google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


O médico suíço Paracelso (1493-1541) afirmou que "Só a dose faz o veneno". Isto, estendido, nos dá a máxima da sabedoria popular que diz “a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. De fato, existem inúmeras substâncias que, dependendo da quantidade, podem ser inócuas, curar ou matar. O próprio álcool se enquadra nisto: em pequenas doses, relaxa e ameniza o stress, mas em excesso pode intoxicar e matar.

Temos há muitos anos um grande problema no nosso trânsito: as pessoas que dirigem sob o efeito de álcool. Não me alongarei sobre a enorme periculosidade disto, já sabemos muito bem. Algo deve ser feito para coibir tal prática, para evitar que vidas se percam por culpa de irresponsáveis que voluntariamente diminuem sua habilidade de conduzir um veículo para logo após sentarem-se ao volante dele. As trágicas histórias são do nosso conhecimento.

Atentos a este problema, nossos legisladores sempre se mobilizam para aprovar leis endurecendo a punição àqueles que insistem em beber e dirigir. Nosso Código de Trânsito já foi emendado duas vezes neste assunto. Porém, a solução não é tão simples. Os nobres deputados mudam a lei como se a lei anterior permitisse ao cidadão dirigir bêbado. Como já afirmou Bob Sharp, lei sempre existiu, o que sempre faltou foi fiscalização. Os legisladores, ignorando isso, endurecem a lei, como se isto fosse o remédio que fará com que ela seja aplicada.




Em breve, ainda neste início de ano, a Honda vai colocar em suas concessionárias de motos o veículo de duas rodas motorizado mais vendido na Europa em 2011, o Honda PCX. Ele será o segundo produto da Honda no segmento de scooters no Brasil, e virá fazer companhia ao muito bem-sucedido Honda Lead 110.

O PCX, mais parrudo, moderno e equipado com um motor monocilíndrico de 150 cm³, se destaca tanto no aspecto técnico como pelo desenho. Será fabricado em Manaus (AM) e ainda não teve seu preço divulgado, mas o "chute" é que venha a custar cerca de R$ 8.500, distanciado do Lead 110, que está por cerca R$ 6 mil.

Foto: Aston Martin

“Não estamos aqui para fabricar automóveis. Nós trabalhamos aqui para fazer dinheiro fabricando automóveis.”

A frase acima é atribuída a Alfred P. Sloan, Jr, executivo supremo da General Motors entre 1923 e 1956. Sloan é a pessoa que tornou a GM a maior empresa do mundo, e criador de um método de negócio para a indústria que foi copiado por absolutamente todo o mundo. A obsolescência programada liderada por departamentos de estilo, o ano-modelo, a compra financiada, o desenvolvimento contínuo de novos modelos, tudo foi criado por ele, e hoje é universal e básico.

Esta frase na verdade é praticamente um resumo da missão da vida desse genial empresário. Sloan transformou, aplicando métodos de gestão empresarial, uma indústria ainda liderada por amadores, por provincianos inventores de fundo de quintal feito Henry Ford, em negócios de verdade. Com uma gestão lógica, pragmática e científica, Sloan tornou sua General Motors em uma empresa realmente profissional, liderada por gerentes profissionais, e focada no objetivo máximo de qualquer empresa: o lucro.

Alfred P. Sloan, Jr (foto: General Motors)

Nada de errado nisso, lógico. Algumas pessoas hoje até podem ter dificuldade de acreditar que era diferente antes, que a frase de Sloan é óbvia e sem impacto algum, noção esta imprimida em seus cérebros por uma sociedade moderna onde absolutamente tudo é negócio, e a lógica de que o lucro é o mais importante sempre é corrente até em lugares como hospitais e escolas, incrivelmente. Mas na indústria automobilística do início do século XX, era realmente uma noção nova.

Foto: R7 Notícias



Um bando de desordeiros bloqueou esta manhã, por volta de 8h00, uma das rodovias de maior movimento da região da Grande São Paulo, a rodovia SP-270 Raposo Tavares, na altura do quilômetro 20 próximo a Cotia.

Ninguém tem o direito de prejudicar o deslocamento de milhares de pessoas, qualquer que seja o pretexto. Esse tipo de ação, que vem aumentando, tem ares de uma verdadeira guerra civil e como tal tem de ser tratada.

Ao deixar de tomar ação realmente enérgica – leia-se uso imediato de força policial ou mesmo militar – contra esse tipo de perturbação da ordem pública, a responsável pela segurança no estado, a Secretaria de Segurança Pública, está deixando de cumprir o seu dever.

Dezenas de milhares de cidadãos não podem ficar reféns de meia dúzia de marginais.

BS