google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): desempenho
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Este post consiste de um artigo escrito pelo leitor Jacson Maffessoni, mas que assina os comentários com pseudônimo, que merece ser compartilhado com o leitor pela abordagem simples e de fácil entendimento da questão potência.

Boa leitura!

Bob Sharp
Editor-chefe

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POTÊNCIA? ONDE? QUANTO?

Potência máxima de um motor vira motivo de debate toda vez que um fabricante faz alteração nele ou lança um novo produto. Parte das pessoas fica na dúvida se realmente o motor tem toda aquela potência declarada em virtude do desempenho do carro. Outros chegam a achar que o motor tem mais. Isso se deve pelo fato que o consumidor não tem uma noção mais clara do que realmente significam os números fornecidos pelas fabricas em relação à potencia dos seus motores. Primeiramente devemos atentar que potência máxima é apenas uma informação de muitas que podemos ter em relação ao motor. Ela não representa todas as suas virtudes e pode até esconder seus “defeitos”. 

A informação de que o motor tem 150 cv a 6.500 rpm é um tanto vaga. Na verdade, indica que o motor em questão entrega 150 cv somente quando estiver a 6.500 rpm. Acima ou abaixo dessa rotação a potência é menor. Em alguns motores, a queda de potência que ocorre após a rotação de potência máxima é considerável a ponto de simplesmente não valer a pena fazer o motor girar mais. Em outros, a queda é suave e permite explorar mais as rotações.

Mas para o consumidor de nada adianta estas informações entregues dessa forma. Melhor que muitas palavras, algumas imagens podem levar a um melhor entendimento, de maneira simplificada. Sendo assim, criei vários gráficos de potência de motores imaginários. Ou seja, os gráficos a seguir foram criados, não têm nenhuma relação com qualquer que seja o motor; semelhanças nos dados são mera coincidência.

Foto: toptenz.net

Trinta e seis anos atrás...

Este post saiu de uma brincadeira em um momento da mais absoluta falta do que fazer. Um belo dia, por não ter nada melhor para fazer, comecei a brincar com a Calculadora Cidadão do Banco Central, uma página que, entre outras coisas, faz correção de valores baseando-se na inflação. E, num ápice de falta do que fazer, veio uma curiosidade de saber qual o momento em que 1 cruzeiro (moeda que vigorou entre 1970 e 1986, tempo da minha infância e adolescência) teve o mesmo valor que hoje tem 1 real. Encontrei, usando o índice IGP-DI, que este momento foi entre agosto e setembro de 1976.

Cr$ 0,10
Uma cautela deve ser tomada na correção de valores por longos períodos: As imprecisões e manipulações dos índices de inflação podem se amplificar muito e distorcer enormemente os resultados finais. Porém, lembrando que em minha infância uma Bala Juquinha custava 10 centavos (eu juntava 10 cruzeiros para comprar 100 balas – sonhos de consumo de criança) e que uma bala pode ser encontrada nos bares por valor semelhante atualmente, não devia estar muito longe mesmo.


Achada a época, bateu outra curiosidade, esta entusiástica: Como era o mercado de automóveis naquela época? O fato de não precisar converter valores (1 cruzeiro = 1 real) aguçou mais ainda esta sensação: Fui olhar no Acervo Digital da Quatro Rodas como estavam as coisas em agosto e setembro de 1976, quando eu ainda tinha oito anos (é, entreguei a idade nessa...) e, apesar de ainda não entender patavina de mercado, já gostava muito de carros.