google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 QUANDO O PEDAL DE FREIO BAIXA - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

QUANDO O PEDAL DE FREIO BAIXA

Desenho: aa1car.com



Um ano e meio atrás escrevi um post sobre o duplo-circuito de freio e o recente post do Arnaldo Keller sobre o motor apagar e o carro ficar sem assistência de freio e direção me lembrou de outra situação não perfeitamente compreendida por todos, que é o efeito da perda de pressão em um dos circuitos hidráulicos sobre o pedal de freio e o comportamento do carro nessa condição.

No meu post falei sobre a experiência de estar com um Ford Fiesta de teste, pelo idos de 1995, e ao sair de um posto perto da redação da Autoesporte, onde eu trabalhava, ao frear antes de me juntar à corrente de tráfego o pedal de freio baixou bastante. Por conhecer o problema, pude frear nomalmente. O defeito foi no cilindro-mestre, disse-me dias depois o gerente de imprensa da Ford, Luiz Carlos Secco.

O leitor sabe que todo pedal de freio tem um pequeno curso morto, uma folga inicial até que o freio comece a atuar. No caso de falha hidráulica, esse curso aumenta consideravelmente, daí ser fundamental saber que mesmo com o aumento de curso o carro continua a ter freio.
 
 
Antes que o freio atue, há um pequeno curso morto do pedal (kennethvansteenberge2010.blogspot.com)

O desenho de abertura do post, embora com termos em inglês, é de fácil compreensão. O desenho é de um cilindro-mestre típico, usado pela totalidade da indústria automobilística brasileira desde 1977, nove anos antes nos EUA. Chama-se cilindro-mestre em fila (tandem), construído de tal forma que mesmo que haja qualquer problema hidráulico em um dos circuitos, o outro continua a funcionar normalmente, embora havendo certo aumento do curso do pedal e levando o freio do carro a uma situaçào de meia atuação.

Todo motorista deveria vivenciar a experiência de sentir o freio com meia atuação. Fiz isso quando concessionário VW, assim que nos chegou o primeiro Passat. Mandei esgotar uma dos circuitos hidráulicos e saí com o carro. Realmente é uma sensação estranha a primeira vez, o enorme curso do pedal comparado a antes. Mas o carro parava razoavelmente bem, em grande parte devido ao duplo-circuto em diagonal (como a maioria hoje), em que sempre se conta com freio numa das rodas dianteiras.

Duplo-circuito em diagonal: roda dianteira esquerda com traseira direita e vice-versa (vnc.thewpp.ca)

Se fosse um Fusca (diagrama abaixo), com duplo-circuito dianteiro-traseiro, seria diferente. A perda dos freios traseiros não influi tanto, mas se for os dianteiros a coisa complica bastante, a capacidade de parar fica seriamente conprometida e, além disso, o carro pode rodar na reta se a rua tiver caimento forte.

Duplo-circuito em paralelo: um circuito para os freios de cada eixo (e-z.net)

As chances de falha num dos circuitos hidráulicos são remotas, mas elas podem acontecer. É claro que poucos têm a possbilidade de fazer o que eu fiz, afinal eu tinha a minha oficina à disposição, mas quem quiser experimentar é só ir à oficina de que se serve normalmente, pedir para esvaziar um dos circuitos e sair à rua dirigindo devagar e bem cautelosamente, só para sentir a diferença no pedal e, principalmente, a diminuição da eficácia dos freios. Dá um certo trabalho tudo isso e há um custo, embora baixo. Mas numa emergência real poderá fazer toda a diferença.

Como curiosidade, certa vez apareceu um Passat na concessionária com o cliente reclamando que o carro ficava sem freio e depois voltava a ter. Saí com o carro, com cuidado, até um trecho de subida onde eu testava carros normalmente e, ainda subindo, depois de duas freadas o pedal baixou à metade. Ao frear para a curva seguinte, baixou completamente, foi ao assoalho. Na hora diagnostiquei: fervura do fluido. Voltei para a concessionária lentamente, só com o freio de estacionamento, e informei, por telefone, o proprietário, que contou ter mandado trocar o fluido numa oficina. Não sei o que tinha lá, mas o fluido foi trocado pelo original (VW DOT-3) e acabou o problema.

Ainda na esteira do post do Arnaldo, quero contar aqui o que ele disse apenas pela metade, para não me expor. Quando ele fala que já ouviu casos em que numa discussão o passageiro do lado desligou o motor e retirou a chave, era eu o passageiro, e a discussão foi uma briga entre meu irmão, que dirigia o DKW, e eu.

Briga típica de irmãos, algo como naquela noite era minha vez de usar o carro mas ele precisava sair com a namorada. No calor das argumentações, fiz exatamente isso, desliguei, tirei a chave e a atirei pela janela. 

O carro já estava fazendo uma curva, mas o meu irmão, já com bom conhecimento de automóvel aos 20 anos (eu tinha 18), sabia que roda travada não produz força lateral (o que tanto se fala hoje de ABS), portanto é incapaz de fazer o carro mudar de direção. Sem perder a calma, esperou fim da curva e assim que veio a reta, travou as quatro rodas, com o quê o carro apenas seguiu reto, sem obedecer às rodas esterçadas.

Como em toda briga de irmãos, mais uns tapas e em seguida, risadas, e eu indo procurar a chave jogada na rua...Do episódio, mais um item na bagagem de conhecimentos dele e minha.

BS

123 comentários :

  1. Victor Gomes28/05/2012, 12:14

    Mais um excelente post. Parabéns!

    E nas corridas? Chegou a acontecer algum caso de falha nos freios? Aproveitando a pergunta, na época dos DKW de corrida, havia melhoramento nos freios? Quais eram as modificações?

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  2. eu tenho uma vw quantum com kit gás gnv e acho um pouco preocupante a vw ter usado o sistema de freios do gol em um carro bem pesado 1.400 kg, se bem que acho a linha santana já em 96 pré historica, injeção de apenas 1 bico, freios do gol.
    fora as trincas no bloco parede corta fogo, os freios são aproveitados dos carros pequenos para os grandes, resultado demora para freiar e grande caloria gerada, mas não vendo a banheira.

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    1. Lorenzo Frigerio28/05/2012, 12:42

      O Santana usa discos do diâmetro dos do Gol (239 mm) até 1993. Só que, ao contrário dos discos de Gol, os do Santana são ventilados - creio que desde 1986. A partir de 1994, os discos do Santana têm 256 mm. É um bom upgrade para se fazer nos antigos, desde que os aros sejam de 14 polegadas no mínimo. Naturalmente, você também precisaria trocar as pinças.

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    2. Deveria vender. A Quantum não foi feita para estripulias, e para achar o freio insuficiente e rachar a parede corta-fogo (que, salvo engano, é estrutural) você deve estar abusando muito da pobrezinha. Procure um carro com estrutura melhor e menos motor, como um Corsa VHC da segunda geração, um Voyage 1,0...

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    3. Isso mesmo lorenzo, as peças me parecem intercambiaveis entre os carros da VW, sempre foi falado que tanto os santanas e quantums os freios aquecem muito e a carroceria samba muito, carros pesados, tem outra coisa tb, motores ap, dobradiças, volantes, bancos e etc. a autolatina usavam freios, motores, cambios na maioria maciça em todos os carros , imagime que um carro leve quanto ao um pesadão usando o mesmo sistema.

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    4. passat e audi 80, passando pelo gol caixa ao bolinha, santanas e quantuns tudo o mesmo bloco e sistema de carrocerias e trincas.

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    5. Santana na só saiu com disco ventilado à partir do modelo novo, de 1991. SE não me engano somente o EX do modelo antigo contou com discos ventilados.

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    6. Lorenzo Frigerio28/05/2012, 14:29

      Meu Santana é um GLS 1990 automático. Estou com ele desde 2000 e ele sempre teve discos ventilados. Como eu disse, esse sistema foi introduzido alguns anos antes, só não conheço os detalhes. E meu carro também tem rachadura no túnel - é um defeito estrutural característico dele, não tem nada a ver com abuso; com um câmbio automático de 3 marchas seria impossível abusar do meu, é falha de projeto, mesmo.

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    7. Acredito que além de ter discos ventilados as pinças tb devem ter êmbolos de maior diâmetro. Na traseira a Quantum conta com tambores também maiores.

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  3. Victor Gomes
    Tive duas perdas de freio, uma com o protótipo Casari A1 na Mil Quilômetros de Brasília de 1970, estréia do carro, outra com Opala D-3 na Mil Milhas de 1973. Na do protótipo perda foi aos poucos, até acabar tudo e tive de abandonar. Já com o Opala os freios traseiros gastaram-se quase completamente, era preciso bombar para dar pedal antes de cada curva, mas numa delas, a do Sargento, o pedal foi e não voltou...Engrenei uma segunda (felizmente era modificada, longa) para reduzir velocidade com o motor, mas assim mesmo entrei na curva rápido demais e o carro deu uma traseirada monumental, que felizmente consegui controlar. Não sei como o motor não quebrou com o excesso de rotação, eu esperava que acontesse. Ainda terminamos (eu e o Jan Balder) em quarto, com o câmbio só em quarta e um mínimo de freio. Nos DKW usávemos um conjunto de freio a disco dianteiro muito bom para época, que a Vemag vendia como acessório na rede de concessionárias. Mas era circuito hidráulico simples, ainda não se falava em duplo.

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  4. no sistema de freios do santana e quantum 96 são do gol total flex, sistema de 1 bico da injeção ap 1.8 da ford, roda tanto com gasolina ou alcool a 80% e 20% de gasolina, mas é comum tanto com gasolina ou alcool na mistura a demora em pegar, funciona sem sonda lambda o sistema. homocinetica da kombi por aí vai, é um carro robusto, mas com muita paciencia funciona bem, motor já raja com 150milkm e dura uns 550milkm, sistema de freios ruins mesmo, o peso não ajuda, lataria forte.
    legitimo carro de frota, deveria trocar o sistema de freios da quantum pelo bora que melhoraria bastante.
    além dos freios os amortecedores nunca comentaram neste blog, que faz papel no sistema de freios que na quantum tb sofre e dura pouco.
    fazamentos de oleo que incharcam e podem ir parar nos freios e tb deve queimar os freios pois as pastilhas ficam melhores.

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  5. Nossa Bob, dei uma gargalhada aqui ao ler essa história que aconteceu com você e o seu irmão! Sorte que seu irmão tem o mesmo sangue misturado com gasolina que você tem!!

    Ótimo post!

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    1. Mas que deve ter sido temerário, deve! Por pouco o sangue com gasolina dos irmãos Sharp não se mistura com asfalto, cacos de vidro, etc.
      Em resumo: Crianças, não tentem isso em casa!

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  6. Aléssio Marinho28/05/2012, 12:41

    Bob,

    Ontem tirei o dia pra fazer a manutenção dos freios do meu Uno Cabriolet. O pedal havia baixado muito e o carro não parava. A um tempo consegui um novo tampão para o servo, pois o meu estava rasgado e deixava passar ar para dentro da câmara. A marcha lenta era muito instável. Instalei e estabilizou.
    Mas o pedal continuava muito baixo. Comprei os reparos das pinças, desmontei-as, limpei as peças e sangrei o circuito. Removi o reservatório e lavei completamente. Depois completei com fluido novo e retirei o ar do sistema.
    O pedal continuou baixo.
    Saí com o carro pra dar uma volta no quarteirão e o freio sumiu de vez!
    O jeito foi andar de primeira, bem devagar até chegar em casa. Nesse trajeto, o freio foi aparecendo aos poucos e o pedal subiu na mesma proporção. Ganhei confiança para fazer novos testes até que o pedal ficou na altura correta.
    O pedal ficou firme mas é preciso aplicar uma força maior a que estou acostumado pro carro parar. Mais uma sangrada programada para domingo... srsrsr
    O Uno usa o circuito dividido em 3 sistemas: 2 para as dianteiras e 1 para as rodas traseiras.

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    1. Aléssio
      O problema parece mais de cilindro-mestre, as borrachas primárias dos pistões gastas e/ou flácidas. Experimente trocar o reparo do cilindro-mestre. Sei que o Uno tem esse circuito, mas em relação ao cilindro-mestre é um dianteiro e outro, traseiro.

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    2. Aléssio Marinho28/05/2012, 15:22

      Bob,

      Obrigado pela dica! Vou aproveitar e trocar os discos de freio, pois estão com 5 mm e o minimo indicado pela Fiat é de 8 mm.
      Estava pensando em trocar as pinças e discos por modelos ventilados do Palio.
      Isso é trauma dos freios do meu antigo Corsa 1.6 (mesmo sistema do monza), que em qualquer tocada mais forte davam fading. Será que fica bom?

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    3. Aléssio, sem dúvida! Manda ver! Tive um Gol 97, coloquei os "bananinha" do Santana na época e troquei os cilindros dos freios traseiros, também pelo do Santana, fading nunca mais, magina num carro com mais de 200cv, medo!

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  7. Lorenzo Frigerio28/05/2012, 12:47

    Substituir o fluído de freios a cada alguns anos é uma boa maneira de se evitar surpresas desagradáveis. O fluído de freio absorve umidade, que com o calor vira vapor, e que, ao contrário do líquido, é comprimível, portanto o pedal baixa e perde eficiência. Sem contar que a umidade leva à corrosão dos burrinhos, gerando vazamentos e perda do fluído.

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  8. o opala também tem freios dificeis, pesados e a famosa trinca da longarina do motor, e também o tradicional vazamento de oleo lá no ultimo cilindro, o bob deveria falar desses assuntos as vezes ou os fabricantes não deixa ele falar. o bob sabe bastante desses macetes.

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    1. A GM PERDEU UM CLIENTE. NUNCA MAIS COMPRO OPALA!!!

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    2. Lorenzo Frigerio28/05/2012, 14:33

      O motor de 6 cilindros do Opala sofre de vazamentos pelo mancal traseiro. As retíficas fazem um sulco em espiral no mesmo, no sentido oposto da rotação do motor, para acabar com esse problema.

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    3. mesmo em aspiral o opala continua vazando e reprovando na inspeção veicular, tem que lavar o motor, é um pouco complicado.

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    4. Anônimo 28/05 12:57

      Peço licença ao Bob para dar um "pitaco" nas suas dúvidas, já que tive um Caravan 4,1-litros a álcool por 9 anos.

      O freio dos Opala/Caravan é pesado, mas basta pisar com vontade que funciona a contento (assumindo que está tudo em ordem com o sistema, claro). Eu, particularmente, gosto muito de freios assim, pois modula-se com uma facilidade incrível. O problema é o fading, mesmo com discos ventilados, que ocorre rápido se não se usar pastilhas de boa qualidade. E, quando se anda "à moda", cuidado na freada após curvas rápidas, pois as pastilhas se afastam um pouco mais do disco e é preciso pisar mais a fundo para o freio "pegar" normal (ou então dar uma leve pisada no pedal do freio logo a pós a curva, para encostar novamente as pastilhas, como o pessoal sempre fez na stock car). São carros manhosos para se andar forte, se não conhecer bem a barata, a meleca é quase certa...

      Infelizmente, esse vazamento de óleo pelo mancal traseiro dos GM250 é crônico, chato de resolver. Se o motor estiver razoavelmente rodado, o virabrequim vai apresentar algum desgaste onde a gaxeta (ou retentor, nos mais recentes) deveria vedar o óleo, permitindo o vazamento. Nesses casos, não adianta grande coisa o tal sulco em espiral, oposto à rotação. Vazava um pouco de óleo desde que comprei meu Caravan, permanecendo mais ou menos na mesma até vender (rodei bem, comprei-o com 180 mil km e o vendi com 340 mil km...)

      Já a trinca nas longarinas depende muito do uso. Meu Caravan estava com ambas longarinas intactas e eu sempre andei razoavelmente forte com o bruto, em especial em curvas. O segredo é não esterçar com o carro totalmente parado (principalmente se não tiver direção assistida - "hidráulica") e maneirar em lombadas e valetas, senão a "gabaritagem" do agregado de suspensão vai pro espaço rapidinho e surgem as famigeras trincas com o tempo.

      Abraço!

      RR

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  9. Talvez não tenha nada a ver com o assunto do posto, mas aqui vai a pergunta: Ao chegar com o carro em casa e parar na garagem com pé ainda no freio (Gol G5 1.6), desligo o ar-condicionado e ocorre que o pedal instantaneamente abaixa coisa de 2 a 3 centímetros. Bob, saberia me dizer por que isso acontece?

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    1. Tem a ver sim. Isso ocorre devido à redução na depressão gerada pelo servofreio.

      Com o ar condicionjado ligado, o atuador da marcha lenta mantém o carro ligeiramente "acelerado" e isso aumenta a depressão gerada no servofreio pela admissão de ar no motor.

      Quando você desliga o ar condicionado, a rotação cai e consequentemente a sucção gerada pela admissão de ar reduz também, levando a uma redução na depressão do servofreio que atua de forma a empurrar o pistão do cilindro-mestre, ajudando a diminuir o esforço no pedal (já que parte desse esforço será feito pelo diafragma do servofreio).

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    2. Lorenzo Frigerio28/05/2012, 14:36

      A carga aplicada pelo compressor do ar condicionado no motor do carro diminui o vácuo no coletor de admissão. Quando você desliga o ar, o vácuo aumenta e suga mais o diafragma do servo-freio, fazendo o pedal baixar.

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  10. Guiei um Monza assim no final de semana retrasado. O estado dos freios era crítico, e o meu amigo, que é dono do carro, não me avisou sobre o problema. Quando solicitei o freio, tomei um susto, aí ele me disse para acionar o pedal com força, pois o reservatório tinha rachado e o fluído estava com o nível muito baixo. A atenção e ações prévias devem ser reforçadas, mas que o carro freia, ele freia.

    Renan Veronezzi
    http://www.facebook.com/rveronezzipinto?ref=tn_tnmn

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    1. Renan
      Nada a ver uma coisa com a outra. Nível de fluido baixo não causa nenhuma perturbação nos freios. Se era exigida muita força no pedal era problema de pastilhas de má qualidade ou defeito no servofreo.

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    2. Bob, eu acho até que não tinha mais fluído. Segundo ele, havia um vazamento, mas eu não sei qual era o estado dos outros componentes do sistema. Só sei que o pedal estava muito baixo, mesmo, e que o carro freava mal. Se eu vê-lo novamente irei perguntar qual foi a solução, se é que ele levou o carro para alguma mecânica.

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  11. Essa discussão sobre freios me lembrou os VW, especialmente o Fox, tenho um, e ter o freio endurecendo embaixo dos pés é normal ainda mais se for com o motor frio.

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  12. E qual o procedimento para quando o abs dá um "falso positivo", por exemplo quando ele aciona seguidamente por ondulações excessivas na pista e o carro parece que não quer parar? Eu tento rapidamente dar uma tirada no pé e frear novamente, pra ver se o sensor do abs "se entende" com a pista, mas mesmo assim o espaço de frenagem fica bastante prejudicado.

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  13. Nesse caso, procure tirar o pé e frear novamente, como você corretamente faz, mas freie modulando, para que o ABS não entre em ação. Caso você conheça um trecho onde isso acontece, treine frear do jeito que falei.

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    1. Minha irmã já bateu numa dessa, mas com um peugeot... bobagem!

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  14. PULAR PRA FORA DO CARRO É UMA OPÇÃO??

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    1. Lorenzo Frigerio28/05/2012, 14:38

      Cuidado, você pode acabar sendo atropelado pelo próprio carro, sem motorista. Já aconteceu.

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    2. É uma boa instalar um assento ejetável, como nos aviões de guerra e filmes do 007!!

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    3. BOX666,
      faça um favor para toda a humanidade e se mate!
      Cara mais mala!

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    4. Claro que é! Isso é chamado de "escolha errada", mas tem muita gente que faz isso. Alguns até sobrevivem para contar a história...

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    5. Box666: volta para o inferno, endemoniado!

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    6. Box 666
      Piolho de pombo!

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  15. Bob e Entusiastas;

    Uma coisa que eu acho mal feita são os sistemas de hidrovácuo (via bomba de vácuo) nas picapes diesel: Duas ou três freadas consecutivas, com o motor em baixa rotação são o suficiente para acabar com o vácuo ficar pouco e endurecer o pedal. E para quem gosta de "baguela" (um perigo mas muita gente faz isso), o simples fato do motor girar em marcha lenta faz demorar ainda mais o restauro do vácuo original.

    Na F-250, o sistema de freios funciona conjugado com a direção hidraulica. Acho mais saudável.

    Abraços!

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  16. Daniel
    De fato, nessa condição (marcha-lenta) a produção de vácuo é mesmo insuficiente para aplicações sucessivas. Um servo por pressão hidráulica é mais eficiente e confiável.
    Não se preoupe com a banguela. Ela voltou e está oficializada na roda-livre (por desacoplamento da embreagem) no Audi Q3, Porsche 911 com câmbio PDK e Jetta diesel vendido nos EUA.

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    1. Bob;

      Uma duvida: Alguns carros (a propria Toyota Hilux faz isso quando a/t) parece que desacopla o conversor quando se tira o pé do acelerador. É isso mesmo?

      Ex. Conduzindo a Hilux na estrada o motor trabalha em 2000rpms a 120km/h se acelerado ou mantendo aceleração. Ao se tirar o pé, o motor cai para umas 1200rpms (lembrando que motor diesel tem pouco freio motor).

      Abraços!

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    2. Daniel
      Se a rotação do motor cai ao tirar o pé é porque não há bloqueio do conversor de torque (torque converter clutch ou torque converter lockup, é o mesmo). Quase sempre faço este teste nos automáticos que dirijo para ver se tem bloqueio e em que marchas.

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  17. Freios, algo que quando se usa rodas Orbitais e discos sólidos você aprende a dar valor ao quesito ventilação.
    Bob, algo que aconteceu comigo foram os flexíveis dianteiros dilatarem. Eles trabalhavam tanto que chegaram a cuspir os grampos que os prendem as torres de suspensão. Tudo bem que isso aconteceu primeiramente em pista, mas depois, andando normalmente na rua, a capacidade de frenagem caiu muito, mesmo com o sistema frio. O jeito foi montar com malha metálica, o aerokip, mas ainda acho que esses flexíveis deveriam aguentar mais.

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    1. Marcos
      Realmente, os flexíveis Aeroquip são melhores, mas a especificação original resiste bem ao "inchaço".

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    2. Bob, esses meus eram TRW colocados a menos de uma semana quando começou a acontecer isso. Eles dilatavam em todos os sentidos, não aumentava apenas o diâmetro. Para ser mais preciso, eles pareciam um macarrão sendo enrolado toda vez que se pisava no freio.

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    3. Realmente os freios de discos não ventilados aquecem (e perdem eficiência, consequentemente) rapidamente sob as orbitais. Estou pensando nos discos ventilados (e maiores) de Santana. Aliás, tudo aquece rapidamente no meu Gol. hahah

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    4. Sei como é isso, tenho um GTS com motor 1.9 a gasolina. O aquecimento excessivo do motor foi resolvido com um radiador com colméia de GTi com ar-condicionado, junto com um "papelão" de boa qualidade. Já os freios, com discos de Santana e pinças para pastilhas PD45 (não encontrei para PD44), foram instalados agora mas ainda faltam os dutos de ar até o centro dos discos. Mais para frente é provável que use os discos de Golf MKIII atrás mas ainda rodarei bastante com os tambores originais.

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  18. Comigo ocorreu o inverso: em um 147 79, o freio endurecia em dias mais quentes, com o curso mínimo no pedal (lembrava um Palio, só que pior). Em um determinado dia de sol escaldante, tive que parar para esfriar os freios (principalmente os dianteiros) pois o carro estava freando sozinho. Não cheguei a ver a solução, mas atribuo a especificação errada do fluido (Dot 4 ao invés de 3) e/ou às pastilhas terem sido montadas incorretamente.

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    1. Provavelmente o pedal de freio estava sem folga nenhuma e quando isso acontece o carro vai freando sozinho cada vez mais, pois não há refluxo do fluido no interior do cilindro-mestre. O ajuste é bem fácil de fazer, é feito na haste que vai do pedal ao cilindro-mestre (deve ser encurtada na rosca existente para esse fim).

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    2. Bob,

      agora que você disse, lembro-me de ter comentado com o mecânico que havia feito o serviço e este confessara ter colocado folga mínima no pedal para "assentar as pastilhas". Muita experiência e pouco estudo, ao que parece...

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  19. o pessoal do santana devia reclamar com o bob, afinal foi ele que projetou o freio do santana e da quantum

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    1. Cada coisa que a gente tem que ler. Leia o AutoEntusiastas e você verá JUSTAMENTE o contrário!

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    2. Que besteira, de onde tirou isso?

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    3. uma vez falaram que vc perdeu o freio com um santana em sbc, é verdade?? que mandou instalar freio ventilado... afinal vc era piloto da volks ou testava os carros?
      tinha aquele santana tekno, vc que criou aquilo?

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    4. eu acho que a volks aproveitou bem o motor md / ap e o cambio, e freios até duraveis, um bom conjunto que vai deixar saudades, como devem saber que o grande abc de sp tem periferias, os carros com esse conjunto robusto vai durar muito, já os tempras... outro carro já judiado é o omega, deveriam fazer enquete sobre carros que vao sumindo das ruas.

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    5. Isso foi uma jogada de marketing!

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    6. http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2011/06/fading-o-inimigo-do-motorista.html

      O BOB não fica nervoso não, a gente gosta do seus conhecimentos, afinal aguém tem que errar e aprender primeiro em tudo abraços.

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  20. estava vendo o problemas dos freios como faço para instalar freio a disco nos pneus traseiros

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    1. É um serviço algo complexo. Procure orientaçào com um especialista em freios. Mas poucas vezes a modificação vale o investimento, depende do seu carro.

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    2. Lorenzo Frigerio28/05/2012, 20:19

      http://powerbrakes.com.br

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    3. Marcelo Augusto28/05/2012, 21:46

      Essa é a principal modificação dos foruns de "apaixonados por carros". Que bobagem!

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  21. Não estou idolatrando o tal BoB , mas hoje os carros estão todos muito eletrônicos, não temos como modificar muita coisa de fabrica, principalemente os freios que já são eletrônicos e com sensores, antigamente o automovel podia ser configurado de acordo com o cliente, acredito que um automovel atual durará no maximo uns 15 anos e sucata, pois a eletronica embarcada vai dificultar a manutenção futura, hoje criticamos os carros antigos, o pior está por vir, além de velocidade controlada, vamos estar a 120km/h vamos passar a 100km/h no porticos, os freios vão automaticamente freiar o carro, automovel antigo era coisa de macho.

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    1. Carros de 15 anos geralmente vão pro desmanche mesmo, só quem não tem como mantém um "lixo de macho" sem segurança nenhuma com 15 anos. Tirando os colecionadores, que gastam pra manter um antigo tanto quanto num novo cheio de eletronica

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  22. Bob,

    Experimentei um Novo Uno (2011 sem ABS) outro dia e em uma pisada forte no freio (e embreagem simultâneo) descendo uma ladeira (piso seco) travou as 4 rodas deixando uma bela marca no asfalto (inicialmente achei que tinha travado de um lado só mas voltei lá para verificar). Estranhei o comportamento pois no Corsa 2009 (sem ABS idem) que usualmente dirijo posso executar uma freagem emergencial como esta a vontade que não consigo obter uma travada de rodas idêntica a essa experimentada no Novo Uno. Comentei com um mecânico e ele me disse que o servo da linha Corsa era de tamanho pequeno devido ao posicionamento dele e por isso o carro freava menos (realmente o posicionameto do servo no Corsa é complicado com nenhuma chance de se colocar algo de maior diâmetro). Fiquei com as seguinte dúvida: qual carro teria o funcionamento correto, o Novo Uno que permite uma freada mais forte e pode te levar a uma condição pior de frenagem (com as rodas travadas e menor atrito entre pneu e solo) ou o Corsa que mesmo enfiando o pé não se consegue "travar" as rodas?

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    1. HM
      Não travar as rodas por falta de assistência, como relatado no caso do Corsa, na verdade são coisas separadas. A questão do servo se refere apenas e alivar a força que o motorista deve aplicar no pedal, enquanto travar ou não depende de potência do freio. Se pisar para valer no pedal do Corsa as rodas devem travar, o que no novo Uno requer menos força para produzir o mesmo efeito. Certamente que não travar rodas sempre é bom, mas quem garante que foi utilizada força de frenagem máxima no Corsa? Experimente aplicar mais força ainda no pedal do freio. Se não travar de jeito nenhum, é falta de potência de frenagem realmente.

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    2. Bob,

      Obrigado pela orientação, vou procurar também um outro Corsa para comparar. Se alguém aqui do blog tiver um Corsa e puder informar se consegue travar as rodas (aro 14" - originais) eu gostaria de saber.

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    3. Ei HM, tive um Celta 2009 que travava as rodas 14" brincando. Com as 13" originais então, tinha é que cuidar pra não travar.

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    4. Logo que troquei de Fox para Corsa, notei que era mais difícil travar as rodas deste último. Mas não falta força de frenagem, os freios são suficientes, e em algumas situações de emergência já cheguei a travar um pouco sim, mas dosando bem.

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    5. Filipe, o Celta é mais leve, deve conseguir travar mais facilmente que o Corsa mesmo.
      Guilherme, justamente isso, o Corsa para conseguir travar é difícil mesmo, mas a frenagem é boa, sem reclamações. Como o Bob sugeriu, acho que se enfiar o pé mesmo deve-se conseguir travar mas quando comparado com outros carros o Corsa requere uma força muito maior, por isso que acho que um servo mais potente iria melhorar a sensação no pedal, mas não fazer o carro parar melhor, ou seja, um investimento sem muito retorno.

      Obrigado pelas colaborações.

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  23. Bob,

    Muito bom o post! Aproveitando que vejo muitos pedidos de posts, poderia falar mais sobre os tais Amortecedores Eletrônicos que a Ford lançou nos XR3 91/92?

    Sdd,


    Janssen

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    1. Janssen
      Poderemos falar a respeito, sem problema, mas trata-se de algo relativamente simples, controle eletrônico das válvulas do amortecedor, o que permite se ter cargas diferentes quando e nas condições que se quiser. Muitos carros (os de maior preço) têm isso hoje.

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  24. Mas é raro dar algum problema sério nos freios de um carro atual, não? Se fosse nos anos 70, nem diria nada...

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  25. Como já comentado, boa dica. Nunca passei por essa experiência, mas não deve ser das mais agradáveis, mesmo sabendo que ainda há algum freio disponível...

    Em compensação, fading durante a frenagem já senti bastante, quando tinha meu Caravan 4,1-litros. Andando "à moda", bastava um punhado de alicatadas no freio que sentia-se uma rocha entre o pedal e os discos dianteiros, nada de parar... Mas eu também abusava muito, deixando para frear pra lá de Deus me livre!

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    1. Pedro de Albuquerque29/05/2012, 13:32

      Opala só veio a ter freios quando estava pra sair de linha. Por isso que, ao contrário de muitos, nunca fiz questão de ter esses tão idolatrados carros, ao meu ver por mero fator emocional e de marketing, tinha muita coisa melhor no mercado.

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  26. CSS
    É raro, eu disse no texto que as possibilidades são remotas, mas pode acontecer. e nesse caso é bom saber o que acontece, por que e estar preparado.

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  27. Road Runner
    Fading é mesmo desconcertante, especialmente o que aparece durante a frenagem em alta velocidade. Você sente a desacelerção e de repente ela diminui.

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  28. Marcelo Junji28/05/2012, 23:36

    Aprendemos mesmo com as trapalhadas que a gente faz quando somos jovens.
    Outra coisa que assusta é frear na casquinha com disco empenado, fazendo curva, parece que o volante vai desmontar com tanta vibração. Em dois carros os discos empenaram com menos de 15k km. Acho que está havendo algum problema de qualidade no material dos discos.

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  29. Bob, certa vez o pedal de freio do meu Fusca afundou, mas foi possível frear normalmente, experiência que você recomendou acima. Mas o meu carro ainda tem circuito simples e, claro, aí o risco e' maior. Descobri que vazara fluido no cilindro mestre, devido 'a vedação de borracha na entrada que vem do reservatório estar rompida. Troquei a vedação, sangrei o sistema e ficou tudo 100% de novo. Preço da peça: 70 centavos. De vez em quando penso em trocar para um circuito duplo...

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    1. Sandro
      Faça isso, troque o cilindro-mestre por um duplo, vale a pena.

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  30. Bob,
    Meu Maverick tem um problema crônico de travamento das rodas trazeiras. Já instalei uma válvula equializadora no circuito trazeiro e não resolveu o problema. Começo a desconfiar de que não seja excesso de freio na trazeira mas falta de freio na dianteira. As pinças de freio originais são enormes mas de projeto muito antigo.
    Você conhece algum upgrade bom para os freios dianteiros do maverick fase I?

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    1. Substitua o cilindro mestre simples original pelo cilindro mestre duplo da F-100. É "plug-and-play".

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    2. Giovanni
      Os Maverick com que corríamos tinha esse problema de travar rodas traseiras. A Ford pensou em instalar válvula limitadora de pressão na linha traseira, mas isso era contra o regulamento da Divisão 1. A solução foi dada por um dos nossos mecânicos, o Luiz Carlos: tirar 1/3 do material de atrito dos freios traseiros desbastando as lonas. Reduziu-se de maneira simples e dentro do regulamento a potência desses freios.

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    3. Boa dica! Tentarei isso.
      Obrigado.

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  31. Um detalhe que esqueci de dizer é que uso o cilindro mestre varga do opala com hidrocácuo. Um circuito para a dianteira e outro para trazeira.

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    1. Não é o correto, mas já tentou inverter os 2? O cilindro mestre (diâmetro x curso) é projetado em conjunto com os cilindros de roda e pinças. Não funciona, por exemplo, usar cilindro mestre de tambor nas 4 com disco na dianteira e tambor na traseira. À grosso modo, a quantidade de fluido que você empurra com o pé tem que preencher o sistema das rodas, fazendo o carro frear sem esforço excessivo. Quando vou fazer adaptações deste tipo, a primeira coisa que meço é exatamente isso, diâmetro x curso e até a alavanca no mecanismo do pedal, visto que nem sempre a atuação é direta. Têm funcionado bem até agora.

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  32. Isso me fez lembrar um susto que passei quando eu tinha uns 22 ou 23 anos... Estava a uns 30km de casa (na UERJ) e com o trânsito escutei o triste "toc" do pedal na lata da Variant 73 xodó daqui de casa... o pensamento PQP veio na hora e deu para segurar na marcha e no freio de mão, dando apenas um leve toque na traseira de um Chevette quebrando a lanterna. Paguei a lanterna da Sra motorista na boa e pensei como iria para casa, pois vi que o circuito do freio furou por oxidação ali no pezinho do pedal do acelerador, já que passa por dentro do carro.
    Consegui levar o carro lentamente até o Senai que eu lecionava na época e saquei o tanque de combustível e tirei a conexão do circuito traseiro da Variant e soldei o tubo, tamponando-o (já que isso era de noite e não tinha lojas abertas).
    Nessa hora senti falta do circuito duplo, que tive a oportunidade de ver como funciona realmente baixo quando dá falha em um dos circuitos.

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  33. Eu tenho 22 anos e tive uma experiencia parecida ontem..
    Estava com meu chevette SL/E 90 na área urbana a 30Km p/h
    tinha um onibus na minha frente e ele freiou bruscamente,no momento que eu freiei o pedal afundou até o assoalho e foi parando devagarinho mesmo,se eu não tivesse tirado para a esquerda teria parado em baixo do ônibus,e eu estava 7 ou 8 metros do mesmo..,Passei o ônibus andei mais um pouco testando o freio que permanecia afundado,como estava num lugar desconhecido e de dificil acesso tive que continuar andando com o freio de mão meio puxado e sempre engatado, cheguei na frente da casa de um amigo e próximo a guia dei umas bombeadas no pedal, depois de 6 +- o pedal voltou a ficar rigido, então deixei o carro desligado e parado lá,a noite na volta não apresentou mais o problema porem o pedal parece mais macio como se eu tivesse que pisar com mais força pra frear..
    Como ontem a tarde na hora que eu estava dirigindo estava muito quente mesmo,ums 38 graus eu levei em consideração o fluido hidraulico ter perdido aquela densidade,achei estranho assim derrepente, o que vcs acham? devo levar a um mecânico para troca do fluido?

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  34. Anônimo 28/10/12 20:12
    Em princípio não parece problema com fluido de freio, mas vazamento em algum cilindro de freio de roda. Convém examinar. Acredito que o pedal não tenha ido ao assoalho, mas que tenha baixado devido à característica dos cilindros-mestres duplos, é normal o pedal abaixar quando um dos circuitos hidráulicos falha. O circuito em eventual falha deve ser o traseiro, pois se fosse o dianteiro você teria observado travamento das rodas traseiras. Por favor, me informe o que foi descoberto.

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  35. Bob,
    Queria saber se o freio do Fox é melhor que o freio do Gol 97, estava pensando em trocar os eixos para utilizar a roda de 5 furos do Cross Fox, sem usar adaptação de 4 para 5 furos. Sabe se a homocinética do Fox o encaixe é igual ao do Gol? Sei que a traseira não tem problema.

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  36. Boa tarde.

    Bob, por gentileza preciso de sua orientação.

    Tenho uma passat 79, que esta totalmente sem freio, o mecanico solicitou a troca do cilindro mestre informando que estava com vazamento interno, a qual eu mesmo o substitui a peça, mas, assim mesmo o problema não foi solucionado, e não sei qual o próximo passo para resolver essa situação, pois os freios funcionavam normalmente antes do problema.

    o problema surgiu quando estava na estrada numa velocidade media de 60km e quando percebi o carro que estava a minha frente parou bruscamente a 20 metros de distancia quando pisei no pedal ele foi ao fundo e não tive resposta nenhuma tive que jogar o carro em cima da calçada para desviar rapidamente, pois eu estva com minha esposa e filha...

    desde já grato.

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  37. Ricardo
    Diagnosticar a distância é complicado na maior parte dos casos. Pergunto: você fez a sangria corretamente, primeiro uma roda traseira e depois a dianteira diagonalmente oposta, em seguida a mesma coisa começando pela outra roda traseira? Fez o bombeamento de sangria acionando o pedal de freio suavemente, sem bombadas rápidas? Tem certeza de que não há folga nos rolamentos de roda dianteiros? (Se houver, o disco expulsa a pastilha e na primeira pisada o pedal vai lá embaixo). Comece checando tudo o que lhe falei aqui.

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  38. Amigos tenho uma carinha Toyota Hilux,cabine dupla, diesel de 2006. Em determinados momentos, em andamento, quando pressiono o pé no travão sinto um barulho estranho. Uma falha dos travões em jeito de guinchar trepidante que me obriga a retirar, rapidamnte, o pé do pedal. Será que isso tem algo a ver com o sistema ABS?

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  39. tenho omega 96, a oito anos nunca tive problemas no freio além de trocas de pastilhas. porém na semana passada ao ascender a luís no painel verifiquei que o fluido estava um pouco baixo então completei com um tipo de dot 4 sem marca original (foi o único dot encontrado no momento pois estava na estrada) daí foi a penas umas 10freadas e o freio acabou por completo o pedal vai ao fundo completamente .tive q trazer para casa no guincho! já corrigir e não há vasamento, essa perda pode ser mistura de óleo?

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  40. Anônimo 15/02/13 17:30
    Desconfio de fluido de má qualidade, que ferveu, criaram-se bolhas de ar e nesse caso o freio deixa de funcionar. Para confirmar, pergunto se o freio não voltou depois que esfriou bem. A causa não pode ser mistura de fluidos pura e simples, pois até com água funcionaria, embora essa fervesse na primeira ou segunda aplicação. Aguardo sua resposta.

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  41. senhor boa noite, muito obrigado pela atenção pois sou um apaixonado por omega e as vezes passo até por aperto financeiro para mantelo ok. em relação ao dano esfriou e continua na mesma freio e o pedal vai ao fundo! senhor eu estou me orientando porque na segunda vou levar para avaliar então gortaria de ficar informado pois já li q mandaram trocar muitas peças sem necessidade. muito boa suas orientações . DEUS o abençôe . elielson dias . campos dos goitacazes / rj

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  42. Elielson
    Se continua igua, pedal baixo depois de freio, então o problema não foi de fervura do fluido. Mas, atenção, o Omega tem dois circuitos de freio independentes, um para as rodas dianteiras, outro para as traseiras. Observe bem que o pedal não deve estar indo totalmente ao fundo, o que significaria defeito nos dois circuitos ao mesmo tempo, o que é totalmente improvável. Para o pedal baixar, descartada a hipótese de fervura do fluido, só pode ser vazamento de fluido nos pistão de alguma pinça ou no próprio cilindro-mestre. Para diagnosticar, alguém precisa olhar o carro por baixo enquanto outra pessoa aplica força no pedal (não precisa ser muita e nem ficar bombando o pedal). Olha-se, então se há fuga de fluido em alguma pinça. Se não houver, o problema está num dos pistões do cilindro-mestre.
    Repito: o pedal não deve estar indo totalmente ao fundo.
    Me mantenha informado, por favor.

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  43. senhor hoje eu estou trabalhando não da para verificar mas uma coisa eu afirmo o pedal está indo ao fundo totalmente. também já verifiquei se há vasamento no cilindro não há. amanhã a tarde estou em casa então verifico as rodas. BOM DIA

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  44. senhor boa noite! fiquei de levar o omega para concertar o freio ma semana passada porém houve um imprevisto e só levei hoje. após verificar que não havia vasamento trocou o cilindro mestre! resolveu o problema.

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  45. Elielson
    Se resolveu, ótimo.

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  46. Bom dia! e QUANDO O PEDAL DE EMBREAGEM HIDRAULICA BAIXA ? (Omega) - Uma vez que a embreagem hidraulica é alimentada pelo óleo de freio, quero relatar um ocorrido comigo: após rodar alguns quilometros, por quatro vezes consecutivas o pedal de embreagem foi ao fundo sem que houvesse a debreagem. sem desligar o motor, e após alguns minutos, a embreagem voltou a funcionar. Verifiquei o nível de oleo de freio normal e sem vazamentos no sistema. Pergunto: o que poderia ter causado esta falha? Agradeço antecipadamente

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  47. Antonio
    Só pode ser problema interno no cilindro-mestre ou no cilindro-escravo do acionamento hidráulico de embreagem.

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  48. Bob, boa noite, pesquisando na internet me deparei com seu post, pelo licença desde já pra relatar o problema com meu carro, fiat brava 1.6 16v 99/00, do nada eu senti o pedal do freio baixar aos poucos até relar na carroceria (assoalho/carpe), verifiquei fluido e estava ok, logo em seguida voltou ao normal, no outro dia novamente aconteceu a mesma coisa, pedal baixou mais rapidamente e ao retirar o pé do pedal e bombar de novo estava normal, porém baixando bem lentamente, o mecânico disse que o problema do cilindro mestre, busquei por valores e achei muito caro(R$ 200.00 aqui em Curitiba), novamente na net em pesquisas, vi que tem como fazer a troca dos reparos do cilindro, minhas perguntas, será que é mesmo cilindro mestre? se trocar só o reparo (se eu encontrar, pois é muito difícil encontrar esse reparo) ficaria bom quanto um cilindro novo? obrigado e desculpa o texto muito grande...

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    1. Jorge Freitas
      O problema parece ser mesmo de cilindro-mestre. Mas acontece com carro e freios frios, como ao sair com o carro pela manhã, ou andando no tráfego normal? Se não ocorrer no primeiro caso e ocorrer no segundo, é provável que o problema seja apenas de fluido de freio, que ferve mal o freio aquece, bastando trocá-lo para resolver. Mas se ocorre logo de manhã, o carro mal andou, confirma-se o cilindro-mestre. Pode trocar só o reparo, fica bom.

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    2. Bob
      hoje aconteceu por duas vezes, e nas duas eu já tinha andado com o carro, em nenhuma delas foi com o carro totalmente frio, o curioso é que não acontece toda hora, hoje por exemplo quando percebi que o pedal baixou, logo já soltei e pisei no pedal de novo e ficou normal, e não apresentou mais nenhum problema, no fim do dia chegando em casa aconteceu de novo, o curioso é exatamente isso, não é um problema que persiste, acontece as vezes, estranho, porque se for um defeito no cilindro pode acontecer isso? do cilindro falhar as vezes?
      obrigado

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  49. Bom dia pessoal, preciso de uma ajudinha, tenho um Galaxie 79, o freio dele SEMPRE! na primeira apertada do dia o pedal vai ao fundo e o carro simplesmente nao freia, na segunda pedalada freia 50% e na terceira freia 100%... Ja troquei todo o liquido de freio inclusive troquei o Cilindro Mestre NOVO! VARGA original... o problema continua.... Porém! se o carro fica parado por +ou- 12hs, menos que isso o freio ainda funciona normal... volta a acontecer do pedal ir pro fundo.... Já fiz o teste básico de ligar o carro com o pedal no freio, o mesmo desce normal (nao ate o fundo).... Troquei a mangueira do vácuo assim como as abraçadeiras.... Alguma luz? Valeu! Leonardo.

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  50. Boa noite bob!
    Tenho uma kombi 98, ela ficava fazendo um ruido irritante ao frear e o pedal ficava alto as vezes ai eu bombava denovo e ele abaixava, dai resolvi trocar os discos ja que ja tinha trocado as pastilhas.
    Quando fui trocar simplesmente desmontei tudo e troquei o disco, mas vazou o fluido!
    Mas quando montei tudo, coloquei fluido novo e ele foi descendo fazendo barulho de bolhas, ai quando pisei no pedal de freio para bombear foi la em baixo e não voltou ao normal! Será que tenho que fazer sangria no freio, pode ter entrado ar? Você pode me ajudar? Se for sangria pode me mandar como faço no sistema da kombi pois não entendo muito! obrigado! FABRICIO

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    1. Fabrício
      Experimente sangrar novamente. A sangria do sistema hidráulico é igual em todos os carros. Consiste em acionar o pedal de freio calmamente duas ou três vezes, manter o pedal pressionando e um ajudante abrir o bico de sangria com uma chave estrela, geralmente de 10 mm. Repetir até sair apenas fluido pelo bico, sem nenhum sinal de ar. Importante: sempre sangrar da roda mais distante para a mais próxima do cilindro-mestre. No caso da Kombi, de duplo circuito, um traseiro e outro dianteiro, sangrar um eixo de cada vez começando pela roda direita. Para evitar que o fluido saia de qualquer maneira pelo sangrador sujando o que está à volta, inclusive podendo atacar partes da pintura, convém aplicar um tubo plástico transparente no sangrador e enfiar a outra ponta num recipiente. Nesse processo todo certificar-se de que o reservatório do fluido de freio nunca esvazie de todo, repondo fluido conforme necessidade. Uma boa sangria deve resolver o problema.

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  51. bom dia Bob!
    Deu certo na kombi ficou perfeito, o freio nem varia mais entre ficar com pedal alto e baixo.
    Muito obrigado pela dica foi muito util.
    A ultima pergunta com quanto tempo faço essa sangria uma vez que agora tem pastilha nova, disco novo e fluido novo?
    Obrigado denovo!
    Fabricio.

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    1. Ótimo, Fabrício, sinal de que o "aluno" é bom! É totalmente desnecessário fazer a sangria a intervalos regulares, mas o fluido de freio deve ser trocado no máximo a cada três anos. Não que "envelheça", mas o fluido vai absorvendo a umidade do ar com o passar do tempo (é o que se chama de propriedade higroscópica) e seu ponto de ebulição vai baixando aos poucos, podendo chegar a um ponto em que essa umidade do ar (que é água) ar venha a ferver sob uso severo e continuado dos freios, nesse caso ocorrendo perda pelo menos parcial dos freios (tem duplo-circuito, lembre-se). Portanto, troque o fluido de freio em outubro de 2016.

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  52. bom dia Bob!
    mais uma vez obrigado vou seguir essa orientação com meus freios agora!
    obrigado!
    Fabricio.

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  53. tenho um palio 1998, perdi o freio secou o fluido do reservatorio eu completo mais com uma semana ele abaixa novamente perdendo o freio totalmente me ajuda por favor .

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    1. Vá logo ao mecânico. Está na cara que há um vazamento e isso ela vai achar fácil. Não rode por aí assim.

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  54. Sr. Bob Sharp boa tarde.
    Sou Roberto Correia, tenho uma Fiat Strada 2002 1.5.
    Já troquei o cilindro-mestre, disco de freio, fluido DOT4 e sanguia. Também as sapatas e regulador do freio de mão.
    Com dois a três dias, o pedal de freio volta à abaixar até o assoalho. Tendo que bombar para ter freio.
    Com sua experiencia. O QUE DEVO FAZER?

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  55. Olá. Tenho um Punto 2012, segundo dono, e desde o primeiro trajeto um pouco maior, senti o freio meio estranho. O pedal as vezes desce quase completamente e o freio não funciona completamente, fazendo com que o carro permaneça em movimento. Isso é esporádico. Já verifiquei vazamento nos cilindros, fiz a sangria do fluido e não resolveu. O mecânico não quis condenar o cilindro mestre, pois argumentou que se fosse esta peça o carro não pararia em hipótese alguma. Ainda disse que poderia ser falta de costume com o ABS, como nunca havia tido um carro com esse sistema, me convenci por um tempo, mas não acho que seja isso. Já li em outros fóruns que pode ser os sensores do ABS, alguma dica ou sugestão?

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  56. Refiz todo o freio do meu carro...mas na hora de montar montei "cruzado" dianteira esquerda com traseira direita...e traseira esquerda com dianteira direita, assim como mostra na imagem...porém invertido, será que isso é que esta causando um travamento na roda dianteira esquerda? grato desde já caso alguém possa me dar um retorno

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    1. Mocotah
      Não há problema em inverter, o que importa é a linha de uma roda dianteira ser a mesma da roda traseira do lado lado oposto. Você ter invertido não é a causa do travamento da roda dianteira esquerda. Experimente sangrar mais uma vez a linha dianteira direita-traseira esquerda.

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  57. Boa tarde estou tendo dificuldades com um fusca, já troquei os quatro cilindros de roda, cilindro mestre, lonas e os quatro tambores mais o pedal continua muito baixo, também já sangrei varias vezes, regulei as lonas e o freio de mão mais de nada adianta, os flexíveis também são novos. espero que alguém possa me ajudar agradecido desde já.

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