google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Inerente ao ser humano, um sentimento, se é que podemos chamá-lo assim, perdura por toda a história das nossas civilizações, e este é a rivalidade. Uma diferença de idéias, de crenças, de costumes, ou mesmo de gostos, gera rivalidade, que pode ou não ser transformada em outros sentimentos. 

A rivalidade pode ser produtiva, como um incentivo à competição e ao desenvolvimento, ou pode ser destrutiva, como acontece no caso das guerras entre povos, que nada mais é que uma rivalidade, ou por diferenças de crenças ou por questões políticas, mas sempre por uma rivalidade entre interesses distintos.

Se no tempo dos gregos e troianos, palestinos e isralenses, a rivalidade acabou em guerra, no mundo automobilístico a rivalidade costuma gerar um acirrado desenvolvimento pela autopreservação. Não apenas a rivalidade existe entre os fabricantes, obviamente cada um tenta preservar seu mercado e ser líder de vendas e dominar o mundo, mas entre os clientes também há esta rivalidade. Ou pelo menos havia.
Fotos: Mercedes-Benz, carbase.com, supercars.net
Mercedes-Benz C111-II

O primeiro carro do fabricante alemão da estrela de três pontas com portas abrindo para cima, apelidado de gull wing ou asa de gaivota, foi o 300 SL, isso todos sabem. Um carro clássico pela absoluta novidade da configuração das portas, além da injeção mecânica de gasolina. Foram fabricados apenas mil e quatrocentas unidades, de  1954 a 1957.

O projeto C101 que viria a ser rebatizado como C111, iniciado em 1969, seria seu sucessor como o supercarro da Mercedes, se tivesse sido comercializado.  A mudança de designação se deveu ao registro feito anos antes pela Peugeot, onde qualquer designação para automóveis com três algarismos que usasse o zero no meio era de sua propriedade, direito válido no território francês. O mesmo ocorrera com o Porsche 911, que foi apresentado em 1963 e vendido em pequena quantidade como 901, quando precisou ser mudado. Em vez do carro ter outro nome apenas para a França, alterou-se para todos os mercados. Os alemães também cometem equívocos, no caso da Mercedes por pura falta de atenção.


O médico suíço Paracelso (1493-1541) afirmou que "Só a dose faz o veneno". Isto, estendido, nos dá a máxima da sabedoria popular que diz “a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. De fato, existem inúmeras substâncias que, dependendo da quantidade, podem ser inócuas, curar ou matar. O próprio álcool se enquadra nisto: em pequenas doses, relaxa e ameniza o stress, mas em excesso pode intoxicar e matar.

Temos há muitos anos um grande problema no nosso trânsito: as pessoas que dirigem sob o efeito de álcool. Não me alongarei sobre a enorme periculosidade disto, já sabemos muito bem. Algo deve ser feito para coibir tal prática, para evitar que vidas se percam por culpa de irresponsáveis que voluntariamente diminuem sua habilidade de conduzir um veículo para logo após sentarem-se ao volante dele. As trágicas histórias são do nosso conhecimento.

Atentos a este problema, nossos legisladores sempre se mobilizam para aprovar leis endurecendo a punição àqueles que insistem em beber e dirigir. Nosso Código de Trânsito já foi emendado duas vezes neste assunto. Porém, a solução não é tão simples. Os nobres deputados mudam a lei como se a lei anterior permitisse ao cidadão dirigir bêbado. Como já afirmou Bob Sharp, lei sempre existiu, o que sempre faltou foi fiscalização. Os legisladores, ignorando isso, endurecem a lei, como se isto fosse o remédio que fará com que ela seja aplicada.




Em breve, ainda neste início de ano, a Honda vai colocar em suas concessionárias de motos o veículo de duas rodas motorizado mais vendido na Europa em 2011, o Honda PCX. Ele será o segundo produto da Honda no segmento de scooters no Brasil, e virá fazer companhia ao muito bem-sucedido Honda Lead 110.

O PCX, mais parrudo, moderno e equipado com um motor monocilíndrico de 150 cm³, se destaca tanto no aspecto técnico como pelo desenho. Será fabricado em Manaus (AM) e ainda não teve seu preço divulgado, mas o "chute" é que venha a custar cerca de R$ 8.500, distanciado do Lead 110, que está por cerca R$ 6 mil.