google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


No próximo fim de semana teremos em Interlagos a "6 Horas de São Paulo", uma prova do Campeonato Mundial de Endurance, ou WEC (World Endurance Championship), organizado pela FIA e trazido para o Brasil com a colaboração de Emerson Fittipaldi.

Assim como já tivemos uma prova no Brasil com os carros de Le Mans em 2007, no lugar da nossa tradicional Mil Milhas Brasileiras que estava indo cada vez mais para o buraco, este ano também será a prova mais importante de endurance no calendário nacional.

                                                               Gráfico: jornal O Globo



Comparando o preço dos carros hoje com os praticados cinco anos atrás, concluímos que se mantiveram estáveis, com pequenos aumentos em alguns casos, contra uma inflação no período que ultrapassou os 20%. Sendo assim, podemos dizer que atualmente os carros estão mais acessíveis, ainda que permaneçam algo mais caros do que em outras partes do mundo, se bem que a comparação depende do câmbio, estivesse o real menos valorizado (uns 3 por 1 em relação ao dólar americano) e a diferença seria bem menor.

Observamos melhora também em relação ao nível de equipamentos de série oferecidos hoje em dia, superior ao observado há cinco anos. Nos carros de entrada não mudou quase nada, mas na faixa imediatamente superior já percebemos vários modelos oferecendo bolsas infláveis e freios ABS, além de um interior mais caprichado, em parte graças aos importados que chegaram recentemente custando o mesmo ou até menos do que os carros fabricados aqui e oferecendo um pacote de equipamentos mais generoso.
Fotos: autor
Novos rumos para o automóvel e o transporte pessoal
Recentemente estive em Paris, de férias, com a família. E é claro que durante viagens, como acredito que todo autoentusiasta faça, sempre observo o que circula nas ruas. Acho bacana dividir as impressões aqui no blog, como já fiz com Bangalore, na Índia, e Nagoia, no Japão.

Quando resolvemos visitar a França tomei a decisão de sossegar e ficar apenas em Paris. Ando cansado de viagens corridas, passando por muitos lugares, onde se vê muita coisa mas se conhece muito pouco. Cheguei até a planejar uma escapada até Le Mans, o que seria bom para mim e chato para a família. Ao ficar apenas em Paris, que tem um excelente metrô, e a fama de um trânsito muito ruim, a idéia original de alugar um carro passou a não fazer sentido. Nessa viagem, bem diferente das outras, minha intenção era alugar um carro pequeno, com motor a diesel. Ainda está faltando essa experiência no meu currículo. Mas vai ficar para a próxima.




Michio Suzuki não imaginava onde a empresa que fundou aos 22 anos, em 1909, chegaria. Filho de um camponês que cultivava algodão, o habilidoso Michio construiu um tear, uma máquina complexa e delicada, capaz de transformar fios em tecido. O sucesso de sua máquina, cuja particularidade era o fato de ser acionada pelos pés, fez nascer uma pequena indústria em sua cidade natal, Hamamatsu, que logo conquistou fama e clientes, a ponto de Michio ter que levantar um financiamento para expandir seus negócios.

Menos de vinte anos depois desse fulgurante início, o Sr. Suzuki se viu às voltas com um problema insólito: seus teares eram tão bons que não quebravam e nem se desgastavam, e assim nunca precisavam ser substituídos. Naquele momento, na metade dos anos 1930, Michio resolveu diversificar e iniciou a pesquisar qual seria o ramo adequado.

A escassez de veículos fabricados no Japão daquela época levou Michio imaginar ser adequado construir um automóvel e assim fez, baseado no primeiro protótipo no Austin Seven inglês. Todavia, quando concluiu esse que teria sido o primeiro veículo Suzuki, a Segunda Guerra Mundial a estava por começar e assim o projeto foi engavetado.

Os anos duros da guerra serviram para aumentar ainda mais a perseverança da família Suzuki. A crença era de que o Japão precisava sair do buraco onde se enfiara após a derrota para os aliados, com trabalho e mais trabalho. Consta que foi o filho do meio de Michio, Shunzo, que cogitou em primeiro lugar orientar a indústria familiar para os veículos de duas rodas.