google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 FOCUS III, UMA GRANDE CARTADA DA FORD. SERÁ MESMO? - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

FOCUS III, UMA GRANDE CARTADA DA FORD. SERÁ MESMO?

















Esta semana a Ford lançou o Focus III, em evento realizado em Bariloche, Argentina. Ficamos sem a segunda geração, lançada como MY 04 na Europa e a primeira pareceu nunca ter atingido os volumes de vendas esperados em seus principais mercados objetivo, Brasil e Argentina.

Na Europa, em alguns países, o Focus é best-seller, seu segmento, o "C" é o mais competitivo do mundo. Muitos jornalistas especializados, bem como autoentusiastas reconhecem que lhe sobram atributos como produto.

Mas as vendas no Brasil, indicam estas qualidades não foram entendidas o suficiente, para lhe dar a posição que merecia. E olhem que a Ford apelou para preço mais baixo de todos, aproveitando-se da situação de câmbio favorável em sua terra de origem.

Foram nove anos de produção, na fábrica de General Pacheco, na Grande Buenos Aires, com apenas um leve face-lift no meio do caminho, antes da chegada do novo modelo. Nesse período o máximo que a Ford produziu foram 37.630 unidades em 2007. Este ano, os líderes japoneses, Honda Civic e Toyota Corolla, devem atingir níveis de produção próximos de respectivamente 70 e 60 mil. E eles dispõem aqui somente suas versões sedã.

Se por um lado, os mercados automobilísticos brasileiro e argentino cresceram quase 100% em quatro anos, o segmento dos sedãs também recebeu novos contendores. De 2005 para cá, Chevrolet Vectra, Renault Mégane, Peugeot 307 e Citroën C4 Pallas vieram disputar esse cobiçado bolo, cada um arrancando sua fatia.

Porém, Vectra, 307 (desde 2004) e C4 também têm versões hatch, que se somaram na disputa com VW Golf e Fiat Stilo e Focus I.

O Focus III também põe na briga versões hatch e sedã, mas desta vez, apostam alto na versão sedã, uma grande mudança e novos desafios para a Ford e sua rede. A versão hatch conviverá com a geração I, por um tempo que os executivos da Ford não sabem determinar. Para piorar, faltou desenvolver a tempo as versões flex, o que pode ser um limitante fundamental às pretensões da Ford.

Enfim, o cenário hoje é bastante diverso do de nove anos atrás: mais contendores, mais modelos, todos com versões flex em ao menos uma de suas motorizações (PSA completa 100% flex com o lançamento do 2.0-L, previsto para o início do ano que vem), gama extensa de equipamentos e os novos Ford vêm com bons produtos, boa oferta de equipamentos, preços competitivos, mas somente a gasolina, por pelo menos um ano. Sua rede tampouco mostrou-se preparada para arrancar clientes de seus concorrentes nessa classe de veículos.

Espero que a mancada do "não flex" não jogue um balde de água fria de forma a comprometer seu futuro.

CZ

11 comentários :

  1. Falta apelo ao Focus. É só mais um, um reles carrinho.
    Bastaria a importação oficial de uns 1000 Focus RS da Europa, sem forçar muito na margem, que a Ford consertaria a imagem desse modelo por aqui.
    Para simples, né?

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  2. Não acho que ser "inflex" seja demérito para o Focus 3. Nesse segmento não importa praticamente nada. Seria se houvesse alguma possibilidade, mesmo que remota, de faltar gasolina ou álcool por aqui.

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  3. Focus - a referência. Incompreendido, mal-cuidado pela mãe, fruto de preconceitos da década de 80.
    Ainda melhor, apesar de ter perdido o design da traseira do hatch, um ícone que será reconhecido apenas no futuro.

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  4. Concordo com o Bob na questão de não ser demérito qualquer carro não ser flex.
    Ao contrário do que se pode pensar, os motores flex tem de trabalhar com compromissos que os motores inflex não tem. Em pé de igualdade tecnológica, os inflex teriam tudo para serem melhores que os flex.
    Não consigo entender o fenômeno dos carros flex a não ser como um fenômeno de marketing, num mercado onde todos os que fabricam precisam dizer que o produto de hoje é melhor (mesmo que não seja) do que o produto de ontem.

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  5. Carlos,

    Muito boa análise. Acho difícil o Focus emplacar. Apesar de ser um produto excelente os consumidores não são autoentusiastas como nós. Aí entram outros fatores com rede, qualidade, status e etc como fator de decisão. No mais, mesmo o Focus sendo um excelente produto quase todos os outros concorrentes também são.

    Para o consumidor não entusiastas e mais desinformado o inflex é demérito sim.

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  6. Curto e grosso. Se não é flex, não vende. Quanto mais grana no bolso, mais se pensa em economizar, e nessa faixa de mercado, isso importa e muito. Mesmo que seja um ganho falso.
    Tiro no pé da Ford, deviam ter aprendido com a Renault.

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  7. Sobre inflex, questão controversa.
    Para estimar melhor sua influência na compra, teríamos de ter em mãos análises ou pesquisas de mercado, que somente aqueles que estão nos fabricantes têm.
    Porém, dizer que o consumidor não dá importância a pagar R$60 reais para encher o tanque e não R$120, eu não faria.
    Se os líderes têm flex, o que o Focus tem de ter de tão bom, para compensar seu 'inflex'?

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  8. E eles tem uma versão hatch 3 portas, que poderia ser vendido e pescar compradores que não querem apenas mais um sedan careta 4 portas ou um hatch 5. Ah, mas acho que não tem muitos assim além de mim, não é mesmo?

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  9. Concordo que a falta do flex pode atrapalhar em termos de vendas.

    Mas pessoalmente, não me importo com a falta do flex. É melhor ter a taxa de compressão ideal para o combustível que for.

    Bastaria um fabricante ter a ousadia de investir em um marketing baseado em verdades, e não em mitos...

    []s!

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  10. Fréquis que vá ao inferno. Babaquice marketológica. Essa porcaria só dá problema. Perguntem e pesquisem em oficinas.Quem só usa álcool, encontra comportamentos estranhos, ou quando o carro é novo, ou depois de rodar bastante.

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  11. Olha o Focus e todos os carros da Ford são injustiçados!!! É a mais pura verdade. E não sei porque. Não tem porque. Em qualquer comparativo que se pesquise os da Ford ou vencem ou estão sempre próximo da vitória por sua qualidade que sempre são as mesmas ou superior a qualquer outra concorrente. Agora o brasileiro não dá valor. Não dá pra entender o porque... É capaz desse Focus Geração 3 vir pra cá e o povo continuar comprando Astra...

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