Desenhos: e31.net
Com um V-8 de virabrequim cruzado, o último cilindro não está na mesma posição do primeiro, de modo que há vibração de extremidade a extremidade. Isto pode ser resolvido adicionando contrapesos às manivelas, os quais anulam a força criada pelos pistões. Isso é possível apenas num motor em “V” a 90° e sem manivelas divididas. Esses contrapesos, caso aplicados num motor em linha, de moveriam para o lado quando o pistão subisse ou descesse e assim gerariam vibração adicional.
O assunto de virabrequim de motor V-8, cruzado ou plano, veio à baila aqui no AE e alguns leitores pediram para falarmos mais a respeito. Encontramos essa boa explicação no site e31.net. O assunto, como o leitor poderá ver, é complexo, mas o texto a seguir dá uma boa idéia da questão, mesmo que de maneira simplificada.
Há dois tipos de V-8, cujo ângulo do "V" sempre é 90°, que diferem pelo desenho do virabrequim. Os dois tipos são chamados de cruzado (moentes
das manivelas a 90°) e plano (moentes das manivelas a 180°). Os
motores V-8 têm a vantagem de não precisarem de moentes de manivelas divididos para evitar vibrações entre as fileiras de cilindros. Duas bielas compartilham o mesmo moente.
Com um V-8 de virabrequim cruzado, o último cilindro não está na mesma posição do primeiro, de modo que há vibração de extremidade a extremidade. Isto pode ser resolvido adicionando contrapesos às manivelas, os quais anulam a força criada pelos pistões. Isso é possível apenas num motor em “V” a 90° e sem manivelas divididas. Esses contrapesos, caso aplicados num motor em linha, de moveriam para o lado quando o pistão subisse ou descesse e assim gerariam vibração adicional.
Virabrequim cruzado




