google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: kenrockwell.com

 

Não sei se o leitor concorda, mas acho muito chato, horror até, andar no banco traseiro e não ter visão para frente devido à obstrução dos apoios de cabeça dos bancos dianteiros que começaram a equipar os automóveis nos anos 1970. Fora ficar difícil ver os ocupantes que estão na frente e vice-versa, no caso do acompanhante.

É absolutamente indiscutível a utilidade desse equipamento de segurança em caso de colisão traseira, evitando lesões as mais sérias na coluna cervical, que podem levar desde a tetraplegia à morte. Cada lugar do carro deveria ter um, obrigatoriamente. São inúmeros os casos de o passageiro do meio do banco traseiro não contar com esse apoio.


Ainda dá tempo! Está acontecendo em Águas de Lindóia, no interior de São Paulo, a décima sétima edição do tradicional encontro de automóveis antigos. Quem não veio ainda dá para fazer uma visita na segunda-feira, dia 30 de abril e ainda evitar o trânsito na volta do feriado do dia 1º de maio.

Para aguçar a vontade de todos, fiz uma pequena seleção dos modelos que mais gostei durante minha visita de ontem. 

CORVETTE

Há vários, de todos os anos e modelos. Como não podia deixar de ser, o 1963 split window é o destaque. Também gostei de um 1960 numa cor pouco usual para um 'Vette.



Plymouth Valiant 1971


Vickers Valiant














O texto de alguns dias atrás gerou o que eu imaginava que aconteceria: nossos leitores mandando mais nomes que batizaram carros e aviões. Obrigado pelas dicas. O link para a parte 1 desse assunto está no final.

Como disse antes, selecionei apenas carros e aviões, nada de caminhões, motos, ônibus, patinetes, jet-ski, aeromodelos ou similares para o assunto não ficar interminável. Nomes de algumas empresas que são os mesmos de modelos de outras também estão de fora, assim como nomes compostos, como o Convair Delta Dart, por exemplo, que tem o Delta do Lancia e o Dart do Dodge juntos. Evitei os nomes de versões de alguns carros, como o Saab 9-3 Viggen, que tem o nome do avião da mesma empresa.

Alguns dos que estão a seguir eram muito fácil de lembrar, mas eu passei batido.

O Vickers Valiant (valente) é o primeiro bombardeiro britânico da linhagem conhecida como V-Bombers. Os outros são o Victor e o Vulcan. Todos tinham quatro motores turbojatos, e o Valiant era o mais convencional em projeto aerodinâmico. Na foto acima, eles aparecem na pintura branca chamada de anti-flash white, usada para minimizar o aquecimento em caso de estar próximo a uma explosão nuclear. Ingleses, americanos e soviéticos utilizaram esse esquema de pintura durante boa parte da Guerra Fria em seus bombardeiros pesados e médios.

Foto: toptenz.net

Trinta e seis anos atrás...

Este post saiu de uma brincadeira em um momento da mais absoluta falta do que fazer. Um belo dia, por não ter nada melhor para fazer, comecei a brincar com a Calculadora Cidadão do Banco Central, uma página que, entre outras coisas, faz correção de valores baseando-se na inflação. E, num ápice de falta do que fazer, veio uma curiosidade de saber qual o momento em que 1 cruzeiro (moeda que vigorou entre 1970 e 1986, tempo da minha infância e adolescência) teve o mesmo valor que hoje tem 1 real. Encontrei, usando o índice IGP-DI, que este momento foi entre agosto e setembro de 1976.

Cr$ 0,10
Uma cautela deve ser tomada na correção de valores por longos períodos: As imprecisões e manipulações dos índices de inflação podem se amplificar muito e distorcer enormemente os resultados finais. Porém, lembrando que em minha infância uma Bala Juquinha custava 10 centavos (eu juntava 10 cruzeiros para comprar 100 balas – sonhos de consumo de criança) e que uma bala pode ser encontrada nos bares por valor semelhante atualmente, não devia estar muito longe mesmo.


Achada a época, bateu outra curiosidade, esta entusiástica: Como era o mercado de automóveis naquela época? O fato de não precisar converter valores (1 cruzeiro = 1 real) aguçou mais ainda esta sensação: Fui olhar no Acervo Digital da Quatro Rodas como estavam as coisas em agosto e setembro de 1976, quando eu ainda tinha oito anos (é, entreguei a idade nessa...) e, apesar de ainda não entender patavina de mercado, já gostava muito de carros.