google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Bonneville
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A velocidade é um conceito que intriga e é capaz de direcionar a vida de muita gente. “Será que posso ir mais rápido?” Este pensamento regularmente passa pela mente de muitos aficionados por velocidade. Há quem diga também que a velocidade é como uma droga, você fica viciado e não consegue parar.

Quanto mais rápido se vai, mais se deseja ir além. O limite está sempre um passo a frente, e quando se alcança este limite, apenas desloca a barreira um pouco mais além. Um belo caso de vício e dependência profunda da velocidade é o lendário Herbert James Munro, ou apenas Burt Munro, e sua Indian Scout recordista de velocidade.

A Velocette de Burt


Recentemente o assunto Bonneville recebeu grande destaque da mídia e dos aficionados por velocidade em função da reportagem do Stock Car brasileiro que ultrapassou a marca dos 340 km/h. Também muitos lembram pelo filme "Desafiando os Limites" (World's Fastest Indian) com Anthony Hopkins e sua Indian recordista.

Ano passado estivemos no Speedweek, o principal evento do deserto de sal no estado americano de Utah, próximo da divisa com Nevada. O deserto é cortado pela Interestadual 80 (ou apenas I-80 nos mapas), passando pela cidade de Wendover, considerada a "sede" do evento. Wendover é uma mini-cidade que dá para resumir como "umas dez ruas e algumas casas". Não mais que isso, mas ainda assim bem simpática.



Bonneville é um mundo à parte, esqueça qualquer coisa que já viu sobre automobilismo, não se compara com nada desde o tamanho até a atmosfera local. As cidades em volta são tomadas como base de operação das equipes, durante a semana do evento é possível afirmar que grande parte do trânsito local é apenas de pessoas relacionadas ao evento.



Apesar de morar bem perto, depois que você vai ao deserto de Salt Flats em Bonneville algumas vezes começa a pensar 3 vezes antes de ir novamente. Um amigo mandou umas fotos desse ano que teve mais  uan vez a participação do velho dragão, Ye Olde Dragon.

Assistindo o programa Globo Esporte neste domingo para ver a reportagem do Stock Car em Bonneville, me deparei com um fato pra lá de curioso. Ano passado estivemos no Speedweek que acontece no mês de agosto neste mágico local, chamado de "meca da velocidade". Alias, estou devendo um post sobre isso até hoje...

Subida de montanha, como conhecemos aqui. Trepada, ao sul do Rio Grande. Hillclimbing na ilha. Um esporte que fala de definir e vencer limites, e um dos mais antigos entre os esporte-motor. Não farei aqui um tratado sobre o tema, ou contarei sua história, ou a história de inúmeros specials construídos por inúmeros entusiastas para este propósito.

CLIMB ATTACK from Will Roegge on Vimeo.


Esse post é sobre algo mais. Sobre algo que nos move como entusiastas. Sobre algo que não sabemos explicar ao certo, mas está lá. Algo que um dia nos motivará a jogar as cartas do modo certo, para que um dia sejamos ao menos um espectador lá.

Climb dance from Mistnarwhal on Vimeo.


Esse post é na verdade para inspirar alguém, como um texto uma vez me inspirou, em juntar um dinheirinho e um dia ir conhecer um lago de sal. Não um lago de sal qualquer, mas sim, Bonneville Salt Flats. Esse post vai ao ar enquanto eu, o Milton Belli e mais um amigo estamos chegando em Wendover, Utah, a cidade mais próxima do trecho onde as tomadas de tempo e velocidade são feitas. Mas esse post não é sobre minha viagem atual. É sobre a próxima. E a próxima será para Pikes Peak. Or bust.

Para demonstrar o potencial de seu novo modelo de alto desempenho, a Jaguar levou um modelo do seu novo XFR para um dos templos sagrados da Velocidade, as planícies de sal de Bonneville, em Utah, nos EUA. O lançamento do carro foi marcado também pela nova geração do V8 de alumínio com injeção direta, que produz 517 cv, consideravelmente mais potente que seus concorrentes alemães, perdendo apenas para o Cadillac CTS-V (557 cv).

O XFR em questão foi levemente modificado, com remapeamento do sistema de injeção e modificações no sistema de admissão, menos restritivo mas ainda adequado para poder suportar a salinidade corrosiva do ambiente, além de um escape de menor restrição. Nenhuma peça mecânica do motor foi alterada, bem como da caixa de seis marchas, com o escalonamento original de fábrica.

Com algumas modificações aerodinâmicas e adoção de sistemas de segurança adequados, o Jaguar passou pela cronometragem mais rápido do que qualquer outro modelo da marca inglesa, quebrando o recorde anterior (349,4 km/h) que durou muitos anos, do então carro mais rápido do mundo, o XJ220 com seu V6 biturbo, com a nova marca de 363,3 km/h.

Abaixo temos o vídeo do acontecimento, mais artístico do que informativo, mas ainda interessante.