje em dia. Barato, divertido de guiar e uma ótima base para receber qualquer tipo de preparação.
ResponderExcluirAgora uma coisa é engraçada: a propaganda do Minuano copiou descaradamente a do Kadett Aero, até naquele negócio esquisito que a motorista usa na cabeça.
Marcos,
Excluirquem dirige o Minuano é uma mulher e o Kadett é um homem.
Ficou mais legal com uma mulher dirigindo, clima mais divertido. Gostei.
Eu jurava que era a loira que dirigia o Aero.
ExcluirE a mulher que dirige o Minuano usa umas luvas iguais a que a minha mãe usava e as tem guardadas até hoje.
Esse Arnaldo ta confundindo sapo com perereca, sei não, vai ver a idade está lhe dando um comichão por trás.
ExcluirAK,
ExcluirFiquei observando o Aero e quem dirige é a loira com um treco na cabeça mesmo, não é o homem não.
Essas empresas Puma, Dacon, Envemo, Sulam faturaram, nos anos 1970/90, alto muito alto em cima da proibição dos importados. Para ter um carro diferente dos Chevettes e Passats da classe média, pagava-se brincando mais de 100 mil reais - pegue o valor cobrado em 1977 e faça a atualização monetária - vovô vai enfartar.
ResponderExcluirGostei muito do post. Juvenal, dá pra ver na foto que tinha também um console com 4 instrumentos adicionais...
ResponderExcluirMais uma jabiraca sem projeto feita na experimentação dos anos 70 e 80.
ResponderExcluirQuantas gambiarras nossa indústria já fez?
mamãe...
Sem projeto? Qual seu grau de conhecimento pra afirmar isso? E qual o problema com a experimentação? Não fosse ela, ainda andaríamos a pé.
ExcluirDica para o AE, talvez fosse útil exigir uma nota de corte numa possível prova virtual sobre autoentusiasmo. Acho que assim ficaríamos livres desses trolls anônimos.
Fernando Campolina
Justamente o contrário do que disseste, Sr. Anônimo. Nos anos 70 e 80 havia no Brasil um punhado de empresas de transformação/preparação de automóveis de qualidade, comparáveis às estrangeiras de então. Enquanto no exterior tais empresas ainda existem, aqui nesta terrinha não sobrou nenhuma daquela época...
ExcluirO próprio cabeçote de 16 válvulas para o Chevette, citado no texto, é um excelente exemplo de engenharia bem feita. Hoje, quando muito, têm uns "zé manés" (claro, há boas exceções...) que se dizem preparadores, onde a única coisa que fazem é retirar molas originais e "enfiar" um saco de ar no lugar. No motor, "espetam" um turbo, arrancam a injeção eletrônica e colocam carburadores no lugar, muitas vezes passando a trabalhar com etanol (mesmo que os carburadores sequer tenham tratamento para o combustível vegetal...)
Ô terrinha braba para quem gosta de automóveis!
Corrigindo: conforme disse o João Guilherme mais abaixo, o cabeçote especial para o Chevette me parece ser de duplo comando apenas, mas com 8 válvulas (não consegui confirmar se era 8 ou 16 válvulas).
ExcluirPorém, um motor assim preparado, juntamente com o virabrequim de maior curso (que elevava o deslocamento do motor para 1,8-litro), mais uma linda, maravilhosa e musical dupla de imortais Weber 40, a potência subia para cerca de 140 cv, ainda bons para um motor 1,8-litro mesmo que atual.
Campolina,
ExcluirMeu grau de conhecimento?
Faça um teste de vedação nesses carros e veja o que acontece. Faça um teste de ruído.
Foi o velho caso de preconceito com teto solar por conta disso.
Ao menos assumam que é uma execução artesanal e ponto.
Aliás, quando morei na Alemanha estes Opels aí sempre foram motivo de dor de cabeça por lá...
Quem trabalha a mais de década com projeto automotivo não deveria ser considerado um troll.
Aliás, vou te passar um teste de como resolver acabamentos internos que uma equipe de designers por exemplo tem de fazer. Você passaria?
Fazer engenharia sempre se baseando no que existe é fácil cara pálida. Aplique em algo não testado e faça-o durar...
Conclusão, são experimentos. E não projeto. Simples assim.
Anônimo, o Fernando Campolina aí em cima pelo menos colocou o nome dele no comentário e deu a cara para bater.
ExcluirVolte para a Alemanha, compre um BMW e seja feliz. Você merece!
Tá bom, coloquei um nome.
ExcluirO que mudou?
Agora sim!
ExcluirAugusto Vilaça, volte para a Alemanha, compre um BMW (que tem boa vedação) e seja feliz. Você merece!
Concordo, não passam de improvisos - envemo, santa matilde! Puma, lobini eta. Em geral têm carroceria com acabamento tosco, entram água, fazem um monte de ruídos e usam conquetel de peças adaptadas.
ExcluirJulio, compre um Celta então e seja feliz!
ExcluirAcho que você nem tinha nascido quando a Puma foi criada. Existem Pumas até hoje rodando na Alemanha, Estados Unidos, Japão, Suiça...
Na fábrica da Puma foram produzidos carros esporte, caminhões e uma infinidade de peças para a indústria automobilística.
Improviso é quando alguém resolve emendar a resistência do chuveiro para tentar fazer ela durar mais. A propósito, você aprendeu pelo menos a fazer algo assim??? Criticar é tão fácil! Difícil é fazer meu amigo.
Concordo, são experimentos.
ExcluirMuitos interessantes, mas experimentos - sintoma de uma época de mercado fechado.
Até hoje no Brasil só o Gurgel conseguiu ir mais longe.
Exceto alguns artesanais, fabricar carros em qualquer lugar do mundo sempre preciso de dinheiro estatal - SEMPRE.
É muita grana pra fazer um carro.
Esses nacionais são divertidos e curiosos, mas são adaptações sim - não adianta virem todos nervosinhos pois é fato. Quem trabalha com projeto sabe.
Como brinquedos são legais, pra usar no dia-a-dia nem tanto.
É para entusiasta que tem dinheiro sobrando pra gastar nisso sem se preocupar com qualidade do produto.
ahaha...
Excluirisso sem falar que são cópias - inclusive esse do chevette mas aí tinha na matriz um igual e tudo bem (apesar que o de lá devia ser melhor construído talvez).
o puma é muito bonito. mas é uma cópia de várias coisas... desafio quem disser o contrário.
mas nem por isso deixaria de ter um...
já fizemos muito do que os chineses fazem, a diferença é que eles tem planejamento, objetivo e grana. Isso raramente os fabricantes pequenos tem por aqui ou se tem morrem enforcados no fornecimento de componentes ou falta de capital....
Latorre,
ExcluirCompre você um Chevette desse e seja feliz!
Eu estava falando de Puma sua besta. Não quero comprar Chevette nenhum...
ExcluirAh! Volte para o Mobral e seja feliz.
Acredito que o famoso chevette azul da envemo esta com o Marcio Sciola que pilotava aldee.
ResponderExcluirEu me lembro de quando estava com o piloto da Classic Cup Carlos Braz, do Passat #21. Se esta com outro driver, boa pergunta...
ExcluirSe não me engano, o cabeçote SILPO possui duplo comando de válvulas, mas apenas 8, e não 16 válvulas.
ResponderExcluirJoão Guilherme - JGL
O projeto do Kadett Aero foi realizado pela encarroçadora alemã Baur, que andou pintando e bordando não só com o nosso querido Chevette (Opel Kadett C), mas também com os BMW: eles fizeram modificações semelhantes nos BMW 2002 e Série 3. Chegaram até a fazer um E36 conversível de quatro portas. Para ter uma ideia do talento dos caras, é só clicar aqui.
ResponderExcluirE, pra quem acha que o negócio deles era "gambiarra", basta dizer que eles eram responsáveis pela montagem da carroceria do Audi Quattro Sport.
Saudades dos anos 70 e 80. Havia preparação de verdade, feita com esmero, por pessoal capacitado. E quem preparava seus carros era gente realmente entusiasta, que não se contentava com o desempenho do carro original e sabia tirar proveito do novo conjunto.
ResponderExcluircabeçote de comando duplo, só o castelo era feito, não o cabeçote, era 8 valvulas, só podia-se mexer no overlap dos comandos.
ResponderExcluirQue me desculpem os fãs dos "sem-capota", mas todo conversível com capota de lona, originário (ou não) de um modelo fechado, é uma tremenda gambiarra. Das mais medonhas.
ResponderExcluirUm modelo que parece ter sido feito com o máximo de esmero, que é o Kadett (o nacional mesmo, anos 92 a 95), com direito a "disegno" Bertone e tudo, quando examinado com apuro, mostra uma série de soluções improvisadas. Ele tem um reforços em forma de X parafusados por baixo do assoalho, tampa do porta-malas do modelo Sedan europeu, umas travessas dentro das laterais e a exemplo do Escort, aquele santantônio de gosto duvidoso e que tira muito do charme de um verdadeiro cabriolet. Além disso, tem muitas peças de borracha. E nem por isso a água deixa de entrar.
Além do que um carro desses com capota de lona fechada é feio. Muito feio. Parece um misto de hatch e sedan que teve o teto cortado e um pedaço de lona colocado em cima.
Podem me crucificar, mas para mim Escort e Kadett conversíveis não deixaram saudade alguma.
Um tipo de conversível que me agrada são os Mercedes com capota de aço. Quem me dera poder ter um...
Fato.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA empresa alemã Baur Karrosserie und Fahrzeubau surgiu em 1910 e construiu muitas carrocerias especiais, principalmente para a BMW automotiva, desde o início em 1928. Ela tambem foi responsável pelo estudo e realização de inúmeros projetos das grandes indústrias germânicas, logo competência nunca lhe faltou. AGB
ResponderExcluirGosto é indiscutível. Fico apenas com as modificações mecânicas do Minuamo. Chevette "diferente", pra mim, só SR, GP, GP II e Ouro Preto. Já a versão Jeans chamava a atenção pela extravagância. Juvenal, a modificação que me deixa mais intrigado é a da Caravan quatro portas. Nunca descobri qual empresa fazia o trabalho. Perto de minha casa havia uma Diplomata 1985 com adaptação perfeita. Pra quem não entende de carro, era apenas uma Caravan. Já vi também uma Diplomata 1988. Pena que nunca descobri quem eram os donos, pra ter mais informações.
ResponderExcluirAlexandre,
ExcluirAcredito que essas Caravan 4 portas eram adaptações artesanais, feitas por funileiros experientes. Encontrei uma Caravan 4 portas em um encontro de antigos a muuuuito tempo atrás e o dono me informou que ele havia encomendado a mudança a um funileiro/restaurador de confiança. O serviço foi maravilhosamente bem executado, não dava para dizer que se tratava de uma adaptação.
Abraço!
Era uma adaptação feita pela Envemo e vendidas pela concessionária Guaporé. Meu pedreiro aqui da obra tem uma, ano 80, realmente quem não conhece não diz que não é original. E mesmo depois de 32 anos não tem praticamente nada de ferrugem nas partes adaptadas.
ExcluirNosso mercado é uma desgraça, um carro que era pra ter durado alguns anos durou décadas, e assim pulamos gerações do Kadett.
ResponderExcluirFaltou o Chevette V-8 que o Alexandre Garcia fala em seu Blog
ResponderExcluirQual o blog do AG?
ExcluirEsse chevette minuÂNUS é mais feio que CAGAR SANGUE...ha...haeeeee...
ResponderExcluirVocê é gay???
ExcluirSou apreciador de chevette, possuo um sl 1985 marrom mirage que acabei de restaurar, mas esse Minuano me encheu os olhos.
ResponderExcluirFaltou o Plutônio comentar esse post.
ResponderExcluirEstou com saudades daquela bichona velha.....
nossa, como tem gente que se preocupa com merda não?
Excluirnão sei qual dos dois é pior que vem comentar aqui...
esse blog tá pior que QR + NA juntos...afff
Olá! Estava folheando umas revistas antigas aqui em casa (Oficina Mecânica, QR, Auto Esporte, etc) e achei uma matéria sobre uma transformação aplicada ao motor 4 cilindros do Opala na qual se trocava o virabrequim entre outras coisas e elevava-se a capacidade para 3.000 cm³. Era feita pela Martins Performance, pelo que é mencionado na matéria que enaltecia o resultado alcançado dizendo que o motor era ainda melhor que o 4.100 cm³ e 6 cilindros.
ResponderExcluirAlguém sabe que fim levou esse experimento?
Alguém já viu (e mais importante, guiou) algum carro com esse motor?
Imagino que ele poderia ser aplicado facilmente ao Chevette já que o 2.500 cm³ adaptado nele era comum de se encontrar.
Abs.
É ISSO AÍ JJ, PAU NA MESMICE DE MERCADO!!!
ResponderExcluirRoad Runner e CSS,
ResponderExcluirValeu pelos comentários. Imagino que os funileiros adaptavam as colunas e as quatro portas do Opala. É o que perece mais lógico. Acho que até o assento do banco traseiro da Caravan original tinha que ser trocado, pois era igual ao do Opala duas portas. O assento do Opala quatro portas tinha as pontas arredondadas para facilitar embarque e desembarque.
Lá pelos idos de 82 do século passado (dito assim é que fica distante mesmo), eu, recém empossado na carreira administrativa do Banco do Brasil, comprei um chevetinho hatch, 1980, verde metálico, semi-novo, perfeito, gostoso que só prá andar, principalmente depois que troquei as rodas de aço, por outras de aluminio, bem levinhas, 13 polegadas, como as originais, calçando pneus Pirelli radiais. Beleza de carrinho, andava bem nas estradas, do interior para Fortaleza nos fins de semana e vice-versa na segunda feira de madrugada; para mim, tração traseira sempre foi melhor, sempre gostei e ainda gosto; não sei se por conta das relações de marchas curtas de 1@ e 2@, o chevetinho pulava na frente nas arrancadas, e o motor girava gostoso, subindo de giro bastante contente; esse chevette só deixou boas lembranças, quando foi trocado por um Opala. Lendo o post, até dá vontade de comprar outro prá ficar mexendo, mas dificil é achar um por aqui em bom estado. De qualquer forma, obrigado pelas boas lembranças despertadas.
ResponderExcluirJá ví um desses, prata, na antiga feira do mineirão em bh.
ResponderExcluirFicava sempre do lado de um puma GTB vermelho bem descaracterizado.
Só que a frente do que ví não era do chevette tubarão, era do 81, aquele primeiro facelift do chevette.
Eh, como dizem muitos acima, são ´´experimentos``. Realemtnte nas decadas de 70 e 80 foram criadas muitas jabiracas de fibras mas temos otimos carros ´´foras-de-serie`` que hoje são realmente cultuados não so no Brasil, como mundo afora. Miuras, Envemo Super-90 (considerado como uma das melhores replicas do modelo 356 no mundo , Puma ( apesar dos graves defeitos da qualidade da moldagem ), Santa Matilde, Squalo ( esse muito bem feito e rarissimo ) e sem contam com a otima replica da Ferrari Dino feita aqui no RJ pelo Paulo Renha em apenas 7 ou 8 unidades que teve a primazia de receber uma comitiva da propria fabrica de Maranello e ser considerada a melhor replica das Dino no mundo. Ganhou uma baita grana da casa de Comentatore Enzo e parou de fabrica-los por acordo com a fabrica Italiana. Hj, Paulo constroi lanchas!
ResponderExcluirIsso sem contar com as otimas transformações da propria Envemo em Chevettes, Opalas e C10, Dacon nos Passats, Gols e Voyages, Sulam nos Passats,Voyages, Gols, Opalas, C10, F 1000, Fusca conversivel entre outros alem da Souza Ramos com suas peruas Mavericks, Corcel e Del Rey targa, Monza cabriolet entre outros tbm. Para denegrir um projeto tem que conhecer e ter dinheiro para tentar fazer um melhor, coisa de quem critica duvido ter!!
KKKKKKK Vim parar aqui pesquisando sobre comando de válvulas do Crcel II cht 1.4! Tudo haver!
ResponderExcluirAos comentários ácidos ali de cima sobre fazer ou não experimentos que não sejam projetos partidos do zero. Bem, aos que são contra a experimentação, penso: até hoje não temos um carro brasileiro. Sequer temos um carro PROJETADO do zero para rodar no Brasil. E se depender dos que são contra a experimentação, não o teremos nunca.
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